Flores Para Seu Tumulo (Parte 8)

Kyle Cabot balança para frente e para trás na sala de interrogatório enquanto Saviñón sai da sala.  Uckermann e Montes observam Kyle do outro lado do vidro enquanto Saviñón entra.

Saviñón: Ele ainda não está falando. - Diz ao capitão. - Os registros médicos estaduais indicam que ele tem um transtorno invasivo de desenvolvimento. - Fala lendo a pasta com as informações dele.

Uckermann: Bem, isso explica sua fixação por mim. -  Diz entendendo tudo. - PDD às vezes se manifesta em uma obsessão por um único assunto. - Revela.

Saviñón: Sim, bem, seu super fã também tem uma história de desencantos. - Comenta com Uckermann e olha para Montes. - Adivinha quem era sua assistente social dele? - Questiona ao capitão,

Uckermann: Alison Tisdale. - A pergunta ela tinha feito para o capitão, mas quem responde é Uckermann.

Saviñón: Sim. - Confirma. - Seus arquivos indicam que ele usava antipsicóticos bastante passados. - Fala lendo os arquivos na mão.

Montes: Inteligência limitada. - Ele fala e olha o vidro vendo o homem na sala interrogatório. - Acha que tem um relacionamento pessoal com seu herói. - Ele olha rapidamente para Uckermann e volta a olhar Kyle. - Parece que seu perfil estava certo, Detetive Saviñón. - Elogia ela.

Uckermann: E daí? - Pergunta enquanto ela se vira e organiza os papeis. -  Isso.... - Montes o olha. - É isso? - Questiona franzindo o cenho. - Acabou o caso? - Questiona desanimado.

Montes: O que mais você quer?  - Pergunta intrigado. - As provas estavam em seu apartamento, podemos conectá-lo com as três vítimas. Dois são da lanchonete onde ele trabalhava e Tisdale era assistente social dele. - Saviñón se vira para eles. - Pode ligar para a promotoria. - Ele diz a Saviñón e vai saindo. - Consiga ajuda legal para ele. - Pede. 

Uckermann: Eu.... - Ucker diz mas para e pensa. - Isso é muito fácil. - Diz a Saviñón. - O leitor nunca compraria. - Comenta.

Saviñón: Este não é um de seus livros, Uckermann. - Diz pondo as mãos na cintura. - Aqui, quando encontramos um cara de pé sobre um corpo com uma arma, geralmente ele é o cara que fez isso. - Diz e sai da sala deixando ele intrigado na sala.
------------
Herrera e Chávez  derrubam a placa do crime enquanto Saviñón examina a papelada.

Saviñón: Vocês sabiam que esse garoto ficou internado por anos. - Fala lendo os arquivos dele. - Herrera e Chávez a olham. - Parece que ele nunca recebeu o tratamento adequado até que Alison Tisdale assumiu o arquivo do seu caso. - Comenta. - Foi ela quem conseguiu o emprego para ele na lanchonete, e suas anotações parecem dizer que ele estava bem. - Diz a seus colegas.

Herrera: Bem, podemos deixar que a promotoria se preocupe com tudo isso agora. - Diz a ela. - Nosso trabalho está feito. - Comenta.

Saviñón: Sim. - Diz a ele. - Chávez pega uma caixa que estava em cima da mesa de Saviñón. - Ei, você pode deixar a caixa? - Questiona a Chávez. - Eu cuidarei disso amanhã. - Ele deixam e eles saem.
---------------------
Um jogo de pôquer está em andamento.  Reconhecemos alguns dos jogadores - Stephen J. Cannell, James Patterson, uma mulher não especificada e, claro, Christopher Uckermann.

James Patterson: Uckermann. - Ele o olha. - Estou feliz que você matou Storm. - Sorri. - Menos competição. - Comenta brincalhão.

Uckermann: Hum. - Não diz nada só pega suas cartas e olha, pensativo, ele estava pensando no caso

James Patterson: Eu aposto vinte, Cannell. - Diz olhando para ele.

Stephen J. Cannel: Você está blefando, Patterson. - Diz sem nem ao menos olhar para ele.

James Patterson: Aposte o dinheiro que você ganhou da da TV e você vai descobrir. - Cannell joga as fichas. Uckermann apenas olha para suas cartas.

Stephen J Cannell: É a sua vez, Ucker. - Diz mas ele nem se meche.  - Uckermann? - Fala e sem resposta novamente e ele se aproxima. -  Uckermann? - Dessa vez Uckermann desperta do transe tomando um susto quando ele o chama.

Uckermann: Hum? - Diz olhando, meio confuso e perdido.

Stephen J. Cannell: É sua vez. - Olha para Stephen.

Uckermann: Oh, desculpe. - Diz olhando para suas cartas.

James Patterson: Eu conheço esse olhar.  - Christopher o olha. - Problemas com a história? - Pergunta.

Stephen J. Cannell: Você sabe, você nunca deveria ter matado Storm. - Diz a Uckermann. - Aquilo foi um grande erro. - Diz a ele. - Eu o teria aposentado ou o aleijado. - Diz a ele. - O homem era dinheiro. - Comenta.

James Patterson: Você não me vê colocando uma bala na cabeça de Alex Cross. - Diz a Uckermann.

Stephen J. Cannell: E meu garoto, Shane Scully vai abastecer meu jatinho  particular muito depois de as pessoas terem se esquecido de Storm. - Revela.

Uckermann: Quer saber de uma coisa? -  Pergunta. - Só por isso vou jogar. -  A mulher que estava na mesa estica as mãos.

James Patterson: Então, qual é o problema, Ucker? - Pergunta. - Talvez possamos ajudar. - Diz a ele.

Uckermann: Estou trabalhando em uma ideia. - Todos o olham atentamente. -  Tudo começa com um autor famoso e algum psicopata começa a encenar assassinatos como faz em seus livros. - Stephen ri.

Stephen J. Cannell: Isso é muito auto-engrandecedor, não acha? - Questiona.

James Patterson: Estamos falando do Uckermann. - Diz a ele.

Castle: Só que, as cenas do crime são limpas, não deixa nenhuma impressão digital, não deixa nenhum DNA, mas o psicopata escreve ao autor uma carta de fã com suas impressões digitais por toda parte. - A mulher embaralha as cartas. - Bem, isso leva os policiais ao apartamento dele, onde encontram evidências suficientes para condená-lo. - Um silêncio.

Stephen J. Cannell: E depois? - Pergunta curioso.

Uckermann: É isso aí. - Diz olhando para eles.

James Patterson: É isso aí? - Pergunta confuso.

Uckermann: Sim, eles o prendem. - Diz a ele.

James Patterson: Isso é terrível. - Comenta. - Não admira que você esteja bloqueado. - Comenta.

Stephen J. Cannell: E tem outra coisa, o cara não deixa as digitais na cena do crime, mas manda uma carta com as digitais? - Fala confuso. - Você me perdeu aí, cadê o suspence? - Pergunta. - E que tal uma reviravolta? - Sugere.

James Patterson: Onde está uma reviravolta? - Repete.

Stephen J. Cannell:  Sim, é isso  que sua história precisa uma reviravolta.

Uckermann: Sim. - Concorda. - Certo, como, uh ... - Ele pensa. - Talvez alguém armou para esse garoto. - Comenta.

Stephen J Cannell: É disso que a sua história precisa. - Diz a ele. - O personagem que pensa que o cara é inocente continua cavando até encontrar a verdade. - Uckermann sorri.

Uckermann: Oh, eu tenho o cara. - Diz animado e sorri.
------------------
Saviñón entra no distrito e encontra Uckermann sentado em sua mesa, lendo seus papéis. Saviñón corre ate ele arranca os papéis de sua mão e os coloca de volta em seu arquivo.

Saviñón: O que você está fazendo? - Pergunta irritada.

Uckermann: É o hábito de um romancista. - Se explica. - Vasculhar a correspondência de outras pessoas, verificando seus armários de remédios.

Saviñón: Por que você ainda esta aqui? - Pergunta brava, ele se levanta com uma caixa na mão.

Uckermann: Eu só vim para te dar isso. - Ela olha a caixa parecia uma caixa de presente, eles estavam muito próximos. - É uma coisinha para recordar a nossa breve parceria. - Ela o olha nós olhos e olha para caixa. - Não fique olhando desconfiada. - Pede. - Pega, abra. - Ela pega, bufa e abre, é uma cópia de Storm Fall. -  Eu trouxe uma cópia autografada para você. - Ela o olha nos olhos. - Eu até assinei para você, sei que você é um fã.

Saviñón: Obrigado. - Aradeçe. - Isso é realmente... - Ela para e pensa. - Gentil. - Ele pega sua pasta que tinha trazido com ele e a olha.

Uckermann: Bem... - Diz parecendo nervoso.

Saviñón: Bem. - Ela repete, ele se aproxima dela.

Uckermann: Foi bom ter conhecido você, Detetive Saviñón. - Ele se inclina, dá um beijo na bochecha dela e vai embora. Ao vê-lo ir embora, seu rosto revela um pouco de emoção.  Ela afunda na cadeira, leva um momento e depois se volta para a mesa.  Ela está um pouco apaixonada por um momento e então ... Espere.

Saviñón: Ele não fez isso. - Ela olha seus papéis. - Oh, ele fez! - Repara irritada.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top