A piscina de negócios (Parte 4)
Saviñón e Uckermann entram na sala de interrogatorio onde Tommy Marcone estava.
Tommy: Por que tô aqui? – Questiona. – Eu não fiz nada. – Diz a ela.
Saviñón: Não? – Questiona e Saviñón põe uma pasta de arquivos em cima da mesa e abre. – O rival de Zack na piscina, Brian Morris, achamos o carro dele num desmanche. – Comenta. – Aquele que você roubou. – Diz a ele.
Tommy: Eu nem sei o que isso significa. – Comenta.
Saviñón: As digitais do Zack e as suas tavam no carro. – Avisa. – Então para de palhaçada. – Manda.
Uckermann: Por que você roubou o carro? – Questiona.
Tommy: Porque Brian Morris não passa de um filhinho de papai. – Dix a eles. – Ele tinha ódio do Zack nadar melhor do que ele. – Revela. – Há duas semanas, ele envenenou a comida do Zack antes da competição. – Revela. – E Zack ganhou assim mesmo. – Comenta. – Mas ele sacou que tinha sido o Brian. – Diz a eles.
Uckermann: Então, roubou o carro por vingança? – Questiona.
Tommy: Nadando pelo ouro? – Questiona. – Placa especial, dá pra alguém ser mais cretino? – Questiona. – O Brian tá em Greenwich em sua particular, treinador e tido mais. – Comenta. – E o, Zack estava aqui roubando carros só pra poder comer, ele não podia aceitar dinheiro se não for da família ou tava fora da equipe. – Revela.
Uckermann: Como achou os esteróides? – Questiona..
Tommy: Sempre se vasculha o carro. – Comenta. – Não quero nada além do que eu negociei. – Diz a ele.
Uckermann: Um mafioso morto na mala. – Comenta irónico.
Tommy: É normal. – Diz a ele. – Vasculhou o carro como sempre, o Zack achou a bolsa debaixo do banco, e sacou que o Brian tava se dopando. – Comenta.
Saviñón: E o Zack tinha planos para essa informação? – Questiona.
Tommy: Não, ele não tinha sacado ainda. – Revela. – Era um grande trunfo. – Comenta. – Eu disse pra ele acabar com a raça do Brian e tirar ele da equipe. – Revela.
Uckermann: Mas ele não teve chance. – Comenta.
Tommy: Eu acho que não. – Comenta.
Saviñón: O Zack te considerava um amigo, Tommy. – Comenta. – Por que não nos contou isso logo? – Questiona.
Tommy: Não sei. – Dá de ombros. – Acho que eu tava assustado. – Comenta.
Saviñón: Tá. – Concorda. – Fica aqui. – Pede. – Ainda não terminamos. – Avisa.
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Saviñón mostra a Brian Morris, ao advogado e ao pai de Brian o saco cheios de frascos de esteróides que encontraram na parede da casa de Zack.
Saviñón: Reconhece isso, Brian? – Questiona.
Advogado: Se a detetive vai ser agressiva logo de cara... – Saviñón o interrompe.
Saviñón: Como isso pode ser agressivo, meu senhor? – Questiona e Brian olha para seu advogado. – Zack Lindsey foi assassinado depois de ter encontrado esses esteróides ilegais dentro do carro do seu cliente. – Diz ao advogado.
Benjamin: Um carro que Zack roubou. – Comenta, Montes e Uckermann vêem o interrogatório da sala de observação.
Saviñón: E, cujo o roubo, o seu filho nunca deu queixa a polícia. – Comenta se sentando.
Montes: Ela é que nem um tigre lá dentro. – Comenta. – Nunca me canso de ver. – Confessa.
Saviñón: Por que será? – Questiona.
Uckermann: Nem eu. – Reponde a ele.
Brian: Eu não sabia que tinha sido roubado. – Diz a Saviñón.
Montes: Parece que o Alex também pensa assim. – Comenta e Uckermann fica incomodado com isso.
Saviñón: Um carro desse que vale mais de 70 mil desaparece e você vem me dizer que não sabia que ele tinha sido roubado? – Questiona.
Brian: Não tem nenhum problema eu não saber. – Diz a ele. – Eu nem dirijo ele. – Comenta dando de ombros.
Saviñón: Você sabia sim que o carro tinha sido roubado. – Comenta. – Você não queria era que a polícia o recuperasse e achasse mais disso aqui. – Aponta para o saco com esteróides.
Benjamin: Mas vocês não tem provas disso. – Comenta. – Zack pode ter plantado os esteróides no carro de Brian. – Diz a ela.
Saviñón: Mas ele não implantou. – Diz a ele e olha para Zack. – Eu acho que o Zack te encurralou com esses esteróides e você sabia que se ele te denunciasse, você daria adeus a seus sonhos olímpicos, e então você o matou. – Diz a ele que olha com cara de desesperado para seu advogado. – Brian? – Chama e ele a olha. – Você matou Zack. – Diz a ele. – E depois entrou na casa dele pra tentar pegar os esteróides de volta. – Comenta, ele olha novamente para seu advogado e ele concorda com a cabeça.
Brian: Que eu me lembre, em nenhum momento Zack Lindsey e eu falamos de qualquer substância que promova o aumento de performance. – Diz a ela. – E eu não faço ideia de quem matou. – Comenta.
Saviñón: Não foi uma performance pra ouro. – Comenta. – Onde estava entre 1 e 5 da manhã na noite do assassinato? – Questiona.
Brian: Já falamos sobre isso. – Diz a ele. – Eu estava na piscina de treino na casa dos meus pais. – Avisa.
Advogado: Este DVD é de uma câmera que filma a piscina de treino. – Põe em cima da mesa. – Data e hora aparecem no canto das imagens. – Avisa.
Saviñón: É fácil alterá-la. – Comenta.
Advogado: Além do mais, a família e os empregados, juram que o Brian sempre teve em casa, todos são testemunhas. – Comenta.
Saviñón: Eu sei que são. – Comenta.
Advogado: Então, a menos que acuse meu cliente, por hora acabou. – Se levanta pegando sua maleta e sai, Brian assustado se levanta e sai, seu pai também se levanta.
Benjamin: Meu filho vai à essa Olimpíadas, e ninguém vai poder impedir isso, detetive. – Avisa e sai.
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Saviñón, Uckermann e Montes andam pelo corredor.
Uckermann: Brian teve meios e motivo. – Comenta. – São pelo menos dois. – Enfatiza. – Mas e a oportunidade? – Questiona.
Montes: E o pai dele faria qualquer coisa pra encobrir a culpa e continuar nadando. – Comenta.
Saviñón: Com a equipe que o Brian tinha, não como a gente provar que ele estava na pscina da universidade. – Avisa e eles param na frente da placa do crime.
Uckermann: Ah, talvez porque não estivesse. – Sugere e tira a foto de Brian da placa do crime. – Olha o tipo de cara que o Brian é. – Mostra a foto dele a ela. – Mimado, protegido, dominado pelo pai. – Cita. – Ele não é um homem de ação. – Comenta.
Saviñón: Você tá sugerindo o que? – Questiona.
Uckermann: Que ele não é o cara que suja as mãos de sangue. – Comenta.
Montes: O papai pode ter limpador tudo. – Comenta.
Uckermann: Ou ele contratou alguém pro serviço sujo. – Diz voltando a foto de Brian no quadro.
Saviñón: Chávez, investiga as finanças da familia Morris? – Questiona e ele olha de sua mesa. – Procure por grandes pagamentos feitos perto do assassinato. – Pede. – Especialmente saques em dinheiro. – Enfatiza.
Chávez: Já fiz isso. – Avisa guardando o lápis que estava usando, pega uma pasta de arquivos. – O pai é um grande mestre em finanças. – Revela, mostra a eles a pasta de arquivos e se levanta. – Quase precisei fazer um MBA pra rastrear a grana. – Comenta indo até deles. – Mas eu achei uma coisa sobre o filho. – Para na frente deles e abre a pasta de arquivos. – Havia um título. – Comenta.
Uckermann: Um título de fiança? – Questiona.
Chávez: De poupança. – Diz a eles. – Três dias depois que do carro do Brian ter sido
roubado, ele mesmo fez um título de vinte e cinco mil. – Revela.
Montes: Da pra pagar um bom assassino. – Comenta.
Uckermann: Ainda mais no mercado competitivo de hoje. – Comenta e Herrera entra com uma caixa.
Herrera: O Brian Morris fez esse título no banco fedreal de Greenwich? – Questiona pondo a caixa em cima da mesa de Saviñón.
Chávez: Fez sim. – Confirma. – Por que? – Questiona
Herrera: Acabamos de vasculhar a casa dk Thomas Marcone e encontramos ferramentas de desmanche. – Dix tirando elas da caixa. – Mas também achamos isso aqui. – Tira um saco cheio de dinheiro da caixa.
Saviñón: Deve ter uma vinte e cinco mil aí. – Comenta.
Herrera: E adivinha de vem? – Questiona e entrega para Montes e Uckermann.
Uckermann: Do banco federal de Greenwich. – Diz lendo no saco.
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Tommy Marcone está na sala interrogatório com Saviñón e Uckermann.
Tommy: Eu não matei Zack. – Diz a eles.
Saviñón: Tommy, toda vez que você abre sua boca, mais uma mentira acaba saindo dela. – Comenta.
Tommy: Mas não estou mentindo. – Diz a ela.
Saviñón: Então por que você recebeu vinte e cinco mil do Brian? – Questiona.
Uckermann: De um cara que você mesmo chamou de trapaceiro e desgraçado, se me lembro bem. – Comenta.
Tommy: Eu posso ter matado o Zack, mas não do jeito que tão pensando. – Diz a ele e Uckermann entende tudo.
Uckermann: Era chantagem. – Deduz. – Você chantageou Brian Morris. – Revela.
Tommy: Percebi que eu saber de toda a verdade tinha que valer alguma coisa. – Comenta.
Saviñón: O Zack tava nisso, também? – Questiona.
Tommy: Claro que não, ele teria me enchido de porrada se tivesse descoberto. – Comenta.
Saviñón: E seria bem feito. – Comenta.
Tommy: Olha, o Brian não me conhecia. – Comenta. – E pensei que ele não ia pagar se fosse chantageado por qualquer um. – Diz a eles.
Saviñón: Então, você fingiu ser Zack. – Deduz.
Tommy: Usei o computador da biblioteca e o e-mail do Zack. – Revela. – Mandei um e-mail pro Brian dizendo que eu tava com os esteróides e que ia dedurar tudo, se ele não pusesse uma bolsa com vinte e cinco mil dólares em baixo de um banco no campus. – Revela. – E quando não tinha ninguém lá, eu peguei. – Comenta. – Eu nunca quis que ninguém se machucasse. – Diz a eles. –
Tenho direito a uma ligação. – Pede.
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Uckermann está sentado em cima da mesa de Saviñón, e Saviñón está em pé, ambos olham para a placa do crime.
Saviñón: É. – Comenta. – O Zack roubou o estoque de Brian e, por causa do Tommy, o Brian achou que Zack estava chantageando ele. – Cita. – E os motivos do Brian continuam ficando cada vez mais e mais fortes. - Diz se sentando em cima de sua mesa ao lado de Uckermann
Uckermann: Quase tomando esteróides. – Comenta irónico.
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Montes estava em seu escritório com um detetive, ele mostrava a Montes uma pasta arquivo quando Lorraine Dinovi, mãe de Zack entra..
Montes: Senhora Dinovi. – Diz surpreso ao ver ela ali.
Lorraine: Tommy Marcone ligou.... – Montes olha para o detetive que estava ali e acena com a cabeça. – Disse que estava detido aqui. – Diz a ele Montes devolve a pasta ao detetive e o detetive sai. – Ele disse que o Brian matou meu filho. – Revela.
Montes: Não, temos certeza. – Avisa. – Só sabemos que é um forte suspeito. – Comenta.
Lorraine: Por que você não prenderam? – Questiona.
Montes: Não temos o bastante. – Diz a ela.
Lorraine: Ele é filho de um milionário. – Comenta. – Aposto que isso ajuda.
Montes: Aqui o que vale são as provas, não o tamanho da fortuna. – Comenta.
Lorraine: Só que eu vivo no mundo real, e conheço a família daquele garoto, eles vão fazer de tudo pra ele se safar. – Comenta e ela começa a chorar. – Capitão, Zack era meu mundo. – Diz a ele.
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Saviñón: Não podemos saber se o Brian está ligado ao assassinato até acharmos o assassino. – Comenta e Montes vai até eles.
Montes: Vai ter que cavar mais fundo. – Diz a ela. – Se Brian e a família dele estão envolvidos, deve ter uma conexão, e quero que a encontre. – Manda.
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Uckermann, Herrera e Chávez estão na sala de conferências, examinando arquivos, tentando achar alguma coisa que incriminasse o Brian.
Saviñón: Tudo bem. – Diz falando no celular e enquanto entra na sala de conferências. – Obrigada. – Agradece e desliga. – Empacamos de novo. – Avisa se sentando ao lado de Herrera, ficando de frente para Uckermann. Chávez estava sentado ao seu lado e de frente para Herrera. – A casa dos Morris em Connecticut tem sistema de segurança e a firma responsável disse que ninguém saiu na noite do assassinato. – Revela cobrindo o resto com a mao. – Eles estão cobertos em tudo. – Comenta.
Uckermann: Mm. – Percebe algo e Saviñón o olha.
Saviñón: O que foi? – Questiona levantando a cabeça.
Uckermann: Tô vendo a conta de e-mail do Zack, que o Tommy usou pra chantagear o Brian, o e-mail da chantagem foi enviado às três e dois da tarde. – Revela. – Era pra isso ter causado uma avalanche de telefonemas, mas o Brian só ligou uma vez depois. – Uckermann levanta a pasta de arquivos e entrega na mão de Saviñón. – As três e dezenove. – Diz a ela.
Saviñón: E foi pro escritório do pai em Nova York. – Revela. – Temos as ligações do pai dele? – Questiona.
Chávez: Estão bem aqui. – Chávez pega uma pasta e abre. – Começando as três e vinte e um da tarde, o Benjamin Morris fez umas doze ligações. – Chávez entrega a pasta a Herrera. – Para um código de área dois um dois. – Herrera vê o número e olha para Chávez.
Saviñón: Identifica. – Manda e Herrera coloca o número no notbook em cima da mesa.
Herrera: É pra um doutor Rex Calabro, ele tem uma clínica de medicina esportiva. – Revela e vira o notbook para Saviñón. – E os os clientes dele são atletas famosos. – Diz a eles.
Saviñón: o Então, Benjamin Morris descobre que seu filho está sendo chantageado e a única atitude é ligar pra esse doutor Calabro? – Questiona. – A única razão pra isso fazer sentido é se... – Uckermann completa.
Uckermann: Se o próprio doutor Calabro soubesse dos esteróides. – Deduz. – Talvez até fornecesse. – Sugere.
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