Garotinha perdida parte 6

Está tudo quieto Saviñón entra na cozinha e se surpreende ao encontrar Álvarez se servindo de uma xícara de café, sombrio.

Saviñón: Oi. - Diz se aproximando dele.

Álvarez: Oi, minha linda. - Sorri. - Quer um pra você? - Pergunta servindo uma xícara de café para ela 

Saviñón: Sim, obrigado.  - Ele entrega a ela uma xícara.  - Acabei de receber notícias dos meus rapazes e Ellers é um beco sem saída. - Diz a ele. - O proprietário do Paradise Diner na East 62nd garantiu que ele estava comendo seus ovos pochê de costume esta manhã. - Revela.

Álvarez: Hum. - Ele estava frustrado. - Teria sido muito fácil, né? - Abaixa a cabeça. - Ou fácil demais.  - Ela olha para ele e então sorri.

Saviñón: Isso é algo que Uckermann diria. - Comenta.

Álvarez: Você gosta dele? - Questiona.

Saviñón: Não. - Mente. - Eu só, hum... não sei. - Diz a ele. - Eu acho ele interessante. - Revela.

Álvarez: Então vocês não estao...? - Não completa a pergunta.

Saviñón: Juntos? - E ele confina com a cabeça. - Não... - Nega.

Álvarez: Eu queria ligar. - Confessa. - Devo ter pegado o telefone várias vezes. - Diz a ela.

Saviñón: Sim, eu sei. - Diz a ele se esquivando. - Você pretendia fazer muitas coisas e é por isso que você foi embora, lembra? - Diz ainda meio rancorosa com aquilo.

Álvarez: Boston foi uma grande oportunidade. - Diz a ela tentando se explicar.

Saviñón: Não estou dizendo que não foi. - O confronta. - Só estou dizendo que foi uma escolha. - Ela se vira de frente para ele. - E essa escolha. não me incluia.

Álvarez: Você poderia ter vindo comigo. - Diz a ela.

Saviñón: Pra fazer o que? - Cruza os braços. - Entrar ao Departamento de Polícia de Boston e depois terá que se mudar para Phoenix e depois para Cleveland. - Sugere. - E então você está de volta aqui, não, nós dois sabemos do que se trata essa vida. - Diz a ele.

Álvarez: Isso não me impediu de sentir sua falta, saudades de nós, os domingos no parque, aqueles patins de gelo de néon ridículos no Rockefeller Center.  - Ela sorri.

Saviñón: Quero que saiba que esses patins de gelo eram incríveis.

Álvarez: Não eram os patins.  - Álvarez centímetros mais perto e Saviñón não se afasta.

Saviñón: Paco, eu-- eu ... - Ela gagueja e  Álvarez a beijo e está quente, Uckermann entra e vê a cena, uma leve ponta de ciúmes, mas ele finge bem.

Uckermann: Pênalti. - Eles se afastam assustados. - Achei que policiais e federais se odiavam. - Ambos ficaram desajeitados.  - Dizem que a justiça nunca dorme acho que agora sei por quê. - Ele ri.

Saviñón: Estávamos apenas, uh ... - Ele a interrompe.

Uckermann: Sendo adultos normais, eu não estou julgando. - Comenta.

Saviñón: Pensei ter dito para você ir para casa. - Diz irônica para ele.

Uckermann: Eu fui para casa, mas então minha mãe me disse algo que eu tinha que te contar.

Álvarez: Você mora com sua mãe? - Questiona quase sem acreditar.

Uckermann: Sim. - Confirma. -  Aparentemente, somos ervilhas em uma vagem. - Repete o discurso de sua mãe ambos ficam confusos. - Mas o importante é que Ângela é adotada. - Diz ela.

Saviñón: E daí? - Pergunta confusa.

Uckermann: Então, antes de entregar seu bebê, a mãe biológica teria recebido informações sobre as Candelas, mais especificamente, sua capacidade de sustentar a criança. - Revela.

Saviñón: Conhecimento de suas finanças. - Começa a pensar no que ele disse.

Álvarez: Sério, Dul? - Questiona sem acreditar. - Vamos perder tempo com as ideias de Nancy Drew aqui? - Questiona.

Uckermann: Isso era pra ser um insulto? - Questiona confuso olhando para Álvarez. - Porque Nancy Drew resolveu todos os casos. -  Ele olha para Saviñón. - Olha, tudo bem, e estou citando aqui: "Quando a vida de uma criança está em jogo, temos que ter certeza. O que significa que temos que questionar tudo o que pensamos que sabemos." - Repete o que ela havia dito antes.
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Saviñón e Álvarez, com Lucia Gomez na sala de interrogatório.

Lucia: Eu estava no primeiro ano do ensino médio, como é que eu cuidaria de um bebê? - Questiona confusa.

Álvarez: Já se passaram dois anos, senhora Gomez. - Diz a ela e se senta ao lado de Saviñón. - Dois anos ainda é muito tempo para pensar em uma decisão que você tomou quando tinha dezesseis anos. - Diz a ela.

Lucia: O que estou fazendo aqui? Do que se trata? - Pergunta sem entender.

Saviñón: Estamos falando sobre o bebê e o arrependimento pela sua decisão. - Diz a ela.

Lucia: Minha decisão? - Pergunta confusa. - Bem, não me arrependo da minha decisão. - Diz a eles.

Álvarez: Então por que você tentou encontrar ela? - Questiona.

Lucia: Do que você está falando? - Pergunta sem entender e Álvarez olha para Saviñón..

Saviñón: Esta é uma petição que você registrou na agência de adoção há alguns meses.  - Saviñón coloca o formulário na frente de Lúcia.  - É um formulário solicitando a identidade dos pais adotivos da Ângela. - Explica.

Álvarez: Um formulário assinado. - Diz a ela.

Lucia: Não. - Nega. - Essa não é minha assinatura. - Diz a eles.

Saviñón: Lucia, eu não ... - É interrompido.

Lucia: Não, é sério. - Lúcia pega sua carteira e abre. - Olha, você pode conferir. -  Ela entrega a Saviñón sua carteira de motorista.  - Essa assinatura não é minha. - Diz a ela, ela analisa a assinatura da carteira de motorista e  Álvarez e Saviñón se olham e percebe quem alguém forjou a assinatura dela. - Por quê? - Questiona Saviñón abaixa a cabeça. - O que está acontecendo? - Saviñón estava sem palavras. - O que aconteceu com ela? - Pergunta preocupada. - Ela esta bem? - Questiona.

Saviñón: Alguém em sua família foi contra a você desistir de seu bebê? - Questiona

Lucia: Não, ninguém. - Diz a eles, negando. -  Minha mãe até me ajudou com isso. - Revela.

Álvarez: E o pai da criança ele foi contra? - Questiona e ela o olha.

Lucia: Juan? - Questiona. - Ele estava no Iraque quando eu a tive, mas conversamos sobre isso. - Revela. - Ele aceitou fala isso sem muita segurança e Saviñón percebe.

Saviñón: Tem certeza disso?  - Lucia desvia o olhar, ela não tem certeza.

Álvarez: Ele ainda está no Iraque? - Questiona.

Lucia: Não. - Nega. - Ele voltou alguns meses atrás. - Revela, Saviñón e Álvarez se olham e saem as pressas da sala de interrogatório.

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