Assassinato da maioria das aves (Parte 3)
Uckermann estava em uma barraca no parque, comprava dois copos de café enquanto esperava Saviñón chegar. Assim que ela chega, estaciona o carro e sai Uckermann a vê e pega os dois copos e eles vão em direção um do outro.
Saviñón: Fala aí, Uckermann. – Diz a ele. – O que era tão importante? – Diz com a mão na cebeça.
Uckermann: A sua primeira pista é o incidente curioso do cachorro naquela noite. – Diz a ela e eles param.
Saviñón: Uckermann, eu ainda nem tomei o meu café. – Uckermann ergue um copo de café. – Obrigada. – Diz pegando copo da mão dele e começam a andar lado a lado.
Uckermann: Da história de Sherlock Holmes, o Estrela De Prata, Holmes desmascara o assassino por causa do que não aconteceu. – Diz a ela. – O cachorro não latiu. – Comenta. – Foi como ele soube o que o cachorro devia conhecer o assassino. – Comenta.
Saviñón: Tá bom, tá. – Diz a ele. – Eu lembro da história. – Comenta.
Uckermann: Então sabe que a forma mais difícil de detecção é procurar uma coisa que não está lá. – Diz a ela. – Byron disse que Lenie iria verificar os falcões. – A lembra. - "Verificar" como em "obter provas" o que significa... – Ele deixe que ela complete.
Saviñón: Que ele teria uma câmera. – Comenta.
Uckermann: Que não encontramos. – Comenta. – E se ele estava tirando fotos.... – Deixa para Saviñón completar.
Saviñón: Poderíamos descobrir qual era o plano. – Completa e eles passam a fita do crime vão até onde acharam o corpo.
Uckermann: Encontramos o corpo aqui... – Diz apontando para a região. – Onde ele levou as últimas duas balas. – Comenta.
Saviñón: Fugindo do assassino. – Comenta.
Uckermann: Ele tava com o pulso quebrado. – Comenta.
Saviñón: Porque os ciclistas passaram sobre o corpo dele. – Comenta.
Uckermann: Ou caiu de uma árvore. – Comenta indo até a arvore. – Dessa árvore. – Mostra um buraco no chão feito como se alguém tivesse caído ou saltado a arvore. – Isso foi recente. – Comenta e eles olham para cima e vêem uma câmera pendurada na árvore.
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Savñón e Uckermann examinam as fotos da câmera no computador, a foto que eles olhavam havia 3 cines no lago, eles pulam a próxima foto era um único cisne no lago.
Saviñón: São só pássaros. – Diz desanimada e eles pulam pra próxima foto que era um falcão de calda vermelha voando no céu, ela passa três vezes.
Uckermann: Hmm. – Duas eram do mesmo falcão de calda vermelha e a terceira era 2 falcões de cauda vermelha. – Falcões de cauda vermelha. – Diz a ela. – Parece que Byron falava a a verdade. – Comenta.
Saviñón: É, me lembra de notificar a guarda florestal. – Pede. – Mas duvido que... – Eles apertam para próxima foto. - Os falcões o tenham matado. – Assim que termina de dizer isso a próxima imagem abre e é um homem apontando uma arma para uma criança em um carro.
Uckermann: Opa.
Saviñón: O Lenie testemunhou o sequestro de uma criança. – Comenta e Saviñón clica para a próxima foto. É o assassino apontando sua arma para a câmera com o flash do tiro obscurecendo seu rosto.
Uckermann: E a última coisa que ele viu foi seu assassino. – Comenta.
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A delegacia inteira esta reunida enquanto Saviñón fala na frente com Montes ao seu lado, eles tem uma nova placa do crime, agora eles estavam focados em achar a criança e não mais no assassino.
Saviñón: Não sabemos seu nome ou idade, mas estimamos que tenha entre dez e doze anos. – Se vira para mostrar a foto com o zoom só do rosto do menino na placa do crime. – Ele tem cabelo castanho, olhos castanhos. – Diz apontando na foto. – Na última vez que foi visto usava shorts, tênis e um casaco cinza e branco. – Diz andando de um lado para o outro. – O sequestrador é branco, cabelo castanho, cerca de um 1,70 ou 80'. – Comenta. – Ele carregava uma Glock 45, que bate com as marcas de balas que achamos no corpo de nossa vítima. – Diz apontando pra arma na foto e olhando para seus colegas de trabalho. – As duas fotos mostram a hora e o dia, então, sabemos que o sequestro foi às 17:12 da terça-feira. – Diz a eles e aponta para Montes que começa a falar.
Montes: Depois de 48 horas, as chances de encontrar uma criança vítima de sequestro ainda vivas são pequenas. – Diz a eles. – A única coisa que importa é encontrar o garoto. – Comenta e sai, todos se dispersam e voltam ao trabalho, Uckermann vai até Saviñón, para ao lado dela enquanto encaram a placa do crime.
Uckermann: Ele está desaparecido há 36 horas, como os pais não relataram nada? – Comenta.
Saviñón: Talvez não saibam. – Diz a ele. – Ou podem estar sob coação. – Comenta.
Uckermann: Ele tava usando short, o que significa que talvez sabia que ia ao parque. – Comenta.
Saviñón: Se ele não foi atraído até lá, talvez conhecesse o assassino. – Sugere.
Uckermann: Por que o sequestrador precisaria de uma arma? – Questiona a olhando, Chávez vai até eles.
Chávez: Eu enviei a foto pra polícia, pra divisão de condicional. – Avisa. – Estão procurando sequestradores com os memos modos operantes, e o Herrera tá investigando aquela área do parque à procurando testemunhas. – Comenta.
Uckermann: Mas e as escolas? – Questiona. – Se o garoto frequenta uma escola, já devem saber que ele faltou. – Comenta.
Saviñón: Manda uma equipe enviar a foto dele pra escolas dos bairros. – Pede.
Chávez: Tá. – Concorda.
Uckermann: O carro parece ser um compacto ou um subcompacto. – Comenta. – E o fabricante ou o modelo? – Questiona.
Saviñón: Estão investigando. – Avisa.
Chávez: Vamos ver imagens das ruas próximas ao parque na terça-feira à noite. – Diz a ela. – Talvez a gente consiga a placa. – Comenta.
Saviñón: Ou o rosto do motorista. – Diz a ele Chávez concorda passa atrás deles indo pra fora.
Uckerman Olha e se a gente ampliar esta parte da foto? – Questiona mostrando o espelho do carro. – Não o rosto, mas só essa parte. – Diz a ela.
Saviñón: Está pensando no reflexo? – Questiona.
Uckermann: Talvez de pra ver o rosto do sequestrador no espelho lateral. – Comenta.
Saviñón: Vale tentar. – Comenta se vira e pega na sua mesa o telefone. – Preciso de um perito em fotos agora. – Pede.
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Herrera: Tem certeza que não o viu? – Questiona a um vendedor.
Vendedor de Pretzels: Cara, eu vejo tantas crianças todos os dias, não dá pra diferenciar uma da outra. – Comenta.
Herrera: E quanto um carro azul por volta da mesma hora parado nessa área? – Questiona.
Vendedor de Pretzels: Terça por volta das cinco? – Questiona.
Herrera: Sim. – Confirma.
Vendedor de Pretzels: É, na verdade, vi um Saturno azul. – Comenta.
Herrera: Tem certeza? – Questiona.
Vendedor de Pretzels: Tenho. – Confirma. – Eu esqueço pessoas. – Diz a ele. – Mas me lembro de coisas que ficam no meu caminho. – Comenta. – Estava estacionado bem no lugar onde costumo ficar. – Revela. – Por isso, eu tive que ir pra beira da rua. – Explica. – E quase fui atropelado por um táxi. – Revela.
Herrera: Tinha alguém dentro? – Questiona.
Vendedor de Pretzels: Não, porque eu teria gritado com o cara se houvesse. – Garante. – Não sei o que tem de errado com as pessoas daqui. – Comenta.
Herrrara: É, obrigado. – Agradece.
Vendedor de Pretzels: Tá. – Concorda.
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Saviñón desliga o telefone após falar com Herrera.
Saviñón: O vendedor de pretzel identificou o carro do sequestrador como um sedã Saturn azul de 97 a 2002. – Diz a Uckermann. – O grande problema é que existem 6.000 desses carros registrados só na área metropolitana. – Comenta. – Chávez, como está indo com as câmeras de trânsito? – Questiona ele estava ao telefone.
Chávez: O modelo ajuda a descartar alguns, mas há muito material. – Diz a ele. – E não há um banco de dados central de ausências na escola. – Comenta. – Podemos dividir por ano, sexo, e tem uma gripe na área. – Comenta. – Então, muitos alunos não foram a aula. – Revela.
Uckermann: E a polícia do estado? – Questiona.
Chávez: Nada e também não tem nada sobre os sequestradores que usam o mesmo método. – Revela e alguém o responde no telefone. – Vou continuar na linha. – Avisa e uma mulher vai até Saviñón.
Técnica: Detetive, ampliado e com realce. – A técnica entrega a Saviñón uma pasta de arquivos com as fotos.
Saviñón: Obrigada. – Agradece enquanto pega as fotos, Uckermann se levanta para ver ao lado de Saviñón a mulher sai, eles começam a ver as fotos Uckermann suspira.
Uckermann: Só conseguiu aumentar os pixels em todas elas. – Comenta. – Não dá nem pra ver direito o espelho lateral. – Comenta.
Saviñón: Não é como no 24 horas, Uckermann. – Avisa. – Na vida real, esses zoons só chegam até aí. – Comenta.
Uckermann: Mas isso não dá nem pra ver. – Reclama. – Isso é distorção. – Comenta e Uckermann se senta em frustração e Saviñón olha para ele.
Saviñón: Você está bem? – Questiona vendo a frustração no seu rosto.
Uckermann: É. – Ele olha a foto do sequestro. – Não. – Diz a ela. – Ah meu Deus, esse garoto não é muito mais novo que a Isabela. – Comenta nervoso.
Saviñón: Não se preocupe, vamos acha-lo. – Diz a ele.
Uckermann: Isabela. – Diz percebendo algo na foto.
Saviñón: O que? – Questiona.
Uckermann: Eu já vi isso antes. – Comenta virando a foto para Saviñón.
Saviñón: Viu o quê? – Questiona.
Uckermann: Essa marca na meia dele. – Mostra. – Isabela tinha isso quando jogava futebol. – Diz a ela – São marcas de chuteiras de outro jogador. – Revela.
Saviñón: Se ele estava jogando futebol no parque, com certeza era parte de algum time ou liga organizada. – Deduz.
Uckermann: E essas ligas juvenis têm sites onde pais e filhos podem acompanhar pontuações e exposições. – Revela.
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Saviñón e Uckermann se reúnem em volta da mesa de Chávez.
Chávez: Falei com o diretor das ligas e ele disse que só um time de dez a doze anos treinou na terça-feira. – Revela. – Os Wildcats. - Chávez vai para a página de fotos do time e rola as fotos dos jogadores, até que acham a foto do garoto.
Vondy: É ele. – Dizem ao mesmo tempo.
Chávez: Tyler Donegal. – Diz a eles. – Tem doze anos. – Comenta.
Saviñón: Chávez, descubra tudo sobre o garoto. – Pede. – O tempo tá passando e temos que trazê-lo vivo. – Avisa.
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Saviñón falava com Montes na frente da placa do crime.
Saviñón: Westchester é onde o Tyler mora com a mãe. – Revela. – Os registros mostram que o divórcio dos pais foi finalizado há dois meses. – Revela.
Montes: Falou com os pais? – Questiona e Chávez se junta a eles.
Chávez: Eu falei com a mãe, Mirielle Lefcourt. – Avisa. – Ela saiu da cidade no ano passado, casou com um anestesista no mês passado. – Revela. – Ela disse que não sabia que o filho estava desaparecido. – Comenta. – Ele veio passar dois dias com o ex dela, ele tá vindo pra cá. – Avisa.
Montes: Se é guarda compartilhada, cadê o pai e por que não denunciou o desaparecimento? – Questiona.
Chávez: Estamos checando isso. – Avisa. – O pai é supervisor de manutenção em um desses arranha-céus na West Broadway com a Canal. – Diz a ele. – Ele mora a seis quadras do Central Park. – Revela.
Herrera: Oi. – Diz se juntando a eles. - O Donegal disse no trabalho que estava doente ontem e hoje. – Revela.
Montes: Pais divorciados, uma criança, em seguida um deles se casa de novo. – Cita.
Saviñón: Ela trocou o zelador da cidade pelo médico do subúrbio. – Comenta.
Montes: Tudo o que resta para o pai é o filho. – Comenta. – Tudo indica que é um sequestro pela custódia. – Diz a eles e saem.
Saviñón: Você tem a foto? – Questiona a Herrera.
Herrera: Vou pegar uma. – Avisa e Herrera e Chávez também saem, cada um vai pra um lado.
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Herrera: Dean Donegal. – Diz ao colocar a foto dele na placa do crime. - 1,70, 80 quilos, cabelo castanho. – Diz a ela.
Saviñón: A descrição dele bate. – Revela.
Uckermann: É, mas por uma arma para sequestrar seu próprio filho? – Questiona. – É só colocar no carro e dizer que vão tomar sorvete. – Comenta. – O que ele está fazendo? – Questiona e Chávez se junta a eles.
Chávez: Aí, Saviñón. – Chama e ela o olha. – A mãe tá aqui. - Avisa
Chávez: Tá, Chávez, vai até o escritório do Dean. – Pede. – Herrera, checa o apartamento dele, deve estar acontecendo alguma coisa estranha com essa família. – Comenta.
Herrera: Tá, tá bem. –Concorda Herrera vai para um lado, Chávez para outro e Saviñón para a sala deentrevistas.
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