Uma morte na familia parte 6

Uckermann sai da sala de descanso com um par de cappuccinos e cruza para Saviñón, que está encerrando uma ligação.

Saviñón: Obrigado. - Agradece enquanto anota algo. - Não, eu agradeço.  - Ela desliga.  - Bem, parece que as contas do hospital do nosso paciente misterioso foram paga a vista. - Diz a eles.

Uckermann: Por quem? - Questiona.

Saviñón: Transferência bancária. - Vai até Herrera. - Herrera.

Herrera: Sim.  - Saviñón entrega um pedaço de papel para Herrera.

Saviñón: Veja o que você pode encontrar neste número de conta. - Pede.

Herrera: Tudo bem.  - Herrera pega o papel e vai para sua mesa.

Saviñón: Então, Isabela já encontrou um vestido? - Questiona a Uckermann.

Uckermann: Sim. - Conforma. - Bonito. - Se refere ao vestido. - Puxa, eu não posso acreditar que minha garotinha vai ao baile. - Diz sorrindo encantado, Saviñón fora do olhar dele sorri e abaixa a cabeça olhando para o local onde havia anotado algo. -  Meu único conforto agora é a longa tradição de torturar o namorado. - Saviñón o olha confusa

Saviñón: O que você quer dizer? - Questiona confusa.

Uckermann: Você sabe, os trotes consagrados que acontecem naqueles poucos momentos que compartilhamos, onde ele e eu estamos sozinhos, pouco antes de minha filha descer as escadas. - Diz a ela.

Chávez: Fiquei apavorado ao conhecer o pai da minha namorada. - Diz a eles com o olhar longe lembrando do dia com uma cara de poucos amigos.

Uckermann: O que ele fez? - Questiona curioso.

Chávez: Verifiquei minha carteira em busca de camisinha, me mostrou a coleção de armas dele. - Diz se lembrando da cena. - Minhas mãos tremiam tanto que eu quase me borrei todo. - Revela.

Uckermann: O que seu pai fez? - Questiona a Saviñón.

Saviñón: Eu... - Ela pensa. - Eu não sei. - Revela. - Eu estava no meu quarto. - Diz a ele.

Uckermann: Como o seu namorado estava quando você desceu? - Questiona.

Saviñón: Sabe, na verdade, agora que você mencionou, ele parecia apavorado. - Revela. - E todo esse tempo, pensei que ele estava com medo de mim. - Confessa.

Uckermann: Não. - Nega. - E agora é minha vez. - Ele da um gole de sua xícara.

Chávez: O que você está planejando? - Questiona.

Uckermann: Algo condizente com o nome Uckermann.  - Herrera desliga o telefone.

Herrera: Ei, vocês nunca vão acreditar nisso. - Diz se virando para eles.

Saviñón: O que você encontrou? - Questiona.

Herrera: Sabe essa conta de onde o dinheiro foi transferido? - Questiona e ela confirma com a cabeça. - Pertence a Procuradoria Geral da União. - Revela. ,  Qualquer que fosse o procedimento, o Tio Sam pagou por ele. - Diz a ele.

Uckermann: Acho que podemos prender alguém. - Diz a ele.

Chávez: Por que a procuradoria pagaria por um procedimento cosmético? - Questiona confusa.

Saviñón: Há apenas um motivo. - Diz a ele. - Para mudar a identidade de alguém. - Conclui.

Herrera: Então, você acha que o cara estava na Proteção de Testemunhas? - Questiona.

Uckermann: Se o doutor Leeds foi torturado, acho que nosso assassino está tentando encontrar esse cara. - Deduz.

Saviñón: Então é melhor encontrar ele primeiro. - Diz a eles.

Uckermann: Como você encontra alguém que está na Proteção a Testemunhas? - Questiona curioso..

Saviñón: Pedimos às pessoas que o protegem.  - Chávez e Herrera recuam.

Chávez: Vai dar uma de Candy durona? - Questiona. - Boa sorte. - Diz a ela e ela vai para sua mesa.

Uckermann:  Candy durona? - Questiona confuso.

Herrera: Promotora assistente dos Estados Unidos, Candace Robinson. - Diz a ele. - Ela faz os mafiosos chorarem. - Revela.
-----------------------------------------------------------
Candace "Candy durona" Robinson, advogada assistente dos Estados Unidos, caminha pelo corredor com Saviñón e Uckermann atrás dela.

Robinson: Sinto muito, detetive, mas você deve saber que as informações sobre uma testemunha protegida são confidenciais. - Diz a Saviñón. - Se você tem ou não provas de que empregamos o doutor Leeds, ou se você tem ou não provas de que uma operação ocorreu, é irrelevante. - Descendo as escadas, Uckermann e Saviñón param por um momento.

Saviñón: Não para minha vítima, não é. - Candase para na escada e Saviñón e Uckermann começam a descer a escada. - Não para sua família e certamente não para sua noiva. - Saviñón para do lado dela. - Eles estavam planejando uma vida juntos que nunca terão. - Diz a ela e ela respira fundo.

Robinson: Olha, sou solidária à sua situação, mas todos temos nosso trabalho a cumprir. - Diz a ela e volta a descer a escada, seguida de Uckermann e Saviñón.

Saviñón: Senhora Robinson, não lhe importa que o homem que empregou foi morto e quem o assassinou pode estar procurando sua testemunha? - Questiona.

Robinson: Detetive, você está me pedindo para expor uma testemunha durante uma investigação federal em andamento, e estou lhe dizendo que isso não vai acontecer. - Diz a ela.
------------------------------------------------------------
Uckermann e Saviñón caminham e conversam.

Uckermann: Então, e agora? - Questiona mandando na rua ao lado dela.

Saviñón: Ele é a testemunha chave deles. - Diz a eles. - Sem saber quem ele é ou quem está atrás dele, não há como dar o próximo passo. - Diz a ele.

Uckermann: Há outra maneira de descobrir quem é essa testemunha. - Diz a ele.

Saviñón: É? - O olha confuso. - Como? - Questiona curiosa.

Uckermann: O escritório de Candace Robinson lida quase exclusivamente com o crime organizado. - Diz a ele.

Saviñón: E daí? - Questiona sem entender.

Uckermann: E se perguntarmos ao outro lado? - Sugerem

Saviñón: Você quer perguntar à máfia
quem é a testemunha? - Questiona quase sem acreditar..

Uckermann: Claro, eles já sabem quem ele é, se eles estão tentando matar ele. - Diz a eles. - Como você disse, ele deve ser uma testemunha significativa em um caso bem grande. - Revelam

Saviñón: Então, o que fazemos? - Questiona. - Pegue o carro e vamos até a fortaleza deles? - Questiona irônica.

Uckermann: Eu conheço um cara. - Diz a ela. - Ele me deve um favor. - Diz a ele.

Saviñón: Você "conhece um cara"? - Ela para de andar. - O que é isso? - Uckermann também para e se vira para ela. - Clichês agora? - Questiona confuso.

Uckermann: Eu o conheço desse o início de Derrick Storm. - Revela. - Ele é um capo com uma das famílias. - Revelam. - Até que ele é bem bonzinho. - Diz a ela.

Saviñón: Para um criminoso. - Diz irônica.

Uckermann: Só estou dizendo, talvez ele saiba de alguma coisa. - Questiona. -  Talvez ele possa nos dizer algo que os federais não dizem. - Diz a ela. - Eu sempre esqueço que você não gosta de clichê. - Zomba dela e ela revira os olhos.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top