Configuração (Parte 4)
Uckermann entra em casa, Isabela que estava estudando no balcão da cozinha se vira e vê o pai entrando.
Isabela: Oi pai. - Diz a ele, que nem fecha a porta, apenas a puxa fazendo com que ela feche sozinha enquanto Uckermann vai até o balcão. - Chegou tarde. - Comenta.
Uckermann: E já vou sair. - Diz a ele. - Só vim em casa pra trocar de roupa. - Diz a ela. Marie estava ao lado do balcão da cozinha colocando seu casaco e com suas malas prontas.
Marie: Eu estou dando um tchauzinho pra vocês. - Comenta. - Vou pro Oasis e sem a Isabela, graças a você. - Comenta.
Uckermann: Olha só, eu mudei de ideia sobre isso. - Revela.
Marie: Mudou? - Questiona surpresa.
Isabela: Mudou de ideia? - Questiona surpresa e com um certo desespero.
Uckermann: Mudei. - Confirma. - Eu acho importante vocês passarem tempo juntas. - Comenta e os olhos de Uckermann se enchem de lágrimas, Isabela acha isso estranho, está prestes a dizer algo, mas Marie a interrompe, se apoiando no balcão animada.
Marie: Ah, eu voltei a ter fé em você. - Comenta.
Isabela: Mas pai, e minha prova de física? - Questiona. - Não vai dá pra eu ir. - Diz a ele.
Uckermann: Dá pra você ir, sim. - Uckermann fecha os livros de Isabela. - Leva os livros. - Manda e Isabela abre o livro de novo.
Isabela: Mas eu não fiz as malas nem nada. - Marie segura o braço de Isabela.
Marie: Ah, querida. - Isabela olha para a vó.
Isabela: Não dá. - Termina o que estava falando.
Marie: Você vai achar tudo o que precisar lá. - Marie suspira e olha Uckermann. - A gente, vai se divertir muito! - Uckermann tentava disfarçar ao máximo, mas seus olhos continuavam cheios de lágrimas. - Vem eu te ajudo. - Diz a ela e sai andando.
Uckermann: Vai. - Diz em tom de súplica com um sorriso forçado no rosto. - Vai ser bom pra vocês. - Avisa, Isabela de levanta e sai estranhando aquilo, Uckermann suspira.
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Todos estão reunidos na delegacia, todos da delegacia estão ali.
Montes: Devido à natureza desse caso, quero lembrar a vocês para não discuti-lo com ninguém. - Diz a ele, Uckermann entra ali. - Nem com a família. - Pede. - Qualquer vazamento de informação e haverá pânico. - Avisa. - Agora passo pro Agente Fallon. - Dá espaço para ele falar a partir dali.
Fallon: Obrigado, capitão. - Agradece. - Isso é o que sabemos até agora. - Comenta. - Amir Alhabi fez uma bomba no armazém C412. - Revela. - É uma bomba suja, programada pra explodir e espalhar Cobalto 60 altamente radioativo. - Diz a eles e suspira. - E essa bomba está sumida... - Avisa, Uckermann para ao lado de Chávez, Herrera estava sentado em cima de uma mesa ao lado de Chávez também.
Chávez: Avisei a Jenny que vou chegar tarde. - Comenta. - Ia visitar a mãe dela com ela. - Comenta.
Herrera: Tentei a mesma coisa com a Anahí. - Revela. - Mas não deu. - Diz desanimado. - Ela odeia a mãe dela. - Comenta.
Chávez: Mm. - Uckermann observa Saviñón do outro lado da sala.
Fallon: É falar com todos os funcionários de lá. - Diz a eles e Saviñón encara Uckermann por um tempo. - Checar o vídeo de segurança. - Fallon passa na frente de Saviñón ainda falando. - Vocês sabem bem disso. - Comenta e Saviñón desvia o olhar de Uckermann. - Se acharmos a pessoa que levou a bomba, acharemos a própria bomba. - Diz a eles. - Diz a eles as pessoas se dispersam pela delegacia. Uckermann caminha até onde Saviñón está. - Senhor Uckermann. - Vai até ele e lhe estica a mão para cumprimentá-lo e Uckermann aperta, Montes se junta a eles. - Agradeço pelo seu bom trabalho neste caso. - Ele solta a mão de Uckermann. - Entretanto, não podemos ter civis na linha de frente. - Diz a ele.
Uckermann: É como se eu tivesse ganhasse um aumento e fosse demitido ao mesmo tempo. - Comenta.
Fallon: Só que na verdade você não trabalha aqui. - Comenta. - É para sua própria proteção. - Diz a ele.
Uckermann: Meu amigo o governador vai ficar chateado com isso, sabe? - Ameaça pegando o telefone para ligar para o governador. - Saviñón quase sorri e Uckermann olha Fallon para ver se ele comprou, Fallon suspira.
Fallon: Tá bom. - Diz e Uckermann para de digitar e guarda seu celular. - Tente não atrapalhar. - Pede e sai andando. - Detetive Savinón, por favor. - Chama para ir com ela, ela se levanta e vai.
Uckermann: Ele não confia em mim. - Comenta.
Montes: Não confia em ninguém. - Comenta. - Faz parte do trabalho. - Comenta.
Uckermann: Como é que eu posso ajudar? - Questiona.
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Saviñón e Fallon assistem Nazihah cuidando de seu bebê na sala de interrogação, pela janela.
Fallon: Como estava a esposa do Amir durante a entrevista? - Questiona.
Saviñón: Como uma mulher que acabou de perder o marido. - Comenta.
Fallon: Parecia dizer a verdade? - Questiona.
Saviñón: Mm-hmm. - Confirma. - Na entrevista sim. - Confirma.
Fallon: Quero você lá dentro comigo, ok? - Questiona e Saviñón o olha. - É importante que ela veja um rosto familiar a ela. - Explica. - E se eu passar do limite, me traga de volta. - Pede. - Dá um toque especial. - Comenta.
Saviñón: O que? - Questiona confusa.
Fallon: O bebê. - Diz a ela, Saviñón passa atrás de Fallon e entra eles entram sala de interrogatório.
Saviñón: Nazihah, este é o Agente Fallon. - Avisa assim que ele aparece na porta.
Nazihah: Sabe alguma coisa do caso do Amir? - Questiona.
Fallon: Infelizmente ainda não. - Fallon fecha a porta.
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Saviñón se senta à mesa de Saviñón e destaca 10.000 em um demonstrativo financeiro.
Uckermann: Olha aqui. - Diz passando o marca texto nos dez mil. - Dez mil em espécies foram depositados na conta do Amir. - Comenta.
Chávez: Aí o dinhero pode ser rastreado. - Avisa. - Dá pra acessar o banco de dados e saber a origem do depósito. - Uckermann abre e digita o número da conta no computador, algo aparece no computador de Chávez.
Chávez: Ah, eu acabei de baixar as últimas 48 horas de vídeo do armazém C412 e tem mais uma pessoa parando lá. - Diz a eles.
Uckermann: Terrorista árabe, quem imaginaria? - Questiona e Herrera que estava sentado atrás de Chávez, de costas para ele se vira e olha Uckermann.
Herrera: Já aconteceu antes. - Comenta.
Uckermann: Exatamente, isso já aconteceu. - Comenta.
Chávez: E acabou dando certo. - Lembra e Uckermann suspira.
Herrera: Dessa vez não. - Nega e aperta para rastrear a conta.
Uckermann: Pode não ser nada disso. - Comenta. - Os dez mil vieram de Dearborn, Michigan, de um tal de James Smith. - Revela.
Herrera: Esse é um nome muito comum. - Comenta. - Deve ser falso. - Suger.
Chávez: Lá tem muitos imigrantes do Oriente Médio. - Diz a ele.
Uckermann: Quatro minutos antes de sair da conta dele o dinheiro entrou na conta de um James Smith de um banco no Texas. - Comenta.
Chávez: Quem transferiu os dez mil cobriu os rastros fazendo inúmeras transições. - Deduz.
Uckermann: Então não tentou direito, porque eu tô rastreando. - Comenta.
Herrera: Essa mulher do Amir sabe de alguma coisa. - Comenta. - É só esse tal de Fallon dá uma de Jack Bauer com ela.
Chávez: Ela não devia saber. - Comenta.
Herrera: Eles viviam juntos. - O lembram. - Dava pra você ser terrorista sem a Jenny saber? - Chávez suspira e Uckermann olha Chávez.
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Nazihah: Não o Amir não era um terrorista. - Garante a Fallon. - Ele amava muito este país. - Diz olhando a Saviñón que estava sentada na sua frente, Fallon estava de pé encostado na porta.
Saviñón: Ainda sim, ele estava de posse de uma... - Fallon interrompe a fala de Saviñón.
Fallon: Onde está a bomba, senhora Alhabi? - Questiona.
Nazihah: Eu já disse a vocês que eu não sei nada sobre uma bomba. - Diz a eles. - O
Amir nunca faria uma coisa assim. - Garante. - Por que ele faria? - Questiona a Fallon.
Fallon: Ele precisava do dinheiro. - Diz parecendo meio óbvio. - O bebê de vocês é um poço de despesas. - Diz apontando para o bebê nos braços dela que até então dormia e vai até ela na mesa. - As dívidas se acumularam e ele se envolveu com as pessoas erradas. - Diz se inclinando e se apoiando já mesa. - Quero que você me diga quem são eles. - Comenta.
Nazihah: Mas eu juro, que eu não sei. - Diz a ele e Fallon bate mão na mesa.
Fallon: Como é que você não sabia que o homem com quem dividia... - Começa a gritar o bebê começa a chorar. - A cama é um terrorista? - Questiona Nazihah se desespera e olha para Saviñón. - Você faz parte disso! - Acusa. - Nazihah olha para Saviñón pedindo ajuda.
Nazihah: Eu não tenho nada pra esconder. - Pede.
Fallon: Tem, tem sim. - Diz a ela. - E eu vou descobrir. - Garante. - E quando eu descobrir vou trancar como testemunha material e mandar esse bebê pro orfanato. - Ameaça.
Nazihah: Não, não pode fazer isso. - Diz desesperada.
Fallon: Eu posso, sim. - Garante. - Quer pagar pra ver? - Questiona.
Saviñón: Senhor, podemos conversar? - Questiona ele a olha.
Fallon: Não. - Nega e volta a olhar Nazihah. - Anda logo, despeça-se da sua filha. - Mansa.
Nazihah: Por favor! - Implora.
Fallon: O Serviço Social está bem aqui fora. - Aponta para a porta.
Nazihah: Porque o senhor tá fazendo isso? - Questiona para ele olha para Saviñón que estava sem reação, não sabia o que fazer.
Fallon: Nazihah. - Diz o nome dela. - E Nazihah, significa honestidade.... - Ela fala ao mesmo tempo que ele.
Nazihah: Porque tá fazendo isso? - Questiona desesperada.
Fallon: Certo? - Questiona ao mesmo tempo que ela faz a pergunta a ele.
Nazihah: Por favor, eu juro que não sei de nada. - Diz a ele.
Fallon: Honestidade, é isso que significa em árabe? - Questiona ao mesmo tempo que ela fala o bebê volta a chorar.
Fallon: Pois então eu vou te dar mais uma chance de ser honesto comigo, ou ru vou levar seu bebê embora e você nunca mais vai vê-la. - Diz a ela que fica desesperada com isso.
Nazihah: Por favor! - Implora.
Fallon: Está me entendendo? - Questiona.
Nazihah: Eu juro que não sei de nada. - Diz nervosa. - Eu não sei de nada. - Repete Fallon abaixa a cabeça. - Por favor, não tira minha filha de mim. - Implora. - Ela é a única coisa que eu tenho! - Diz a ele e olha para Saviñón. - Por favor! - Saviñón olha para Fallon. - Por favor. - Implora e Fallon se endireita.
Fallon: Tudo bem. - Comenta. - Ninguém vai tirar o seu bebê de você. - Fallon pega um lenço, Nazihah chorava. - Toma. - Estica o lenço a ela, mas ela não pega e ele põe na mesa. - Tá tudo bem. - Comenta. -
Você sabe que eu estou numa posição muito difícil. - Diz a ela. - Mas eu precisava ter certeza. - Comenta. - O Agente Garda vai levá-la pra casa. - Diz a ela, Saviñón põe a mão na testa sem acreditar no que tinha acontecido. - Pode ir embora. - Diz a ela que se levanta e vai saindo e Nazihah olha para Fallon ao sair. Saviñón se levanta e se vira para ele. - Ainda acha que ela disse a verdade? - Questiona e Saviñón fica surpresa ao ouvir aquela pergunta. - Só quero a sua opinião. - Pede e se senta em cima da mesa da sala de interrogatório. - Disse a verdade ou não? - Questiona.
Dul: Disse. - Confirma. - Mas eu ainda tenho que trabalhar com a possibilidade de que ela esteja mentindo. - Comenta.
Fallon: Enquanto ela esteve aqui, eu pedi um mandado de segurança nacional. - Revela. - A casa dela foi toda grampeada. - Avisa. - Vai ficar sob vigilância integral. - Comenta. - Se ela tiver escondendo alguma coisa, nos saberemos. - Diz a ela. - É importante que ela acreditar que eu acho que ela está dizendo a verdade. - Comenta e se levanta. - Você foi bem viu. - Elogia e para na porta. - Ela te considera uma aliada. - Comenta. - Isso pode ser útil mais tarde. - Diz a ela. - Obrigado por cooperar. - Agradece e sai da sala de interrogatório.
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Uckermann: O dinheiro que Amir recebeu foi transferido por seis bancos, mas a origem dele é, o Afeganistão. - Diz a eles e Herrera se vira.
Chávez: Oh. - Comenta. - Alguém esteve lá seis horas antes de você e Saviñón. - E Herrera e Uckermann se juntam em volta do computador, um homem abre o depósito e tira a caixa perdida e Chávez pausa.
Herrera: É a pista que vínhamos procurando. - Comenta.
Chávez: Aquilo parece pesado. - Comenta.
Uckermann: Amplia no rosto dele. - Pede e Chávez faz. - Esse é o Jamal, o primo do Amir. - Diz surpreso. - E ele tá com a bomba. - Comenta.
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O que acharam da atitude do Fallon?
Acham que Nazihah tá falando a verdade?
Será que o Jamal tem mesmo alguma coisa haver com isso?
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