Garotos De Fundo De Cerca parte 10 (ultima)
Uckermann e Saviñón estão sentados na mesa de Saviñón lendo os arquivos do caso. Uma mulher passa atrás da cadeira de Uckermann.
Uckermann: Aí. - Suspira. - Essa sua obrigação de provar as coisas é uma chatice. - Ela o olha
Saviñón: Bem-vindo ao meu mundo.
Uckermann: Brandon tinha tudo planejado. Ele conseguiu que Max atirasse em Donny, depois embebe Max e o mata.
Saviñón: Não existe crime perfeito, Uckermann. - Ela diz a ele.
Uckermann: Ainda não, mas um dia vou escrever sobre isso - Herrera e Chávez entram ali.
Chávez: Tudo bem. - Chavez se senta em uma cadira atras de Uckermann e Herrera se agacha ao lado do amigo se apoiando na mesa. - Investigamos cada loja, barraca e sem-teto desde a entrada do parque na 72ª até a cena do crime. - Diz a ela.
Herrera: E ninguém se lembra de ter visto Max ou Brandon na cena do crime. - Ela passa a mão nos cabelos.
Saviñón: Se não podemos colocar o Brendon na cena do crime do assassinato do Max a promotoria não vai poder fazer nada.
Uckermann: Essas crianças estavam viciadas em vídeos malucos, tem que haver alguma prova. - Argumenta.
Chávez: Eu já rolei por todos os arquivos de vídeo, áudio, foto e texto deles.
Herrera: Acho que não tivemos sorte o suficiente para que achemos um vídeo do Brandon matando o Max. - Saviñón olhava no celular, mas prestava atenção na conversa.
Uckermann: O engraçado é que se o Max filmou, Brandon saberia. Teria aparecido em sua pasta compartilhada assim que seus telefones fossem.... - Uckermann não se lembrava da da palavra, Saviñón ergue os olhos em direção a ele.
Saviñón: Sincados. - Diz falando a palavra que ele queria dizer e volta a olhar o celular.
Uckermann: Obrigado. - De repente Saviñón tem um click.
Saviñón: Sincadas. - Ela sorri com o canto da boca. - Se eles estivessem juntos quando Max foi assassinado, seus telefones teriam sincronizado automaticamente. - Saviñón vai fundo no sistema de menus do telefone e puxa um histórico de sincronização com datas, horas e números de celular. Saviñón para de repente, levanta o olhar para os três.
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Brandon está sentado sozinho na mesa da sala de interrogação. Uckermann e Saviñón entram.
Saviñón: Você tem o direito de ter um advogado presente, Brandon. - Ela se senta enquanto Uckermann fecha a porta. - Se você não puder pagar um, será indicado um defensor público.
Uckermann: Ele poderia pagar um milhão de advogados. - Argumenta com ela.
Brandon: Ela ainda precisa me aconselhar sobre meus direitos, certo? - Uckermann se senta em uma cadeira ao lado de Saviñón.
Saviñón: Certo. - Saviñón estava com uma caneta e com uma pasta onde analisava as informações.
Brandon: Isso é legal. - Diz a Uckermann. - Eu não quero um advogado. - Saviñón o olha. - Isso é muito mais divertido.
Saviñón: Talvez você queira apenas assinar uma confissão, então? - Saviñón estende um pedaço de papel.
Brandon: Claro. - Pega papel e caneta. - Eu confesso ... que estou morrendo de vontade de colocar a mão por baixo da sua blusa de policial. - Ele joga a caneta na mesa. - Pronto, agora me sinto muito melhor. - Uckermann pega seu telefone.
Uckermann: Tem certeza de que não quer ligar para ninguém? Seus pais, talvez?
Brandon: Por que eu os preocuparia? - Pergunta olhando diretamente a Uckermann.
Uckermann: Sabe, fiz uma ligação há pouco tempo para fazer uma aposta.
Brandon: Legal. - Diz de maneira indiferente.
Uckermann: Eu estava parado na rua em frente ao Nobu, esperando meu carro.
Brandon: Oh, sim? - Pergunta debochado. - Eu amo aquele lugar.
Uckermann: A massa de lula preta é incrível. - De qualquer forma, eu estava falando ao telefone quando o manobrista parou com meu carro. E de repente, minha ligação foi cortada. Ai percebi, ah ... o Bluetooth do meu carro atendeu a ligação automaticamente, porque eles estavam sincados.
Saviñón: Você nos disse que todos os seus telefones compartilham arquivos de mídia automaticamente por meio de um link Bluetooth, certo? - Ele a olha assim que ela começa a falar.
Brandon: E daí? - Pergunta sem entender.
Uckermann: E dai que seu telefone "se conectou" ao telefone de Max na noite em que ele foi morto. - Ele o olha.
Saviñón: É uma evidencia digital que o coloca você a menos seis metros de Max no momento de seu assassinato. - Seu olhar já não era mais frio a tensão toma conta de Brandon.
Uckermann: Você disse que se ela tivesse alguma evidência real, ela deveria prendê-lo.
Saviñón: Você se aproveitou da culpa de Max pela morte de Donny e o deixou bêbado e desmaiado. E então você colocou uma arma na mão dele, pressionou-a contra a têmpora e puxou o gatilho. - Ele volta com aquele olhar frio.
Brandon: Por que eu faria isso? - Questiona.
Saviñón: Para encobrir seus rastros sobre a morte do Donny. - Ele se inclina em direção a Saviñón.
Brandon: Por que eu mataria Donny? - Questiona ela novamente.
Uckermann: Amanda. - Responde e ele o olham
Brandon: Amanda está comigo, não com o Donny.
Uckermann: Sim, só depois que Donny perdeu todo o seu dinheiro.
Saviñón: O que torna você a segunda escolha dela.
Uckermann: Você deve ter ficado revoltado, sabendo que Amanda ficando com Donny. - Uckermann se levanta.
Saviñón: Principalmente porque ele tem muito mais coisas do que apenas colocar a mão em baixo da blusa dela, não foi. - Uckermann encosta na parede perto da porta.
Brandon: Eu tenho aquele vídeo que mostra que Max matou Donny, não fui eu.
Uckermann: E a premeditação foi muito impressionante. - Admite a ele. - Enganar Spencer, Romy e Amanda não foi tão difícil. - Sorri irônico. - Eles não manusearam a arma, mas o Max era outra história, na verdade, ele puxou o gatilho e simplesmente não conseguia esquecer não é? - Questiona, mas não dá chance dele responder e continua. - E então ele se lembrou de que você lhe deu a arma. Então ele ligou para você e pediu para se encontrarem.
Saviñón: A ligação foi registrada. - Ela cruza os braços.
Uckermann: Você sabia que algo estava acontecendo, ficou desconfiado. - Ele caminha até o garoto e para ao lado dele. - Então levou a arma e, o quê, Vodka? Ou Max gostava mais de Whisky? - Pergunta. - Ele sabia tudo sobre você, Donny e Amanda e ele teve ter perguntado: "Você armou para mim para matar meu melhor amigo?" - Brandon não olhava para Uckermann. - E quando ele descobriu a verdade, ele não ia ficar quieto, não é? Mesmo com você contando a ele que todos iriam para a cadeia. - Brandon morde os lábios enquanto escutava. - Se ao menos Max tivesse sido forte o suficiente para denunciar tudo, se ao menos Donny percebesse que não pertencia mais a vocês, ele e Amanda tinham acabado. - Brandon olha para Uckermann. - Bem, então, nada disso teria acontecido. - Brando volta a encarar a mesam. - Pessoas fracas simplesmente não entendem, não é, Brandon? Às vezes, eles simplesmente precisam ser conduzidos à verdade.
Brandon: Exatamente. - Uckermann então imediatamente sai de cena, e Brandon percebe seu erro.
Uckermann: Ele acabou de dizer "Exatamente"? Porque eu o ouvi dizer: "Exatamente." - Repete a palavra com uma voz debochada.
Saviñón: Sim. Eu também ouvi. - Ela se levanta.
Brandon: Ele me enganou. - Diz a si mesmo, Uckermann senta na frente dele. - Você me enganou.
Saviñón: Isso se chama admitir contra sua vontade, Saviñón bate na tela de vidro em que as pessos da sala ao lado via a interrogação.
Uckermann: Apenas um termo chique para "confissão".
Saviñón: Muito doce, hein? - Pergunta.
Uckermann: Mmm-hmm.
Saviñón: Oh, e o engraçado é que aposto que você achou que foi muito inteligente para voltar e mover o corpo de Donny, certo? - Pergunta a ele. - Mas o fato é que nunca teríamos descoberto tudo se você não tivesse feito isso.
Uckerman: Bem, ela nunca teria percebido. - Diz a ele, Saviñón ri e irônica e se senta.
Saviñón: Ah e você teria descoberto tudo?
Uckermann: Claro que sim.
Saviñón: Você está brincando comigo agora?
Uckermann: Na verdade estou sendo sincero, é verdade, de coração. - Eles saem da sala de interrogatório, Brandon algemado. Amanda, Romy e Spencer, em estado de choque, estão sendo processados.
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Isabela está terminando de arrumar uma mochila para a viagem. Uckermann entra carregando uma bolsa de couro embalada.
Uckermann: Vamos lá, vamos embora, eu não quero chegar atrasado.
Isabela: Você vai? - Pergunta animada.
Uckermann: Você está olhando para o acompanhante substituto oficial.
Isabela: Oba! - Ela o abraça alegre. Eles descem as escadas para a sala de estar.
Uckermann: Acabei de perceber que tenho alguns negócios para cuidar na capital de qualquer maneira.
Isabela: Sério?
Uckermann: Sim, tenho que escolher um local para o meu monumento, por via das dúvidas.
Isabela: Acho que Washington e Lincoln já têm os melhores.
Uckermann: Talvez eles possam tirar o Jefferson de lá.
Isabela: Ah tá, claro. - Diz irônico.
Marie: Tudo bem, crianças, andem logo, vocês não querem perder nada da diversão. - De repente, a campainha toca. Uckermann dá uma olhada em Marie.
Uckermann: Sua diversão chegou antes né?
Marie: Não é o que você pensa. - Uckermann abre a porta e um fluxo de pessoas entra no loft.
Uckermann: Não, é exatamente o que tô pensando.
Marie: Você acha que eles são bagunceiroa, para sua informação, estou organizando um seminário para minha aula de realização pessoal. "Seja a mudança que você deseja ver."
Uckermann: Como você é zen.
Isabela: Pai, vamos lá, seja bonzinho. Ela está tentando ajudar as pessoas.
Uckermann: Sim, mas com as minhas bebida.
Marie: Não, isso vai ser um caso muito civilizado. - Diz empurrando os dois para fora do loft. - Agora, vão, vão, vão, vão. - Divertam-se! - Marie os expulsa e fecha a porta.
Marie: A-ha! - Uckermann e Isabela estavam fora do elevador. - OK! Quem quer beber? - Atrás da porta, uma rolha de champanhe atinge, as pessoas aplaudem. Isabela arrasta Uckermann para fora.
Isabela: Vem pai.
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