O coração para em casa parte 6
Saviñón entrega a Joanne um esboço, um retrato falado, com a descrição que Mitchell havia falado a Uckermann.
Joanne: Este é o homem que a matou? Questiona ao ver o desenho do homem
Saviñón: Achamos que sim. - Não confirma e nem negam. - Acreditamos que ele pode ter tido mais do que apenas um relacionamento passageiro com sua mãe. - Joanne parece um pouco confusa. - E ele poderia ser qualquer pessoa, um garçom, passeador de cães, porteiro, treinador pessoal. - Supõe.
Joanne: Não. - Nega. - Eu não conheço esse homem. - Coloca a foto na mesa. - Talvez uma das outras vítimas conheça. - Mas podemos ver na cara de Saviñón e Uckermann que eles não tiveram sorte, Uckermann resolve tirar uma dúvida.
Uckermann: Sua mãe sempre usava Joias? - Questiona sobre as joias.
Joanne: Não. - Nega. - Apenas para eventos especiais. - Revela.
Saviñón: Que tipo de eventos especiais? - Questiona curiosa.
Joanne: Um desfile de moda no ano passado, inaugurações de galerias, eventos de caridade. - Ela ri. - Minha mãe amava caridade. - Fala lembrando com melancolia. - Companias de ópera, grupos ambientais. - Uckermann olha para Saviñón e sorri ao perceber algo.
Uckermann: Olhos de dentro. - Fala como se uma lâmpada se acendesse em sua cabeça. - Ela sorri de volta para ele..
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Uckermann, Saviñón, Chávez e Herrera trabalham em dois quadros brancos diferentes, escrevendo organizações de caridade abaixo de uma lista dos nomes das vítimas Pastori, Bruner, Kesler, Delgado.
Chávez: Por que estamos fazendo isso de novo? - Questiona a Saviñón anotando tudo.
Saviñón: Bem, de acordo com Mitchell, o autor da chamada que queria a chave mestra tinha alguém que o alimentou com informações privilegiadas sobre nossas vítimas. - Revela.
Uckermann: E Powell diz que as joias roubadas são do tipo que você guarda para ocasiões especiais. - Revela.
Chávez: Ocasião especial como um evento de caridade. - Revela.
Herrera: Então se encontramos uma organização que todas as nossas vítimas apoiaram... - Para se falar.
Saviñón: .... Encontramos nosso cara. - Conclui o raciocínio de Herrera. Eles terminam de anotar no quadro e se afastam e analisam as placas em procura de um padrão.
Herrera: Delgado e Pastori fizeram uma doação para a Opera Manhattan. - Mostra uma combinação.
Saviñón: Mas não as duas últimas vítimas. - Fala desanimada.
Chávez: Três famílias que doaram para AIDS America, Delgado, Bruner e Kesler. - Diz apontando com os dedos.
Uckermann: Mas não Pastori. - Repara, Chávez abaixa o braço frustrado.
Herrera: Talvez Pastori tenha sido convidado de uma das outras três vítimas? - Sugere.
Saviñón: Mm-mmm. - Emite um som de negativo. - Não. - Nega. - Nenhuma das famílias se conhecia. - Lembra a ele.
Uckermann: Espere um segundo. - Ele nota algo. - M.A.D.T. - Mostra eles. - Esse é o Metropolitan American Dance Theatre. - Na lista do Bruner
Saviñón: Metropolitan American Dance Theatre. - Na lista do Delgado
Herrera: Metro American Dance. - Na lista dos Pastori
Chávez: M.A.D.T. - Na lista do Kesler
Uckermann: Foi nesse evento que os invasores conheceram as vítimas. - Eles descobrem o que há em comum entre as vítimas.
Saviñón: Descubra quem administra, eu quero interrogar. - Pede a Herrera.
Herrera: Certo. - Saviñón sai e Uckermann vai atrás dela.
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Entram Saviñón e Uckermann. A equipe corre pelo salão, claramente em preparação para um evento na M.A.D.T. banners estão sendo erguidos. Mergulhando na atividade está Anne Greene, 30 anos, uma socialite impecavelmente vestida.
Saviñón: Lá está ela. - Mostra a ele. - Anne Greene, diretora da empresa. - Revela o nome dela para Uckermann e ambos caminham em direção a ela.
Uckermann: Ela pode invadir minha casa a qualquer momento. - Sorri malicioso ao notar a beleza da mulher e Saviñón revira os olhos e o olha.
Saviñón: Sim, bem, se ela está nisso, ela está fazendo isso puramente por diversão. - Revela. - Por que ela é riquíssima, sem antecedentes criminais, nem multas de transito. - Eles cruzam param perto dela, ela está dando algumas intruções para outra mulher, que anotava tudo o que ela dizia.
Anne: Eu quero que as brancas vão para as Mesas dos Anjos. - Diz a outra mulher. - E as vermelhas vão nas mesas do patrocinador. - A outra mulher anotava tudo, assim que termina ela sai dali.
Saviñón: Senhora Greene, eu sou a detetive Saviñón. - Diz mostrando o distintivo para ela. - E este é ...
Anne: Ucker? - A hora que ela vê Uckermann tem uma surpresa que interrompe a quando Saviñón ia apresentar Uckermann. - Christopher Ucker! - Ela sorri maliciosa e estende a mão para Uckermann e ele beija a mão dela, Saviñón sorri amarelo, meio sem jeito. - Ouvi coisas terríveis sobre você da minha amiga Cheney. - Ele solta a mão dela.
Uckermann: Cheney ... - Ele fica pensativo tentando se lembrar de quem se tratava.
Anne: Alta, morena, plasticá nariz. - Descreve para ver se Uckermann reconhece.
Uckermann: Cheney! - Ele se lembra. - Claro! - Sorri ao saber de quem se trata. - Como está Cheney? - Saviñón encara Uckermann, com uma cara impaciente.
Anne: Oh, ouvi dizer que ela é um grande escândalo em San Moritz. - Conta a ele.
Uckermann: Ahh. - Diz sem maiores emoções.
Anne: E você? - Questiona a ele com um sorriso no rosto.
Uckermann: Atualmente entre escândalos, na verdade. - Diz a ela meio receioso.
Anne: Oh. - Ela olha para Saviñón. - Vocês dois não são...? - Não completa, mas eles entendem do que se trata.
Saviñón: Não. - Nega.
Uckermann: Ainda não. - Diz podendo supor que talvez aconteça.
Saviñón: Nunca. - Enfatiza a ele. - Na verdade, o Ucker aqui está me ajudando com uma investigação de homicídio. - Revela a ela.
Anne: Que emocionante. - Comenta.
Saviñón: Sim. - Concorda. - E isso envolve sua organização. - Sorri para ela, Anne olha assustada para Saviñón.
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Uckermann, Saviñón e Anne se sentam em uma das mesas.
Anne: Todos os nossos funcionários passam por uma extensa verificação de antecedentes muito rigorosa. - Revela. - Eu posso garantir, nenhum deles é
envolvidos. - Diz a ele.
Saviñón: Ainda vou precisar de uma lista dos funcionários que tiveram acesso aos registros de doadores. - Pede a ela, ela hesita, Uckermann sorri pra ela e ela acaba cedendo.
Anne: Claro ... - Sorri de volta. - Detetive, tenho certeza que tudo isso é uma coincidência. - Reafirma.
Saviñón: Só infelizmente, não estou. - Diz a ela. - E é exatamente por isso que vou precisar de uma cópia da sua lista de doadores também. - Revela.
Anne: Isso vai ser um problema. - Diz a ela. - As pessoas que dão publicamente não são um problema, mas alguns de nossos doadores prezam seu anonimato e estamos contratualmente obrigados a proteger eles. - Revela a el.
Saviñón: E quanto às suas vidas? - Tenta fazer ela da a lista a eles. - Seus doadores também valorizam isso? - Sorri para ela.
Anne: Eu lhe garanto, meu escritório entrará em contato com cada um deles e os alertará sobre a situação. - Revela.
Saviñón: Eu realmente gostaria de eu mesma falar com pessoalmente. - Argumenta.
Anne: Sinto muito, detetive, mas estou de mãos atadas. - Confessa. - Se você quer minha lista confidencial de doadores, você vai precisar de uma ordem judicial. - Diz a ela.
Uckermann: Sujo. - Sussurra de forma brincalhona e Saviñón o olha com um olhar assassino.
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