Uckermann, Saviñón, Chávez, Herrera e Álvarez caminham pelo destrito em direção a sala de interrogatório.

Saviñón: Onde acharam ele? - Questiona.

Chávez: Apostando na internet. - Diz a ele.

Herrera: Já reviraram o  apartamento dele, mas nenhum sinal da menina.

Álvarez: Isso não é um bom sinal. - Comenta e se vira para Saviñón ao parar perto da porta do interrogatório - Vamos precionar ele, eu faço as perguntas. - Álvarez está prestes a abrir a porta quando percebe que Uckermann pensa em entrar - Não. - Uckermann para.

Saviñón: Ele vai ficar quieto, Paco. - Diz  a ele, fazendo ele parar.

Álvarez: Dul, não me importa o quão grande fã dele você seja, ele não vai entrar na sala. - Diz a ela, ela olha para Uckermann com o olhar de quem pedia desculpa.

Uckermann: Ok. - Concorda ele não estava disposto a entrar em uma discussão no momento. - Tudo bem. - Passa por Saviñón mas para perto de Álvarez. - Uh, só por curiosidade, o quão grande fã minha ela é? - Questiona a ele, mas ele fica mudo.

Chávez: Vamos, Uckermann. - Chama ele, percebendo que o clima ali estava tenso. - Venha acompanhar com a gente. - Convida. - Vamos ver os federais em ação. - Comenta.  Enquanto Uckermann, Herrera e Chávez se encaminham para a observação, Saviñón e Álvarez entram na sala de interrogatório para encontrar Doug Ellers, de 40 anos sentado.

Saviñón: Senhora Ellers, eu sou a Detetive Dulce Maria Saviñón da polícia. - Ela se apresenta e se senta enquanto Álvarez fecha porta da sala.

Álvarez: Agente Especial Álvarez, FBI. - Se identifica e se senta ao lado de Saviñón. - Quando foi o seu último contato com Theresa Candela? - Questiona logo de cara.

Ellers: Theresa Candela? - Pergunta confuso. - O que está acontecendo? - Questiona.

Saviñón: Responda à pergunta. - Ordena com a voz dura e firme.

Ellers: O que ela disse sobre mim? - Questiona.

Álvarez: Na verdade senhor Ellers, nós vamos conversar sobre o que você disse a ela. - Álvarez pega um MP3  e aperta o play.

Ellers: Eu te dei seis anos da minha vida. - Dizia indignado na gravação. - Seis anos! - Enfatiza. - Meus lucros fizeram seu departamento crescer e  agora você quer me despensar, você quer me deixar de fora. - Joga na cara dela indignado. -  Bem, o mundo da voltas Theresa, você me prejudicou e agora eu  vou te prejudicar também.  - Álvarez desliga a gravação.

Álvarez: Você deixou esse recado há três meses, logo depois que sua esposa o deixou. - Diz a ele.

Ellers: Sim, e daí, isso tudo é verdade. - Afirma.

Saviñón: Isso tudo é uma ameaça. - Corrige ele.

Ellers: E ela vai apresentar queixa só agora? - Pergunta confuso.

Álvarez: Sequestro, agreção e invasão de domicílio. - Diz sem paciência. - Essa queixa ela vai apresentar. - Diz a ele.

Ellers: Do que diabos você está falando? - Questiona confuso.

Saviñón: Alguém sequestrou a filha dela, a menina Angela Candela esta manhã. - Diz a ele.

Ellers: O quê? - Pergunta surpreso. -  Sequestraram ela? - Questiona sem acreditar.

Álvarez: Não é sequestrando filha de outra pessoa que você vai recuperar o que perdeu. - Diz o acusando de sequestro.

Ellers: Não, não, não. - Nega. - Eu não sou assim, Theresa pode não ser uma pessoa que eu adore, mas eu nunca faria mal a uma criança. - Diz a ele.

Saviñón: Sua ex esposa não concordava com isso, de acordo com os papéis do seu divórcio, houve alegações de violência doméstica.

Ellers: Detetive a minha ex esposa queria enriquecer as minhas custas. - Diz a ela.

Álvarez: Não é você que tá querendo enriquecer nas custas de outras pessoas? - Questiona o confrontando.

Ellers: Olha aqui, vocês pegaram o cara errado, eu não sequestrou essa criança. - Diz a eles.
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Álvarez e Saviñón saem do interrogatório ao mesmo tempo que Uckermann, Herrera e Chávez saem da sala observação e começam a andar lado a lado com eles.

Álvarez: Investigue onde esteve toda a manhã e quem pode confirmar. - Pede para Herrera e Chávez.

Uckermann: Tá na cara que não foi ele. - Diz a eles.

Álvarez: Você também lê mentes? - Pergunta irônico.

Uckermann: Ah qual é? - Pergunta e param de andar. - Se fosse ele mesmo ele não teria manifestado seu ódio pela Thereza, pelo menos não tão claro assim. - Enfatiza, Álvarez, Uckermann e Saviñón param na mesa de Saviñón, Uckermann se senta em uma cadeira. Herrera e Chávez estão parados na mesa de Chávez.

Álvarez: Alguns best-sellers não fazem de você um criminologista. - Alfineta.

Uckermann: Eu também não preciso de um meteorologista para me dizer que o céu é azul. - Alfineta volta.

Saviñón: Ah, pelo amor de Deus. - Diz cansada de toda aquela discussão. - Por que vocês dois simplesmente não vão lá para fora brigar? - Sugere.

Uckermann: Eu topo. - Diz em tom de brincadeira, com um sorriso irônico.

Saviñón: Os dois podem ter razão. - Diz ele. - Ele provavelmente não fez isso. - Diz olhando fixamente para Álvarez. - Mas quando a vida de uma criança está em jogo, temos que ter certeza. - Diz olhando fixamente para Uckermann. - Temos que investigar tudo que for possível. - Se vira para Herrera e Chávez. - Meninos mantenham Ellers detido até que possamos rastrear cada segundo de sua manhã, até que possamos saber onde ele esteve. - Pede e se vira para Álvarez. - Paco você e eu vamos voltar para a casa das Candela, para levantar informações sobre os conhecidos deles. - Diz e sai andando, Álvarez vai atrás dela.

Uckermann: E o que eu devo fazer? - Saviñón para e se vira e volta e para na frente de Uckermann.

Saviñón: Desculpa Uckermann. - Pede. - Mas você não pode vir com a gente, vocês dois vão continuar nesse fogo cruzado e eu vou ficar maluca. - Diz a ele. - Entao eu preciso que você vá para casa. - Eu sei que esse caso fez você pensar como seria se isso acontecesse com a Isabela, então fica um pouco com ela lá. - Uckermann dá uma olhada em Álvarez antes de responder.

Uckermann: Tudo bem. - Concorda. - Mas se precisar de mim, me liga. - Olha de novo para Álvarez. - Nem que seja só para conversar. - Diz a ela e sai em direção ao elevador enquanto isso ela observa Uckermann se afastar e se vira e vai até Álvarez.