Perto dali, policiais descem da van.  As armas são verificadas, os coletes são colocados.  Saviñón abre seu porta-malas para pegar seu colete à prova de balas, nota uma sacola.

Saviñón: De onde veio a bolsa? - Pergunta olhando diretamente para Uckermann.

Uckermann: Oh! - Ele percebe que esqueceu de avisar ela. - Desculpe. - Pede desculpa. - É meu. - Diz  a ela e ela tira seu casaco e coloca seu colete. -   Senti que, depois de tudo o que aconteceu, deveria estar preparado. - Explica. - Eu fiz esse pedido especial.  - E  tira para fora da bolsa seu próprio colete à prova de balas.  - E olha ... - Ele aponta para as costas.  Onde seu colete diz polícia em grandes letras em negrito, o dele diz escritor.

Saviñón: Escritor? - Questiona chocada.

Uckermann: Uh-huh. - Concorda animada. - Legal né? - Sorri malicioso.

Saviñón: Não. - Diz seria. - Não é legal. - Ela pega o colete da mão dele. - Você não precisa de colete. - Vira e abre a porta de trás do carro.

Uckermann: Se você atirar em mim, eu não sangro? - Questiona enquanto a observa fazer isso.

Saviñón: Você não vai levar um tiro. - Saviñón coloca o colete no banco de trás do carro. - E você sabe por quê? - Ela fecha a porta. - Porque você não vai a lugar nenhum perto de tiroteio, você vai ficar bem aqui. - Ela fecha o colete de balas dela.

Uckermann: Sim, vimos como isso funciona bem. - Zomba.

Saviñón: Fique aqui, Uckermann, e não faça nada.  - Enquanto Saviñón se move para com a equipe de policiais e tira uma foto do bolso de trás.  - Tudo bem, esse é o nosso cara. - Diz a eles. - Peguem ele? - Questiona.

Chávez: Mmm-hmm.

Saviñón: Vamos.  - Entra Saviñón seguido por Chávez, Herrera e a equipe de policiais.  Um momento depois, Uckermann pega seu colete do carro e segue eles.

Clima tenso.  A equipe policiais move-se lentamente através de tambores de óleo, peças de máquinas e engradados, abrindo caminho pelo depósito.  Saviñón, Chávez e Herrera estão na frente de todos. Uma batida depois que eles passam, Uckermann chega atrás deles.  A equipe se move silenciosamente, abrindo caminho para os escritórios. A tensão é densa até que a voz de Isabela ecoa pelo local: "Papai!  Papai!  Papai!". A equipe se vira e Uckermann estremece.  Seu celular acaba de receber uma mensagem de texto.

Uckermann: Sou eu. - E lê o texto: "911 !!!! - Ligue para casa o mais rápido possível !!! Isabela." - Eu vou tenho que ligar. - Sussurra.

Saviñón: Vái logo. - Diz a ele também susssurando..

Uckermann: Desculpe.  - Uckermann sai do armazém.  A equipe continua em frente.  Uckermann liga para o celular de Isabela.

Meredith: Oi.

Uckermann: Isabela? Qual é o problema?

Meredith: Christopher! - Diz a ele. Animada. - Adivinha? - Pede.

Uckermann: Meredith? - Pergunta irritado quando percebe quem era que estava falando.

Meredith: Eu encontrei um lugar.  - Meredith, toda empolgada, está parada no loft de Uckermann, segurando uma taça de vinho. - Um lugar perfeito, arejado, Espaçoso e custa apenas seis milhões

Uckermann: O texto dizia que era "Isabela" e dizia que era uma emergência.

Meredith: Bem, de que outra forma eu faria você me ligar de volta? - Questiona.

Uckermann: Mas ... Você está no meu apartamento? - Questiona.

Meredith: Mmm. - Ela bebe a taça de vinho. - Eu estava na vizinhança e precisava ir no banheiro, então pedi para Eduardo me deixar entrar. - Explica. - Então, liguei para o corretor de imóveis, e é o seguinte você tem ser meu fiador.

Uckermann: Meredith, somos divorciados, eu não vou ser seu fiador não. - Diz a ela.

Meredith: É para Isabela também. - Diz tentando convencer ele que suspira. -  Quero dizer, sei que é apenas um quarto, mas você quer que ela se sinta confortável quando ela vir me visitar,  certo?

Uckermann: Olha, posso te ligar de volta? - Pergunta. - Estou bem no meio de capturar um traficante nigeriano muito perigoso. - Diz a ela.

Meredith: Ok. - Concorda. - Mais tarde, então. - Diz a ele. - Ei, Christopher? - Diz antes de desligar.

Uckermann: Sim? - Ela continua

Meredith: Obrigado. - Agradece.

Uckermann: Por? - Questiona sem entender.

Meredith: Por me suportar. - Uckermann vê um SUV se aproximando. - Eu sei que sou uma pessoa difícil, mas assim que as coisas se acalmarem ... - Uckermann reconhece o motorista.  - ... Eu acho que vai ser ótimo.

Uckermann: É é o cara. - O carro de Baylor passa por ele. -  Esse é o cara!  - Uckermann corre em direção a Baylor. -   Em seguida, tenta avisar a equipe.  - Ei!  Ei!  Ei!  O .. Ei, o ...

Meredith: Você está me ouvindo? - Pergunta, mas Christopher não ouve porque estava com o telefone abaixado, ele observa o carro se afastar com as mãos na cabeça. 

Uckermann: Isso vai me dar uma dor de cabeça. - Fala apavorado, ele conta tudo o que tinha acontecido para os policiais.

Saviñón: Uckermann.  - Saviñón, Herrera e Chavez olham para Uckermann. - Como assim você não anotou a placa. - Pergunta sem acreditar.

Uckermann: Uh, havia um ... estava chegando ... - Ele gagueja.

Herrera: Que tipo de carro era? - Questiona..

Uckermann: Uh, era grande. Era um SUV, eu acho.

Herrera: Você acha. - Repete sem acreditar.

Chávez: E quanto à cor? - Questiona.

Uckermann: Uh, preto. - Diz a eles. ,- Uh, azul escuro. - Depois muda. - Uh ... É muito difícil ser testemunha. - Confessa desesperado. - Não sei como vocês conseguem uma condenação. - Confessa. - Normalmente sou muito bom com o material detalhado. - Diz a ela. - Eu só ... me distraí. - Revela.

Saviñón: Sim, você atendeu chamadas durante uma operação policial.

Herrera: Hmm, interessante. - Diz irônico, Saviñón, Herrera e Chávez se viram e começa a andar..

Uckermann: Ele deveria estar dentro do prédio! - Diz a eles.

Chávez: E a cor da sua camisa hein? - Pergunta Se virando de frente para ele mas andando para trás. - Eu não sei dizer se é preto ou azul escuro, eu não sabia dizer o sol estava em meus olhos. - Uckermann bufa e vai atrás deles. Chávez dizia para provocar Uckermann e volta a andar normal. Todos voltam para dentro do depósito, até Uckermann. Saviñón entra, seguido pelos outros. O quarto é assustador.  Vários símbolos estão nas paredes.  Parafusos de flanela vermelha, tigelas de vidro, potes cheios de líquido.  Uma coleção de facas e armas.

Herrera: Sinistro. - Comenta.

Chávez: Demais. - Concorda enquanto abre a tampa de algo grande e olha o que tem dento. Herrera pega um dos muitos parafusos e tecido.

Herrera: É a mesma flanela vermelha.  - Chávez está olhando para a mesa.  É coberto com brochuras e programações de ioga.

Chávez: Ai. - Ele pega um dos papéis. - O cara do Vodun é louco por ioga. - Mostra a ele.

Uckermann: Bem, só porque você é um assassino de sangue frio, não significa que você não cuide de si mesmo.  - Abrindo uma das gavetas da mesa, Saviñón encontra uma câmera de vídeo.

Saviñón: Pessoal.  A câmera da loja de eletrônicos.  - Uckermann sorri e Saviñón o encara.

Uckermann: Viu? - Diz a ela. - Não é uma perda completa.