Contagem regressiva (Parte 2)
Chávez entra na o escritório de Montes, Montes entra em seguida e Herrera por último
Montes: O que houve? – Questiona e Herrera fecha a porta do escritório.
Chávez: Eu falei com a filha do Uckermann ao telefone. – Diz a ele. – Parece que ele não voltou para casa e o celular tá desligado. – Diz a ele.
Montes: E daí? – Questiona.
Herrera: O Uckermann foi expulso da força-tarefa. – Comenta. – Por que ele não tá em casa? – Questiona.
Montes: Eu é que sei? – Questiona.
Herrera: O celular da Saviñón também não atende. – Diz a ele.
Chávez: A gente tá achando que os dois.... – Não termina.
Herrera: Podem estar fazendo alguma investigação. – Comenta.
Montes: Vocês se deram conta que uma célula terrorista está ameaçando atacar e milhares de vidas vão estar em risco? – Questiona.
Chávez: Sim, mas... – Montes o interrompe.
Montes: Vocês querem que eu mande uma equipe de busca porque porque seus amigos não atendem o celulares no meio da noite? – Questiona. – Pelo o que eu sei, eles podem estar tomando uma gelada. – Sugere.
Herrera: Capitão. – Contesta.
Montes: Essa preocupação é louvável, eles também vão agradecer, depois, mas eles sabem se cuidar. – Comenta. – Além disso, temos um terrorista para pegar. – Comenta.
Chávez: Sim, senhor. – Concorda.
Herrera: Sim, senhor. – Também concorda.
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Uckermann e Saviñón já havia desistido de tentar abrir a porta, tanto pela dor no braço quanto pelo frio. Ambos estavam sentados no chão, abraçados, tentando se aquecer assim, mas mesmo assim tremiam de frio. Saviñón olhava para o fim do container, mas não olhava para Uckermann.
Savinón: Uckermann? – Chama já com a respiração falha. – Tá acordado? – Questiona.
Uckermann: Tô, tô, tô sim. – Diz gaguejando com o frio. – Tô, tô, tô aqui. – Diz gaguejando novamente.
Saviñón: Não tô sentindo meu corpo. – Diz com dificuldade. – Huh. – Suspira de frio. – Sendo.... – Diz com dificuldade. – Uma policial.... – Continua de vagar. – Sempre achei que ia levar um tiro. – Comenta conseguindo falar rápido. – Nunca pensei que fosse morrer congelada. – Comenta.
Uckermann: Ô..... – Treme de frio. – A gente ainda não morreu. – Diz a ela.
Saviñón: Queria que fosse um dos seus livros aí rescreveria o final. – Comenta enquanto tremem de frio.
Uckermann: Me perdoa, tá? – Pede.
Savinón: Pelo quê? – Questiona confusa.
Uckermann: Pe pela ideia maluca.... – Gagueja. – E por envolver... – Diz com dificuldade. – Você nisso. – Completa. –
Se não tivéssemos investigando so sozinho. – Gagueja a última palavra.
Savinón: Ah, shh. – Sussurra. – Uckermann, tudo bem. – Diz baixo. – Tava certo. – Diz a eles. – Achamos a bomba. – Comenta. – Só foi tarde demais. – Comenta e lamenta e vira seu rosto pra ele, colocando sua cabeça em seu peito. – Uckermann. – Sussurra seu nome, e leva suas mãos ao queixo dele. –
Obrigada.... – Suspira. – Por estar aqui. – Uckermann a abraça mais forte.
Uckermann: Sempre. – Responde a apertando ainda mais, Saviñón fecha os olhos
Saviñón: Só queria que soubesse o quanto... – Saviñón desmaia, antes de terminar o que ia dizer e seu braço cai lentamente, até que bate na perna de de Uckermann
Uckermann: Não, Dul. – Chama por ela. – Não, não. – Se desespera tentando acordar ela com uma certa dificuldade por conta do frio. – Fica comigo. – Pede em tom de suplica. – Dul. – Chama pelo seu apelido. – Fica. – Arruma sua cabeça em seu peito. – Fica comigo. – Implora. – Uckermann também fecha os olhos, apoiando sua cabeça em cima da de Saviñón, tremendo de frio, pouco depois semiconsciente, Uckermann ouve as portas do contêiner se abrirem, ele abre os olhos lentamente e duas figuras com lanternas correm em direção a eles, depois disso ele desmaia.
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Uckermann acorda e tenta se sentar. Um paramédico o empurra para baixo.
Paramédico: Calma, amigo. – Pede, uma sirene soa, parecia de ambulância.
Uckermann: Savinón. – Chama desorientado. – Cadê a Saviñón? – Questiona meio tonto.
Paramédico: Senhor, eu preciso que fique calmo. – Diz a ele.
Uckermann: Cadê a Saviñón? – Uckermann ignora o que o médico disse e repete a pergunta.
Homem: Ela vai ficar bem. – Diz a ele e Uckermann reconhece a voz da pessoa que disse isso, ele se vira e vê Josh na entrada da ambulância. – Os dois vão. – Ele entra na ambulância com um estetoscópio em volta do pescoço. – Achamos vocês a tempo. – Diz a eles.
Uckermann: Josh. – Diz meio confuso.
Josh: E aí? – Questiona. – Está se recuperando de um caso moderado de hipotermia, vai se sentir um pouco lento por um tempo. – Avisa. – Mas, com aquecimento os liquidos, vai ficar bem. – Comenta.
Uckermann: Mas achei que tivesse no Haiti. –
Josh: É, acabei não indo. – Diz a ele. – Isso dói. – Avisa e tira o soro da veia de Uckermann. – Agora vamos sentar você. – Diz pegando no ombro de Uckermann. – Vamos lá. – Pede e com ajuda Uckermann se senta. – Isso. – Uckermann ainda estava desorientado.
Uckermann: Quanto tempo eu apaguei? – Questiona.
Josh: Ah, por volta de uma hora. – Revela.
Uckermann: E a bomba. – Olha em volta e Herrera na porta.
Herrera: Vasculhamos o prédio inteiro. – Avisa se apoiando na ambulância. – Ela sumiu. – Diz a ele.
Uckermann: Como encontraram a gente? – Questiona.
Herrera: Ah, Isabela ligou. – Diz a eles. –
Disse que não tinha voltado. – Comenta.
Uckermann: Isabela? – Questiona. –Ela tinha que estar viajando. – Comenta.
Herrera: Mas ela voltou. – Comenta. – A gente imaginou que você estava com a Saviñón, e aí o Josh ligou. – Aponta para ele, Chávez aparece ao lado de Herrera.
Chávez: A gente desconfiou que vocês iam fazer alguma coisa contra as ordens. – Diz a ele. – Então, mandamos patrulhas pra cada lugar que imaginamos que fossem. – Revela. – Encontrei o carro da Saviñón, vasculhamos a área até ver a luz do contêiner. – Herrera e Chávez fazem seu aperto de mão secreto.
Uckermann: Fico feliz que minha estupidez seja previsível. – Comenta. – Vocês nos salvaram? – Chávez assente coma a cabeça. – Obrigado. – Uckermann agradece e vê Saviñón encostado em um carro do lado de fora, enrolada em um cobertor, ela está olhando pra ele e Uckermann vai até ela enrolado em um cobertor também, assim que se aproxima, Saviñón sorri e abaixa a cabeça..
Uckermann: Seu garoto acabou voltando. – Diz encostando ao lado dela no carro, e Saviñón olha para Josh com um sorriso no rosto, enquanto ele conversava com um policial sentado na ambulância, ele retribui o olhar.
Savinón: Mm-hmm. – Concorda. – É voltou. – Diz a eles.
Uckermann: E isso significa o quê? – Questiona.
Saviñón: Que eu e ele ainda temos chance. – Comenta. – Vamos. – Diz a ele. – O Fallon quer falar com a gente. – Comenta.
Uckermann: Será que vai acreditar na gente? – Questiona e eles vão até Fallon que andava enquanto conversava com Montes.
Fallon: A equipe de apoio a emergências nucleares, confirmam altos níveis de de radiação residual com o plástico explosivo. – Comenta. – Não há dúvidas de que o artefato esteve aqui. – Diz a ele.
Montes: Minha equipe vai pegar o vídeo de segurança das câmeras num raio de 200 metros. – Avisa.
Fallon: Foi bem. – Diz a ele. – Eu alcanço vocês. – Manda.
Montes: Savinón. – Fallon para em frente a Saviñón e Uckermann.
Savinón: Senhor. – Diz a ele e ele sai.
Fallon: Vocês dois.... – Fallon abre a porta de um carro. – São sempre teimosos e insubordinado? – Questiona.
Uckermann: Só quando tentamos salvar o mundo. – Comenta.
Fallon: Ficaria mais impressionado se conseguissem. – Comenta. – Como conseguiram chegar aqui? – Questiona.
Saviñón: Pelas câmeras no táxi do Amir. – Diz a ele. – Achamos que ele estava monitorando um dos seus motorista, Kevin McCann. – Revela.
Uckermann: Analisamos os trajetos do McCann. – Revela. – Ele esteve no depósito de Washington Heights onde o material radioativo foi guardado e também esteve nesse armazém. – Se vira indicando com o olhar. – Muito antes do Amir. – Comenta.
Fallon: O McCann veio aqui antes do Amir? – Questiona.
Savinón: Veio. – Confirma. – Acho que o Amir estava seguindo McCann, pra descobrir o que ele estava fazendo, até ser pego e morto. – Comenta.
Uckermann: E com Amir, que era bode expiatório, morto, achamos que tentaram incluído o primo dele, Jamal como terroristas. – Comenta. – Por isso o corpo do Jamal no gelo. – Comenta.
Fallon: Viram um outro membro da célula aqui? – Questiona.
Saviñón: Não. – Nega. – Estava escuro. – Diz a ele.
Uckermann: E estavam atirando. – Comenta.
Saviñón: Mas temos certeza que a bomba está em uma van comercial branca com uma porta traseira laterais. – Comenta.
Fallon: Uma van branca rodando em Nova York. – Diz a eles. – Isso restringe bastante. – Comenta irónico.
Uckermann: Vimos o relógio da bomba. – Diz a ele. – Tá programado pras quatro da tarde. – Revela.
Fallon: É daqui a menos dez horas. – Diz olhando no relógio. – Tá bom. – Dix a eles. – Vou montar barreiras nas estradas, mas a bomba ainda está na cidade. – Comenta.
Saviñón: Sei que as evidências apontam pro Amir e pro Jamal, mas tem alguma coisa maior está acontecendo, e é claro que esse Kevin McCann está envolvido. – Diz a ele e Herrera se aproxima deles ao telefone, Chávez mexia no celular.
Herrera: Entendi. – Desliga. – E aí. – Chama e eles se aproximam deles. – Falei com a empresa de táxi. – Era pro McCann estar trabalhando agora, mas ele não apareceu e ele não está atendendo o celular. – Comenta.
Fallon: Tem o endereço do McCann? – Questiona.
Chávez: Achei um endereço na avenida Jerome, no Bronx. – Diz a ele.
Fallon: Mandem uma equipe. – Pede. – Vão lá e peguem ele. – Manda, eles concordam em sai, Fallon se vira para voltar ao carro.
Saviñón: Agente Fallon. – Fallon para e se vira.
Fallon: Sim. – Diz a ela.
Saviñón: Dadas as circunstâncias, queremos requisitar a nossa reincerçao na força-tarefa. – Pede.
Fallon: Isso não é mais comigo. – Comenta e eles o olham confusos. – Depende do médico de vocês. – Saviñón sorri.
Saviñón: Tá. – Sussura se vira e caminha até Josh.
Fallon: Engraçado, primeira vez que vi vocês dois, pensei que estavam juntos. – Comenta com Uckermann.
Uckermann: Ah. – Ele olha para Saviñón e Josh. – Não. – Nega. – Somos só amigos. – Diz a ele.
Fallon: Vá se cuidar. – Manda. – Temos um longo dia pela frente. – Avisa e sai andando. – Venham comigo vocês. – Fallon acena para seus agentes, Uckermann olha para Saviñón e Josh, que estavam grudados.
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Uckermann entra em sua casa enrolado em um cobertor e Marie e Isabela estão sentadas no sofá.
Marie: Ah Christopher, querido. – Ambas se levantam do sofá. – Está bem? – Questiona e Uckermann vai de pressa até elas.
Uckermann: Tá usando o cobertor? – Questiona apontando para o cobertor que estava na mão da mãe.
Marie: Ah não. – Nega. – É pra você. – Diz a ele e põe em volta de suas costas. – Ah, meu Deus, coitadinho. – Comenta.
Uckermann: Aí, obrigado, mãe. – Agradece e eles se sentam no sofá.
Marie: Nossa parece que puxaram você da morte. – Comenta.
Uckermann: Se te oferecerem um tratamento criogenico, não aceite. – Brinca.
Iaabela: Sabia que não ia desligar o celular sem deixar mensagem. – Comenta.
Marie: Isso tudo tem haver com o motorista de táxi? – Questiona.
Uckermann: Olha, eu preciso que façam uma coisa pra mim. – Diz a ela. – Mas por favor, não façam perguntas. – Pede e elas concordam com a cabeça. – Quero as duas em Hamptons, quero que passem o fim de semana lá. – Pede, Marie e Isabela se olham e em seguida olham Uckermann
Marie: O que está havendo?
Uckermann: Mamãe... – Chama a atenção dela. – Isso é uma pergunta. – Diz a ela. – Pode ser que aconteça... – Ele hesita procurando a palavra certa. – Um evento... – Diz cuidadoso. – Que vai deixar a cidade muito perigosa. – Revela e Isabela pega o celular. – Tá fazendo o que? – Questiona.
Isabela: Ligando Ashley. – Diz a ele e começa a discar o número.
Uckermann: Não, não, não, não. – Diz a ela ela para e o olha. – Não pode.... – Manda. – Contar a ninguém, tá? – Isabela o olha incrédula. – Não pode contar a ninguém. – Avisa. – Você conta pro Ashley, ele conta para seus pais dele e eles contam pra quem eles amam, e aí... – Suspira. – O pânico geral vai fazer com que tudo fique mais difícil de controlar. – Comenta.
Isabela: Pai, ele é meu namorado. – Diz a eles.
Uckermann: Eu sei. – Diz a ela.
Isabela: Não é justo. – Comenta. – Você não... – Uckermann a interrompe.
Uckermann: A justiça não conta nada agora. – Comenta. – Vocês tem que ir. – Diz levando o olhar para Marie e em seguida para Isabela. – Vão. – Manda.
Marie: Mas e você.... – Engole seco. – Vem com a gente? – Questiona.
Uckermann: Quando puder eu vou. – Diz a ela e Marie suspira. – Mas vocês duas tem que ir. – Manda. – Agora. – Sussurra, Marie olha para Isabela e em seguida para Uckermann.
Marie: Está bem. – Concorda. – Vamos. – Marie e Isabela se levantam com os braços enganchados uma na outra, Uckermann estava com os olhos cheios de lágrimas.
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