O coração para em casa parte 4

Uckermann está sentado em seu sofá com uma taça de vinho, examinando atentamente as fotos das joias roubadas. Estas são fotos em close de joias, as peças cada uma fotografada ao lado de uma régua para escala.  Isabela entra.

Isabela: Oi, pai. - Comprimenta ele.

Uckermann: Oi. - Olha pra ela e volta a encarar as fotos. - Como foi seu encontro com Owen? - Questiona a filha.

Isabela: Pai, não foi um encontro. - Diz a ele. - Era um grupo de estudo. - Diz a ele.

Uckermann: Ok, quantos no grupo? - Diz ela.

Isabela: Só nós dois. - Ela ri.

Uckermann: Uh huh. - Ele também ri.

Isabela: Impressão minha ou eu estou a ver o meu pai analisar provas roubadas de novo? - Questiona.

Uckermann: Me emprestaram. - Corrige ela. - E essas são apenas cópias. - Diz a ela ainda olhando foto por  foto. - As seguradoras gostam de manter fotos de peças como essas para identificação, caso algo seja perdido ou roubado.  - Marie entra com coquetel na mão e olhando as fotos.  Ela pega uma foto.

Marie: Olha linda. - Diz vendo a joia. -  Ooh. - Ela estava impressionada. - Como não vi você em toda a minha vida? - Se pergunta.

Uckermann: Sabe, estou pensando em instalar um novo sistema de segurança, talvez até um quarto do pânico. - Ela sorri.

Marie: Quarto do pânico? - O olha confusa. - Pra que? - Questiona. - Ataques de pânico. - Sugere.

Isabela: Quem invadir, vamos espancá-los com espadas. - Diz a ele. - Ou canetas, já que são mais poderosas. - Brinca.

Uckermann: Não, estou falando sério, eu só quero que estejamos seguros. - Revela.

Marie: Oh, a vida não é segura. - Diz a ela. - Principalmente em Nova York. - Toma um gole de seu coquitel. - Acidente com guindastes entram em colapso, ar condicionado caem do céu. - Diz possibilidades. - No final, morremos jovens. - Uckermann prestava atenção no que a mãe falava. - O máximo que você pode fazer é aproveitar ao máximo antes que algo o derrube. - Diz a ele. -  "As pessoas que vivem intensamente não têm medo de morrrer." - Fala uma frase conhecida.

Uckermann: Anaïs Nin? - Ele pergunta incrédulo. - Mãe, quantas doses você já bebeu?

Marie: Oh, shh. - Pede.

Uckermann: Essas são joias incríveis. - Diz vendo as joias. - Um comprado normal não pagaria por elas. - Deduz. - Você precisaria de alguém com gosto impecável, alguém que apreciasse seu valor, alguém que tivesse conexões de comprador sofisticadas ...

Marie: Powell. - Diz um nome. - Ah, aquilo é que era homem. - Diz ao filho. -  E você teve que estragar tudo. - Devolve a foto pro filho..

Isabela: Quem é Powell? - Pergunta sem saber do que se trata.

Uckermann: Isso foi há anos. - Diz a mãe. - Tenho certeza de que ele se esqueceu disso. - Ignora completamente a pergunta da filha.

Isabela: Quem é Powell? - Pergunta novamente.

Marie: Esqueceu? - Pergunta se sentando ao lado da neta e encarando seu filho. - Você o forçou a se aposentar. - Diz a ele. -  Você arruinou a vida dele e  ele ameaçou cortar sua garganta.

Isabela: Pai! - Chama a atenção dele e ele a olha. - Quem é Powell? - Pergunta novamente.

Uckermann: Você se lembra daquele meu personagem, hum, Bentley Silver?

Isabela: O ladrão de joias em Storm Rising?

Uckermann: Sim, eu meio que o baseei em Powell. - Diz a ele.

Marie: Mais ou menos? - Pergunta segurando o riso. - Você roubou a vida inteira do homem. - Ela olha para Isabela.  - E aí o seu pai, gênio que é, agradeceu nos agradecimentos, estourando completamente seu disfarce.

Uckermann: Sim, ele não pode ainda estar bravo. - Diz a ela. - Eu vou falar com ele. - Diz a eles e ambas se preocupa.

Isabela: Pai! - Ela chama a atenção dele.

Uckermann: Não se preocupr, vou ficar bem, não se preocupe. - Pede. - Eu acho que vai ficar tudo bem. - Diz até ele fico com medo, ele guarda as fotos e caminha até a porta.

Marie: Se ele não cortar sua garganta, diga que ele me deve uma noite no Le Cirque. - Ele para na porta olha para mãe.

Isabela: Pai? - O chama, ele abre a porta. - Papai. - Ele sai sem dar atenção a filha e ela suspira.
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Uckermann entra em um pequeno sótão elegante e aconchegante.  Livros com capa de couro nas prateleiras.  Um globo antigo.  Poltronas de couro.  Lâmpadas de leitura.  Há uma bancada de trabalho de última geração cheia de pedras preciosas de alta qualidade, diamantes brutos e até mesmo algumas peças de exibição.  Uckermann abre um álbum encadernado em couro na bancada, folheando recortes de notícias amarelados de grandes roubos de joias de todo o mundo.  Uckermann nota os recortes de Ledger mais recentes, ainda brancos da última série de invasões de casas postados em um pilar.  Um arrepio percorre seu corpo, talvez tenha sido uma péssima ideia ir falar com.  BAM.  Um soco manda Uckermann para o chão.  Caine Powell, 60 anos, emerge das sombras atrás de Uckermann. 

Powell: Esperei muito tempo por isso,  Uckermann. - Diz a ele
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Uckermann esfrega o queixo.  Powell ri e serve vinho para eles.

Powell: O que posso dizer, Ucker. - Da uma taça a ele. - Você realmente mereceu o soco. - Diz a ele.

Uckermann: Sim, mereci. - Concorda. -  Obrigado por não me matar. - Aliviado.

Powell: O tapete é uma antiguidade. - Diz a ele. - Turco, meados dos anos XVII. - Diz a ele. - A mancha de sangue seria um desastre. - Sorri. - Além disso, eu estava pronto para me aposentar. - Diz a ele. - Ser fantasma é um jogo para jovens.

Uckermann: É bom ver você de novo, amigão. - Diz com um sorriso sincero.

Powell: E você também, meu caro. - Diz sendo sincero também. - Diga-me, como está Marie? - Pergunta..

Uckermann: Ainda é una mulher em busca do público. - Revela. - Ela disse que você deve a ela uma noite no Le Cirque.

Powell: E a que devo o prazer da visita? - Questiona. - Você não está planejando uma sequência, espero.  - Uckermann entrega a ele o envelope pardo com as fotos do seguro.  - O que é isso? - Questiona..

Uckermann: Joias roubadas daquela onda de invasões domiciliares.  - Powell examina as fotos das joias, seu brilho e curvas, como se estivesse admirando uma bela mulher.

Powell: Tão lindas. - Fala admirado.

Uckermann: Eu queria saber se alguém tentou vender elas.

Powell: Nunca ouvi de nada nessa faixa. - Revela.

Uckermann: A polícia está prendendo um cara chamado Mitchell. - Diz ele.

Powell: Nem imagino quem ele seja.

Uckermann: Há algo de especial nisso? - Se refere às joias. - Algo que eles têm em comum? - Questiona.

Powell: Isso dificilmente é pra uso diário. - Diz a ele. -  Suponho que alguém os usa para uma ocasião muito especial. - Revela.

Uckermann: Então, como nossos ladrões sabiam que eles estavam lá? - Pergunta.

Powell: Para querer tem que ver antes, Ucker. - Diz a ele. - Esses caras podem realmente viver entre suas vítimas e ae mover no mundo delas. - Revela.

Uckermann: Algo mais especial sobre eles? - Questiona..

Powell: Sem ver a cena do crime, qualquer coisa mais seria mera especulação. - Diz a ele.

Uckermann: Bem, a cena do crime está trancada e lacrada, eu não acho que eu poderia te colocar lá. - Diz a ele.

Powell: Que essa seja a menor de nossas preocupações. - Ele sorri.

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