Nanny McDead parte 2
Saviñón e Uckermann estão na sala de estar, com Howard Peterson de 40 anos, enquanto Claudia fala com seu filho de 8 anos, através de uma porta aberta para o quarto.
Claudia: Querido, a mamãe e o papai precisam falar com algumas pessoas, qualquer coisa estaremos aqui na sala. - Ela fecha a porta do quarto dele. ‐ Ainda não contamos pra ele o que aconteceu e sinceramente nós simplesmente não sabemos como. - Diz andando em direção ao sofá e se senta ao lado do marido.
Howard: Sara era muito próxima dele. - Diz em seguida. - Ela tem um dom para crianças, ela conseguia encantar as crianças sabe?
Claudia: Ela era uma garota adorável. - Diz com tristeza.
Saviñón: Eu sinto muito. - Diz se solidarizando.
Claudia: A escola me ligou no meu escritório quando Sara não veio buscar Justin. - Diz, colocando as maos sobre seu joelho. - Tentei o celular dela, mas foi direto para a caixa postal, aí tentei aqui, mas não consegui, a secretaria eletrônica atendia. - Explica. - Então peguei um táxi e fui para a escola, quando chegamos em casa, a polícia já estava aqui.
Saviñón: Quando foi a última vez que vocês viram Sara?
Claudia: Meu marido a viu ontem à noite quando chegou em casa. - Olha para sua esposa e depois para Saviñón.
Howard: Levamos Justin para a escola todas as manhãs, então geralmente já vamos embora quando ela chega aqui.
Saviñón: E que horas é isso?
Claudia: Hoje ela chegaria as onze. - Responde pelo marido. - Sara ajeita tudo por aqui, lava a roupa de Justin e o pega na escola por volta das duas. Um de nós está em casa para o jantar. - Howard se ajeita no sofá, Uckermann que estava olhando para Clauda olha para Howard. - Ontem à noite foi a vez do meu marido.
Saviñón: Então você foi o último a ver Sara? - Pergunta.
Howard: Eu acho. - Da uma resposta incerta.
Uckermann: E ela.... - Ele que estava encostado em um outro sofá se inclina para frente. - Mencionou algum problema que pessoal, talvez um namorado? - Saviñón dá uma olhada para ele, Claudia parece estar um pouco nervosa.
Claudia: Namorado da Sara? - Pergunta franzindo o cenho.
Howard: O... o porteiro contou que a polícia disse que foi uma invasão, o que geralmente significa que foi um estranho.
Saviñón: Não podemos ter certeza do que aconteceu. - Diz olhando para Uckermann e ele a olha de volta.
Uckermann: Bem, talvez não, mas estatisticamente falando, uma probabilidade muito maior de que fosse alguém que ela conhecia.
Claudia: Aí, meu Deus. - Diz balançando a cabeça de um lado para o outro.
Saviñón: Mais uma vez, não podemos ter certeza de quem esta envolvido nesse assassinato. - Diz olhando diretamente para Uckermann.
Uckermann: Sim. - Diz para Saviñón e olha para Pettersons. - Mas ela tinha namorado? - Pergunta novamente.
Howard: Brent. - Diz o nome do namorado. - Mas eles se separaram. - Diz.
Uckermann: E quando foi isso? - Saviñón o olha.
Claudia: Há cerca de um mês, mas Sara nunca disse que houve qualquer problema ou algo parecido.
Saviñón: Brent, era esse o nome dele?
Claudia: Sim. - Confirma.
Saviñón: Você sabe o sobrenome dele? - Questiona.
Claudia: Uh, acho que Sara nunca mencionou isso. - Diz balançando a cabeça negativamente.
Howard: Para mim também não. - Diz.
Saviñón: Muito obrigado a vocês dois pelo seu tempo e atenção. - Diz se levantando.
Claudia: Claro. - Claudia também se levanta.
Saviñón: Uckermann, vamos lá. - Diz a ele que continua sentado.
Uckermann: O que? Acabou?
Saviñón: Acabou. - Olá vira o olhar para Petersons. - Oh! Você conhece alguma maneira de entrar em contato com os pais de Sara?
Claudia: Oh, Deus. - Diz com um controle de televisão na mão. - Nem tinha pensado nisso. - Confessa. - Eu, eu sinto muito, mas não temos o número deles.
Howard: Sim. - Confirma o que sua mulher disse. - Eles moram em Atlanta, Sara estava com eles no Natal.
Saviñón: E as coisas da Sara?
Claudia: Aqui está sua bolsa e sua jaqueta.
Saviñón: Talvez eu pudesse pegar e verificar o celular dela? - Diz.
---------------------------------------------
Saviñónestá com a bolsa e a jaqueta, examinando os dois, junto com Uckermann dentro do elevador.
Uckermann: Por que foi tão rápida? - Pergunta segurando a bolsa enquanto ela examina. - Eu gosteria de fazer mais perguntas. - Confessa.
Saviñón: Porque eu gosto de investigar todos os detalhes primeiro. Além disso, eles não vão a lugar nenhum. - Olhando na bolsa onde não acha o celular. - Bem, não há telefone celular aqui.
Uckermann: Talvez esteja na lavanderia ou na secadora? - Sugere.
Saviñón: Bem, se tiver, a perícia vai encontrar. - Saviñón abre uma carteira, era carteira de motorista de Sara Manning. - Ela ainda usava a licença da Geórgia.
Uckermann: E você mesmo quem tem que ligar para os pais dela? - Pergunta e ela o olha.
Saviñón: É mais fácil de escrever do que viver essas coisas, hein, Uckermann? - O elevador se abre, ela coloca as coisas de volta dentro da volta.
--------------------------------------
Já no distrito Uckermann e Saviñón entram e encontram Montes, Herrera e Chávez reunidos em torno de dois computadores.
Uckermann: Três homens reunidos em torno de um computador. - Os três olham para eles enquanto Uckermann e Saviñón caminham em direção a eles. - É melhor não ser pornografia e se for, eu quero ver. - Diz e Saviñón revira os olhos.
Montes: Herrera e Chávez puxaram a fita de segurança de um elevador na entrada dos fundos. - Explica.
Chávez: A porta da frente tem um porteiro vinte e quatro horas. - Conta e Saviñón e Uckermann olham para a tela do monitor para ver o que os outros estavam olhando. Herrera faz um gesto para monitorar retratando o interior do elevador.
Herrera: Esta é a câmera do elevador. - Diz mostrando a tela. - A nossa vítima entra no elevador com o cesto de roupa suja, leva até o porão e coloca na máquina.
Saviñón: Mmm-hmm. - Olhando para a Herrera e voltando a olhar para a máquina.
Herrera: Poucos minutos depois, volta a subir, sobe todo o caminho de volta para o apartamento. - Diz olhando, para Saviñón. - Então, cerca de quarenta minutos depois, desce de elevador de volta ao porão.
Chávez: Pensamos que ela foi tirar as roupas da criança da máquina de lavar e colocá-las na secadora.
Montes: A câmera nunca mais a pega.
Chávez: A única outra pessoa a descer de elevador até o porão durante a hora seguinte foi a velha senhora que encontrou o corpo.
Herrera: Mmm-hmm. - Diz concordando.
Saviñón: Então, quem a atacou deve ter usado a escada, senão a câmera o teria capturado.
Chávez: Tínhamos três trabalhadores de manutenção de plantão naquele dia. - Fala lendo alguns arquivos. - Vamos saber seus nomes esta noite.
Uckermann: Por que apenas saber os nomes dos empregados? - Montes que estava saindo para. - Por que não verificar os nomes de todos os vizinhos?
Saviñón: No que você está baseando isso? - Pergunta cruzando o os braços.
Uckermann: Estou me baseando nisso, o vizinho faria uma história melhor. - Eles reviram os olhos, Chávez dá uma risadinha.
Uckermann: O que que é? - Pergunta. - O que algum de nós sabe sobre nossos vizinhos nesta cidade? Você acha que as pessoas que moravam ao lado David Berkowitz sabiam que estava morando ao lado de um serial killer?
Montes: Ele tem razão. - Diz concordando com ele. - Os vizinhos do prédio de Berkowitz não faziam ideia de que ele era um serial killer.
Uckermann: Obrigado. - Agradece. - E o cara do 8-B?
Uckermann: Quem? - Pergunta sem sabem quem era.
Uckermann: 8-B. Um cara comum, que você o vê todos os dias, mas nunca o nota. - Diz todos o olham. - Mas ele notou Sara, ela é jovem, linda, o tipo de garota com quem um cara como ele nunca teria uma chance. - Uckermann olha para Saviñón. - Todos nós conhecemos garotas assim, não é? - Saviñón revira os olhos e vê os três, Herrera, Chávez e até mesmo o Capitão Montes olhando para ele. - Bem, no começo é apenas um jogo. - Diz olhanso para Chavez. - Descubra sua programação. Quando ela lava a roupa? Quando ela está sozinha? Até que se torne algo mais, algo que ele não pode controlar. - Ele olha na tela do monitor. - Bem, ele usa as escadas, obviamente, para evitar as câmeras do elevador. - Diz pensando. - E então ele apenas espera, escondido nas sombras e quando ela entra na lavanderia, ele ataca. - Herrera olhava atento para Uckermann. - Quando ele olhou em seus olhos vazios e sem vida, ele quis dizer a ela, ele nunca quis matá-la. Tudo o que ele sempre quis era ser notado. Foi quando ele sentiu o calor daquele secador em sua pele. Então, ele pega seu corpo mole em seus braços e gentilmente o coloca dentro. - Ele se senta na cadeira vazia. - Ele quase sorriu com sua boa sorte quando encontrou a moeda no bolso, deslizando-a na fenda. Ganhando tempo para fazer o que faz de melhor. Desaparecer. - Termina. - Você pode ouvir um alfinete cair agora. Mas Uckermann está apenas brincando com eles e de repente muda de expressão, volta para afável. - Apenas um palpite, torna a história melhor. - Diz se levantando. - Café? - Oferece e sai andando, Saviñón não consegue esconder seu sorriso, enquanto Uckermann se afasta.
Montes: Vamos ver o que podemos descobrir sobre esses vizinhos. - Diz por fim, sai andando para e se vira. - E é melhor alguém me dizer quem diabos mora no 8-B.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top