Flores Para Seu Tumulo (Parte 6)
Uckermann e Saviñón vasculham pilhas de cartas da caixa de correio do Christopher em busca de alguma pista, que leve até o assassino. Uckermann lia as cartas, até que ele abaixa o papel que estava lendo e olha a Detetive, Saviñón olha para cima e pega Uckermann olhando para ela, ele logo levanta o papel tentando disfarçar, ela olha de volta para a carta que estava lendo, ele faz isso de novo, abaixa o papel, a olha e ela levanta o olhar e vê ele olhando, mas ele disfarça de novo. Ela respira fundo, ela estava irritada.
Saviñón: O que é Uckermann? - Pergunta irritada, abaixando o papel que tinha em sua mão. - Porque fica me olhando desse jeito, hein? - Ela pergunta direta e reta.
Uckermann: Nada. - Ele a olha, ela ainda não estava convencida disso e faz uma cara duvidando dele. - Não, é apenas... - Ele para timido. - Uh, a maneira como sua testa franze quando você está pensando. - Ela o olha confusa, tentando entender. - É fofo. - Ela revira os olhos, voltando a olhar as cartas. - Você fica linda assim. - Ela o olha, ele sorri sincero e ela fica sem graça. - Quero dizer, não é fofo se você estiver jogando pôquer. - Ela de novo o olha confusa. - É que isso seria mortal, acredite em mim, causaria muita confusão, mas caso contrário. - Explica.
Saviñón: Posso te fazer uma pergunta? - Diz pondo a carta na mesa, franzindo o cenho e cruzando as pernas em baixo da mesa.
Uckermann: Manda. - Diz colocando a carta na mesa tanbém e olhando atentamente a ela, esperando a pergunta.
Saviñón: Por quê você está aqui? - Pergunta irritada e ele fica quieto. - Você não se preocupa com as vítimas, então não está aqui pela justiça. - Joga na cara dele. - Você não se importa se o cara... - Ela para por um momento pensando nas palavras adequadas a dizer. - Imite seus livros, então você não está aqui porque está indignado. - Diz irritada. - Então, o que é, Uckermann? - Ele a encarava enquanto ela falava. - Você está aqui só para me irritar? - Ele acha a voz, após alguns segundos surpreso, a expressão dela volta ao normal.
Uckermann: Eu estou aqui pela a história, Dul. - Responde.
Saviñón: A história? - Pergunta franzindo o cenho se mostrando confusa.
Uckermann: Por que essas pessoas? - Pergunta mostrando que ele se preocupa sim, com as vítimas. - Por que esses assassinatos? - Ele questiona.
Saviñón: Às vezes, não há uma história. - Responde seca. - Às vezes, o cara é apenas um psicopata. - Fala por anos de experiência.
Uckermann: Sempre há uma história. - Contesta ela. - Sempre uma cadeia de eventos, acontecimentos que faz tudo fazer sentido. - Argumenta, mas ela não acredita. - Tome você, por exemplo... - Ela ergue as sombrancelhas surpresa, por usar ela como exemplo. - Em circunstâncias normais, você não deveria estar aqui. - Ela fica sem entender, Dulce acha que ele pensa que mulheres não devem ser detetives de homicídios simplesmente por serem mulheres. - A maioria das mulheres inteligentes e bonitas se torna advogadas, não policiais. - Argumenta, balançando a cabeça de um lado para o outro. - Mas ainda assim aqui está você. - Ele para de balançar a cabeça negativamente, e sorri para ela. - Por quê? - Pergunta curioso.
Saviñón: Não sei, Ucker. - Diz se encostando na cadeira em que estava sentada e cruzando os braços. - Você é o romancista aqui. - Ela o encarava fixamente nos olhos. - Me diz você. - Diz o desafiando.
Uckermann: Bem. - Ele junta suas maos em cima da mesa pensando. - Você não mora no subúrbio, não fala como gente do subúrbio. - Fala dizendo o que ela demonstra. - Então isso significa que você é de Manhattan. - Aponta para ela. - Isso significa que você tem dinheiro. - Ela balança a cabeça surpresa e com um sorriso amarelo no rosto, por ele sabe. - Você foi para a faculdade, provavelmente para uma muito boa, uma das melhores. - Eles se olhavam nos olhos e Uckermann sabia que tinha acertado tudo até agora. - Você tinha opções, sim, você tinha muitas opções, opções melhores, opções mais socialmente aceitáveis. - Diz constatando. - E mesmo assim você ainda escolheu isso. - Ele fala sabendo que ele tinha acertado tudo. - Isso me diz que algo aconteceu na sua vida, não com você, você está ferida, mas não está tão ferida. - Ela balança a cabeça positivamente ainda com o sorriso amarelo. - Era alguém com quem você se importava, alguém que você amava. - O sorriso some do rosto dela e ela olha para baixo. - E você provavelmente poderia ter convivido com isso, mas a pessoa responsável nunca foi pega. - Ela evitava olhar, pois sabia que ele estava certo. - E é por isso, Detetive Saviñón , que você está aqui. - Ele pode ver pela expressão em seu rosto que está certo.
Saviñón: Bom truque Uckermann. - Diz olhando para ele. - Mas não pense que você me conhece, porque você não me conhece, você não sabe nada sobre mim.
Uckermann: Eu sei. - Ele diz. - Mas o que quero dizer é que sempre há uma história, por trás de qualquer coisa, você apenas precisa achar isso - Saviñón olha para a carta em sua mão. Está rabiscado uma imagem infantil muito perturbadora do assassinato da pétala de rosa, ela arregala os olhos.
Saviñón: Acho que acabei achar. - Ela mostra o desenho, onde estava escrito a frase "esse é seu túmulo".
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Caos controlado dentro do distrito. Telefones tocando. Detetives de homicídios trabalhando em casos, diferentes. Saviñón está em sua mesa coberta por arquivos, ela falavano telefone. Enquanto Uckermann batia um papo com Herrera.
Herrera: Você já atirou em alguém? - Pergunta curioso.
Uckermann: Você já? - Não responde, mas pergunta de volta.
Herrera: Eu já. - Responde como se fosse meio óbvio.
Saviñón: Obrigada. - Saviñón desliga o telefone. - O laboratório achou digitais na carta. - Diz olhando para Uckermann e Herrera e volta ao olhar as suas coisa.
Uckermann: De quem? - Pergunta curioso.
Saviñón: O sistema está acumulado. - Mexe em alguns papeis. - Vai demorar uma semana para identificar. - Ela diz e ele arregala os olhos.
Uckermann: Uma semana? - Ele pergunta sem acreditar, no que tinha ouvido.
Saviñón: Bem vindo à realidade, superstar. - Ela o provoca, enquanto ele digita um número em seu telefone.
Uckermann: Bem, eu nunca gostei muito da realidade. - Diz com o celular na orelha.
Mulher: Gabinete do prefeito. - Diz a voz de uma mulher do outro lado da linha.
Uckermann: Oi, Denise. - Fala com um sorriso no rosto que vai de orelha a orelha. - Aqui é Christopher Ucker. - Saviñón o olha curioso.
Denise: Ah, oi. - Ela ri reconhecendo a voz dele.
Uckermann: Ele está ai dentro? - Pergunta se referindo ao prefeito.
Denise: Espere um minuto. - Ela pede.
Uckermann: Valeu. - Ele agradece tira o telefone do ouvido, coloca a mao onde sai a voz, olha pra Saviñón. - Como eu disse, o prefeito é um fã meu. - Ele sorri orgulhoso e volta a por o celular no ouvido.
Prefeito: Ucker? - Diz animado, ele sorria do outro lado da linha.
Uckermann: Fala manda chuva. - Diz em tom de brincadeira. - É o Ucker. - Afirmando sua pergunta.
Prefeito: Tudo bem com você? - Pergunta.
Uckermann: Sim, claro! - Ele se levanta. - A gente estava procurando você, saiu com aquela garota né? - Ele se afasta enquanto continua a conversa.
Herrera: Esse homem tem o telefone do prefeito na agenda dele. - Diz imprecionado. - Os ricos são realmente diferentes. - Diz para irritar Saviñón, querendo dizer que Uckermann causava medo.
Saviñón: Gostou dele? - Diz irritada. - Voce quer ele pra você? - Pergunta irônica. - Leva ele pra você então, ele é seu.
Herrera: Uma maníaca controladora como você com algo que você não pode controlar Saviñón? - Diz a provocando. - Não, não. - Ele sorri, e rejeitando a oferta dela. - Isso vai ser mais divertido do que a Semana do Tubarão. - Diz tirando o sarro dela, ela dá um sorriso amarelo para ele e volta a encarar os papeis na mesa. Uckermann desliga o telefone e volta.
Uckermann: Prontinho. - Diz satisfeito, com um sorriso. - Você terá suas impressões em uma hora. - Ele se senta na cadeira perto da mesa de Herrera e suspira.
Saviñón: Senhor Uckermann. - Ele a olha, levanta da cadeira onde estava sentado, perto da mesa de Herrera e se muda para a cadeira perto da mesa de Saviñón. - Metade dos caras por aqui estão esperando por impressões digitais. - Diz se virando de frente para ele e o olhando nos olhos. - Não precisamos dos seus artifícios. - Diz dando um fora nele, ele sorri.
Uckermann: Oh, acho que alguém se sente ameaçado. - Diz a provocando.
Saviñón: Eu não estou me sentindo ameaçada. - O responde.
Uckermann: Não, não, eu entendo. - Fala em tom de zombação. - Posso ligar para o prefeito e você não. - Diz orgulhoso.
Saviñón: Acontece Uckermann que nós temos procedimento, seguimos um protocolo. - Argumenta.
Uckermann: Sim, e você sempre para no sinal vermelho e nunca falsifica seus impostos. - Ela franzi o cenho. - Me diga uma coisa, você já se divertiu? Sei lá, sabe? Já curtiu a vida? Viajou? Foi para festa? - Ela o encara irritada, mas dava para sentir a tenção no ar. Herrera se divertia enquanto via o pé de guerra entre Saviñón e Uckermann.
Saviñón: Você sabe que eu ando com uma arma né? - Diz tentando o amedrontar.
Ucker: Ui. - Diz irônico. McNulty próximo desliga o telefone, se levanta.
McNulty: Ei Saviñón. - Eles o olha. - Vamos para o centro agora. - Diz pegando seu paletó. - Eles acabaram de encontrar outro corpo. - Todos se levantam e saem correndo.
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