Flores Para Seu Tumulo parte 11

Uckermann: Um passaporte americano - Fala sem acreditar, enquanto caminha ao lado de Saviñón.

Saviñón: Uma prova irrefutável. - O provoca, falando ironicamente.

Uckermann: Eu tinha certeza que era ele! - Diz indignado, ela sorri.

Saviñón: Oh, não leve tão a sério. - Diz sendo irônica. - Afinal, você é apenas um escritor. - Ela o olha sarcástica, segurando a risada, ele a olha e vê que ela está querendo rir.

Uckermann: O que? - Ela olha para frente e morde os lábios.

Saviñón: Nada. - Ela diz tentando segurar a risada. Ele entra na frente dela e ambos param de andar.

Uckermann: O que? - Pergunta a olhando nos olhos.

Saviñón: Oh vamos lá. - Diz rindo. - Ele está mentindo e você caiu feito um patinho. - Fala por fim. - Olha, eu aceito ele saber onde ele estava na noite do assassinato de sua irmã, mas e as outras duas vítimas? - Pergunta, mas ela não deixa ele responder. - Ele não fez pausa, não pediu as datas, ele nem mesmo checou o calendário, mas ele estava pronto com um álibi. - Diz apontando o porque de achar que ele está mentindo. - E na minha experiência, pessoas inocentes não preparam álibis. - Ela sorri amarelo para ele.

Uckermann: Então, eu estava certo. - Diz convencido, Dulce vira a cabeça irritada e começa a andar novamente.
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Na delegacia Detetive Chávez falava no telefone enquanto Uckermann, Saviñón e Herrera esperam.

Chávez: Pode me passar os voos e as datas. - Pergunta para a pessoa do outro lado da linha.

Uckermann: Por que você não pode simplesmente admitir que eu estava certo? - Pergunta diretamente a Saviñón.

Saviñón: Porque ele te enganou totalmente. - Justifica a Uckermann e olha para Herrera. - Ele comprou totalmente o álibi. - Ela ri.

Herrera: Sério? - Ri junto com ela.

Uckermann: Tive um breve momento fugaz de dúvida. - Justifica a Herrera, Chávez desliga o telefone.

Saviñón: E aí? - Pergunta olhando para Herrera.

Chávez: A administradora do cartão de crédito dele confirma que ele pagou três passagens de ida e volta e as datas coincidem com os três assassinatos. - Responde.

Herrera: Portanto, de acordo com seu cartão de crédito, Tisdale estava fora do país. - Conclui.

Uckermann: Espere um minuto. - Ele pensa. - Então agora eu não estou certo?  - Pergunta.

Saviñón: O que significa que os carimbos do passaporte foram falsificados.

Herrera: Vou ligar para o controle de passaportes e pedir que verifiquem os registros. - Saviñón se levanta da cadeira da mesa de Herrera e vai saindo, Herrera senta em sua cadeira.

Uckermann: Isso não é como ele teria feito. - Diz Chávez e Herrera o olham, Saviñón para de andar e volta.

Saviñón: Você tem uma ideia melhor, Ucker? - Questiona.

Uckermann: Segundo passaporte. - Diz olhando para ela.

Saviñón: E como ele conseguiria um desses? - Pergunta.

Uckermann: Oh, com seu dinheiro? - Ele ri. - Acredite em mim, no mercado negro seria moleza. - Comenta.

Saviñón: Então ele deixa o país sozinho. Volta com o outro passaporte, comete assassinato, sai voando e depois volta com o passaporte verdadeiro. - Conclui e suspira.

Uckermann: Álibi perfeito, assassinato perfeito. - Diz.

Saviñón: Mas isso é quase impossível de provar. - Diz.

Uckermann: A menos que você encontre o segundo passaporte. - Diz a ela.

Chávez: Assustou ele depois da sua pequena visitinha. - Ele avisa.

Saviñón: Quero que mantenham os olhos nele, quero saber cada movimento dele. - Saviñón sai pelo corredor, seguido por Uckermann. - É cada coisa que as pessoas fazem por dinheiro, ela para em sua mesa e pega o telefone.

Uckermann: Esse cara matou a própria irmã a sangue frio e mais duas pessoas para encobrir. - Diz parando ao lado dela e pondo as mãos na cintura. - Ele é um sociopata de rico ou há muito mais nesta história do que apenas dinheiro. - Conclui enquanto Saviñón espera que alguém atenda a ligação que ela fez. - Juiz Markway, por favor? - Diz a pessoa do outro lado da linha.

Uckermann: Oh, Markway. - Diz animado. - Diga a ele que eu digo olá. - Ela o olha.
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Com Markway em seu local de trabalho, enquanto o juiz andava Saviñón e Uckermann iam atrás, ele e Uckermann conversavam.

Markway: Não, to falando sério. - Diz olhando para Uckermann que andava lado a lado com ele. Saviñón estava irritada. - Eles estão refazendo a quadra de golfe. - Diz reafirmando a Uckermann.

Uckermann: Oh, cara, adoro aquele campo! - Comenta sorrindo. - Quando eles vão reabrir? - Pergunta, Saviñón coloca um mandado na frente de Markway para ele assinar.

Saviñón: Juiz, eu odeio interromper o papo sobre golf, mas tenho uma emergência aqui. - Eles começam a descer una escada.

Markway: Muito bem, detetive. - Diz se dando por vencido. - Pode falar. - Diz a ela.

Uckermann: Precisamos de um mandado de busca. - Saviñón e Markway o olham. - Ela precisa de um mandado de busca. - Corrige.

Saviñón: Para a casa e o escritório de Harrison Tisdale. - Diz.

Markway: Harrison Tisdale? - Pergunta. - O filho de Jonathan Tisdale? - Pergunta sem acreditar.

Uckermann: Sim. - Confirma. - Ele assassinou sua irmã, matou mais duas pessoas para encobrir o crime. - Diz.

Markway: Assassinato, os Tisdales?  É melhor não ser uma bola fora, detetive. - Diz terminando a escada e eles param de andar.
Saviñón: O pai de Harrison está com uma doença grave, senhor. - Justifica.

Markway: O que? - Pergunta confuso. - Acabei de vê-lo em um evento beneficente.

Uckermann: Tirou uma foto com ele?

Saviñón: Com a irmã fora do caminho, o filho herdará tudo. - Celular de Saviñón toca. - Com licença. - Diz saindo para atender.

Uckermann: Também há um ângulo emocional perturbador. Não quero incomodá-lo com os detalhes. Mas família e vingança, é shakespeariano. - Comenta.

Saviñón: Harrison acabou de sair do trabalho. - Diz.

Uckermann: Ele provavelmente está indo para casa para destruir as evidências.

Markway: Tem certeza que pode amarrá-lo às outras vítimas? - Pergunta olhando para Saviñón.

Saviñón: Através de um paciente de sua irmã que ele estava tentando incriminar. - Diz ao Juiz, ele pega a caneta para assinar o mandado, Uckermann vira de costa para que Markway apoie o pepel la.

Markway: Em dias como este eu gostaria de estar trabalhando na vara trabalhista. - Diz enquanto assina, ele entrega a Saviñón.

Saviñón: Muito obrigado, senhor. - Ela sai.

Uckermann: Obrigado, tchau, tchau. - Fala sussurrando e sai.

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