Garotinha Perdida parte 11
Saviñón e Álvarez chegam a um playground particular, rodeado de prédios, não há vista da rua. Saviñón, Uckermann e Álvarez atravessam o playground. Nina parece ansiosa, segurando o coelhinho de pelúcia de Ângela, mas quando ela se levanta e se vira, ela vê Chávez e Herrera se aproximando atrás dela.
Álvarez: Nina Mendoza, você está presa pelo sequestro de Angela Candela. - Os homens param em Nina, mas Saviñón caminha até Ângela está.
Herrera: Levando sua própria sobrinha. - Diz sem acreditar. - Coloque as mãos atrás das costas. - Ordena e ela concorda.
Chávez: Você tem o direito de permanecer calada, tudo o que você disser pode e será usado contra você.- Saviñón para onde Angela e se abaixa.
Saviñón: Olá, Ângela. - Diz a ela. - Estou muito feliz em ver você. - A menina sorri para ela.
Chávez: Você tem direito a um advogado. - Herrera e Chávez a levam presa.
Saviñón: Você quer ir ver a mamãe? - Saviñón a pega. - Vem cá Neném. - Ela a continua rindo para ela. - Olhe para você linda. - Diz a ela e caminha até o banco em que Nina estava sentada. - Quer pegar seu coelho rosa? - Saviñón pega o coelho de pelúcia do banco onde Nina estava sentada. - Olhe para o coelho. - Álvarez olha para Uckermann, acena com a cabeça. Em seguida, os dois homens se viram e seguem Saviñón enquanto ela conforta Angela.
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Thereza e Alfred estão sentados à mesa de jantar. Saviñón entra carregando Angela, que está segurando seu coelhinho. Álvarez e Uckermann seguem logo atrás.
Alfred: Oh, meu Deus. - Fala assim que vê ela. - Angie! - Alfred, corre até sua filhinha e a pega do colo de Saviñón, lhe dando abraços e beijos. - Meu coração! - Ele estava em uma felicidade. - Oh Deus. - Diz emocionado. - Você está perfeita, simplesmente perfeita! - Para Saviñón. - Ela esta bem? - Questiona..
Saviñón: Sim, ela está bem. - Alfred, sorrindo de orelha a orelha, se vira para Thereza. Curiosamente, ela ainda está à mesa, com o rosto impassível e dormente.
Alfred: Querida, o que você está fazendo? - Pergunta confuso. - Ela está aqui, ela está em casa! - Fora do silêncio dela. - O que é isso? O que há errado? - Mas Thereza continua como uma estátua. Alfred olha para trás para Saviñón, Álvarez e Uckermann, cujas expressões sérias revelam que algo está errado. - O que está acontecendo?
Álvarez: Crawford, você pode cuidat Angela? - Thereza abaixa a cabeça.
Crawford: Venha aqui, querida. - Crawford tira Angela dos braços de Alfred. - Saviñón entrega a Crawford o coelho rosa.
Saviñón: Aqui está, Crawford. - Ela pega o coelho.
Crawford: Obrigado. Aqui vamos nós. - Crawford carrega Angela para o quarto dela. Alfred começa a desconfiar de Thereza.
Alfred: O que você fez? - Pergunta na lata.
Thereza: Trabalhei quatorze horas por dia, ano após ano, me matando para ter uma vida decente. - Diz olhando para ele, ela desvia o olhar, olhando pro nasa. - E o que você fez? - Ela volta a encarar ele. - Você pintou, tudo que você fez foi pintar. - Joga na cara dele
Alfred: Isso não é verdade. - Diz bravo.
Thereza: Sério? - Se levanta e para em sua frente. - E aquele trabalho que você disse que ia conseguir para que eu pudesse trabalhar menos? - Questiona a ele.
Alfred: Eu estava cuidando de Ângela. - Diz a ela.
Thereza: "Cuidando dela"? - Pergunta sem acreditar. - Você a deixou lá! - Grita. - Na frente da TV, todos os dias! - Ela se vira para Saviñón. - Sabe quantas vezes eu acordei com os gritos dela porque ele estava naquela sala, explodindo com a música nos ouvidos? - Questiona.
Saviñón: Mas isso não lhe dá o direito de sequestrar sua própria filha. - Diz com a voz calma.
Thereza: Como assim sequestrar? - Questiona. - Ela é minha filha. - Diz agressiva.
Saviñón: Senhora Candela, a senhora fez sua irmã subir por aquela janela e levar a menina. - Revela.
Thereza: Eu dei permissão a ela. - Diz a Saviñón.
Saviñón: Não importa. - Diz a ela. - Você violou os direitos de pai de seu marido. - Ela ri como se aquilo fosse ridículo.
Thereza: "Direitos de pai"? - Questiona sem entender. - Ele nem percebeu que ela tinha sido levada. - Diz olhando para Uckermann. - Que tipo de pai faz isso com seu filho de dois anos? - Se vira para Alfred.
Alfred: Por que você faria isso? - Questiona. - Por que você nos fez passar por tudo isso? - Questiona. - Quer dizer, pelo amor de Deus, por que não se divorciou de mim? - Questiona.
Thereza: Ah, para que você possa me processar por pensão altíssima? - Questiona mais calma. - Para que você possa obter metade de tudo? - Anda em direção a ele. - Para que você possa obter a custódia de Ângela porque estou no trabalho o dia todo e você pode "estar lá para ela"? - Pergunta com os olhos cheios de ódio. - Não. - Nega. - Eu vi o que acontece com o caras do trabalho. - Ela se afasta dele. - Eu vi o que aconteceu com Doug Ellers. - Diz a ele. - De jeito nenhum isso iria acontecer comigo. - Avisa.
Uckermann: Você estava pagando o resgate a si mesma. - Joga na cara dela.
Thereza: Assim que a Ângela voltasse, eu pediria os papéis do divórcio, não sobraria nada para ele levar. - Ela ri.
Saviñón: E se Angela foi raptada quando Alfred estava cuidando dela, então ... - Não conclui.
Thereza: O advogado disse que se eu pudesse provar que ele era negligente, ficaria com a guarda dela. - Diz a ela. - Eu não teria que me mudar do apartamento que paguei para que ele pudesse morar aqui com minha filha. - Revela. - Você sabe o quanto foi difícil adotar ela? - Diz chorando. O quanto isso me custou? - Dez anos! - Responde. - Quantas pinturas você vendeu, Alfred? - Questiona. - Hã? - Pergunta o confrontando. - Quantos? - Furiosa.
Alfred: Como você pode me odiar tanto? - Pergunta sem entender.
Thereza: Você facilitou muito as coisas. - Diz a ele.
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Saviñón está sentado em sua mesa, cuidando da papelada. Álvarez se aproxima e se senta ao lado de sua mesa.
Álvarez: Então, como você acha que ela vai ser condenada? - Questiona.
Saviñón: Bem, depende de quantas mães estão no júri. - Diz a ele.
Álvarez: Então, agora que acabou, agora que voltei, eu estava pensando, talvez pudéssemos tentar novamente. - Diz a ele.
Saviñón: E quando você for embora de novo? - Questiona.
Álvarez: Você vem comigo. - Ela olha para ele por um momento, depois desvia o olhar. Ele olha para baixo e acena com a cabeça. - Pense nisso. - Saviñón acena com a cabeça. Enquanto ela o observa se afastar, Uckerman se senta.
Uckermann: Cara legal. - Diz a ele. - Eu posso ver como isso não funcionaria, no entanto.
Saviñón: Sério? - Pergunta confusa.
Uckermann: Claro. - Confirma. - Bonito, trabalhador, de acordo com as regras. - Cita algumas coisas dele.
Saviñón: E isso é ruim? - Questiona confus.
Uckermann: Sim, ele é sua versão masculina. - Ela revira os olhos. - Ying precisa de Yang, não de outro Ying. Ying-Yang é harmonia, mas Ying-Ying é ... um nome para um panda.
Saviñón: Mais alguma sabedoria, Obi-Wan? - Questiona irônica.
Uckermann: Não. - Nega. - Por hoje é isso. - Diz a ela brincando. - O que acha de comemorarmos saindo para tomar uma bebida?
Saviñón: Não posso. - Diz a ele. - Eu tenho um encontro. - Revela e ela se levanta e pega suas coisas.
Uckermann: Um encontro? - Se levanta também. - Com quem? - Questiona
Saviñón: É por isso que se chama "vida pessoal", porque é privada. - Diz a ele. - Ao contrário de você, não vivo minha vida na Página Seis. - Cutuca ele.
Uckermann: Bem, você é uma mulher misteriosa, Detetive Saviñón. - Comenta.
Saviñón: Talvez haja um pouco mais de Nikki Heat em mim do que você pensa. - Ela dispara para ele um sorriso misterioso enquanto sai da delegacia, o ciúme deste homem misterioso crescendo.
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O penúltimo caso do livro concluído e respondam surpreenderam vocês?
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