No outro dia Saviñón e Uckermann vão até onde eles moravam. Roger está parado no meio da sala de estar.  Saviñón e Uckermann estão examinando o apartamento, tentando descobrir como Melanie foi assassinada e retira do apartamento.

Roger: Espera, disseram pra mim que ele foi baleado em um assalto e agora você está me dizendo, ele foi morto aqui, no meu apartamento? - Pergunta sem entender nada. 

Uckermann: Ele não foi morto aqui, mas a esposa dele sim.

Roger: Sua esposa? - Pergunta chocado. - Que tipo de família era essa? - Questiona sem acreditar naquilo.

Uckermann: Ta legal, então, você e eu somos casados. - Diz a Saviñón e ela o olha com olhar de espanto.

Saviñón: Não somos casados. - Responde.

Uckermann: Relaxa, é só de mentirinha.

Saviñón: Nem de mentirinha. - Diz o olhando nos olhos e cruzando os braços.

Uckermann: Tem medo de gostar? - Lança a ela um sorriso e um olhar malicioso, ela semi cerra os olhos.

Saviñón: OK. - Se rendem e se aproxima dele. - Se fossemos  casados, eu com toda certeza do mundo ia querer o divórcio.

Roger: Vocês dois são assim o tempo todo? - Pergunta a eles espantado.

Vondy: Sim. - Responde ao mesmo tempo e olham para ele ao mesmo tempo.

Uckermann: Tudo bem. - Diz olhando para Saviñón, que também o encarava. - Não somos casados, mas eles eram. - Diz a ela. -  Digamos que o porteiro está certo, Melanie chega em casa as quatro horas da tarde.

Saviñón: Ela teria que fazer o jantar para as crianças.  - Eles vão juntos para a cozinha.

Uckermann: Então Samuel chega em casa. - Diz a ela.

Saviñón: Horário do bancário, ele chegou em casa por volta das seis horas. - Diz a ele.

Uckermann: Ok, então as crianças já comeram. - Deduzm

Saviñón: Então, elas.... - Pensa um pouco. -  Hum... - Ainda pensando.  Assistindo TV no quarto. - Sugere.

Roger: No meu quarto? - Pergunta com os olhos arregalados.

Uckermann: Shh. - Faz para Roger. - Tô raciocinando. - Sussurra bravo.

Saviñón: Eles têm uma briga, uma discussão.

Uckermann: Sobre o caso dele. - Diz a ela.

Saviñón: Sobre a Filadélfia.  -  Uckermann se aproxima de Saviñón.

Uckermann: As coisas esquentam.

Saviñón: E ela vira a cabeça ... - Saviñón de vira.

Uckermann: Ele bate nela com alguma coisa.  - Uckermann e Saviñón olham em volta e pegam os utensílios de cozinha.

Saviñón: Uma panela.  - Saviñón vê o objeto de Uckermann. - Ou uma frigideira. - Se dá por vencida.

Uckermann: Bam! - Imitando o sim da frigideira na cabeça. - Fratura seu crânio, ela morre.

Saviñón: Só que as crianças ainda estão no quarto. - Diz a ele. - Ele tem que descobrir uma maneira de tirá-la do apartamento sem que elas vejam, aliás sem que ninguém veja.  - Uckermann analisava o apartamento.

Uckermann: Banheiro do corredor.  - Sugere. - Ele precisava ganhar tempo. - Eles entram no banheiro.

Saviñón: OK. - Diz a ele. - Então ele, hum ... - Pensa olhando em volta - Ele coloca o corpo na banheira, fecha a porta.

Roger: Espere ... - Roger estava parado na entrada do banheiro e Saviñón fecha a porta em sua cara.

Saviñón: E diz às crianças que a Melanie foi as compras.

Uckermann: O que, de acordo com os arquivos, o porteiro nunca conseguiu comprovar. - Diz a ela.

Saviñón: OK. - Concorda. - Então, sem carro, como ele tira o corpo dela do apartamento?  - Roger abre a porta.

Roger: Talvez ele chamou um táxi.  - Os dois se viram para olhar para ele.

Saviñón: Sim. - Diz a ele debochada. - Talvez o taxista e o porteiro o ajudaram a enfiar o corpo no porta-malas. - Zomba. - Quanto você dá gorjeta por isso hoje em dia? - Diz irônica

Uckermann: O porteiro. - Ele tem um clique.

Saviñón: Uckermann, eu estou brincando. - Diz a ela ao perceber a cara dele.

Uckermann: E se o corpo já estivesse no freezer quando ele o tirou do apartamento? - Sugere.

Roger: Freezer? - Questiona. -  Ele precisaria de um caminhão. - Eles o olham.

Uckermann: No meu prédio, se você tem algo despachar ou receber, você tem que assinar.

Roger: Sim, aqui também. - Diz a ela. - Entrega desse porte, tão grande assim, você tem que registrar.

Saviñón: Registrar na onde?

Roger: No livro do porteiro lá embaixo. - Diz a eles.
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Em um livro grosso, com nomes e datas.  Deloris Marsh, 70 anos em sua porta, a corrente ainda fechada. Saviñón ergue o livro de registro para ela ver.

Deloris: Sim, esse é o meu nome. - Confirma.

Saviñón: Eu sei que foi há cinco anos, senhora Marsh, mas a única entrega naquele dia foi em seu apartamento. Se você se lembra de alguma coisa sobre a entrega... - Questiona.

Deloris: Eu lembro que tive que descer e resolver tudo. - Diz a ela.

Saviñón: O que você quer dizer com "resolver tudo"?

Deloris: Eu disse ao porteiro que nunca pedi um freezer. - Diz a ela. - Mas o entregador subiu com ele, ele colocou no elevador de carga enquanto eu conversava com o porteiro. - Diz a ela.

Saviñón: Então, o que aconteceu quando você estava lá embaixo? - Diz a ela.

Deloris: Eu disse ao porteiro que eles pegaram o apartamento errado de novo, e então, quando voltei aqui para cima, o cara tinha ido embora.  Isso tem alguma coisa a ver com aquela mulher desaparecida? - Pergunta.

Saviñón: Sim, tem haver.

Deloris: Sim, porque eu já disse ao outro policial.

Saviñón: Detetive Sloan?

Deloris: Não sei o nome dele, mas contei tudo a ele, igual a você.
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Saviñón e Uckermann chegam do lado de fora de um portão de três metros. Uma placa perto da entrada do portão diz Mueller Bros. Delivery Service.  Eles saem do carro, entram no local.

Uckermann: Não entendi, se Sloan ouviu aquela mulher, por que ele simplesmente não colocou no relatório.

Saviñón: Ele não queria descobrir a verdade, já tinha a verdade dele.  - Eles veem um caminhão de entrega.

Uckermann: É o mesmo tipo de caminhão que vimos do lado de fora da loja de Charles Wyler. - Diz reparando.

Saviñón: Ele deve ter um contrato com eles. - Sugere.

Uckermann: Se você quisesse ajuda com levantamento de peso, para quem ligaria? - Pergunta.

Saviñón: O meu melhor amigo. - Ela sorri já sabendo a quem mais sabia disso.