Bem morta (Parte 4)

Saviñón estava em sua mesa e falava ao telefone.

Saviñón: Tá bem, obrigada. – Agradece e desliga, Uckermann e Chávez que estavam em frente a placa do crime se viram e vão até ela quando ela desliga. – O pai de Amber disse que teve um namorado, sim, um tal de  Jeremy Keiper. – Diz anotando o nome em seu bloco de notas, Uckermann se senta na cadeira ao lado de Saviñón.

Chávez: Keiper. – Repete o sobrenome do cara. – E dava arrepio? – Questiona.

Saviñón: O pai dela acha que sim. – Confirma. – Eles terminaram o namoro no final do ano passado, porque ela percebeu que ela atrapalhava a carreira dela. – Revela. – O pai dela ainda acha que ela mora lá em Illinois. – Comenta.

Uckermann: Essa é a beleza da chantagem. – Comenta. – Vai-se de qualquer lugar. – Comenta.

Saviñón: Chantagem talvez, mas assassinato, não. – Comenta e arranca o papel que estava escrevendo de seu bloco de notas e estende para Chávez. – Temos que saber se esse Keiper visitou a Amber. – Diz a Chávez, que pega o papel de sua mão.

Chávez: Falou. – Chávez sai.

Saviñón: Maus namorados e misses malucas. – Cita pondo as mãos na cabeça. – Isso... – Aperta a mão na cabeça. – Me faz a Debbie voltar a cabeça. – Revela.

Uckermann: Tá tendo flashbacks? – Questiona.

Saviñón: Nosso quarto parecia uma guerra. – Comenta. – O alojamento todo cheirava a laque e perfumes, cigarros. – Faz cara de nojo. – Nem sei como a gente não explodiu espontâneamente. – Comenta.

Uckermann: Adoro esse cheiro de laque de manhã. – Comenta. – Exala.... – Pensa. – A vitória. – Diz com a voz rouca e Saviñón sorri. De repente Ashley o ex namorado de Isabela aparece.

Ashley: Com licença, senhor Uckermann? – Chama e eles o olham.

Uckermann: Ashley? – Questiona surpreso por vê-lo ali.
-------------------------------------------------------------
Uckermann e Ashley andam pelo corredor do distrito.

Ashley: Eu não queria te incomodar, mas a Isabela estabeleceu uma política de sem telefonemas. – Comenta.

Uckermann: Ela falou. – Comenta e eles param de andar Ashley entra na frente de Uckermann.

Ashley: Senhor Uckermann eu fiz uma besteira. – Comenta. – Eu achei que escolhendo Stanford, a Alexis iria pensar que eu queria me livrar dela. – Diz a ele. – Ela tá zangada comigo, porque eu escolhi ela e não faculdade que eu queria. – Comenta. – Agora eu vou pra Stanford, que é onde eu queria ir desde o início, mas... – Uckermann o interrompe.

Uckermann: Mas se telefonar pra dizer, ela vai ficar ainda mais zangada por você ignorar os limites. – Deduz.

Ashley: Exatamente! – Confirma. – Olha, eu acho que o nosso namoro a distância pode funcionar muito bem, eu acredito muito nosso. – Revela. – Fala isso pra ela? – Pede. – Falaria com ela por mim, por favor? – Questiona.

Uckermann: Ashley, eu aprecio seu esforço sei que foi muito difícil pra você vir aqui falar comigo, mas eu não acho que seja apropriado... – Ashley o interrompe.

Ashley: Senhor Uckermann, já esteve completamente apaixonado por você que decidiu se afastar do senhor? – Questiona e Saviñón vai até eles.

Saviñón: Vamos Uckermann. – Para atrás de Uckermann ao ver que eles ainda estão conversando. – Ah, me desculpe. – Pede e Uckermann se vira.

Uckermann: É... – Hesita. – Não....  – Uckermann fica meio sem saber o que dizer a Saviñón, ele olha para Ashley. – Tudo bem, é.... – Ele para. – Ashley, eu, eu sinto muito, eu tenho que ir. – Diz a ele.

Ashley: Senhor Uckermann, pelo menos pensa nisso, tá? – Questiona.

Uckermann: Ok. – Concorda e Ashley vai embora.

Saviñón: O que aconteceu? – Questiona.

Uckermann: Ele quer que eu fale em nome dele. – Revela e eles voltam para a mesa de Saviñón.

Saviñón: Ah, isso foi lindo. – Comenta.

Uckermann: É. – Põe as mãos no bolso.

Saviñón: E estranho. – Acrescenta.

Uckermann: Pra caramba. – Concorda e Chávez vai até eles.

Chávez: Oi Saviñón! – Eles o olham, Chávez está erguendo um papel. – Eu acabei de falar com a mãe do Jeremy Keiper. – Avisa. – Ela me que ele se mudou para Nova York no mês passado e disse pra mãe que ia se transformar numa celebridade. – Comenta.

Uckermann: Ele virou foi em um chantagista e assassino. – Comenta.
-------------------------------------------------------------
Saviñón e Uckermann vão até a casa de Jeremy Keiper. Saviñón bate na porta..

Saviñón: Jeremy Keiper! – Chama. – Polícia de Nova York. – Avisa. – Abra! – Manda, mas ninguém vem atender a porta, então Saviñón gira a maçaneta da porta e ela se abre. Saviñón pega sua arma e engatilha ela, abre a porta e entra com a arma levantanda.

Saviñón: Senhor Keiper. – Chama. – Tem alguém aqui? – Questiona, havia um copo com resto de whisky e uma garrafa de whisky vazia deitada ao lado do copo.

Uckermann: Saviñón. – Chama e ele mostra a ela para uma colagem de fotos de Amber Middleberry na porta.

Saviñón: Parece que ele não consegue se desapegar. – Comenta e Uckermann  bate em uma foto e a porta se move um pouco, Uckermann se assusta e Saviñón se muda com sua arma. – Uckermann. – Sussura para ele, aponta a arma para porta e acena para Uckermann abrir a porta.  O corpo de Jeremy está pendurado pelo pescoço e Uckermann olha para Saviñón sem acreditar.
-------------------------------------------------------------
Saviñón e Uckermann chamam Pearlmutter e os membros da perícia para examinar o corpo de Jeremy. Que agora estava deitado em cima de uma maca, quanto Pearlmutter o analisava.

Uckermann: Esse é o clássico assassinato e suicídio. – Diz a ela. – Jeremy chantageia a ex-namorada, não pelo dinheiro, mas porque é claramente, obcecado por ela. – Começa a teorizar. – Amber rejeita ele e suas armações. – Sugere. – E ele entra em surto. – Comenta. – E depois encarando a verdade do que fez, ele se enforca. – Deduz.

Pearlmutter: Só tem um problema com sua teoria, Uckermann. – Diz a ele.

Uckermann: E qual é? – Questiona irónico.

Pearlmutter: Isso não foi um suicídio. – Diz a ele.

Saviñón: Não foi, não? – Questiona.

Pearlmutter: Se ele tivesse se enforcado, o ângulo das marcas em seu pescoço seriam pra cima. – Diz a ele.

Uckermann: Mas elas são. – Diz se inclinando sobre ele para ver melhor.

Pearlmutter: É. – Diz incomodado e Uckermann se afasta. – Mas se tivesse sido  estrangulado, as marcas seriam retas. – Comenta. – Ele tem os dois tipos. – Revela.

Saviñón: Então, o enforcamento foi um disfarçe pro estrangulamento. – Deduz.

Pearlmutter: E há, também, hematomas perimortem nos braços e nas costelas. – Diz a ela. – Então, eu creio que houve uma luta. – Comenta.

Saviñón: Hora estimada da morte? – Questiona.

Pearlmutter: A julgar pela temperatura e lividez, ele foi morto umas doze horas antes de Amber. – Revela.

Uckermann: Antes da Âmber? – Questiona sem acreditar.

Pearlmutter: Sim! – Confirma. – Foi antes. – Repete o olhando estressado. – E quer sair daí, por favor? – Questiona. – Você está tirando minha luz. – Reclama, mas Uckermann não dá bola.

Uckermann: Isso não faz sentido. – Comenta. – Se ele não matou Amber... – Ele para ao reparar em algo. – Vem cá, como um chantagista e a vítima dele acabam assassinados? – Questiona Herrera que estava vasculhando a casa percebe algo no computador da casa dele.

Herrera: Pessoal, olha só isso. – Aponta para o computador. – O HD foi apagado. – Revela.

Saviñón: Essa é a nossa conexão. – Comenta. –  É a única coisa que a Amber e o Jeremy tinham em comum. – Comenta. – Essas fotos. – Comenta. – Alguém não queria que as fotos fossem divulgadas. – Deduz.
-------------------------------------------------------------
Uckermann analisava a placa do crime pensativo e Saviñón vai até ele com uma pasta de arquivos em mãos.

Saviñón: O pai de Amber não tinha nem ideia de que isso estava acontecendo com a filha dele. – Diz abrindo os braços. – Ela nem mencionou o nome de Jeremy nos últimos seis meses. – Comenta e pega uma caneta de quadro e tira a tampa.

Uckermann: Tinha mais alguma coisa que Jeremy e Amber pudessem estar envolvidos? – Questiona.

Saviñón: Não, não que ele lembre. – Diz escrevendo o nome de Jeremy na placa do crime, embaixo da linha do tempo. –

Uckermann: Essas fotos, pelos padrões de hoje, são de um gosto duvidoso. – Comenta. – Como é que se morre por isso? – Questiona e a olha.

Saviñón: Não foi por causa das fotos nuas. – Comenta. – Deve ser outra coisa. – Sugere.

Uckermann: A menos... – Para pensando em algo.

Saviñón: Que o quê? – Questiona indo até sua mesa.

Uckermann:  A menos que Jeremy não fosse o único chantagista. – Diz a ela indo até ela e ela o olha enquanto pega seu casaco da guarda da cadeira. – E se tivesse um sócio? – Questiona se virando para o quadro, Saviñón coloca seu casaco. – Sabemos que a Amber estava discutindo com alguém na noite em que foi morta. – Lembra. – Não o Jeremy, porque ele já estava morto. – Deduz.

Saviñón: E por que o sócio mataria Jeremy? – Questiona.

Uckermann: Podem ter tudo uma briga. – Sugere. – Jeremy pode ter decidido não machucar a Amber, mas o sócio ainda queria o pagamento. – Supõe.

Saviñón: Então, ele mata Jeremy e vai atrás de Amber sozinho mesmo? – Questiona.

Uckermann: Mas Amber dá a cartada dela.  – Comenta. – Ela diz que vai contar tudo a polícia. – Revela. – Aí o chantagista não tem mais escolha. – Comenta. – Ele tem que matá-la e se livrar das provas de chantagem. – Diz a ele e Saviñón vê Chávez vindo ao telefone.

Saviñón: Chávez. – Chama e ele o olha. – Me trás o que você tem sobre o Jeremy. – Pede e Saviñón deixa suas chaves de volta em sua mesa. Chávez faz uma pausa ao sair, ao telefone com Jenny.

Chávez: Desculpa amor. – Pede saindo enquanto falava com sua noiva ao celular e Saviñón pega o telefone para fazer uma ligação..

Uckermann: Ih, tá tarde. – Comenta olhando no relógio e ela o olha antes de discar qualquer número. – Vou embora. – Diz dando um sorriso amarelo e saindo.
-------------------------------------------------------------
Uckermann entra em casa, Isabela está sentada no sofá, no notbook e com fones de ouvido. Ele a vê lá e fecha a porta, Isabela nem vê que ele chegou.

Uckermann: Oi. – Diz indo até ela e ela o olha.

Isabela: Oi. – Diz a ele.

Uckermann: Tá olhando o que? – Questiona parando em frente a ela no sofá e Isabela vira seu notbook para mostrar ao pai uma foto dela e Ashley, Uckermann suspira e se senta ao seu lado, Isabela vira novamente o notbook. – Sente saudade, né? – Questiona enquanto Isabela, confirma com a cabeça e tira os fones de ouvido. – Sabe que eu odeio interferir, mas.... – Isabela o interrompe.

Isabela: Desde quando? – Questiona em tom de brincadeira.

Uckermann: Eu mereci essa. – Comenta. – O Ashley foi lá no distrito falar comigo hoje. – Revela.

Isabela: Foi? – Questiona sem acreditar. – Por quê? – Questiona.

Uckermann: Ele queria que eu intercedesse com você. – Comenta.

Isabela: O que que ele disse? – Questiona.

Uckermann: Bem, ele parecia tão feliz quanto você. – Comenta irónico. – E me pediu pra dizer que ele vai mesmo pra Stanford. – Comenta.

Isabela: Ah. – Suspira.

Uckermann: E que ele quer dar o namoro à distância uma chance. – Comenta. – Ele acha que dá certo. – Diz a ele.

Isabela: E o que que você acha? – Questiona e Uckermann suspira e estende a mão pedindo a Isabela para segurar e ela põe sua mão em cima da dele.

Uckermann: Meu amor, nada é seguro. – Diz a ela. – Mas você pode acabar com uma coisa que ainda pode dar certo, se vocês tentar um pouquinho mais. – Comenta.

Isabela: Mas e se eu estiver insistindo numa coisa que não vai se concretizar mesmo? – Questiona.

Uckermann: Nesse caso vamos ficar velhinhos e loucos juntos. – Comenta. – A vida é uma jornada filha, e ninguém consegue prever o resultado. – Diz a ela. – Nós só controlamos as escolhas e são elas que vão definir quem você é. – Comenta. –  Eu detestaria te ver você tão focada só nu problema na sua frente que você.... – Para negando com a cabeça e suspirando. – Perdesse completamente a perspectiva.– Diz a ela.

Isabela: Até que foi um ótimo conselho. – Comenta e eles.

Uckermann: É. – Comenta e Uckermann percebe uma coisa. – É, na verdade foi, não é? – Questiona.

Isabela: É. – Confirma.
-------------------------------------------------------------
Uckermann sentando em cima da mesa de Saviñón, olhando a foto nua de Amber com o aplicativo que amplia fotos em seu celular. Saviñón vai até sua mesa e o vê fazendo isso.

Saviñón: Me lembre de te dar no natal uma assinatura de uma revista adulta. – Pede ironicamente pondo algumas coisas em cima de sua mesa.

Uckermann: Muita gentileza sua. – Diz erguendo e estendendo em direção a ela um copo de café. – Mas não tô olhando a garota pelada. – Avisa.

Saviñón: Então tá olhando o que? – Questiona e Saviñón pega seu copo de café.

Uckermann: Tô olhando tudo, menos a garota pelada. – Diz a ela. – Estávamos tão focados na Amber que quase nos esquecemos da foto toda. – Comenta. – E se Amber e o Jeremy foram mortos, não por quem estava nesta foto, mas pelo lugar de onde a foto foi tirada? – Questiona estendendo a foto para ela, ela pega e analisa. – Alguma familiar? – Questiona.

Saviñón: Claro que é. – Confirma.

Uckermann: Me agradece depois. – Diz a ela.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top