Configuração (Parte 2)
Saviñón andavam lado a lado enquanto conversavam.
Uckermann: Se Amir tava gastando com tantos médicos... - Chega uma mensagem no celular de Saviñón e ela pega para olhar. - O que que ele estava fazendo com tanto dinheiro? - Questiona e bate no braço de Uckermann.
Saviñón: O Herrera precisa da gente na cena do crime agora. - Avisa.
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Herrera novamente conduzem Saviñón e Uckermann até o armazém.
Herrera: Lembram que o Leman disse que o outro cara rasgou todo o estofamento do táxi? - Questiona enquanto eles entram no armazém e param em frente a uma TV.
Saviñón: Uh-uh. - Concorda.
Herrera: Os peritos acabaram de descobrir o porquê. - Diz apontando pra TV que mostravam a filmagem do carro por dentro.
Saviñón: O carro tinha câmeras. - Comenta e uma mulher está dentro do carro examinando lá.
Herrera: Câmeras escondidas e microfones também. - Comenta.
Uckermann: Ótimo. - Comenta. - É só voltar a gravação pra ontem à noite e ver quem matou ele, caso encerrado. - Diz a ele.
Herrera: Não dá. - Diz a ele. - Arrancaram o HD com os dados de vídeo. - Revela.
Saviñón: O que que tá acontecendo aqui? - Questiona.
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Uckermann: O estranho é que nem a esposa do Amir, nem o primo, nem outros taxistas sabiam que ele tinha instalado essas câmeras. - Diz ao contar a Isabela sobre o caso.
Isabela: Vai ver o Amir tava num reality show. - Sugere e Uckermann aponta para Isabela.
Uckermann: Cheguei a pensar nisso também. - Comenta e abaixa o dedo. - Mas é claro que não. - Descarta. - E também não foram instalados por ordem judicial. - Comenta.
Isabela: Será que alguém tava espionando ele? - Sugere.
Uckermann: Ou os passageiros. - Se apoia na mesa da cozinha. - Ou ambos. - Diz pensativo. - Talvez seja como naquele filme A Conversação, o cara ouve um plano de assassinato. - Cita. - Mas seja o que for, é muito interessante. - Comenta e Marie se junta a eles.
Marie: Querida já falou com seu pai sobre a nossa viagem? - Questiona a Isabela.
Isabela: Ainda não. - Questiona.
Marie: Mas o que está esperando? - Questiona animada e se vira para Uckermann. - Já descobri dois lugares que são difíceis de achar do Oosis da Serenidade. - Diz ao filho.
Uckermann: Que fantástico. - Comenta. - Que que é isso? - Questiona.
Marie: Nunca ouviu falar da serenidade? - Questiona surpresas e Uckermann a olha confusa e olha para Isabela.
Isabela: É um retiro espiritual. - Diz a ela.
Marie: Fica nas montanhas Catskills. - Diz a eles. - É um lugar pra refletir, pra entrar em contato com o seu eu interior. - Explica.
Uckermann: Mas no seu caso será que isso é prudente? - Questiona irónico.
Isabela: A vovó quer fortalcer o ego pra dar as aulas de interpretação. - Comenta.
Marie: Claro. - Concorda. E quem seria a melhor pra ajudar do que a Isabela? - Questiona abraçando a neta e vai até o filho. - Nós ficaremos em tendas luxuosas. - Diz a eles. - Com aulas de meditação, aulas de ioga. - Cita e Uckermann olha para Isabela e percebe que ela não está muito animada com isso. - E iremos amanhã à noite. - Avisa. - Isso se permitir. - Diz a ele.
Uckermann: Ah, mas eu acho que a... - Uckermann endireita a coluna e observa Isabela por cima do ombro de Marie.
Isabela: Física. - Sussurra para o pai.
Uckermann: A fase, o fuso, fauna... - Gagueja.
Isabela: Física. - Repete em um sussurro.
Uckermann: A prova de física. - Se lembra. - Você não tem prova? - Questiona a Isabela e Marie se vira pra ela.
Isabela: Minha prova de física. - Diz a avó. -
Tinha esquecido. - Mente. - É na segunda-feira de manhã, eu nem não estudei e vale 20% da nota. - Revela e Marie olha para o filho.
Uckermann: Vinte por cento? - Questiona.
Marie: Carpe diem. - Aponta para Uckermann. - Aproveite o dia. - Diz a ele. - Eu com certeza não ensinei isso a ele. - Comenta. - Mas, tudo vem, querida, fica pra outra vez. - Diz a ela. - Acho que vou encontrar meu eu interior sozinha. - Comenta desanimada. - Mas eu consigo. - Marie se dirige para as escadas. Uckermann aponta para si mesmo.
Uckermann: Melhor pai do mundo. - Sussurra palavra por palavra para Isabela.
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Uckermann vem conversando com um polícia, todo sorridente.
Policial 1: Tá legal. – Diz a ele e Uckermann.
Uckermann: É. – O policial vai embora e Uckermann dobra o corredor e faz uma pausa ao ver Saviñón discutindo baixinho com Josh na nessa dela, ele estava sentando em cima da mesa.
Saviñón: O que? – Questiona incrédula.
Josh: Eu sei. – Diz a ela e ela sorri irónica e Josh suspira.
Saviñón: É claro que eu entendo. – Diz a ele. – Só que de vez enquando. – Uckermann caminha lentamente até eles. – É legal você ficar.... – Josh olha para o lado e vê Uckermann se aproximando e olha para Saviñón. – Um pouquinho aqui, não é? – Questiona e olha para onde Josh olhou e vê Uckermann se aproximando.
Josh: Depois a gente conversa tá bom? – Josh se levanta da mesa de Saviñón, e fica extremamente colado com Saviñón.
Saviñón: Tudo bem. – Josh beija a cabeça de Saviñón. – Tchau. – Diz saindo e e passa por Uckermann enquanto ele sai.
Josh: Oi. – O cumprimenta.
Uckermann: Oi. – Após Josh sair, ele olha para Saviñón. – O garoto da moto veio fazer o que? – Questiona e ela o olha. – Doutor garoto da moto. – Se corrige.
Saviñón: Ele precisa de motivo? – Saviñón pega seu café que Uckermann trouxe pra ela e caminha em direção à mesa de Herrera.
Uckermann: Parecia tão intimo. – Comenta e começa a seguir ela.
Saviñón: E é. – Diz a ele e Montes vai saindo de seu escritório e vai até a mesa de Herrera. – O que sabemos das câmeras escondidas? – Questiona.
Montes: Só que é coisa de profissional. – Diz a ela passando atrás de Herrera. – Estamos chegando os números de série pra descobrirmos de onde vieram. – Revela. - Montes se lado esquerdo de Herrera, Saviñón se senta ao lado direito de Herrera pondo seu café em cima da mesa. – Um cara com vigilância no táxi é muito dinheiro no bolso. – Uckermann se senta na cadeira ao de frente para Montes. – Tudo é muito estranho. – Comenta e Chávez se junta a eles sentando entre Montes e Uckermann.
Chávez: E as finanças dele também estão muito estranhas. – Comenta. – O cara tinha contas médicas demais. – Chávez estica o braço em direção a Saviñón para entregar a ela uma pasta de arquivos. – Aí... – Saviñón pega a pasta de arquivos. – Aparece isso aqui. – Saviñón abre a pasta e lê os arquivos. – Há 5 dias. – Revela.
Saviñón: Um depósito em dinheiro de dez mil na conta do Amir em dinheiro. – Olha para Chávez.
Uckermann: O que um taxista endividado fazia com essa grana toda? – Questiona confuso. Um som ressoa do computador que Herrera está mexendo e Montes o olha, Saviñón olha para o computador.
Herrera: Pessoal. –Olha para Saviñón. – Achei uma coisa esquisita. – Avisa e volta a encarar o computador. – Eu entrei na conta de GPS do Amir pra rastrear por onde ele dirigiu antes de morrer. – Diz a eles. – Às 04h07 da tarde, o Amir pegou uma corrida aqui na esquina da 15 com a Avenida Américas. – Mostra no computador.
Uckermann: E o que que tem de esquisito? – Questiona sem entender.
Herrera: O passageiro andou por 26 minutos e depois desceu na mesma esquina que o Amir tinha pego ele. – Mostra o trajeto a eles e olha para Saviñón. – Quem pagaria trinta paus para andar em círculos? – Questiona confuso.
Saviñón: Alguém que queria falar com Amir. – Diz a ele e o olha.
Montes: Tente ver o rosto do passageiro nas câmeras de trânsito. – Pede a Herrera e ele pega o telefone do gancho
Herrera: Ok, capitão. – Dix a ele.
Policial 2: Senhor. – Um policial entrega um arquivo a Montes e ele abre e lê.
Montes: Descobrimos de onde vieram as câmeras do táxi do Amir. – Diz a eles e todos os olham. – Foram encomendadas há uma semana, Techno Pro Systems. – Revela e todos olham para Saviñón.
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Saviñón e Uckermann questionam o técnico da câmera, Craig.
Craig: Eu não sei do que vocês estão falando. – Diz a eles e Craig. – Não instalei nenhuma câmera escondida. – Diz a eles.
Saviñón: Seu nome está na requisição de compra. – Diz a ele.
Uckermann: Sua assinatura, também. – Adiciona.
Saviñón: Você violou a lei de privacidade. – Comenta. – Sabe que posso prender você por isso? – Questiona, ele que estava mexendo no porta malas de um carro ao tirar cabeça bate na porta.
Craig: Aí, sei. – Confirma. – Quero dizer, não sei. – Diz a ele.
Uckermann: Ou você pode contar a ela quem te contratou pra instalar as câmeras. – Diz a ele.
Craig: Eu prometi que nunca abriria a boca. – Diz a ele.
Saviñón: Quem te contratou? – Questiona.
Craig: Amir Alhabi. – Revela.
Uckermann: Foi o próprio Amir? – Questiona confuso.
Craig: Foi. – Confirma.
Saviñón: Por que ele colocari câmeras no seu táxi? – Questiona.
Craig: Pra segurança dele. – Revela e Saviñón e Uckermann se olham e voltam a olhar Craig. – Foi o que ele disse. – Comenta.
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Herrera caminha pelo corredor da delegacia com um arquivo em mãos.
Herrera: Capitão! – Entra em seu escritório. – Fizemos progresso com o passageiro misterioso. – Montes se levanta, Herrera entrega várias fotos do homem. – De uma câmera de tráfego onde o Amir deixou ele. – Diz a ele. –Notou alguma coisa? – Questione e Montes analisa melhor a foto e vê a forma como o paletó do homem está esticado no quadril na foto.
Montes: Ele tá armado. – Comenta.
Herrera: É. – Concorda. – Ele não é policial. – Garante. – A roupa é muito cara. – Comenta.
Montes: Vejam a onde a foto foi tirada. – Estende a foto devolta para Herrera, que pega. – E se alguém sabe quem é. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann voltam a casa de Nazihah.
Nazihah: Quem contabiliza as despesas do táxi sou eu. – Diz a eles. – Eu nunca vi gastos com câmeras. – Comenta.
Uckermann: E aqueles dez mil com ele? – Questiona.
Nazihah: É a primeira vez que eu tô ouvindo falar desse dinheiro. – Revela. – Nem imagino de onde possa ter vindo. – Comenta.
Saviñón: Dinheiro, câmeras, Washington Heights. – Cita. – Nazihah, seu marido estava claramente escondendo alguma coisa de você. – Avisa. – Você tem ideia do que? – Questiona.
Nazihah: Não. – Nega. – Eu não sei do que vocês estão falando. – Diz a eles.
Saviñón: Tá. – Saviñón pega seu celular. – Reconhece esse homem? – Questiona mostra a foto que o Herrera achou do homem no táxi do amir. – Ele viajou no táxi do seu marido. – Revelam
Nazihah: Sim. – Confirma. – Eu conheço. – Garante. – Ele esteve aqui. – Revela.
Savinón: Quando? – Questiona
Nazihah: Semana passada, ele e o Amir conversaram na rua. – Revela.
Uckermann: E quem é ele? – Questiona.
Nazihah: Eu perguntei ao Amir. – Revela. – Ele disse que o homem tinha confundido ele com outra pessoa. – Comenta.
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Saviñón: O Amir conhecia o cara com certeza. – Comenta enquanto anda na calçada na frente da casa de Nazihah. – Por que ele mentiu pra ela? – Questiona e começam a atravessar a rua, o celular de Saviñón começa a toca, ela vê no celular que era Herrera.
Uckermann: Porque o Amir apareceu morto no mesmo dia que esse cara pegou o táxi dele? – Questiona.
Savino: Saviñón. – Atende.
Herrera: Descobrimos mais sobre esse passageiro misterioso. – Revela enquanto anda pelo corredor do distrito.
Saviñón: Descobriram o nome dele? – Questiona animada.
Herrera: Ainda não, mas ele adora uma cafeteria que fica na rua 14. – Diz a eles. –
Ele vai lá toda tarde para tomar um café expresso. – Diz a eles.
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Saviñón e Uckermann descem do carro e logo vêem o homem.
Savinón: Senhor! – Grita. – De paletó creme. – Diz mais especifica. – Pare! – Manda e o homem olha para eles, Saviñón e Uckermann vão até ele, Saviñón já com arma em punho. – Polícia De Nova York. – Se identifica. – Vire-se. – O manda, ele se vira e levanta as mãos e Saviñón puxa o paletó do homem e vê uma arma e a pega. – É uma 9 milímetros. – Saviñón entrega a arma a Uckermann. – Como a arma do crime. – Comenta e Uckermann olha para trás sem saber o que fazer. – Você tem uma licença pra portar arma? – Questiona.
Homem: Está dentro do meu bolso esquerdo do meu casaco, junto com minhas credenciais. – Saviñón tira a identificação do casaco.
Saviñón: Fariq Yusef, Consulado da Síria. – Uckermann olha confuso ao ouvir o que Saviñón disse.
Yusef: Ao seu dispor. – Diz irónico, Saviñón põe a credencial dele na mão direita.
Saviñón: Pode abaixar as mãos. – Manda.
Yusef: Obrigado. – Agradece.
Saviñón: Há dois dias, você pegou o táxi de Amir Alhabi. – Comenta. – E ele foi assassinado. – Revela.
Yusef: Eu fico triste em saber disso. – Diz a ela.
Saviñón: Você ficou naquele taxi por meia hora. – Diz a ele. – Que tipo de relação vocês tinham? – Questiona.
Yusef: Eu tenho imunidade diplomática, você não tem patente pra... – Começa a falar mas Savinón também.
Saviñón: Quem o matou ele? – Questiona.
Yusef: Me questionar. – Termina o que disse ao mesmo tempo que Saviñón continua fazendo perguntas a ele.
Saviñón: Foi você? – Questiona.
Yousef: Nem pra me deter. – Comenta.
Saviñón: Responda a minha pergunta, foi você que o matou? – Questiona.
Yusef: Devolva minha pistola, por favor. – Pede.
Saviñón: Pode pegar lá no décimo segundo distrito. – Manda quando percebe que ele não vai falar nada.
Yusef: Eu farei isso. – Garante e sai andando.
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