Inferno não tem fúria parte 1

No distrito Saviñón e Uckermann estavam sentados na mesa dela, Saviñón mexia com algumas papeladas enquanto Uckermann havia acabado de tomar um gole de café e esstava fazendo uma careta.

Uckermann: Ah meu Deus. - Diz encarando a xicara. -  Este é provavelmente o pior café que já provei em toda minha vida. - Reclama, Saviñón já estava completamente irritada com a presença de Uckermann ali. - É serio ele tem gosto de ... - Saviñón põe a cabeça na mão enquanto Uckermann toma outro gole. - Hmm. - Ele pensa um pouco. - Tem gosto de xixi de macaco com ácido de bateria. - Diz a olhando fixamente. - Tá a fim? - Oferece a ela, ela respira fundo.

Saviñón: Você não tem uma estreia de livro hoje não tem? - Pergunta irritada com a presença dele ali, ela queria dizer pra ele vai pra sua estreia de livros e me deixa em paz.

Uckermann: Sim. - Confirma. - Mas e daí? - Pergunta sem entender

Saviñón: E daí que você está me observando fazer relatórios, é estranho demais. Você não tem outro lugar para estar? - Pergunta.

Uckermann: Eu gosto daqui. - Sorri malicioso.

Saviñón: Ah meu Deus. - Fala percebendo o que ele estava fazendo. - Eu já entendi. - Diz segurando o riso. - Você está se escondendo, vai lançar seu livro hoje e você está se escondendo. - Ela fala ainda chocada.

Uckermann: Não. - Nega. - Estaria me escondendo se  estivesse em casa bebendo uma dose de whisky, mas isso não é considerado saudável. - Ela semicerra os olhos em direção a ele, como se ele se importasse muito com aquilo.

Saviñón: Desde quando que você se importa com o que as pessoas pensam? - Questiona, ela o achava muito metido.

Uckermann: Não ligo. - Diz encarando o nada. - Não muito. - Leva a xicara na boca. O celular de Saviñón toca. Uckermann toma outro gole de café, faz careta, quase vomita, Saviñón vendo aquilo revira os olhos e atende o celular.

Saviñón: Saviñón. - Se identifica. - Sim. - Silêncio. - Certo, eu já estou a caminho. - Saviñón se levanta, pega seu casaco e vai saindo Ucker vendo aquilo resolve perguntar.

Uckermann: Presunto? - Ela nem responde e continua andando, ele deixa a xicara em cima da mesa e corre atrás dela.
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Policial 1: Pode arrumar.

Policial 2:  Esse é o cara? - Saviñón entra sem olhar para ele.

Saviñón: Você ouviu falar né? - Passando por ele.

Policial 2: Oh, todo mundo já ouviu. - Ele olha para Uckermann que estava atrás de Saviñón. - Você realmente está baseando seu próximo personagem no Detetive Saviñón? - Ele passa pelo policial, mas se vira em direção à  ele, continuando andando de costas.

Uckermann: Todo artista precisa de uma musa. - Saviñón ao ouvir aquilo para e se vira ele também se vira e para praticamente colado nela.  - Ela leva a boca até o ouvido dele. - Me chame de musa de novo, e vou quebrar suas duas pernas, ok? - Ela sorri irônica o olhando nos olhos e ele retribui o sorriso..

Uckermann: OK. - Eles ficam se encarando, Herrera chega atras de Saviñón, ele poderia dizer que conaeguia ver faíscas saindo deles.

Herrera: Detetive Saviñón. - Ela se vira em direção a ele e aponta para dois caras de quase 20 anos, no apartamento. - Chavez para perto de Herrera. - Jack Lifford e Hall Morrison. - Diz os identificando. - Quando trouxeram a mudança, eles veem um tapete enrolado saindo de uma lixeira, estava fedorento. Eles acham que é seu dia de sorte. Eles o trouxeram para casa, apenas para descobrir que há um prêmio dentro. - Diz se referindo ao morto, eles veem um homem morto deitado no tapete.

Chávez: Um presunto no tapete.  Naturalmente, pensamos em você. - Sorri ironico.

Herrera: Sim. - Anahí estava ao lado do corpo identificando ele, Saviñón e Uckermann se abaixam ao lado de Anahí.

Anny: Calibre 38, a queima-roupa e morreu na hora.

Saviñón: Você sabe quem ele? - Anny balança a cabeça negativamente.

Herrera: Não, os bolsos estavam vazios, sem carteira, sem chaves e sem joias. - Diz a ela.

Chávez: Deve ter reagido a um assalto.

Vondy: Não foi um assalto. - Falam ao mesmo tempo e se olham, Anny olham em direcao a eles, Uckermann que estava agachado se levanta e olha em direção a Herrera e Chávez.

Uckermann: Se eu roubo alguém, não vou enrolar no tapete, jogar fora. - Argumenta.

Saviñón: Respingos de sangue indicam que ele estava perto do tapete quando foi baleado. - Constata. - Onde eles encontraram isso? - Questiona, Uckermann pega o celular discretamente e tira fotos.

Chávez: Terceira avenida, a cerca de dois quarteirões de distância.

Saviñón: Tudo bem. - Responde se levantando e andando em volta do tapete. - Vamos períciar o tapete. - Fala a Herrera e Chávez. - Procurem fibras, sangue, marcas de identificação e vamos colocar uma equipe no lixo, ver se eles conseguem desenterrar mais alguma coisa de la. - Diz aos policiais. - Anny identifique ele. - Ela se vira junto com Herrera e Chávez e ia saindo.

Anny: Ok. - Responde.

Uckermann: Não se precisa. - Os três  param e se viram confusos. - Eu sei quem ele é. - Diz.
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Montes: O que descobriu?  - Pergunta andando ao lado dela e Uckermann estava do outro lado de Saviñón.

Saviñón:  Jeff Horn, 48 anos, vereador pela segunda vez. - Ela entrega a Montes um papel.

Montes: Amigo seu? - Pergunta a Uckermann, ele nega com a cabeça.

Uckermann: Eu reconheci ele dos anúncios da campanha dele. - Explica.

Montes: A imprensa vai daqui a pouco, como ele é uma figura política. - Avisa. - Ele tem família? - Questiona Saviñón.

Saviñón: Sim. - Confirma.

Montes: Bem, vamos tentar notificá-los antes que a imprensa apareça. - Pede.

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No apartento da mulher de Horn.

Saviñón: Senhora Horn, sei que é difícil, mas quando foi a última vez que falou com seu marido?

Laurie: Liguei para ele ontem à noite, por volta das onze. - Revela. - Ele estava terminando uma arrecadação de fundos e voltando para o escritório.

Saviñón: Ele sempre trabalhava tão tarde? - Questiona.

Laurie: Durante as eleições sim. - Revela. - Ele acreditava que era obrigação do político fazer o trabalho do povo mesmo durante a campanha.

Saviñón: E quando ele não voltava para casa?

Laurie: Bem, não era incomum para ele dormir no sofá em vez de voltar para casa, mas... - Ela estava bem abalada. - Quando Frank ligou esta manhã...

Saviñón: Frank? - Pergunta confusa.

Laurie: Frank Nesbit.  Gerente de campanha de Jeff.

Uckermann: Como a voz do seu marido parecia a noite passada?

Laurie: O que você quer dizer?

Uckermann: Ele parecia ... perturbado, como se houvesse algo errado?

Laurue: Não, ele parecia feliz. - Ela põe a mão na boca segurando o riso. - Não faz sentido. - Diz tentando controlar o choro. - Ele é um bom homem e um bom pai.  E todos os dias ele sai a de casa e tentava fazer desta cidade um lugar melhor.  Todo dia! - Ela estava muito abalada. - E para ele morrer assim? Oh, não, o que devo dizer às minhas filhas? - Questiona completamente perdida e abalada.

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