Uma morte na familia parte 2

Os fotógrafos tiram fotos do Mercedes azul, da cabeça envolta em plástico e do corpo caído. Saviñón e Uckermann, se aproximando do carro.

Saviñón: Eu não vou levantar a vida do namoradinho da sua filha. - Diz negando o pedido que ele havia feito.

Uckermann: Ela diz que ele está quieto,    reservado, e mora com seus pais. - Diz a ela. - Me diz isso não tem tudo a ver com serial killer.  - Eles se juntam a Chávez e Herrera.

Herrera: Quem é um serial killer? - Questiona confuso ao ouvir o que Uckermann disse.

Saviñón: A filha de Uckermann, Isabela, foi convidada para o baile. - Explica e vai até o carro.

Uckermann: É o primeiro namoradinho dela. - Diz e andando ao lado de Herrera e Chávez.

Chávez: E você está preocupado que ele seja um serial killer? - Pergunta rindo. - Você deveria estar mais preocupado por ele ser um adolescente. - Avisa.

Uckermann: Oh, ele tem apenas quinze anos. - Diz a ele. Ele para de andar e coloca a mão no peito de Uckermann fazendo ele também parar de andar e Herrera também pata.

Chávez: Com televisão e internet 15 anos é coisa a bessa. - Avisa.

Herrera: Cara está certo. - Concorda com o amo. - Eu tive quinze anos. - Avisa.

Chávez: Ainda tem, né? - Diz irônico.

Herrera: Se eu tivesse uma filha dessa idade, nunca a deixaria sair de casa. - Uckermann e Chávez levantam a fita que separava cena do crime, Uckermann passa.

Uckermann: Obrigado, gente. - Agradece desanimado.

Chávez: Mmm-hmm. - Concorda. - Chávez e Herrera passam também. - O carro foi rebocado há algumas horas. - Revela. - Estacionamento irregular. - Diz a ele. - Quando o fiscal foi procurar o número do chassi, ele encontrou a vítima, tombada com a plástico na cabeça.  - Eles se juntam a Lanie e veem a face decomposta em plástico.

Uckermann: Seis multas de estacionamento e um adesivo de reboque, e ninguém se dá ao trabalho de olhar dentro do carro? - Pergunta sem entender.

Herrera: Vidros escuros, tem película no parabriza. - Diz a ele.

Uckermann: Era de se esperar que alguém olhasse dentro. - Comenta.

Saviñón: Sim, bem vindo a Nova York. - Comenta. - Você tem uma identificação? - Questiona

Herrera: Sim. - Confirma. - Doutor Joshua Leeds, 37 anos, de acordo com os cartões de visita em sua carteira ... - Herrera entrega um a ela.  - ... ele é um cirurgião plástico, o carro também está registrado no nome dele. - Avisa.

Saviñón: Algum dinheiro na carteira? - Questiona.

Herrera: Sim, duzentos dólares. - Diz a ela.

Saviñón: Bem, acho que podemos descartar latrocínio. - Comenta.

Uckermann: Saco plástico e fita adesiva, não é uma maneira muito eficiente de matar alguém. - Comenta.

Saviñón: Não. - Concorda. - Mas é muito pessoal. - Comenta. - Tudo bem, encontre e notifique os parentes mais próximos. - Pede e Chávez anota o que ela disse. - Vamos ver há quanto tempo ele está desaparecido. - Diz a ela.

Anny: Do estado de decomposição, diria cerca de uma semana. - Anny diz a Saviñón.

Chávez: Corresponde à data da primeira multa do estacionamento. - Revela.

Anny: A causa preliminar da morte indica asfixia, mas vou fazer a toxicologia para o caso. - Diz a eles.

Herrera: Essa bolsa é muito fina. - Repara. - Por que ele simplesmente não arrancou? - Questiona.

Saviñón: Ele deve ter sido dominado. - Sugere. 

Anny: Essa é apenas metade da história.  - Anny levanta os dedos. - Suas unhas foram removidas. - Diz a ela mostrando. - E cada dedo apresenta sinais de ter sido quebrado antes da morte. - Revela.

Saviñón: Quebrado? - Pergunta sem acreditar.

Anny: Se eu tivesse que adivinhar, diria que nosso médico foi torturado antes de ser morto. - Diz a ela.
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No necroterio Anny puxa o lençol para Courtney Morantz, final dos 20 anos.  O rosto de Courtney se contorce, emocionado.  Anny cobre o corpo novamente e então dá um pequeno aceno para o corredor, onde encontramos Saviñón e Uckermann com Herrera, no corredor, olhando pela janela.

Herrera: A noiva dele, Courtney Morantz. - Diz a Uckermann. - Ela relatou seu desaparecimento há uma semana. - Diz a ele.

Saviñón: A perícia teve alguma sorte com o carro? - Questiona.

Herrera: Estamos levantando impressões, testando fibras, devemos ter os resultados amanhã. - Diz a ela.

Saviñón: Tudo bem, obrigado. - Agradece.

Herrera: Mm-hmm. - Herrera sai e Anny conduz Morantz para fora da sala, no corredor.  Ela está arrasada, mas tenta lutar contra as lágrimas.

Saviñón: Senhora Morantz. - Ela a olha. -  Sou Dulce Maria Saviñón. - Da com a mão para ela e ela aperta. - Sou a detetive que está trabalhando no caso do seu noivo. - Diz a ela. Sinto muito pela sua perda. - Diz a ela. - Eu estava me perguntando se eu poderia tomar um momento do seu tempo. - Questiona.
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Saviñón e Uckermannsit em frente a Courtney Morantz enquanto a entrevistam.

Courtney: Eu sabia. - Diz a eles. - Quando ele não voltou para casa, eu apenas senti. - Ela já havia chorado muito.

Uckermann: Há quanto tempo vocês ficaram noivos? - Questiona.

Courtney: Quase um ano. - Diz a ela. - Íamos nos casar no próximo mês. - Revela. - Nos Gardens. - Diz a eles. - O que eles queriam? - Questiona. - Dinheiro? - Sugere.

Saviñón: Não parece ser um roubo. - Revela.

Courtney: Então, por quê? - Questiona abalada. 

Saviñón: Josh estava envolvido em alguma coisa que pudesse ter colocado ele em contato com elementos criminosos? - Questiona.

Courtney: Não. - Nega. - Não, não meu Josh. - Diz a eles. - Ele simplesmente não era assim. - Revela.

Uckermann: No dia em que ele desapareceu, você notou algo diferente nele? - Questiona.

Courtney: Uh, diferente? - Pergunta confusa.

Saviñón: Ele parecia preocupado, assustado ou distraído? - Sugere.

Courtney: Ele estava bem. - Diz a eles. -  Quer dizer, nós íamos nos encontrar, porque íamos provar alguns bolos. -  Diz a ela. - Quando ele não apareceu, liguei para o escritório e disseram que ele tinha saído, liguei para o celular dele, mas ele não atendeu. - Revela.

Uckermann: Se o escritório dele fica em Midtown, no centro, você tem alguma ideia de por que o carro dele seria encontrado na rua 133? - Questiona.

Courtney: Rua 133? - Pergunta confusa. - Ele nunca foi tão ao norte. - Revela. - Ele sempre pegava o túnel do centro até a via expressa e se ele fosse se atrasar, ele ligaria. - Diz a eles. - Ele sempre ligava, ele sempre me avisava.

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