Assassino De Três (Parte 1)
Isabela: E quanto ao Ashley? - Questiona. - Quer dizer, não devia contar a ele? - Questiona a avó e ao pai.
Marie: Querida, em assuntos de amor é melhor não pensar demais. - Comenta.
Uckermann: É o seu conselho, mãe? - Questiona pegando algo na geladeira. - Com seu currículo? - Questiona. - Que conselhos negativos ela te deu com essas dicas sobre romances? - Questiona a filha fechando a porta da geladeira e indo até o balcão.
Marie: É que estávamos falando de etiqueta para admiradores secretos. - Revela.
Uckermann: Tem admirador secreto? - Questiona a filha.
Isabela: Sempre achei isso uma besteira, mas agora to ficando intrigada. - Comenta.
Marie: Querida não tem necessidade de contar pro Ashley. - Diz a ela.
Uckermann: Como exatamente um admirador secreto expressa sua admiração? - Questiona preocupado.
Isabela: Ele deixou um bilhete no meu armário. - Revela. - "Quando você passou pelo corredor, um raio de luz resvalou no cordão dourado do seu cabelo louro e o faz brilhar, e eu fiquei encantado." - Diz lendo.
Marie: Ah, mas isso é tão poético. - Comenta.
Isabela: Imagino que o cordão dourado deva ser a trança que eu uso e só faço depois da aula de ginástica, o que significa que ele me viu no corredor do primeiro andar entre o quarto e o quinto tempo. - Deduz.
Uckermann: Pera aí. - Diz a ela. - Tá fazendo o que? - Questiona confuso.
Isabela: Descartando os suspeitos. - Comenta.
Uckermann: Não pode fazer isso. - Comenta. - Se não, vai estragar a surpresa. - Diz a ela. - Não, é que nem um livro de mistério. - Comenta. - Você não vai direto até a última página, vai? - Questiona.
Isabela: Vou. - Confirma.
Uckermann: Você vai? - Questiona incrédulo. - Não deveria. - Olha para a mãe. - Não, não pode ... - Diz a ela. - O legal disso não é você quem foi. - Comenta. - O legal disso é você desfrutar essa jornada, permitindo que o final floresça como uma maravilhosa papoula azul do himalaia, ai você... - Isabela o interrompe.
Isabela: Tá, tá bem. - Diz a ele. - Eu vou deixar tudo como está. - Avisa.
Uckermann: Anota isso, vai me agradecer. - Diz a ela.
Isabela: Hmm. - O telefone de Uckermann toca e ele atende.
Uckermann: Uckermann. - Se identifica.
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Saviñón e Uckermann chegam na cena do crime, em um beco e vão em direção ao corpo da vítima.
Saviñón: A vítima é Linda Russo. - Diz a ele. - Ela é o contato com os clientes em uma empresa de TV a cabo. - Revela.
Uckermann: Talvez alguém estivesse insatisfeito com o trabalho dela. - Sugere.
Saviñón: Foi isso o que eu pensei. - Diz a ele.
Uckermann: Sério? - Questiona e eles param de andar Saviñón dá uma olhada para ele. - Ah. - Eles voltam a andar.
Saviñón: Funcionários da limpeza encontraram o corpo de baixo de um monte de caixas. - Revela. - Ela mora a dois quarteirões na vinte e quatro com a decima. - Revela. - Parece que estava indo para casa. - Eles chegam até o corpo onde Anahí estava agachada analisando. - Oi, Anahí. - Diz a ela.
Anny: Oi. - Responde a amiga e Uckermann olha para o corpo surpreso.
Saviñón: Que foi? - Questiona ao ver a cara dele, Anny se levanta.
Uckermann: É... - Ele engole seco. - Nada. - Mente.
Saviñón: Fala o quê foi? - Insiste
Uckermann: É que, ela parece tão em paz. - Comenta.
Anny: Não tem nada de pacífico no método que usaram. - Diz a ele. - Ela foi estrangulada. - Comenta.
Uckermann: Com uma corda? - Questiona.
Anny: Tá parecendo. - Confirma.
Saviñón: Uckermann, tem uma teoria que gostaria de dividir com a nossa turma? - Questiona.
Uckermann: Não, é que... - Ele hesita. - Uma loira bonita, estrangulada, deitada como se estivesse dormindo. - Cita e Saviñón entende o que ele tá querendo dizer.
Saviñón: Aquilo foi há quatro anos. - O lembra.
Uckermann: É, mas ele nunca foi pego. - Lemnbra a ela. - E é o método dele. - Cita e Saviñón se agacha ao lado do corpo. - É e eu pesquisei sobre ele pro Quando Se Trata De Matança.
Saviñón: É, então devia saber que ele matava as dentro dos apartamentos, não em travessas e ele as deixava nas posições usadas nos funerais com as mãos cruzadas na frente. - Diz a ela.
Uckermann: Talvez ele esteja mudando de método. - Sugere.
Saviñón: Ou é umcrime de oportunidade onde uma jovem foi assassinada. - Diz a ele.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de entrevistas com Angela Russo, mãe da vítima.
Saviñón: Senhora Russo, a sua filha alguma vez comentou que estava sendo seguida? - Questiona.
Angela: Não, não comentou nada. - Diz a ela.
Saviñón: Pode pensar em alguém que quisesse machucá-la? - Questiona. - Algum problema de relacionamento? - Sugere.
Angela: Ela não estava namorando. - Diz a ela. - Tudo o que fazia era trabalhar. - Comenta.
Saviñón: Na empresa de TV a cabo? - Questiona.
Angela: Mm-hmm. - Confirma.
Saviñón: Ela tinha problemas com alguém lá? - Questiona.
Angela: Uh... - Ela respira fundo. - Havia um homem no escritório. - Revela.
Saviñón: Qual era o nome dele? - Questiona.
Angela: Ela não disse, mas olhava muito pra ela.- Revela e o celular de Saviñón vibra e é uma mensagem de texto da Anahí para o911.
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Saviñón e Uckermann entram na sala de autopsia onde Anahí esperava por eles.
Anny: Que rápido. - Comenta.
Uckermann: A urgência tem esse efeito nela. - Comenta.
Saviñón: O que descobriu? - Questiona.
Anny: Peguei os arquivos dos assassinatos relacionados a ele, como você pediu. - Revela.
Uckermann: Eu, eu acho que essa ideia foi minha. - Comenta.
Anny: Sim, mas eu to aqui pra escutar só ela. - Diz apontando para Saviñón.
Saviñón: Tudo bem, mas o que disse? - Questiona a Anahí e Uckermann suspira
Anny: Ele esganava elas usando uma corda de três fios torcidos de meio centímetro. - Ela entrega a Saviñón uma pasta de arquivos. - De acordo com as fibras encontradas na pele e na cama, sabemos que a corda é de náilon verde e branco. - Revela.
Uckermann: Ué, eu não me lembro disso. - Comenta.
Anny: Esses detalhes nunca foram divulgados. - Explica. - Agora olha isso mostra o pescoço da vítima na mesa dela e Saviñón coloca ao lado as fotos antigas da cena do crime e comparam com o corpo da vítima atual.
Uckermann: As marcas são idênticas. - Comenta.
Anny: Achei as mesmas fibras de náilon verdes e brancas. - Revela.
Saviñón: É ele, o serialkiller voltou. - Comenta.
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Todos os policiais do distrito reunidos no bullpen quanto Montes falava a frente.
Montes: Para os que moravam nas cavernas há quatro anos, o Assassino de três, ou 3XA, ganhou seu apelido por estrangular três mulheres na semana, desaparecer por um mês e voltar e matar mais três. - Diz a eles. - Depois ele desapareceu. - Revela. - Eu servi na força-tarefa que investigou os seis assassinatos. - Diz a eles. - Um perfil do FBI foi o mais próximo que chegamos de identifica-lo. - Revela. - Os federais dizem que ele é um homem branco, de 25 a 45 anos ... - Revela.
Uckermann: Poderia ser eu. - Brinca.
Montes: Com uma relação conturbada com sua mãe. - Continua.
Uckermann: Igualzinho. - Comenta e Saviñón o olha.
Montes: E um emprego e sem importância. - Conclui.
Saviñón: Com certeza é você. - Comenta irônica.
Uckermann: Vou basear meu próximo livro no Herrera. - Diz a ela.
Montes: Ele conhecia os hábitos dela e conseguiu ter acesso aos apartamentos se disfarçando como guarda segurança ou então faz tudo, estrangulava elas e deixava os seus corpos como se tivessem dentro no caixão. - Revela.
Saviñón: Qual pode ser a causa desses crimes? - Questiona.
Uckermann: Talvez ele esteja recriando um trauma terrível de infância. - Sugere.
Saviñón: Hmm. - Cruza os braços.
Montes: Duas informações. - Diz a eles. - O assassino de três parece estar de voltado após de quatro anos. - Comenta. - Deve ter uma razão. - Diz a eles. - Talvez tenha saído da prisão ou voltado pra cidade. - Cita. - Ele pode ter alterado seu modo operante, mas vamos presumir que esteja trabalhando no mesmo ritimo. - Pede. - Três assassinatos em uma semana, baseado base na hora da morte de Linda Russo, já chegamos ao terceiro dia. - Diz a ele. - Vamos nos mexer, pessoal. - Termina de falar os policiais se espalham, Montes vai para seu escritório e Chávez vai falar com Saviñón e Uckermann.
Chávez: Oi. - Diz se aproximando. - Sabe o pervertido que sua mãe falou, os colegas de Linda identificaram na hora. - Revela. - Paul McCardle. - Diz entregando a ela uma pasta de arquivos. - Ele trabalha com ela como técnico em horticultura. - Revela.
Saviñón: Como é? - Questiona.
Chávez: É, ele é o cara que molha as plantas, limpa as plantas artificiais, ou era, porque ele se demitiu ontem. - Revela.
Saviñón: Que interessante. - Comenta. - Ele tem muitas acusações de violências domésticas. - Cita.
Uckermann: Feitas pela a esposa. - Comenta.
Chávez: Ex-esposa. - Corrige. - Eles se divorciaram no mês passado, depois de quatro anos casados. - Revela.
Uckermann: De certa forma, ele acabou de sair da prisão. - Comenta.
Chávez: Escuta só essa. - Revela. - Os vizinhos da Linda viram o carro vermelho estacionado do lado de fora de seu apartamento dela há alguns dias atrás, o mesmo carro McCardle. - Diz a ela.
Saviñón: Quero ele aqui. - Entrega algo de volta a Chávez antes dele sair.
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McCardle: Então, do que se trata? - Questiona.
Saviñón: Linda Russo. - Diz a ele. - Onde você estava anteontem, entre seis da tarde e meia-noite? - Questiona.
McCardle: Hum, eu estava jogando boliche com alguns amigos no Galaxy Lanes. - Diz a eles.
Uckermann: Por que você abandonou a carreira de técnico de horticultura? - Questiona.
McCardle: Eu só queria seguir em frente. - Diz a ele.
Saviñón: Porque usava o trabalho pra olhar a Linda, para persegui-la. - Cita. - E depois que ela morreu, por que continuaria lá? - Questiona.
McCardle: Isso não é verdade, eu sou inocente. - Diz a ela.
Saviñón: Você não parece inocente. - Comenta.
Uckermann: Não. - Nega. - Na verdade, você tá deixando bem claro que se sente culpado. - Diz a ele pelo fato dele estar suando.
McCardle: Tá, ok, é que eu transpiro muito. - Diz a ele. - Eu tenho um problema de saúde. - Revela.
Saviñón: Esse é o menor dos seus problemas, senhor McCardle. - Diz a ele. -A fixação pela Linda Russo era conhecida, assim como seu historico de violência contra as mulheres. - Avisa. - O seu carro foi visto em frente ao apartamento dela, e agora ela está morta. - Revela.
McCardle: Eu nunca toquei nela. - Diz a ela. - Eu sentia uma atração pela Linda, tá bom? - Confirma. - Eu tinha uma atração por Linda e estacionei na frente da casa dela. - Assume. - Mas não chegei perto de lá nos últimos três dias, tá bom? - Ele olha para Uckermann. - Não desde que aquele cara me ameaçou. - Revela.
Saviñón: Que cara? - Questiona.
McCardle: Eu, eu fui abordado por um segurança e ele me mandou sair dali, eu fiquei super assustado e não voltei lá desde esse dia, eu juro, essa é a verdade. - Diz limpando o suor.
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Herrera: Quanto ao cara da transpiração excessiva, eu confirmei o álibi. - Diz se aproximando de Saviñón e Uckermann. - O gerente do Galaxy Lanes disse que ele tentou derrubar os pinos das 17 até fechar. - Diz a ela.
Saviñón: E quanto ao segurança? - Questiona.
Herrera: Chávez checou a informação. - Revela. - Acontece que só tem um prédio no quarteirão de Linda que tem seguranças. - Revela. - De acordo com a empresa de segurança, nenhum incidente foi relatado feito contra McCardle ou o veículo dele. - revela.
Uckermann: Então o McCardle, mentiu. - Comenta.
Saviñón: Talvez não. - Diz pensando em algo. - Sabe, no passado, o assassino de três se fez passar segurança. - Lembra. - Talvez no guarda não seja um guarda de verdade. - Comenta. - Talvez fosse o assassino de três tirando McCardle do seu território. - Sugere.
Montes: Seja ele quemfor, tá seguindo o cronograma. - Diz se juntando a eles. - Temos uma segundavítima. - Avisa.
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Os policiais estavam no apartamento de Kim Foster, enquanto havia peritos examinado a cena do crime e Anahí examinava o corpo da vítima.
Anny: O nome dela é Kim Foster, 28 anos. - Diz a eles. - Designer de interiores. - Cita. - As mesmas marcas de corda no pescoço, tudo igualzinho. - Saviñón e Uckermann colocavam luvas e ia até o corpo.
Saviñón: Quando ela morreu? - Questiona se agachando ao lado do corpo.
Anny: De acordo com temperatura do fígado, eu diria ontem à noite, provavelmente no início da noite. - Diz a ela.
Herrera: Um vizinho viu um gasista saindo às 7h45. - Diz a ela parando ao lado de Uckermann com uma pasta de arquivos aberta junto com radio comunicador.
Uckermann: Não tem porteiro no edifício, então o assassino ligou pra Kim Foster pelo interfone e disse que queria checar um vazamento de gás. - Deduz. - Ela deixou ele entrar? - Questiona a Herrera.
Herrera: Vou checar as ligações recebidas. - Avisa saindo e olha em volta procurando algo.
Saviñón: Eu não entendo. - Comenta e Herrera acha o que procurava em cima de uma mesa. - Por que ele voltou pro mesmo modo operante? - Questiona confusa.
Uckermann: Nostalgia. - Comenta.
Saviñón: Ele matou Linda Russo num beco. - Diz a Uckermann. - Ela também não tinha porteiro. - O lembra Herrera se junta a Uckermann e começa a discar um número em um telefone. - Por que ele não a matou no apartamento como fez com as outras? - Questiona.
Uckermann: De repente ela era especial de algum jeito. - Sugere.
Herrera: A última ligação recebida foi às 7h35 da porta da frente. - Revela e Saviñón se levanta. - Ela deve ter deixado ele entrar e, bum, ele a dominou. - Uckermann reparava no sofá.
Uckermann: Talvez não tenha sido tão fácil. - Comenta. - Olha como as almofadas estão. - Mostra a ela.
Herrera: O que tem elas? - Questiona.
Uckermann: Bem, Kim Foster é uma designer de interiores. - A lembra Saviñón e Uckermann vão até o sofá. - Essas almofadas foram arrumadas com uma total falta de cuidado. - Comenta.
Saviñón: Arrumação de homem. - Comenta. - Então, ela o confrontou. - Deduz.
Uckermann: Eles lutaram aqui no sofá. - Deduz.
Saviñón: Depois ele arrumou as almofadas pra disfarçar. - Deduz.
Uckermann: Perdeu a prática, não tava tão cuidadoso. - Eles começam a vasculhar a almofada. - Opa. - Diz achando algo.
Saviñón: O que? - Questiona o olhando.
Uckermann: Moedinha. - Mostra a ela que apenas revira os olhos e suspira. - O que que você acha? - Questiona enquanto ela volta a vasculhar o sofá. - Eu to com sorte? - Questiona.
Saviñón: Pera aí. - Comenta sentindo algo. - Acho que encontrei alguma coisa. - Saviñón pega uma etiqueta com o nome Vince e mostra a Uckermann.
Uckermann: Vince. - Diz lendo o nome. - Será que é do assassino? - Questiona.
Saviñón: Ou talvez esteja aqui há semanas. -Sugere. - Eu vou pedir que examine o local. - Diz a ele.
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