Anatomia de um assassinato (Parte 2)

Jerry: Um paciente podia estar em fase terminal e mesmo assim sorria toda vez que a doutora Monroe aparecia no quarto. – Revela. – É uma grande perda pra todos nós. – Comenta.

Saviñón: Ela tinha algum parente? – Questiona.

Jerry: Uh, acho que um irmão em San Diego. – Revela.

Uckermann: Namorado? – Questiona.

Jerry: Não que ela tenha comentado. – Revela. – Ela costumava dizer que o hospital era a família dela. – Comenta.

Saviñón: Havia problema com algum dos colegas? – Questiona.

Jerry: Bom, ontem, um pouco antes de terminar o turno dela, a doutora teve uma reunião privada com um membro do STAF. – Revela.

Uckermann: Isso não é comum? – Questiona.

Jerry: É, mas, hum ... – Hesita. – Essa pessoa saiu da reunião bastante abalada. – Diz a ele. – Eu perguntei à doutora Monroe sobre a reunião e ela disse que era um problema pessoal que ela estava enfrentando e tentando resolver. – Revela.

Saviñón: Preciso falar com essa pessoa. – Diz a ele.

Jerry: McClintock, na enfermaria. – Revela.
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Saviñón e Uckermann caminham até a enfermaria falar com McClintock.

Uckermann: Problema pessoal com uma enfermeira. – Comenta. – Tá pensando o que eu to pensando? – Questiona.

Saviñón: Provavelmente não. – Diz a ele procurando a pessoa.

Uckermann: Triângulo amoroso no hospital. – Revela. – Escuta só. – Pede. – A falecida doutora Monroe, sexy e fogosa está feliz com o doutor Masco Melingrão até flagrar ele na sala de plantão com o uniforme no tornozelo. – Começa a teorizar. – Pegando a enfermeira levadinha McClintock. – Completa. – Ai começa a inevitável briga de puxões de cabelos entre a enfermeira e a doutora Monroe e puxaram o cabelo até a morte. – Cita. – Olha, tá aí um bom título pra um filme ou livro. – Repara. – A coisa ficou cabeluda. – Cometa e eles param em um balcão.

Saviñón: Você passa quanto tempo assistindo TV? – Questiona.

Uckermann: O suficiente para saber que essa enfermeira é super sexy. – Revela.

Greg: Detetive? – Chama e eles se viram. – Queria falar comigo? – Questiona.

Uckermann: Você é? – Questiona.

Greg: Enfermeiro Greg McClintock. – Revela.

Saviñón: Quer rever sua teoria? – Questiona a Uckermann.

Uckermann: Não era o que eu esperava. – Comenta olhando o enfermeiro de cima a baixo. – Mas não, vou manter isso. – Comenta.

Doutora Akerman: Oi, Greg. – Diz lançando a ele um olhar a ele.

Greg: Oi, doutora Akerman. – Diz a vendo passar. – O que posso fazer por vocês? – Questiona.

Saviñón: Queremos saber do assassinato da doutora Monroe. – Comenta.

Greg: É, isso foi horrível. – Comenta.

Uckermann: Sabemos que você teve uma reunião com ela um pouco antes dela encerrar ontem à noite. – Diz a ele.

Greg: É, eu falei com ela. – Confirma. – Eu adoro a forma como seu cabelo envolve o rosto. – Diz flertando com Saviñón. – Você sempre usa desse jeito? – Questiona.

Saviñón: Uh, pra trabalhar, é, mas e quanto a doutora Monroe? – Questiona.

Phelps: Oi, Greg. – Diz passando ao lado dele flertando com ele.

Greg: Oi, Doutora Phelps. – Diz a ela.

Uckermann: Você parece ser bem popular né? – Questiona e ele ri sem graça. – Apesar de que pelo que ouvimos, talvez nem tanto com a doutora Monroe. – Comenta e o olha.

Saviñón: Porque se reuniu com ela ontem à noite? – Questiona.

Greg: Nada sério. – Diz a eles. – É que ela achou que eu tava flertando muito com as residentes dela. – Comenta.

Uckermann: Imagina. – Comenta irônico.

Greg: Qual o problema em ser simpático? – Questiona.

Saviñón: Eo que aconteceu depois disso? – Questiona.

Greg: Eu acompanhei com ela até o estacionamento e prometi manter distância das residentes. – Revela. – Ela me agradeceu e saiu com um cara que eu nunca tinha visto antes. – Diz a eles.

Uckermann: Hmm. – Duvidoso. – Então, você acompanhou a doutora Monroe na saída, e aí convenientemente a viu com a um homem misterioso? – Questiona.

Greg: Foi o que aconteceu. – Diz a eles.

Saviñón: Onde estava ontem à noite entre sete e nove da noite? – Questiona.

Greg: Você etá pedindo um álibi? – Questiona. – É sério? – Questiona.

Saviñón: Sério. – Confirma.

Greg: Sério? – Questiona.

Saviñón: Sério. – Confirma.

Greg: Sério? – Questiona.

Saviñón: Sério. – Confirma.

Greg: Sério? – Questiona a Uckermann.

Uckermann: Sério. – Confirma.

Greg: Ok. – Diz a ele. – Eu tava tomando café com Imani. – Diz a ele. – Quer dizer a doutora Phelps. – Diz a ela.

Saviñón: Ah. – Sorri concordando.

Greg: Não, pera aí. –Pede. – Naquela época, eu estava com Rhonda, a Chimes. – Se corrige e Saviñónlança um olhar duvidoso a ele. – Pode perguntar a ela. – Pede. – Ela vai confirmaronde eu tava. – Comenta.
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Uckermann andava ao lado de Chávez no corredor.

Chávez: A doutora Rhonda Chimes, que é super sexy, confirmou a história. – Revela. – Ela falou horas e horas sobre como Greg é um ótimo ouvinte dá a ela um monte de presentinhos charmosos. – Revela.

Uckermann: Sabia que meu triângulo amoroso do hospitalar homicida fazia sentido. – Eles param na frente da placa do crime. – Esse é o doutor Maravilha. – Comenta.

Chávez: É foi o que eu pensei. – Diz a ele. – Mas a doutora Chimes diz que a relação deles é platônica. – Revela. – Então, falei com outros funcionários do hospital e descobri as outras. – Diz a ele.

Uckermann: As outras? – Questiona confuso.

Chávez: As outras mulheres que eu chamo de "A Galáxia de Greg". – Puxa um outro quadro com a foto de Greg no centro e em volta fotos de várias mulheres. – Cada uma dessas mulheres esta na "orbita do Greg" e o consideram um amigo especial. – Revela.

Uckermann: Então ele é o buraco negro do amor. – Comenta.

Chávez: Não. – Nega. – Falei com as "estrelas"da Galáxia e nenhum delas tá dormindo com ele. – Diz a eles. – Os peritos deram uma busca nos locais, nenhum dos carpetes bate com às fibras achada. – Revela.

Uckermann: Não. – Diz a ele Saviñón aparece atrás de Uckermann mexendo em uns arquivos. – Não faz sentido. – Comenta. – Pra que gastar tempo ouvindo mulheres e comprando coisas para elas se não vai tentar transar com ela? – Questiona Saviñón o olha e Uckermann vê ela lá. – A Saviñón tá aqui. – Comenta.

Uckermann: O Greg pode ser gay. – Sugere.

Saviñón: Do jeito que me paquerou? – Questiona. – Não. – Nega. – Ele não é gay. – Garante.

Uckermann: Ou ele tá armando alguma coisa ou tá escondendo. – Comenta.

Saviñón: Ele não é o único. – Avisa pegando um papel da pasta de arquivos e estica a Uckermann e ele pega. – Empréstimos para a universidade. – Diz a ele. – Desde que se formou na escola de medicina, a doutora Monroe vinha pagando regularmente as mensalidades no valor mínimos de seu empréstimo de 440.000 dólares. – Revela.

Chávez: É quanto custa ser médico? – Questiona. – Ainda bem que sou policial. – Comenta.

Saviñón: E sem nenhum aumento salário do hospital, há seis meses ela vem pagando10.000 dólares por semana. – Revela.

Uckermann: Quarenta mil por mês? – Diz olhando a folha. – Tem ideia de onde o dinheiro tá vindo? – Questiona.

Saviñón: Não foi de uma conta bancária. – Garante. – Foram ordens de pagamento. – Revela.

Uckermann: Então, alguém tava pagando em nome dela. – Questiona e Saviñón confirma com a cabeça e Montes vai até eles com um papel.

Montes: Recebi um fax do hospital. – Para entre Saviñón e Uckermann. – Com as imagens do estacionamento das ambulâncias. – Entrega a Saviñón. – O Greg falou a verdade. – Diz a eles. – A doutora Monroe saiu mesmo com alguém os seguranças mostraram essa foto, mas ninguém o reconheceu. – Revela.

Saviñón: Seja lá quem ele for, ele pode ter sido o última a ver a doutora Monroe viva. – Comenta.

Uckermann: Principalmente se tiver matado. –Comenta.
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Uckermann entra em seu apartamento com os ingressos da Taylor Swift escondendo nas mãos atras das costas. Isabela está conversando com Naty no sofá, Naty tinhauma taça de vinho.

Uckermann: Querida cheguei e adivinhe ... – Isabela o interrompe levantando do sofá e indo até eles.

Isabela: Pai, a Naty conseguiu os ingressos pra Taylor Swift! – Diz animada parando na sua frente com um sorriso que ia de orelha a orelha.

Uckermann: O que? – Questiona incrédulo.

Isabela: Fica na fila da frente e temos crachás de acesso aos bastidores. – Uckermann olha para Naty e ela concorda com a cabeça. – Vamos conhecê-la! – Comenta.

Uckermann: Que legal! – Diz forçadamente.

Naty: Só fizemos um acordo por causa da autobiografia. – Revela. – Não é nada demais. – Comenta.

Isabela: Eu tenho que ligar pro Ashley, ele vai adorar isso. – Comenta animada e Isabela sobe as escadas animada e Uckermann espera ela sumir vai até o sofá e se senta onde Naty estava sentada desanimado.

Uckermann: Não acredito que fez isso. – Comenta desanimada.

Naty: O que? – Questiona confusa.

Uckermann: Eu comprei os ingressos. – Mostra a ela. – Poxa, você nem me ligou pra perguntar se tudo bem. – Comenta.

Naty: Eu não imaginei que você não fosse gostar, e a Isabela tava tão empolgada. - Comenta. 

Uckermann: Não é essa questão. – Diz a ela e Naty coloca a taça de vinho, já  vazia em cima de uma mesinha que ficava atrás do sofá.

Naty: Não, não é. – Diz a ele. – A questão é que eu tava tentando fazer uma coisa legal pela Isabela e pelo visto... – Ela tira os pés do sofá e começa a por seus saltos. – Tudo o que você consegue enxergar é que roubei seu momento herói. – Comenta e se levanta.

Uckermann: Não é isso... – Diz a ela Naty suspira e pega sua bolsa e seu casaco.

Naty: Boa noite. –Diz e vai saindo, Uckermann faz menção de chama-la, mas decide não fazer e apenas a vê sair. 
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Montes: Novidades sobre o cara misterioso? – Questiona aparecendo na porta de seu escritório, Saviñón que estava sentada em cima da sua mesa o olha com um copo de café nas mãos.

Saviñón: Não senhor. – Nega. – Ainda não. – Comenta.

Montes: Vai pra casa. – Manda. – Você pode recomeçar amanhã. – Comenta enquanto Montes vai até ela.

Saviñón: Aã, não. – Diz a ele e Herrera aparece ali.

Herrera: Eu não sairia agora. – Comenta e caminha até sua mesa tirando seu casaco.

Montes: Onde você esteva? – Questiona ao ver ele ali.

Herrera: Tomando café. – Revela.

Montes: O dia todo? – Questiona e ele põe seu casaco na borda de sua cadeira e olha para Mones.

Herrera: No café da doutora Monroe. – Revela Saviñón se levanta e ela e montes vão até a mesa de Herrera. – Acontece que fica ao lado do Hotel Faircross. – Ele senta. – Eu mostrei uma foto da doutora pro gerente. – Revela.

Saviñón: E? – Questiona.

Herrera: Na mosca. – Comenta. – Várias vezes por semana, nossa vítima passava a noite na suíte pertencente a um hospede residente. – Diz a ele. – Cesar Calderon. – Aperta um botão em seu computador e varias informações em um jornal com a foto dele aparece.

Montes: O traficante? – Questiona.

Herrera: Tá ligado a contrabando. – Revela.

Montes: Chamam ele de El Diablo, O Diabo. – Diz a Saviñón. – Dizem que Calderon foi responsável por metade da cocaína vendida nos anos 80, tinha tanto poder que nunca o pegaram. – Comenta.

Saviñón: O que a santa da nossa doutora fazia passando as noites com um traficante? – Questiona confusa.

Montes: Visitasnoturnas, presentes misteriosos em dinheiro. – Comenta. – Parece que ValerieMonroe era amante do Diabo. – Comenta.
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