Inferno não tem fúria parte 3
Creason: Você quer saber o que fiz quando descobri que ele estava morto? - Pergunta sentado em seu sofá gigante enquanto Saviñón e Uckermann estavam em pé parados diante dele. - Eu peguei uma garrafa de champanhe e brindes as maravilhas do universo. - Diz respondendo.
Saviñón: Esta sendo insensível, senhor Creason. - Diz a ele..
Creason: Porque que eu me importaria? - Pergunta confuso. - Porque? - Reforça a pergunta. - Este cara era um idiota, pra ele se construísse outro hotel, seria o fim do mundo. - Ele cruza as pernas. - Você tem alguma idéia do que uma das minhas propriedades faz para a economia local? - Questiona. - Esta cidade deveria me agradecer, não me atrapalhar.
Uckermann: Então, acho que podemos dizer que você teve motivos. - Diz a ele.
Creason: Quem é ele? - Pergunta a Saviñón apontando o dedo em direção a Uckermann. - Você é um policial?
Uckermann: Eu digo que devemos prender ele Saviñón.
Saviñón: Uckermann... - Chama a atenção dele..
Creason: Por quê? - Questiona. - Por favor. - Diz a ele. - Você não tem provas e outra se eu fosse sair por aí matando todo mundo que já entrou no meu caminho, haveria corpos empilhados mais alto do que qualquer edifício da cidade. - Não preciso matar ninguém para enterrá-los. - Diz a ela.
Saviñón: Onde você estava ontem à noite? - Questiona
Creason: Eu estava na minha boate, no Soho..
Saviñón: Alguém viu você? - Questiona..
Creason: Detetive, quando eu saio, todo mundo me vê. - Fala como sendo óbvio.
Saviñón: Muito obrigado, senhor Creason. - Diz a ele.
Creason: De nada. - Uckermann e Saviñón viram para sair.
Uckermann: Eu quero tomar um banho. - Uckermann e Saviñón andam pelos corredores do hotel - Qual é a próxima coisa que vai fazer? - Pergunta olhando no celular.
Saviñón: Verificar o álibi dele. - Responde ele.
Uckermann: Sinceramente, isso não vai ser necessário. - Diz a ela.
Saviñón: Por que não? - Eles param de andar, Uckermann passa por ela. - Uckermann o que está fazendo? - Pergunta e vai atrás dele.
Uckermann: Promete não me odiar? - Pergunta
Saviñón: Eu já odeio você. - Chega ao lado dele.
Uckermann: Muito justo. - Diz irônico. - Hoje de manhã, quando acharam o corpo, eu tirei algumas fotos. - Ela fica chocada e furiosa.
Saviñón: Você tirou fotos da minha cena do crime? - Pergunta extremamente brava.
Uckermann: Não fica brava. - Isso fez a ficar ainda mais. - Eu enviei um e-mail para um amiga meu.
Saviñón: Você enviou-os para um amiga. - Fica mais furiosa ainda.
Uckermann: Bem, não exatamente um amiga. - Diz a ela. - Ela é minha decoradora, mas então dormimos juntos, então eu realmente não sei o que ela está fazendo da vida agora.
Saviñón: O que diabos você estava pensando? - Pergunta curiosa com ele.
Uckermann: Eu sei, certo? Você trabalha juntos, você acha que será divertido, mas então sempre faz as coisas estranhas. É um verdadeiro conto cautelar.
Saviñón: Estou falando sobre as fotografias do corpo.
Uckermann: O quê? - Pergunta incrédulo. - Não! - Diz a ela. - Não enviei as fotos do corpo pra ela. - Diz a ela. - Enviei ass fotos do tapete. - Ela fica um pouco mais calma. - Pensei que talvez fosse possível me dizer onde veio. - Eles param na frente da porta de um quarto. - E adivinhe o quê? Ela disse. - Uckermann vira a cabeça com um quarto aberto onde uma empregada está aspiradora. Saviñón vira para olhar.
Saviñón: Esse é o tapete. - Abre a boca chocada. - Tapetes iguais. - Diz a ele e ele a olha com olhar de eu estava certo. - Não olha assim, ok. - Pede. - Não tem nada de atraente aqui.
Uckermann: Tem certeza? - Ele a olha de cima a baixo, ela revira os olhos. - Agora podemos prendê-lo? - Questiona.
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Uckermann observa Creason caminhar pela sala de interrogatório. Creason engasga com o café.
Uckermann: Eu sei como se sente. - Se refere ao gosto do café.
Saviñón: Sim, ok. - No celular. Saviñón desliga e Uckermann a segue de volta à mesa. - Ele só chegou ao clube depois da meia-noite.
Uckermann: Então, o que fazemos agora? - Questiona. - Esperar o advogado dele aparecer? - Sugere..
Saviñón: Na verdade, seguimos outras pistas. - Diz a ele. - É assim que nós trabalhamos.
Uckermann: Outras? Que legal. - Diz a ele. - Já que nós dois sabemos que pele não fez isso.
Saviñón: Creason? - Pergunta surpresa. - O que te faz pensar que não foi ele?
Uckermann: Não é óbvio? - Questiona. - Todas as evidências apontam para ele.
Saviñón: E isso de alguma forma o torna inocente? - Pergunta confusa.
Uckermann: Ele é totalmente um bode expiatório.
Saviñón: Um bode exploratório?
Uckermann: Um personagem inocente que parece culpado.
Saviñón: Eu sei o que é um bode expiatórioz Uckermann. - Diz a ele. - É uma expressão literária muito usada. - Se senta em sua mesa e pega uma caneta para anotar algo, na vida real, não dispensamos um suspeito só porque ele parece muito culpado. - Diz a ele. - Além disso, achei que você queria prender ele? - Pergunta sem entender.
Uckermann: Eu queriaz porque ele está envolvido, mas ele não é culpado. - Explicam. - O cara é multimilionário, ele não vai ser burro o suficiente para embrulhar um cadáver em seu próprio tapete. - Diz a ela.
Saviñón: Não importa. - Diz ele. - Esses tapetes foram feitos sob medida para o hotel do Creason, então sabemos que ele está envolvido. - Saviñón olha e vê Herrera vindo para sua mesa. - Ei, Herrera!
Herrera: Sim. - Diz a ela.
Saviñón: Veja o que você pode saber tudo daquele tapete. Se falta algum, de qual quarto é e talvez quem teve acesso ao quarto. - Pede a ele.
Herrera: Sim. - Diz a ela.
Saviñón: Obrigado. - Ele se vira e vai ao lado de Chávez.
Herrera: Vamos para a rua. - Diz a Chávez.
Uckermann: Você é muito bom em mandar nos homens. - Diz ela ela o olha. - Já reparei isso.
Saviñón: Ah é? - Pergunta se inclinando na direção dele. - Então vou te mandar fazer uma coisa. - Ele se inclina em direção a ela deixando seus rosto muito próximos ambos se olhavam nos olhos.
Uckermann: Manda. - Diz a ela.
Saviñón: Desaparece. - Ela recua seu corpo para trás e ele também.
Uckermann: Prefiro ficar por aqui. - Ela revira os olhos e se levanta e vai até a sala de interrogatório Uckermann vai atrás dela.
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