Garotos De Fundo Cerca parte 3

Saviñón e Uckermann caminham em direção a outra cena de crime, em uma grama atrás de um banco de parque, que fica ao longo de uma via pavimentada.  Chávez está de pé ao lado do banco, que é cercado por cones vermelhos.

Uckermann: Vou ver as fotos dessas saias xadrez e meias até os joelhos? - Questiona com um sorriso malicioso nos lábios e ela ri.

Saviñón: Como é que é? - Com uma cara de "sério isso"

Uckermann: Eu ja vi os uniformes escolares de York. - Ela o olha.

Saviñón: Ok, quero entrar no seu jogo de pôquer. - Diz se aproximando de Chávez. -  Eu estudei em escola pública. - Confessa. - Eu só disse isso a eles para que se sentissem confortáveis. - Revela.

Uckermann: Mandou bem, senhora Streep. - Ela ri sem graça.

Saviñón: Qual delas? - Pergunta curiosa. - A de entre dois amores ou de mama mia? - Uckermann ri, eles param perto de Chávez

Chávez: Oi. - Fala cumprimentando ele.

Vondy: Oi. - Uckermann e Saviñón respondem o comprimnto de Chávez ao mesmo tempo e se olham surpresos.

Chávez: Então, uma ligação para o 9-1-1 feita ontem à noite, a cerca de 50 metros daqui. - Conta a ela. - Herrera está investigando, mas nós encontramos isso. - Mostra uma poça de sangue gelatinoso e semissecado.  Cones vermelhos o cercam.  - Parece lama, mas na verdade, é sangue. Ele que ele ficou sentado em cima do banco, levou tiro um no peito, cai de costas aqui e então ele é arrastado para o lago. - Diz sua conclusão.

Saviñón: Então, o que ele está fazendo sentado em um banco de parque à noite? - Questiona.

Chávez: Durante meus dias de narcotráfico, esta área era praticamente um bazar aberto, especialmente à noite.

Saviñón: Um negócio de drogas que deu errado. - Comenta.

Chávez: Uma educação particular sofisticada não significa que você não seja estúpido. - Comenta.

Uckermann: E também não faz carreira no tráfico. - Ela o olha confusa.

Saviñón: Do que você está falando?

Uckermann: Esta é uma grande poça de sangue. - Argumenta.

Saviñón: A Anahí disse que foi baleado com uma bala de grosso calibre.

Uckermann: Então, se esse garoto for arrastado quando for morto, não haveria mais um rastro de sangue? - Questiona.

Saviñón: Ele ficou deitado aqui por um tempo. - Concluí.

Chávez: Por que alguém voltaria e o moveria? - Questiona Uckermann.

Uckermann: Se fosse um traficante de drogas, ele vai perceber que os policiais vão pensar que é um traficante se encontrarmos o corpo aqui. - Argumenta.

Saviñón: Aumentando suas chances de ser pego. - Conclui seguindo o raciocínio de Uckermann.

Uckermann: Então, ele arrasta o corpo até ali, só para tentar nos despistar. - Concluí

Chávez: Não sei, Uckermann. - Diz duvidando. - Um traficante inteligente? - O olha.

Uckermann: Bem, tudo evolui. - Argumenta. - Por que não criminosos? - Questiona.
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Margo Falcigno, 50 anos, durona, nova-iorquina de longa data, está sentada à mesa de Herrera folheando um livro de fotos.  Ela está mais da metade do livro e parece entediada.  Herrera vê Saviñón voltando e vai até ela.

Saviñón: A denunciante do 9-1-1? - Pergunta ao ver a mulher que folheiava fotos de traficantes.

Herrera: Sim, a Senhora Falcigno. - Confirma. - Estava levando o cachorro para passear quando ouviu o tiro na noite passada, alguns segundos depois, disse que viu um cara branco passar correndo por ela, eu a fiz examinar os livros de identificação de traficantes presos naquela área.

Falcigno: Ei, detetive, venha aqui! - Diz chamando Herrera.

Herrera: Você vê alguém que você reconhece, Sra. Falcigno? - Pergunta curioso.

Falcigno: Não, sinto falta da sua personalidade brilhante. - Diz irônica. - Claro que sim!  - Falcigno aponta para a foto da polícia. - Esse é o cara que eu v.

Herrera: Tem certeza? - Questiona.

Falcigno: Claro, ou você quer testar o detector de mentiras? Esse é ele!
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Kent Scoville, o aspirante a Eminem traficante que a Sra. Falcigno identificou, está sentado em frente a Saviñón.

Saviñón: Você sabe por que está aqui? - Fecha a porta s se senta. 

Scoville: Não tenho nem idéia. - Se encosta na cadeira.

Saviñón: O policial que efetuou sua prisão disse que viu vendendo drogas no parque.

Scoville: Deve ter me confundido com outra pessoa. - Diz tentando se Sara e.

Saviñón: Sério? - Pergunta sem acreditar. - É isso o que você tem a me dizer. - Ele fica mudo. - É a desculpa que todos os traficantes me dão. - Ele ainda continua mudo. - Você foi preso com dinheiro e drogas, senhor Scoville. - Ela olha um papel sobre ele. - Dado o fato de que você tem duas vendas criminais anteriores em sua planilha, você provavelmente deveria inventar algo melhor e bem rápido. - O encara nos olhos.

Scoville: Por que você está me acusando assim? - Questiona.

Saviñón: O que você estava fazendo no parque na noite passada? - Perguts

Scoville: O que você acha que eu estava fazendo no parque? - Questiona de volta.

Saviñón: Uma testemunha muito confiável disse que viu você correndo para a 72 por volta da meia-noite. - Uckermann e o capitão Montes assistem Saviñón intrevistando Scoville.

Uckermann: Ela não deveria assustar ele? Ir direto para o assassinato? - Pergunta ao capitão.

Montes: Não se trata de assustar ele, se trata de construir um caso.

Scoville  Eu estava correndo no parque, e daí?

Montes: Viu? - Pergunta a Uckermann. - Ela acabou de colocar ele na cena do crime.

Saviñón: Portanto, correr não é ilegal, mas atirar em alguém é. - Diz a ela.

Scoville: Atirando em alguém? - Pergunta confuso. - Eu não atirei em ninguém. - Saviñón abre a pasta de arquivos e tira uma foto de Dony baleado. - Donny Kendall

Scoville: Nunca o vi esse cara antes.

Saviñón: Jura? - Diz debochada. - Por que estou tendo a sensação de que você não está sendo totalmente sincero comigo?

Montes: Fica olhando ela. - Diz Uckermann.

Scoville: Eu quero imunidade. - Montes começa a rir

Saviñón: Pra proter você de quê?  Caxumba? - Pergunta irônico. - Você sabe o que significa ser  detido três vezes, Scoville? - Pergunta mas não o deixa responder. - Significa que sua pena será bem maior, é o que vai acontecer com você. - Ele fica em silêncio, pensando por um tempo.

Scoville: Tudo bem. - Diz se inclinando em direção a ela. - Eu vi o cara.

Saviñón: Noite passada? - Ele confirma com a cabeça.

Montes: Ela o colocou com a vítima.

Saviñón: Você vendia para ele?

Scoville: Não. - Responde seco.

Saviñón: Você é traficante de drogas,  como o conheceu? - Pergunta curiosa. -  Vocês são amigos do pôquer? - Ele não diz nada. - Foi muito bom conversar com você, senhor Scoville. - Ela se levanta. -  Talvez você possa me escrever em cerca de vinte e cinco anos. - Ela vai até a porta.

Scoville: Tudo bem, tudo bem! - Diz enquanto ela caminha até a porta. -  Espere, espere! - Ela para. - Tudo bem, eu vendia para ele. - Confessa.

Saviñón: Quando?

Scoville: Na noite passada e um monte de outras vezes também, pra ele e seus amiguinhos. - Ela anda e olha para a tela por onde Uckermann e Montes viam o interrogatório, quem estava dentro da sala, não via quem estava do outro lado..

Saviñón: Que amiguinhos? - Faz a pergunta após olhar de volta pra ele.

Scoville: Eu não sei, crianças, amigos dele.

Saviñón: Quero que descreva eles.

Scoville: Uns garotos, umas garotas, uma asiática,

Saviñón: OK. - Diz a ele. - Então, você está me dizendo que viu todos eles no parque na noite passada, certo?

Scoville: Sim. - Confirma.

Montes: E agora temos algumas testemunhas. - Diz a Uckermann.

Uckermann: Testemunhas que mentiram. - Ele constata.

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