O playground, marco zero para a babá de Manhattan.  Crianças em balanços, sandboxes, etc.

Saviñón: O porteiro disse ao Herrera que este é o parquinho para onde vão todas as babás do prédio, então espero que encontremos Chloe aqui. - Explica a ale, fechando a porta do carro e atravessando a rua junto  om ele.

Uckermann: Isso me faz voltar no tempo um pouco.

Saviñón: Um pouco? - Diz então de deboche quando finalmente sobem na calçada e viram para esquerda. - Eu acho que é um pouco mais do que isso, Uckermann.

Uckermann: Eu não estou falando sobre quando era criança. - Ela o olha. - Estou falando de quando levava minha filha ao parque. - Ela franze o cenho.

Uckermann: Você costumava levar sua filha ao parque? - Pergunta surpresa.

Ucker: Primavera, verão, outono. - Diz zombando. - Levava ela todos os dias. - Diz e ela volta a olhar para frente. -  A mãe da Isabela estava fazendo teatro pelo país, ela estava viajando muito. - Explica. - Então eu tinha a custódia dela. - Diz se referindo a filha e Saviñón o olha. - Porque?

Saviñón:  Nada. - Diz olhando para frente. - Eu nunca imaginei você como um paizão.

Uckermann: Os melhores dias da minha vida. - Fala se lembrando de como era.

Saviñón: É realmente legal. - Ela concorda com ele.

Uckermann: Sim, eu bem que o diga sobre isso. - Diz sorrindo. - Você sabe quantas mães solteiras existem em um parquinho de Manhattan? - Pergunta e ela revira os olhos. - "E olha o pai solteiro". - Diz imitando o que as pessoas diziam a ele.

Saviñón: Exatamente quantas vezes você se casou, Uckermann? - Pergunta curiosa.

Uckermann: Duas vezes.

Saviñón: Só isso?

Uckermann: Isso não é o suficiente? - Pergunta surpreso. - E você?

Saviñón: EU?  Não. Nunca fui.

Uckermann: Sério? - Diz não acreditando.

Saviñón: Sim. - Confirma.

Uckermann: Você seria bom nisso. - Eles param no parque, perto de uma grande onde ele se apoia de costas para a grade e ela fica de frente com a grade segurando ela com as duas mãos. -  Você está controlando e criticando. - Diz a olhando nos olhos. - Você realmente deveria tentar. - Sugere.

Saviñón: Não sou o tipo de mulher que não se entrega fácil, quando se trata de casamento, sou bastante rigorosa. - Responde a ele.

Uckermann: Hmm. - Diz entendendo. -  Algum candidato sério? - Pergunta curioso, ela desvia o olhar pensando no que responder quando escuta uma mulher gritando e correndo atrás de uma criança, era Chloe.

Chloe: Becca! - Chama a menina. - Becca, não foge de mim. - Diz enquanto corre. - Becca! - Corre.

Saviñón: O porteiro disse que ela usaria um colete vermelho. - Diz não respondendo a pergunta. - Essa pode ser nossa garota. Saviñón se dirige para uma jovem, Chloe Richardson, 20 anos, com uma garotinha, Becca, 5, escalando o trepa-trepa.

Chloe: Cuidado, cuidado.

Saviñón: Chloe? - Ela a olha. - Sou o detetive Saviñón. - Mostra o distintivo. - Eu queria saber se eu poderia te fazer algumas perguntas sobre Sara Manning?

Chloe: Hum, mas... mas agora? - Diz gaguejando.

Saviñón: Sim, não vai demorar muito.

Chloe: Tá. - Se vira para outra mulher. -  Uh, Maggie? - Chama ela. -  Você pode olhar Becca pra mim, por um segundo?
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Chloe, Saviñón e Uckermann estão sentados em um banco de parque. Chloe estava no meio, Saviñón do lado esquerdo e Uckermann do lado direito dela.

Saviñón: O ex namorado de Sara nos disse que você ajudou ela a conseguir o emprego na casa dos Peterson. - Diz contando o que soube.

Chloe: Oh, você falou com o Brent? - Pergunta curiosa.

Saviñón: Mmm-hmm. - Confirma.

Chloe: Quando saímos da faculdade, Sara não conseguiu encontrar trabalho, em lugar algum. - Revela. - Ela procurou trabalho pela toda a cidade, mas ela não conseguiu nada, eu sou babá de uma família no mesmo prédio e soube que os Petersons estavam procurando alguma babá que pudesse cuidar do filho deles.

Uckermann: E quando foi a última vez que você viu Sara? - Chloe que olhava para Saviñón, olha para Christopher e logo depois olha para frente, dando um suspiro. 

Saviñón: Chloe eu sei bem o que é perder alguém próximo, sei que ainda está sentindo essa perda, ela era sua melhor amiga. - Diz entendo como ela estava se sentindo. - Mas nós precisamos fazer essas perguntas a você, ok?

Chloe: Sim. - Diz se referindo a pergunta que Uckermann havia feito. - Hum... - Respira fundo. - Às vezes nos encontrávamos antes do trabalho e tomavamos um café no Columbus e depois íamos trabalhar a pé.

Saviñón: Você tomou café com ela no dia que ela morreu?

Chloe: Sim. - Diz olhando para ela.

Uckermann: Ela disse alguma coisa para você? - Ela olha para Uckermann. - Ela parecia chateada? Ou... - Para sem interrupção.

Chloe: Chateada? - Franzi o cenho. - Chateada com o quê? - Questiona sem entender.

Saviñón: Brent nos deu a impressão de que Sara estava saindo com outra pessoa. - Ela olha para Saviñón, mas assim que ela termina de falar ela olha para frente. - Chloe desvia o olhar, olhando para frente.

Uckermann: Você sabe quem era, não sabe? - Pergunta curioso ela o olha.

Chloe: Um ... Às vezes Sara ficava até tarde. - Diz se referindo ao trabalho.

Saviñón: Ficar até tarde onde? - Pergunta curiosa. - Nos Petersons? - Pergunta curiosa e olha para Uckernann rapidamentem.

Chloe: Sim. - Confirma. - Saímos do trabalho na mesma hora, então pegaríamos o trem para casa juntas. - Diz. - Eu moro com uma colega de quarto, a alguns quarteirões de Sara. - Diz respondendo a pergunta. - Nos últimos meses, ela ficou até tarde, é senhor e a senhora Peterson meio que se revezam voltando para casa para jantar, sabe? - Responde.

Saviñón: Sim, a senhora Peterson nos contou isso

Chloe: Deus, eu..   - Ela diz e para pensando no que ia dizer. - Eu não quero dizer nada e então... quero dizer, quero dizer, ele é casado. - Diz por fim.

Saviñón: Espere um minuto. - Diz tentando entender. - Sara te contou sobre ele? -

Chloe: Não. - Nega. - Não, exatamente. - Repete. - É só que... - Ela para. - As noites em que a senhora Peterson não voltava para casa para jantar, essas eram as noites em que Sara ficava até tarde. - Uckermann e Dulce entenderam que ela achava que sua amiga estava tendo um caso com seu chefe.