O frio que corre nas veias parte 3
Uckermann senta-se em uma cadeira ao lado de Saviñón, Chávez e Herrera se aproximam.
Chávez: Ei, Saviñón.
Saviñón: Sim?
Chávez: Samuel Cavanaugh. Baleado em frente a uma mercearia há cerca de um ano. - Herrera levanta a mão em que estava com os arquivos de Samuel.
Herrera: Calibre pequeno. - Diz a ele. - Baleado duas vezes no peito. Carteira e objetos de valor foram roubados
Chávez: A esposa do pobre coitado desaparece. Quatro anos depois, ele leva um tiro em um assalto. - Diz a ela.
Herrera: Sim. - Confirma. - Isso não é comum, quais são as hipóteses? - Questiona.
Uckermann: Bom, a menos que eles estejam conectados.
Herrera: Quatro anos entre assassinatos, um virou picolé e outro acabou de ser baleado. - Diz a ele. - Como eles poderiam estar conectados?
Uckermann: Talvez ele e sua esposa tenham se metido em algo de que não conseguiram escapar. - Sugere. - Talvez algo a ver com o vício em drogas dela.
Chávez: Então, o assassino espera quatro anos para terminar o serviço? - Questiona.
Uckermann: Talvez ele finalmente descobriu o que aconteceu com sua esposa e estava prestes a ir à polícia e contar tudo o que aconteceu e fizeram isso para calar ele. - Diz a eles.
Chávez: Duvido. - Diz a ele.
Uckermann: Com 250 páginas eu aposto com você que eu escrevo esse livro, ok? - Chávez ri.
Saviñón: Estamos investigando homicídio, Uckermann, não escrevendo mais um dos seus livros. - Da um fora nele, mas ele não liga.
Uckermann: Eu já vejo até o título do livro "O frio corre nas veias".
Herrera: Ooh. - Diz impressionado. - Eu gostei disso. - Uckermann e Herrera dão Hi Five.
Uckermann: BOOM. - Imita o barulho de explosão. - Outro best-seller para mim. - Sorri animado.
Saviñón: O que aconteceu com as filhas deles?
Herrera: Morando com os pais de Melanie em White Plains.
Saviñón: Parece que estou indo para White Plains. - Diz a eles. - Explorarem o canteiro de obras. - Pede a Herrera e Chávez. - Alguém deve ter visto alguma coisa.
Herrera: Sim, o capataz disse que, uh, eles têm problemas com os sem-teto à noite. - Diz a ela. - Então, resolvi ir para lá mais tarde, tentar falar com eles no local.
Uckermann: Hmmm. - Ele se levanta. - Sem-teto, White Plains. Sem-teto, White Plains. - Tentando comparar os dois, Saviñón revira os olhos enquanto coloca seu casaco.
Herrera: Duas missões de arrepiar. - Uckermann vai com Saviñón, mas antes da três tapinhas no ombro de Herrera. - Tchau.
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Saviñón e Uckermann vão até a porta da frente. Um homem, mais de 50 anos, vem perseguindo duas meninas, Bela, de 8 anos, e Simone, de 6, pelos fundos da casa. Notamos que ele manca ligeiramente. Este é o pai de Melanie, Ben Davidson. Ben solta um enorme rugido jurássico para assustar as suas netas.
Ben: Eu te assustei vocês? - Pergunta abraçando as duas e rindo junto com elas.
Saviñón: Senhor Davidson? - Chama e ela se aproxima deles ao lado de Uckermann.
Ben: Sim, senhora, sou eu. - Saviñón mostra seu distintivo, o Ben usava uma bengala.
Saviñón: Sou a detetive Dulce Maria Saviñón. - Se apresenta. - Existe algum lugar onde possamos conversar?
Ben: Sim. - Confirma. - Por que não vamos para dentro? - Sugere. - Meninas, não brinquem na rua, ok? - Pede a ela. - Tudo bem, o vovô sairá em um minuto. - Avisa.
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Julie Davidson, esposa de Ben, de 50 anos, está sentada no sofá com o marido, Saviñón já havia dado a notícia a eles.
Julie: E ... acho que já faz um tempo que ambos sabiamos que Melanie não iria voltar mais para casa. - Diz segurando as lágrimas.
Saviñón: O que vocês se lembram dos dias que antecederam o desaparecimento dela? - Questiona.
Ben: Bom, nós conversamos com ela alguns dias antes. - Diz. - Minha esposa falou com ela, na verdade.
Julie: Tudo parecia bem com ela. - Diz chorosa .
Saviñón: Ela não deu alguma pista de que ia fugir? - Questiona.
Julie: Não. - Diz a ela.
Uckermann: Nós estamos cientes de que sua filha teve alguns problemas no passado. - Diz se referindo às drogas.
Ben: Bem isso não teve nada a ver com o que aconteceu antes. - Revela.
Uckermann: Como você sabe? - Questiona.
Ben: Sabe, agora você parece o policial que primeiro teve o caso. - Diz z ele. - Ele ficou convencido de que ela havia fugido, convencido de que ela ainda usava drogas... - Diz a Uckermann.
Saviñón: Mas você não pensou assim.
Ben: Melanie não era a melhor das mães, mas ela amava suas filhas, ela nunca as teria deixado. - Diz a eles.
Saviñón: E quanto ao marido dela, o Samuel?
Julie: Ele também achava que eram drogas. - Diz a ela.
Ben: Você sabia que ele esperou um dia até finalmente ele denunciar o desaparecimento dela? - Pergunta a eles furioso.
Uckermann: Ela já havia fugido antes. - Confronta ele.
Ben: Olha, eu não vou sentar aqui e negar isso. - Diz a ele. - Mas se Sam achava que nossa filha estava com problemas, por que ele não relatou seu desaparecimento imediatamente? - Questiona. - Por que ele não pediu ajuda? - Questiona bravo. - Mesmo se ela tivesse sido presa, ela estaria melhor do que... - Não completa.
Julie: Calma querido. - Pede a ele.
Ben: Ah, que diferença faz agora? - Fala por fim. - Quero dizer, o momento de fazer essas perguntas foi cinco anos atrás, mas o policial que estava no caso não fez essas perguntas. - Diz irritado.
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Saviñón e Uckermann voltam para o carro.
Uckermann: Parece que eles não ficaram muito satisfeitos com a primeira investigação. - Comenta.
Saviñón: Sim, bem, e pelo que eu entendi eles tinham todos os motivos para isso. - Saviñón da volta no carro, Uckermann abre a porta do carro do lado do passageiro.
Uckermann: O primeiro detetive do caso, você o conhece? - Pergunta, parado com a porta do carro aberta olhando para Saviñón.
Saviñón: Não. - Diz a ele e para na frente da porta do lado do motorista. - O detetive Sloan é mais antigo do que eu. - Abre a porta do carro e para.
Uckermann: Ele ainda está na ativa? - Questiona.
Saviñón: Bem, se você contar que é o xerife em Nova Jersey, então sim, ele ainda está na ativa. - Eles entram no carro.
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