Assassino De Três (Parte 3)

Uckermann e Montes observam da sala de observação Gates na sala de interrogatório esperando para ser interrogado.

Uckermann: Frio, implacável, o assassino continua à vontade. – Diz com a voz calma. – Calmo na toca do inimigo com o batimento cardíaco de 50. – Montes apenas abaixa a cabeça. – Sendo espirituoso com os investigadores. – Comenta e Montes o olha e Uckermann percebe. – Eu só... – Diz meio hesitante. – Queria dar um toque literário a esse... – A porta da sala de observação se abre, Saviñón entra. – Momento, né? – Explica.

Saviñón: O bartender falou onde Gates mora. – Revela. – Ele já o colocou no táxi mais de uma vez. – Diz a eles. – O Chávez está com o mandado pra fazer uma busca nesse momento. – Avisa.

Montes: Não podemos contar com evidências circunstanciais. – Olha para Saviñón. – Ele precisa abrir a boca. – Diz a ela. – A evidência forte que temos contra ele é o assassinato da Kim Foster. – Diz a ela. – Veja onde ele estava quando ela morreu. – Pede e Saviñón sai da sala de observação e vai para sala de interrogatório, Uckermann se vira para segui-la. – Uckermann. – O chama e ele se vira Saviñón fecha a porta da sala de observação. – Agora não. – Diz a ele, Saviñón entra na sala de interrogatório.

Saviñón: Senhor Gates, sou a detetive Saviñón. – Diz indo até a mesa e se sentando a frente dele.

Gates: Não é o meu tipo. – Saviñón arrasta a cadeira para frente. – Mas eu abriria uma exceção. – Revela.

Saviñón: Conhece Kim Foster? – Questiona e ele fica pensativo.

Gades: Dessa eu não lembro não. – Diz a ela.

Saviñón: Você já viu essa mulher antes? – Questiona pondo a foto de uma das vítimas na frente dele na mesa, ele se inclina para ver melhor

Gates: Mmm. – Diz ao ver a foto e se encosta na cadeira. – Gostei do cabelo. – Comenta.

Saviñón: Você a viu ou não? – Questiona novamente e ele suspira, Herrera entra na sala de observação e se junta a Montes e Uckermann.

Gates: Ah Nova York é uma cidade grande. – Comenta. – Acho que posso ter passado por ela. – Diz a ela.

Saviñón: Na verdade, eu estou falando de uma interação mais próxima. – Diz a ele. – Você já esteve no apartamento dela? – Questiona.

Gates: Já estive em muitos apartamentos. – Revela e ela põe a frente dele uma foto de um prédio.

Saviñón: É um prédio que fica na 35ª com 8ª. – Diz a ele. – Ela morava em 301. – Revela. – Já no apartamento em particular? – Questiona.

Gates: Não. – Nega.

Saviñón: Então talvez você possa explicar como encontramos este crachá com as suas digitais no corpo dela? – Questiona pondo em frente a ele o crachá em um saco de evidencias e Gates ri.

Gates: Na verdade, eu posso. – Confirma.

Herrera: Mal posso esperar. – Comenta na sala de interrogatório Uckermann o olha e em seguida volta a encarar através do vidro o interrogatório.

Gates: Eu trabalho na Empire loja de adereços. – Revela.

Saviñón: E? – Questiona e ele continua.

Gates: E eles alugam adereços para filmes e programas de TV. – Revela.

Saviñón: Eu sei o que é uma loja de adereços. – Diz a ele.

Gates: Esse é o meu trabalho. – Diz a ele. – Eu guardo adereços. – Revela. – Toneladas de crachás como esse aí. – Diz pegando o saco de evidencias com o crachá. – Devo ter tocado em centena deles. – Revela.

Montes: Checa isso, vê se é verdade. – Pede a Herrera.

Herrera: Tá bem. – Herrera concorda sai da sala de observação.

Saviñón: Não há registro de você trabalhar lá. – Diz a ele.

Gates: Sou friulano, não sou contratado. – Revela e ele estala os dedos. – Oh. – Aponta para ela. – Talvez você me pegue por sonegação. – Diz a ela.

Saviñón: Nessa loja onde você diz que trabalha, eles têm uniformes? – Questiona.

Gates: Claro. – Confirma suspirando.

Saviñón: Tipo uniforme de gasista? – Questiona.

Gates: Eles tem qualquer tipo de uniforme que queira. – Confirma.

Saviñón: E alguma vez levou um desses uniformes para casa? – Questiona. – Tem algum em sua posse? – Questiona.

Gates: Tão fazendo busca na minha casa? – Questiona.

Saviñón: Isso. – Confirma. – E se houver uniformes lá, é melhor me dizer. – Diz a ele.

Gates: Uau. – Comenta. – Vou querer checar esse mandado de busca. – Avisa.

Saviñón: Pra que? – Confirma.

Gates: É um direito meu. – A lembra. – E nãoabro mais a boca até você me mostrar. – Diz a ela e se vira para o espelho. – Émelhor você falar com o cara da política de cotas e pensar num plano novo. – Aconselha.
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Saviñón está na sala de observação com Uckermann e Montes

Saviñón: Ele quer o mandado de busca pra espiar nossas cartas. – Comenta.

Uckermann: Como ele espiaria as cartas?

Montes: O mandado lista cordas, uniformes e outros objetos pessoais da Kim Foster, Linda Russo e das outras seis vítimas do Assassino de três. – Revela. – Ao ler o mandado, ele pode ver como está a investigação. – Diz a ele.

Uckermann: Isso não é deixar espiar, é mostrar a mão inteira. – Comenta. – Vai saber que achamos que ele é o assassino. – Diz a ele.

Saviñón: Ele já sabe. – Comenta e olha para ele através do vidro Herrera entra ali.

Herrera: Oi. – Ele fecha a porta. – A loja confirmou que o Gates trabalha no depósito e teve acesso aos crachás. – Confirma a eles. – Ele bateu o ponto às 7h02 na noite em que a Kim morreu. – Revela. – Agora, Empire fica na Lincoln Square, então ele teve tempo pra chegar ao apartamento e apertar o interfone às 7h35. – Diz a eles.

Montes: Mostre o mandado. – Mantes manda. – Sei que ele vai pedir um advogado, mas tente evitar isso. – Pede a ela e ela sai da sala de observação.

Uckermann: Como ela deveria fazer isso? – Questiona.

Montes: Não acho queela possa. – Comenta.
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Gates lia o mandado de buscas, Saviñón esperava encostada na janela ao lado da porta o encarando ele levanta a primeira página e ele a olha.

Gates: Tá parecendo que vocês têm mais cabeças do que só a da Kim Foster. – Comenta. – Eu to lendo aqui o nome de outras sete mulheres. – Comenta e ri.

Montes da sala de observação liga para Chávez que realizava a busca na casa Gates e ele atende.

Chávez: Chávez. – Se identifica.

Montes: Conseguiu alguma coisa. – Questiona.

Chávez: Ainda não. – Diz a ela. – Nem corda, nem uniforme, nada que ligue ele a alguma vítima. – Revela.

Montes: Continue procurando. – Manda.

Gates: Acontece que esse crachá aqui é a provável causa por terem me trazido pra cá. – Mostra a ela o crachá no saco de evidencias. – Mas já expliquei as digitais e há essa hora você já deve ter checado a minha história. – Comenta.

Saviñón: Ainda estamos verificando isso. – Diz a ele.

Gates: Eu sei como funciona. – Diz a ela. – Você não tem um fato concreto pra me prender. – Comenta.

Uckermann: É verdade, não podemos detê-lo? – Questiona.

Montes: Só nos filmes. – Comenta.

Uckermann: Então, ele vai poder sair daqui? – Questiona.

Montes: A não ser que ela pegue uma mentira, que dê um motivo. – Comenta.

Gates: Eu quero sair agora. – Diz a ela.

Saviñón: Tudo bem, então. – Comenta. – Você pode ir. – Diz a ele. - Mas no que estiver com um advogado e sair, vai se torna o foco de uma grande investigação. – Diz se aproximando dele na mesa. - Vai acabar com sua vida como nem imagina. – Avisa.

Gates: Eu já sou o foco. – Comenta.

Saviñón: Mas, você não tem que ser. – Diz a ele levanta a mão e se levanta. – Olha, a verdade é que não temos evidências que ligue você aos assassinatos. – Revela e se aproxima dele. – Vai acabar ficando só na Kim Foster. – Comenta. – Mesmo que suas digitais tenham parado no crachá por acidente, com a sua ficha você ainda parece um suspeito pra gente. – Diz a ele. – Então, Kim Foster é um problema para você, mas você pode tira-la do seu caminho. – Avisa. – Você disse que nunca esteve no apartamento dela. – Comenta. – Onde você estava às 7h35 de ontem à noite? – Questiona.

Gates: Ah, tá. – Irônico. – O que que eu ganho com isso? – Questiona.

Saviñón: Se confirmar o seu álibi, a gente segue em frente. – Diz a ele. – Vamos atrás do assassino. – Garante.

Gates: Saí do trabalho às sete, caminhei até minha casa como sempre faço, cheguei em casa às 7:30 e fiquei lá a noite toda. – Diz a ela.

Saviñón: Tem certeza disso? – Questiona.

Gates: Absoluta. –Confirma.
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Saviñón, Uckermann e Montes estavam reunidos em volta a mesa de Herrera vendo as imagens da câmera de segurança em frente ao apartamento do Gates.

Herrera: São de uma câmera de trânsito do outro lado do apartamento do Gates. – Diz a eles.

Saviñón: É e sso vai provar que ele estava mentindo. – Diz a eles. – Às 7h35, ele estava a caminho do apartamento da Kim Foster. – Garante, alguém aparece na dela e vai até a porta de entrada ao apartamento.

Uckermann: Pera aí. – Diz a ele. – Herrera, para, para. – Pede e ele para. – Para aí, para aí. – Herrera amplia a foto.

Montes: É ele às 7:31. – Comenta.

Saviñón: Não, não pode ser. – Diz incrédula.

Herrera: Mas é. – Confirma. – Olha. – Pede. – As mesmas costeletas e a mesma tatuagem de cobra. – Revela.

Saviñón: Então ele escapou por trás e foi para a casa de Kim. – Deduz.

Uckermann: Como ele iria da 101 até o centro e mudaria de roupa em quatro minutos? – Questiona.

Saviñón: Eu não sei, mas ele fez isso. – Garante. – Podemos ampliar a imagem? – Questiona a Herrera.

Montes: Pode ampliar o quanto quiser, não vai muda os fatos. – Comenta. – Vamos ter que soltá-lo. – Diz a ele.

Saviñón: Senhor, mas eu.... – Tenta contestar, mas Montes a interrompe.

Montes: Também nãogosto da situação. – Diz a ela. – Mas ele tem álibi. – Comenta.
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Saviñón: Parece que nos enganamos, está livre para ir. – Diz a ele enquanto se junta a Herrera, Montes e Uckermann.

Saviñón: Com esse assassino de três à solta, é melhor vocês manter o parente de vocês por perto. – Diz irônico passando por eles. – Conto com vocês. – Diz, ri se vira e sai.

Saviñón: Coloque a vigilância atrás dele. –Mande. – Eu não quero esse filho da puta longe da nossa vista. – Avisa.
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Uckermann está sentado ao balcão da cozinha, Marie lia o jornal sentada a mesa e Isabela desce a escada animada, passa mão no ombro da avó uma ri para a outra e vai até Uckermann.

Uckermann: Ah, você ainda está mais linda hoje. – Comenta.

Isabela: Vou conhecer meu admirador secreto hoje. – Avisa e Uckermann fica preocupado.

Uckermann: Ah, já to vendo a cena. – Diz a ela, com o olhar longe. – Você e seu admirador secreto concordam em se encontrar na cafeteria. – Começa a falar. – Você analisa aqueles rostos cheios de espinhas. – Diz simulando com o dedo. – Qual deles será ele? – Questiona pensativo. – Seu admirador secreto usa o sinal combinado de duas porções de purê de batata no prato. – Cita. – Ele é bonito, é charmoso de um modo não sexual, claro. – Comenta e o olha.

Isabela: Boa tentativa. – Comenta. – Mas vai ser muito mais misterioso. – Diz a ele. – Escuta isso. – Pede indo até a sua bolsa em cima do balcão Uckermann leva sua caneca de café a boca. – "Se quiser me encontrar, estarei no Strawberry Fields às cinco da tarde." – Uckermann engasga com café e Isabela continua lendo. – "Espero que você esteja lá também." – Termina de ler.

Uckermann: Não, não, não, não. – Diz após se recuperar, Isabela dobra a carta que recebeu de seu admirador. – Você não vai, não. – Diz a ela.

Isabela: Mas antes você tava praticamente me forçando a descobrir quem é. – O lembra confusa.

Uckermann: No parque não. – Diz a ela e Marie põe sua xicara no pires prestando atenção na conversa. – Sozinha, não. – A proíbe.

Isabela: Eu já fui lá várias vezes. – Diz a ele.

Uckermann: Pera, pera, pera aí. – Diz percebendo algo. – O primeiro bilhete que recebeu ... – Comenta. – O cordão dourado do seu cabelo. – Relembra. – Cordão dourado? – Questiona confuso. – Dourado é loiro. – Diz a ela.

Isabela: Pai, eu sou ruiva. – O lembra. – Você tá exagerando. – Comenta. – Eu vou encontrar o meu admirador secreto, e não tem nada demais. – Diz a ele e sai para ir à escola e Marie para atrás de Uckermann

Marie: Christopher, querido, ela está certa. – Diz a ele. – Você está sendo irracional. – Dá leves tapas no braço do filho que suspira. – Lembra quando eu fiz, Quem Tem Medo de Virginia Wolf? – Questiona e ele a olha. – E pensei que a minha substituta quisesse me envenenar? – Questiona.

Uckermann: Ah é. – Concorda e desvia o olhar da mãe. – Os exames de sangue diários que eu tive que pagar. – Lembra. – Pera aí, ela te envenenou. – Diz a ela. - Aquele chocolate suíço que ela te deu tinha laxante. – A lembra.

Marie: Só acelerou o ritmo da minha performance. – Diz a ele. - Mas, a questão é que você satisfez a minha paranoia. – Comenta. – E assim eu vou estar no parque, às cinco da tarde, a uma distância discreta pra saber se o admirador secreto não é um assassino com machado. – Avisa e Uckermann fica mais aliviado.

Uckermann: Obrigado. – Agradece.

Marie: De nada. – Ocelular de Uckermann toca, ele pega o celular e vê o nome no visor antes de atender.

Uckermann: Me diz que você prendeu, o Gates. – Diz em tom de suplica.

Saviñón: Não cheguei nem perto. – Diz a ele. – Quer dizer, eu não sei, Uckermann, mas ele matou Kim Foster e vai matar de novamente. – Comenta.

Uckermann: Não teve nenhuma evolução? – Questiona se levantando. – Normalmente você me liga com novidades. – Comenta e se afasta do balcão da cozinha e Uckermann percebe algo, Saviñón sabe disso. – Você ligou pra pedir conselho. – Deduz.

Saviñón: Eu não diria que liguei exatamente por isso. – Diz a ela.

Uckermann: Não, não, não. – Diz irônico. – Você tava esperava que eu tivesse uma teoria maluca, talvez algum tipo de insights poderoso que nos levasse até o caminho das pedras. – Cita.

Saviñón: Bom.... – Hesitante. – Você tem? – Questiona Uckermann abre a boca pra falar, mas para no meio do caminho.

Uckermann: Argh! – Irritado. – Nada. – Desanimado.

Saviñón: Eu preciso de algum tipo de evidência. – Diz a ele. – Alguém com quem ele tenha falado. – Cita. – Qualquer coisa. – Diz a ele.

Uckermann: E se Gates contou ao Jerry sobre os assassinatos anteriores? – Questiona.

Saviñón: Ele não vai falar com a gente. – Comenta. – Levou uma surra na prisão hoje manhã ele acha que o Gates tem alguma coisa a ver com isso. – Revela.

Uckermann: Parece que Gates tá com medo do queJerry Tyson sabe. – Comenta.
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