Contagem regressiva (Parte 4)

Herrera: Isso é perda de tempo. – Comenta olhando rapidamente para Uckermann que o olha de volta.

Uckermann: Por que fala isso? – Questiona confuso.

Herrera: Ele é das Forças Especiais. – O lembra. – Somos treinados para isso. – Revela. – Nunca dar informações. – Revela. – Nunca dizer sua posição se for capturado.  – Comenta. – Não vai falar, não há tempo. – Comenta.

Fallon: Você se vê mesmo como um grande herói? – Questiona a ele. – Fazendo isso por uma causa maior. – Diz irónico. – Acha mesmo que as pessoas vão te ver assim? – Questiona. – Pois escute o que eu vou te dizer. – Pede. – Se deixar isso acontecer, vai  passar pra história desse país como o maior de todos os assassinos em massa. – Avisa e o encara por um tempo. – É isso que você quer? – Questiona.

Hayes: Quando essa bomba explodir, acha que as vão olhar para mim? – Questiona. – Todos vão ver isso como um ato terrorista. – Comenta. – Então vão estar procurar por um terrorista, não um patriota. – Diz a eles. – Não um dos seus. – Comenta.

Fallon: E você se acha isso? – Questiona. – Um patriota? – Questiona em tom de deboche. – Tem uma palavra pra pessoas como você. – Diz a ele. – Não é patriota. – Comenta. – É traidor. – Comenta.

Hayes: Esses poderes estabelecidos não se aplicam a um traidor. – Comenta. – Quando eles acharem o terrorista deles, e eles vão  achar o terrorista deles, o que acha que vai acontecer comigo? – Questiona e Fallon da de ombros. – Deixa eu lhe dizer, porque eu sei como eles pensam. – Comenta. – Eu vou virar um verbete nos arquivos de vocês, tão enterrado que ninguém vai me encontrar. – Diz a ele. – Porque qualquer menção a mim seria como fazer o discurso da inconveniência e uma incitação a rebelião. – Questiona. – Então, por que não nos faz um favor a todos nós e apenas aceita o inevitável. – Fallon sorri empurra a mesa em cima de Hayes derrubando ele e sua cadeira, Saviñón grita e se levanta com o susto. Fallon pula sobre a mesa, se acha contra Hayes que fica deitado no chão.

Fallon: Tá achando que é brincadeira? – Questiona. – Você acha que eu to brincando é?! – Questiona. – Onde está a bomba?!  – Questiona, mas ele não responde e Fallon pega sua arma, aponta para Hayes e se levanta.  – Onde está a bomba?! – Questiona.

Savinón: Fallon, não! – Pede.

Fallon: Onde está? – Questiona, mas ele não responde. – Qual é o alvo, Radford? – Questiona.

Saviñón: Abaixe sua arma, Fallon! – Manda, Hayes olha para Saviñón e em seguida para Hayes 

Fallon: Aonde é o alvo?! – Questiona.

Savinón: Fallon!  – Saviñón saca sua arma e aponta sua arma para Fallon. – Abaixa essa arma agora.

Fallon: Não, enquanto ele não me disser o que eu quero ouvir. – Diz a ela e engatilha sua arma pronto para atirar. – Onde está a bomba? – Questiona de novo, mas ele não responde.

Savinón: Abaixa essa arma. – Manda.

Fallon: Quer ir até o fim? – Questiona.

Hayes: Eu estou pronto pra morrer pelo meu país. – Comenta. – Você está? – Questiona irónico.

Saviñón: Abaixe essa arma, agora! – Manda e após um tempo Fallon abaixa e guarda sua arma. Herrera e Montes invadem a sala, Herrera com sua arma em punho porém abaixada. Uckermann está na porta pelo lado de fora, um guarda que atende a sala de interrogatório está olhando pela janela com a mão na arma, mas sem tirar ela da onde guarda.
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Saviñón está na cozinha fazendo café quando Uckermann entra.

Uckermann: Oi. – Saviñón tenta se servir de uma xícara de café, mas sua mão está tremendo muito. – Deixa que eu faço. – Se oferece.

Saviñón: Obrigada. – Agradece e Uckermann
serve o café de Saviñón e Fallon entra ali para pegar café também.

Fallon: Ele não ia falar. – Diz pondo café em sua caneca. – Se eu tivesse dois dias, talvez. – Cita. – Uma semana, mas não em três horas. – Comenta. – Tínhamos que fazê-lo falar, vi uma brecha e entrei. – Comenta.

Saviñón: Você violou os direitos dele. – Comenta.

Fallon: No mínimo uma dúzia de advogados federais que discordaria disso. – Diz a ela. – Ele nunca esteve em real perigo. – Comenta. – Eu removi as balas do meu pente. – Revela. – A arma nem estava carregada. – Comenta.

Saviñón: Mas a minha estava. – Diz a ele.

Fallon: Mas eu tinha certeza que você não ia atirar em mim. – Diz a ela.

Saviñón: Não tenha tanta certeza na próxima vez. – Comenta.

Fallon: Detetive, eu entendo que você provavelmente me odeie. – Diz a ela. – Você tem todo o direito. – Comenta. – Ambos. – Comenta olhando para Uckermann rapidamente. – Mas meu trabalho não é fazer amigos. – Diz a eles. – É evitar que coisas ruins aconteçam. – Comenta. –
E, como nós estamos há poucas horas de um grande ataque terrorista, e acabamos voltando praticamente à estaca zero, eu quero a ajuda de vocês. – Revela.

Saviñón: Sim, senhor. – Diz a ele ele sai da cozinha.

Uckermann: Esse cara.... – Chávez entra na sala. – Fez curso de imbecilidade ou já nasceu torto assim? – Questiona.

Chávez: Que nada. – Diz pondo café em sua caneca. – Falei com um amigo meu do departamento de segurança. – Diz a eles. – Falou que a esposa dele morreu no 11 de setembro. – Revela e Saviñón e Uckermann se olham. – Ela na segunda torre falando com ele no celular quando desabou tudo. – Revela e todos através da janela, olham para Fallon que tomava seu café sentado em cima de uma mesa.

Saviñón: Ele está certo. – Diz se referindo a Fallon. – Se não fizermos o Radford falar, vamos morrer. – Comenta.

Uckermann: Talvez não. – Diz lembrando de algo.
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Fallon já estava de pé e falava com seus agentes.

Fallon: Ok, eu quero detectores de mochila espalhados pelos dez alvos mais prováveis. – Saviñón, Uckermann e Chávez correm até ele. –  Aprontem as equipes de resgate. – Manda. – Vão. – Pede e eles saem.

Uckermann: O que temos com os co-conspiradores do Jamal e do Amir? – Questiona e Fallon se vira.

Fallon: Co-conspiradores? – Questiona confuso.

Saviñón: Claro. – Confirma e Fallon cruza os braços. – Sabemos que são bodes expiatórios. – Comenta.

Uckermann: Não esqueçam do que o Radford disse sobre a explosão da bomba? – Pede. – Ele disse que vamos achar o nosso terrorista. – Comenta. – Mas, com Jamal e Amir fora de cena... – Olha para Saviñón.

Saviñón: Vão tentar jogar a culpa em outra pessoa. – Comenta.

Fallon: Alguém que seja ligado aos dois. – Deduz. – Localize todas as pessoas que sejam ligadas a Amir e Jamal Alhabi. – Pede. – Não importa se já os dispensamos. – Diz a eles. – Qualquer imigrante ou descendente do Oriente Médio. – Cita e Chávez um outro agente saem. – Nazihah, mulher do Amir. – Pede. – Descubra onde ela está, fala ela falar. – Pede a Saviñón. –  Ela confia em você. – A lembra. – Pode nos ajudar a diminuir a lista. – Comenta.

Saviñón: Tá bem. – Concorda e sai acompanhada de Uckermann.
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Saviñón e Uckermann vão até a casa de Nazihah.

Uckermann: Saviñón. – Uckermann percebe um homem sentado em um carro estacionado na frente da casa.

Saviñón: É o cara da vigilância de Fallon. – Eles vão do lado do vidro e percebem que o vidro tem o buraco de uma bala e o cara foi baleado na cabeça.

Saviñón: Nazihah. – Saviñón corre para dentro da casa com sua arma em mãos. – Nazihah?! – Chama por ela, mas ela não responde. – Nazihah?! – Chama novamente, mas nada e Uckermann encontra um bilhete em uma pequena mesa. – Ela sumiu. – Diz a ele ao perceber que a casa está vazia. – E o bebê também. – Comenta e vê Uckermann olhando um papel, ela o olha. – Que foi? – Questiona

Uckermann: Encontrei isso na mesa. – Estende o papel a ela, Saviñón pega o papel.

Saviñón: "Allah Akbah. Deus é grande. Vou para minha glória contra as forças dos infiéis." – Diz lendo o bilhete. – Ela é a nova terrorista. – Deduz. – Ela é que vai detonar a bomba. – Diz e sai da li.
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Saviñón, Uckermann e Chávez andam pelo corredor.

Chávez: Já interrogaram os vizinhos, mas ninguém viu nada. – Diz a eles.

Uckermann: Mas e as câmeras de trânsito? – Questiona.

Chávez: Vão pegar as imagens, mas em  menos de duas horas, não dá pra ver tudo. – Comenta.

Uckermann: Cadê o Montes? – Questiona ao passar no escritório dele e não ver ele lá. .

Chávez: Ele tá ao telefone com o chefe de polícia. – Fallon estava ao telefone e faz sinal para eles pararem pra falar com ele. – Coordenando a ação das equipes de emergência, por precaução. – Comenta.

Fallon: Mobilizei as equipes com protocolo completo de radiação. – Diz ao telefone. – Estão prontos pra uma operação aérea. – Comenta. – Sim, senhor. – Fallon desliga.

Saviñón: Achamos o celular dela na casa. – Revela. – O carro da família está parado na frente. – Revela.

Fallon: Então, não temos como rastreá-la. – Comenta.

Herrera: Pessoal. – Diz se aproximando. – Achei uma coisa. – Diz com uma pasta de arquivos em mãos. – A maioria dos caras que serviram na unidade do Radford ainda tá na ativa. – Avisa. – Localize localizar todos, menos dois. – Ele abre a pasta. – Evan Bauer e Jack Cochran e os dois estão viajando desde a semana passada. – Revela.

Saviñón: E o que sabemos deles? – Questiona.

Herrera: Bem, Bauer é um especialista em armas e Cochran fez um treinamento na utilização de explosivos. – Herrera entrega a pasta a Fallon.

Chávez: Os dois sabem armar uma bomba. – Comenta.

Fallon: Montem uma equipe. – Pede. – E passem pente fino nesses caras. – Manda. – Registros telefônicos, financeiros tudo. – Manda. – Localizem eles. – Ele devolve a pasta a Herrera.

Herrera: Ok. – Concorda, Herrera e Chávez saem, Fallon estala os dedos olhando a placa do crime.

Uckermann: O que que houve? – Questiona.

Fallon: Se acharmos esses caras, você sabem o que encontramos? – Questiona e se senta em cima da mesa. – Nada. – Diz a eles. – Não são garotos radicais discerebrados com visto de estudante. – Compara. – São militares altamente treinados. – Comenta. – Conheçem bem o nosso próprio manual. – Diz a eles. – Estamos ficando sem tempo. – Comenta e olha pra um de seus agentes. – Equipes no ar. – Pede.

Agente: Sim, senhor. – Concorda.

Fallon: Talvez tenhamos sorte, as de terra podem localizar. – Come tá.

Uckermann: Pode... – Diz receioso. – Haver outra maneira. – Avisa, Fallon o olha. – Mas, acho que... – Uckermann pega o cartão que Fariq Yusef deu a ele. – Você não vai gostar. –Uckermann entrega um cartão de visita a Fallon que suspira.

Fallon: Ligue pra ele. – Manda.
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O bebê de Nazihah está chorando enquanto Evan Bauer e Jack Cochran a mantêm os dois em cativeiro. Evan fala com Nazihah e Jack balançava o bebê e ele ele para de falar

Evan: E é tudo muito simples. – Ele mexia na arma. – Faça o que pedimos, todo mundo vive. – Diz a ela e guarda sua arma. – Não faça o que pedimos, todo morrem. – Comenta. – É simples assim. – Cruza os braços.

Nazihah: Você matou o meu marido. – Diz a ele. – Por que acreditar em você? – Questiona.

Evan: Porque eu acho você não tem escolha. – Comenta. – Tá vendo aquela van? – Questiona. – Você só tem que dirigir até onde mandarmos, estaciona-la e sair andando. – Pede. – Faça isso por nós, e devolvemos o seu bebê e todos seguimos nossas vidas. – Diz a ela. – Mas não se esqueça, há uma câmera do lado do motorista. – Revela. – Se fizer alguma besteira, nós saberemos. – Avisa. – Será que eu fui bem claro? – Questiona e Naziha assente.
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A porta do elevador do distrito se abre Fariq Yusef sai de dentro dele, Saviñón, Uckermann e Fallon estão esperando por ele.

Yusef: Senhor Uckermann. – O cumprimenta. – Detetive Savinón. – Os cumprimenta. – Tão bom vê-los de novo. – Diz a eles. – E agente Fallon, sua reputação o precede. – Comenta e estende a mão para cumprimentá-lo, Fallon vai até ele.

Fallon: O consulado da síria sabe que o senhor está aqui? – Questiona e Yusef abaixa a mão.

Yusef: Em nosso último encontro, detetive Savinón, ficou com a minha pistola. – Diz a ela. – Acho que agora é uma boa oportunidade de devolvê-la. – Comenta e Saviñón o leva até a sala de Montes e fecha a porta, Saviñón entrega a Fariq sua pistola.

Uckermann: Bom é que em nosso último encontro, me disse que fazia parte... – Ele para tentando se lembrar do que disse. – Do seu trabalho manter-se informado. – Comenta, Saviñón se senta na cadeira, Yusef guarda sua arma

Yusef: No meu ramo eu acho extremamente importante.... – Yusef se senta. – Estar... – Yusef arruma sua gravata. – A par dos eventos em curso.

Uckermann: E eu estou certo de que seu país faria tudo em seu alcance pra evitar um terrível mal-entendido se, de alguma forma, Amir ou sua esposa Nazihah fossem erroneamente considerados envolvidos em um ato de terrorismo doméstico. – Comenta.

Yusef: Eu diria que é do interesse de ambos os países. – Comenta.

Uckermann: Também disse que tinha um interesse pessoal po Amir. – Comenta.

Yusef: Nós do consulado da síria queríamos ter certeza de que ele gostou do seu novo lar então.... – Concorda com a cabeça. – Sim. – Diz a ele. – Falávamos com o Amir de tempos em tempos. – Comenta.

Saviñón: E quanto a Nazihah? – Questiona. – Falava com ela? – Questiona.

Yusef: Pelas circunstâncias, achamos que seria apropriado enviar nossas condolências. – Comenta.

Fallon: Mantinham ela sobre vigilância, não é? – Questiona. – Onde ela está? – Questiona.

Yusef: Senhor Fallon, o consulado síria é uma missão estritamente diplomática. – Diz a eles. – Yusef se levanta, Uckermann também, e em seguida Saviñón. – Com toda certeza. – Olha para ele. – Nós não espionando cidadãos americanos. – Diz a ele e caminha até a porta, Uckermann olha para Fallon com um certo medo. – Entretanto... – Eles o olham e Yusef está parado de frente para porta. – Se vocês por acaso forem em um prédio industrial de tijolo vermelhos na esquina da.... – Fallon vai até a mesa de Montes para usar o telefone. – 158 com a Franklin, acho que não vão perder o tempo de vocês. – Comentam. – Agora, com licença, eu tenho um compromisso fora da cidade. – Comenta e vai embora. 

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