Configuração (Parte 3)
Chávez: O cargo do Fariq Yusef no consulado é de chefe de segurança. – Revela. – Ele é um membro da Polícia Secreta. – Diz colocando uma foto de Fariq Yusef na placa do crime e se virando de frente para Saviñón e Uckermann, Saviñón se senta em cima de sua mesa ao lado de Uckermann que estava sentado na cadeira ao lado da mesa.
Uckermann: Eles devem ter quebrado muitos dedos por aí. – Comenta.
Saviñón: E Yusef também estava com uma 9 milímetros, o mesmo tipo de arma que matou Amir. – Comenta.
Uckermann: Vai ver Fariq Yusef recrutou o Amir pro mundo sombrio da espionagem. – Teoriza. – E quando ele terminou a missão, seu destino foi selado. – Comenta Herrera para em pé ao lado de Saviñón. – Yusef matou o Amir pra cortar as arestas e depois boas câmeras que mostrariam revelações explosivas. – Comenta e Saviñón o olha.
Saviñón: E quais seriam essas revelações? – Questiona
Uckermann: É... – Chávez se encosta na mesa de Saviñón ficando no meio de Saviñón e Herrera. – Eu... – Uckermann gagueja. – Ainda to pensando nisso. – Diz a ela. – Mas encaixa direitinho. – Argumenta.
Herrera: Não, porque Fariq Yusef não é o assassino. – Revela e todos o olham.
Uckermann: Tem certeza? – Questiona. –
Porque estragaria uma teoria maravilhosa. – Comenta.
Herrera: Tenho. – Confirma. – Na noite em que Amir foi morto, o Fariq tava com o embaixador sírio num jogo de futebol no estádio Bennett. – Herrera caminha até a placa do crime. – Tem fotos online que comprovam. – Avisa.
Saviñón: E aí que voltamos à estaca zero. – Comenta. – Então, o Amir e o Yusef dão um passeio por Lower Manhattan. – Comenta e Uckermann olha para a foto onde mostra a rota que Amir fez no táxi. – E mais tarde naquela mesma noite, ele liga pra esposa e diz pra ela que ele ainda está trabalhando e, ao invés disso, ele vai pra Washington Heights. – Uckermann olha então para a anotação que Amir tinha feito.
Herrera: Aí ele acaba morto num depósito com as câmeras roubadas. – Concluí.
Uckermann: C4121652. – Uckermann se levanta e vai até a placa do crime. –
Amir dirigiu o táxi pela avenida St. Nicholas até o número 1600. – Cita. – Parou na metade do quarteirão. – Revela.
Saviñón/Herrera/Chávez: Então? – Questionam ao mesmo tempo tentando acompanhar a linha de raciocínio de Uckermann.
Uckermann: Então, tou pensando que a parte 1652 de C4121652 é o endereço. – Chávez se levanta e senta na cadeira da mesa de Saviñón para procurar no computador dela. – O que que tem na 1652 da avenida St. Nicholas? – Questiona Chávez começa a procurar todos se viram em direção ao computador.
Chávez: O armazém Norte Manhattan. – A foto do armazém aparece.
Saviñón: E C412 é o compartimento. – Deduz.
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Saviñón e Uckermann vão até o armazém, eles dobram o corredor.
Uckermann: Assassinato, intriga policial, depósito em dinheiro vivo e agora um armazém misterioso. – Cita. – Ah, isso tá demais. – Comenta animado eles param em frente ao compartimento, Saviñón põe uma bolsa que carregava no chão, se agacha e começa a procurar algo nela. – Como é que vai abrir o armazém? – Questiona a olhando.
Saviñón: Bom... – Saviñón sorri e se levanta segurando o alicate. – Se nada mais funcionar. – Saviñón levanta alicate e faz uma pose.
Uckermann: Eu prefiro nem comentar o porquê de eu achar isso sexy demais. – Comenta.
Savinón: Ou... – Saviñón solta o alicate que cai em cima da bolsa e começa a mexer nos bolsos. – Eu roubei as Chaves do Amir departamento de provas e... – Saviñón coloca a chave. – Tomara que seja esse. – Ela vira a chave o cadeado se abre.
Uckermann: E é mesmo. – Comenta. – O que que tem aí dentro? – Questiona.
Saviñón: Eu não sei. – Diz a ele. – Pode estar vazio que nem o cofre do Al Capone. – Sugere brincando.
Uckermann: Ah, não. – Reclama. – Pense nas coisas incríveis que se encontram em armazéns, assim, nessa ocasião. – Pede. –
A arca da Aliança, Dr. Jones. – Diz imitando um falso e sotaque alemão e faz uma pose e Saviñón levanta a porta. Uma única caixa pequena está na parte de trás eles vão até a caixa.
Uckermann: Arca da Aliança é um container. – Uckermann abre o container e está cheio de armas e pacotes de C4.
Saviñón: Está cheio de explosivos plásticos. – Um bipe toca e Saviñón verifica com sua lanterna, um aparelho em seu bolso e fica desesperada
Saviñón: Uckermann, sai daqui! – Diz a ele que a olha sem entender nada. – Sai. – Manda.
Uckermann: O quê? – Questiona sem entender.
Savinón: Sai, sai. – Grita e ambos começam a correr para fora do compartimento do armazém Saviñón solta sua lanterna.
Uckermann: Por quê? – Questiona. – O que que tá acontecendo? – Questiona.
Saviñón: Vai para longe da porta. – Saviñón fecha a porta. – Pra longe. – Eles correm para o final do corredor de armazenamento.
Uckermann: Me diz o que tá havendo Dul? – Pede, mas Savinón pega seu telefone e começa a fazer uma ligação.
Saviñón: Aqui é a detetive Dulce Maria Saviñón, distintivo número 0334! – Diz ao telefone e meche no objeto que fez o barulho. – Eu ui exposta a altos níveis de radiação. – Avisa e Uckermann fica surpreso ao ouvir o que ela disse. – Precisamos da emergência agora. – Avisa.
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Alarmes soam quando uma porta se abre Uckermann é arrastado por um longo túnel de aparência de plástico por dois homens em trajes de proteção. Uckermann olha em volta assustado. Eles abrem uma porta.
Uckermann: Vocês não podem... – Eles o jogam em uma sala e fecham a entrada. – Fazer isso. – Vocês tem que me dizer se é muito grave. – Comenta. Uckermann se vira e vê Saviñón de pé na sala e eles se olham por um longo tempo.
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Montes caminha pelo corredor Herrera e Chávez o seguem.
Chávez: Foram muito expostos? – Questiona.
Montes: Ainda não sabemos. – Eles chegam no Bullpen. – Mas a melhor maneira de ajudá-los é continuarmos a trabalhar no caso. – Diz parando na frente da placa do crime. – E a nossa vítima tinha a chave daquele compartimento. – Comenta apontando para a foto de Amir e em seguida para a foto do localizador do carro do Amir. – Então, ele fazia muito mais do que dirigir um táxi. – Deduz. – Vai fundo no Amir Alhabi. – Pede a eles e volta a olhar o placa do crime e em seguida volta a atenção aos meninos. – Vamos trazer a esposa e o primo dele aqui. – Pede a eles que só concordam com a cabeça. – Eu vou tentar descobrir porque o Amir tinha contato com o chefe do consulado da síria. – Diz a ele um homem vinha ao fundo no corredor.
Homem: Não vão falar com você. – Diz o homem caminhando em direção a eles, eles o olham. – Seja lá o que for os sírios não vão querer uma propaganda negativa. – Comenta.
Montes: Desculpe quem é você? – Questiona.
Homem: Deve ser o Capitão Montes. – Eles se cumprimentam. – Sou Mark Fallon, Departamento de Segurança. – Diz pegando suas identificação e mostrando a eles. – Fui enviado para funcionar como uma ligação. – Revela. – Sei que estão com um problemão. – Diz a ele.
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Uckermann observa a equipe de materiais perigosos através de uma seção de plástico transparente descompactada.
Uckermann: São várias equipes, só ficam lá dentro do prédio um minuto cada uma. – Comenta fechando a janela.
Saviñón: Deve ser protocolo para padrão. – Sugere, Saviñón está sentado em um dos bancos fornecidos para eles.
Uckermann: É. – Confirma. – Ou tá tão quente que eles nem aguentam. – Comenta e olha para Saviñón, fica um tempo sem falar nada e vai até ela. – Seu detector de radiação aí, por acaso tem... – Uckermann se senta na frente de Saviñón. – Uma escala? – Questiona. – Tipo de chapa do pulmão até Chernobyl. – Cita Saviñón olhava para baixo.
Saviñón: Tá no máximo. – Revela e o olha.
Uckermann: Ah. – Diz surpreso.
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Fallon: Temos que presumir que Alhabi não estava agiu sozinho. – Comenta. – O que sabemos sobre a esposa e primo? – Questiona.
Montes: Ela vindo para cá. – Diz a ele. – E um vizinho disse que Jamal foi beber. – Revela. – Vamos atrás dele.
Fallon: Ou Amir guardava o material nuclear pra ele mesmo ou pra outra pessoa. – Deduz. – Em ambos os casos deve ter sido morta por isso. – Comenta e sai andando Montes o segue. – Procure celular dele na lista de terroristas. – Manda.
Montes: Já estamos fazendo isso. – Avisa. – Com licença. – Pede Fallon para e se vira.
Fallon: Que é? – Questiona.
Montes: Vamos ser francos, vai assumir o caso? – Questiona.
Fallon: Esse caso é seu. – Comenta. –E estou aqui só para dar suporte, mas eu posso assumir. – Diz a ele Herrera chega atrás de Montes com uma pasta de arquivos.
Herrera: Capitão. – Chama e montes se vira. – O departamento de imigração mandou os papéis de Amir Alhabi. – Avisa. – Ele se formou em engenharia elétrica numa faculdade em Damasco. – Revela.
Fallon: Na Síria ele trabalhava em que? – Questiona.
Chávez: Peguei essa informação. – Diz chegando atrás de Fallon. – Acabei de falar com o departamento de estado. – Avisa parando ao lado de Montes. – Investigaram o Amir quando ele entrou aqui. – Comenta. – Ele trabalhou num programa de armas pros sírios. – Revela.
Montes: Armas nucleares? – Questiona.
Chávez: É. – Confirma.
Fallon: Tá bom. – Diz a eles. – Agora eu to assumindo. – Se vira, pega o telefone e sai.
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Uckermann: É uma bomba. – Diz a Saviñón. – Tem uma bomba nuclear naquele armazém. – Diz e começa a andar de um lado para o outro.
Saviñón: Uckermann, não sabemos se aquilo é uma bomba. – Comenta.
Uckermann: Vamos saber logo que ela explodir, num nanosegundo vamos ser vaporizados. – Comenta e olha para Saviñón que estava de cabeça baixa. – Aí, perdão. – Diz indo até ela. – É o meu lado escritor visualizando a pior possibilidade. – Comenta se sentando em frente a ela.
Saviñón: Dá pra gente falar de outra coisa? – Pede.
Uckermann: Tá. – Concorda. – E o Josh? – Questiona.
Saviñón: Tá bem. – Comenta. – Ele tá... – Faz uma pausa. – Ele tá indo pro Haiti pra fazer uma outra missão com os Médicos Sem Fronteiras. – Revela.
Uckermann: Quanto tempo? – Questiona e Saviñón encolhe os ombros.
Saviñón: Eu não sei. – Murmura. – É engraçado, Uckermann. – Diz a ela. – No início eu adorava que fosse tão ocupado. – Comenta. – Porque.... – Saviñón suspira. – Isso me dava sempre a chance de pular fora do relacionamento, entende? – Questiona.
Uckermann: Quando sempre se quer pular fora, é difícil saber onde ficar. – Comenta.
Saviñón: Nunca sei o que fazer pra ficar com ele. – Revela. – Ele tá longe salvando as pessoas. – Comenta. – Não sei como vou competir com isso. – Comenta.
Uckermann: Não pode. – Diz a ela. – Não, ninguém pode. – Comenta.
Saviñón: E essa foi justamente uma das coisas que mais me atrairam nele. – Revela. – Toda essa... – Pensa na palavra. – Paixão. – Diz por fim. – Essa vontade. – Cura. – Porque será que a coisa que mais te impreciona em uma pessoa sempre acaba sendo a coisa que enlouquecer você? – Questiona. – Eu só queria que... – Engole seco. – Eu só queria uma pessoa que ficasse comigo e que eu pudesse ficar com ele e seguir a minha vida sempre juntos. – Comenta e Uckermann abre a boca pra responder, mas alguém abre a porta com a metade da roupa de proteção.
Especialista: Já podem sair. – Diz a eles.
Uckermann: Po- Podemos? – Gagueja.
Saviñón: E a radiação? – Questiona.
Especialista: Só achamos mínimos resíduos de Cobalto 60 no armazém. – Revela. – Não dá pra causar um problema a saúde. – Diz a eles e Saviñón suspira e se levanta com um sorriso. Castle range os dentes em frustração com a interrupção e então se dirige para a saída, mas antes que pudessem sair Montes entra ali.
Montes: Detetive Savinón, Uckermann, estamos felizes que estejam bem. – Comenta.
Saviñón: Obrigada, senhor. – Agradece. –
Nós também. – Comenta. – Mas eu fiquei confusa. – Revela. – Foi só um alarme falso? – Questiona.
Montes: Não exatamente. – Comenta. –
Se você estiver bem, precisamos muito de você no distrito. – Avisa. – Te conto tudo no caminho. – Diz a eles.
Uckermann: E esses resíduos de Cobalto 60, de onde eles vieram? – Questiona confuso.
Montes: Achamos que havia engradado no armazém que continha grandes quantidades de Cobalto 60. – Diz a eles. – Achamos fios e conectores elétricos, o que nos leva a crer que os engradados foram equipados com explosivos. – Revela.
Saviñón: Uma bomba? – Questiona.
Montes: Uma bomba suja. – Revela.
Saviñón: E, e onde ela está? – Questiona com medo da resposta.
Montes: É o que temos que descobrir. – Diz a eles.
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