Flores Para Seu Tumulo (Parte 9)
Uckermann está sentado no canto da longa sala de leitura com os arquivos do caso espalhados à sua frente. Ele escolhe os relatórios de prisão, faz algumas anotações e examina as fotos da cena do crime. No final da sala de leitura, Saviñón entra com dois policias. Ela cruza a sala em direção a ele.
Saviñón: Christopher Uckermann você está preso por roubo e obstrução da justiça. - Diz pagando ao lado dele, ele está sentado, se vira para ele.
Uckermann: E por deixar você mal na fita. - Ela se inclina em direção a ele.
Saviñón: Sabe de uma coisa? - Pergunta o olhando nos olhos. - Por um minuto você realmente me fez acreditar que era humano. - Já com a coluna reta olha para os policiais. - Algemem ele. - Eles obedecem.
Uckermann: Ui. - Ele se levanta com as mãos para pras. - Que delicia, adoro fantasia sexuais. - Ela revira os olhos.
Saviñón: Você não precisam ser gentis. - Diz aos policiais, que algemavam Uckermann.
Uckermann: Como você me encontrou? - Pergunta franzindo o cenho.
Saviñón: Eu sou uma detetive, esse é o meu trabalho. - Fala parecendo meio óbvia.
Uckermann: Minha mãe te contou, não foi? - Pergunta irônico, ela se vira e pega os arquivos do caso de cima da mesa, os policiais levam ele. - A propósito, sabe as pétalas de rosa no assassinato de Tisdale? - Questiona andando para fora, mas com o rosto virado para tras. - Eles são grandiflora, não chás híbridos.
Saviñón: Vou tomar nota disso. - Diz irônica.
Uckermann: Sim, você provavelmente deveria, pois isso significa que Kyle Cabot é inocente. - Diz antes de sair da sala.
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Isabela e Marie esperam com Saviñón e o Capitão Montes, enquanto dois policiais acompanham Uckermann.
Montes: Obrigado, policiais. - Marie estava sem graça.
Isabela: Olá papai. - Diz irônica.
Uckermann: Olá, filinha. - Diz sem graça e suspira.
Marie: Eu gostaria de poder dizer que fiquei surpresa. - Diz a Saviñón. - A culpa é minha. - Fala botando a mão no peito e olha para Montes. - Sério, ele nunca teve uma figura paterna. - Revela.
Uckermann: Oh, isso não é verdade, mamãe. - Desmente ela. - Eu tive muitas figuras paternas. - Argumenta. - Vejo que você conheceu o capitão Montes e a detetive Saviñón. - Diz mostrando os dois a ela.
Marie: E eles concordaram em retirar as acusações, se você concordar em se comportar. - Fala direta e reta.
Montes: Chega de interferências neste caso, senhor Uckermann, nós nos entendemos? - Questiona.
Uckermann: Sim. - Diz triste e olha para Saviñón. - Mas você ainda pegou o cara errado. - Diz colocando os braços em volta do pescoço de sua mãe e sua filha.
Marie: Sério, querido? - Questiona. - Você sempre faz um comentário fora de hora. - Eles vão saindo.
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Saviñón encara a placa do crime.
Herrera: Não. - Diz indo em direção a ela. - Não, não, não. - Fala não acreditando. - Não me diga que ele convenceu você? - Questiona se referindo a Uckermann.
Saviñón: Ah, por favor, o que que há? - Questiona como se aquilo fosse uma piada. - Ele não me convenceu. - Diz negando. - Quem me convenceu foi ela. - Diz apontando com o olhar para Alison.
Herrera: Quem? - Questiona sem entender. - Alison? - Ela balança a cabeça positivamente, mas sem tirar os olhos do quadro.
Saviñón: Marvin Fisk, primeiro assassinato. - Diz apontando para ele - Kyle o conhecia da lanchonete, e então ele mata Alison, sua assistente social. - Aponta para Alisson no quadro. - E então ele mata Kendra Pitney, também da lanchonete. - Diz a ela.
Herrera: Tá, e daí? - Questiona sem entender.
Saviñón: Então, ele começa com um assassinato de conveniência, depois evolui para o assassinato de alguém que ele conhece muito bem e depois volta para um assassinato de conveniência? - Pergunta tentando entender. - Isso não faz o menor sentido. - Comenta.
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Uckermann, Isabela e Marie estavam no banco de tras de um carro em movimento.
Uckermann: Alguém armou para pegarem o Kyle - Diz olhando para frente pensativo, Isabela olhava para ele. - Alguém que sabia o suficiente sobre sua fixação por mim para usar ela para escapar de um homicídios - Ele olha para a filha. - Isso significa que não estamos procurando por um serial killer. - Fala como um click. - Procuramos um bom assassino à moda antiga, alguém com motivo. - Cita.
Isabela: Você acha que as vítimas estavam de alguma forma relacionadas? - Questiona. - Tinham alguma ligação? - Reforça a pergunta.
Uckermann: Se elas tivessem a polícia já o teria encontrado. - Diz desanimado. - Agora, se eu estivesse escrevendo a história, o assassino teria querido apenas uma das vítimas morta. - Diz imaginando como se fosse ele escrevendo. - Ele teria matado os outros apenas para encobrir o crime. - Comentam
Isabela: Como você se safa de um assassinato cometendo mais dois? - Questiona sem entender.
Uckermann: Em um homicídio, você procura um motivo, em dois homicídios você procura uma conexão e em três, você procura alguém como Kyle. - Explica. - Em três homicídios, você não precisa de um motivo, porque é um assassinos em série mentalmente instáveis, eles geralmente não têm um. - Revela.
Marie: Isso faz tanto sentido quanto a ratoira. - Diz se entrando na conversa e os dois olham para ela. - Eu fiz aquela peça oito vezes por semana durante um ano e ainda não tenho ideia do que se trata. - Ela quis dizer que não entendeu nada.
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Na delegacia com Saviñón e Herrera.
Saviñón: Uckermann está certo. - Diz odiando ter que adimitir. - Se ele estava tentando seguir seus livros, as rosas no corpo de Alison estavam erradas. - Revela. - E Fisk deveria ter sido sufocado por um saco plástico, não estrangulado com uma gravata. - Diz a ela. - E o vestido de Kendra deveria ser azul, não amarelo. - Cita. - Para um obsessivo, seria impossível não acertar os detalhes. - Diz olhando o quadro.
Herrera: Bem, se não foi ele, entao quem foi? - Questiona olhando para ela.
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No carro.
Uckermann: O assassino tinha conhecer muito bem sua vítima e o Kyle. - Diz pensando. - A única vítima que tinha algum conhecimento real da condição obsessiva de Kyle seria Allison Tisdale. - Conclui.
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Na delegacia.
Saviñón: Alison é a chave. - Diz olhando fixamente para o quadro. - Ela é aquela que o assassino está tentando esconder. - Revela.
Herrera: Bem, pelo que sabemos, ela não estava saindo com ninguém, e nenhum de seus outros arquivos de caso se encaixava no perfil. - Argumenta, ele também encarava o quadro.
Saviñón: Bem, alguém precisava saber algo sobre ela. - Ela o olha.
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No carro
Uckermann: Então, se o assassino descobriu sobre Kyle através de Alison, então Alison deve ter sido o alvo pretendido. - Conclui. - Alguém queria Alison morta. - Diz a ela. - Só tenho que descobrir o porquê. - Diz concluindo.
Isabela: Se eu tiver que continuar pagando sua fiança, você vai precisar aumentar minha mesada. - Comenta.
Marie: Minha também. - Diz a ele e ele olha para eles.
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