Flores Para Seu Túmulo (Parte 10)
Uckermann chega à recepção onde uma bela jovem espera. Ele entra, se escondendo atrás de seus óculos de sol de “pessoa famosa”.
Uckermann: Oi. - Fala animado. - Sou Christopher Uckermann. - Se apresenta fazendo um charme, pondo os braços em cima do balcão. - Tenho uma reunião com o senhor Tisdale. - A recepcionista verifica sua lista e encontra o nome de Uckermann.
Recepcionista: Sim. - Diz confirmando. - senhor Uckermann, ele está esperando por você. - Saviñón entra lá passando atrás dele mostrando o distintivo para a recepcionista.
Saviñón: É ele agora? - E a recepcionista confirma balancando a cabeça. - Uckermann se vira para ver Saviñón caminhando em direção aos elevadores.
Uckermann: Não é o que parece. - Fala tentando se explicar, ela para chama o elevador e o olha.. - Isso ... Eu ... - Ele gagueja. - Ok, isso é exatamente o que parece. - Confessa. - Mas posso explicar. - Diz tentando parecer calmo.
Saviñón: Você vem ou não? - Pergunta e entra no elevador, ele sem pensar duas vezes vai atrás.
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Painéis de madeira, sombrios, com vista aérea do mundo. Jonathan Tisdale, com olhos tristes e fundos, segura uma foto de Alison.
Saviñón: A Alison alguma vez mencionou ter inimigos ou ser ameaçada? - Uckermann caminha pela sala, olhando tudo.
Jonathan: As pessoas a amavam. - Responde. - Tudo o que ela queria era fazer do mundo um lugar melhor. - Argumentam. - Contei tudo isso para o outro detetive. - Revela.
Saviñón: Eu sei, senhor. - Responde. - Estamos apenas investigando. - Comenta.
Uckermann: Alison conhecia alguém que poderia ter lucrado com sua morte? - Questiona curioso e Saviñón a olha.
Jonathan: Senhor Uckermann, posso ser rico, mas minha filha não. - Diz tentando quebrar essa teoria. - Ela abominava dinheiro. - Confessa. - O pouco que ela tinha, ela deu para caridade. - Diz olhando para a mesa.
Saviñón: Obrigado, senhor. - Saviñón se vira para ir, mas Uckermann se mantém firme.
Uckermann: Senhor Tisdale. - Ele o olha. - A revista Fortune estimou seu patrimônio líquido em quase cem milhões de dólares. - Diz sobre o que leu sobre ele. - Isso é verdade? - Saviñón o olha sem acreditar.
Jonathan: Eu não verifico todos os dias. - Diz.
Uckermann: Mas é o valor aproximado? - Insiste.
Jonathan: Tive sorte na vida. - Confirma.
Saviñón: Agradeço seu tempo, obrigada pela atenção. - Diz passando atrás de Uckermann, tentando trazer ele com ela para que eles saiam, mas ele ainda fica ali.
Uckermann: O que acontecerá com todo esse dinheiro se algo acontecer com você? - Pergunta curioso.
Saviñón: Uckermann... - Diz o repreendendo.
Jonathan: Metade do meu patrimônio vai para minha fundação de caridade, e o resto para meus filhos... - Pausa dolorosa. - Quero dizer meu filho.
Uckermann: Obrigado. - Diz e ambos saem.
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Saviñón e Uckermann sem do hotel.
Saviñón: Da pra você me explicar sobre o que era aquilo tudo? - Pergunta sem entender, enquanto andam lado a lado.
Uckermann: Ele está morrendo. - Eles param de andar e se viram de frente um para outro.
Saviñón: Quem está morrendo? - Questiona. - Tisdale? - Questiona confusa, ele não responde se vira e comeca a andar. Descendo a rua está um vendedor de cachorro quente.
Uckermann: Você quer um cachorro-quente? - Pergunta oferecendo. - Eu quero um cachorro-quente. - Confessa. - O que você acha de.... - Ele se vira em direção a ela e com uma velocidade incrível, ela agarra o nariz dele entre o polegar e o indicador. - AI, AI, AI. - Diz gemendo de dor. - Calma! - Ele para de se mexer. - Calma! - Pede. - Espera aí. - Diz dia a ela.
Saviñón: O que te faz pensar que ele está morrendo? - Pergunta.
Uckermann: Ok. - Ela solta o nariz de Uckermann e ele esfrega o nariz. - Você vi aquelas fotos no escritório dele? - Pergunta.
Saviñón: Sim. - Responde ainda sem entender.
Uckermann: Ele está muito mais magro agora, magro de doente, não de regime. - Ela continua sem entender.
Saviñón: A filha dele acabou de ser assassinada. - Aponta como motivo.
Uckermann: E a maneira como ele ficava tocando o cabelo? - Questiona e ela fica sem entender mais uma vez. - Como se tivesse incomodando. - Ela pensa.
Saviñón: Você acha que era uma peruca? - Diz questionado.
Uckermann: É uma boa peruca, mas é nova para ele. - Responde afirmativa mente. - A quimioterapia é relativamente recente. - Comenta. - E ele estava usando maquiagem.
Saviñón: Ele está tentando parecer mais saudável do que realmente é. - Diz entendendo.
Uckermann: Não quer que seus acionistas saibam. - Diz.
Saviñón: Então, ele tem câncer, mas isso não significa que ele seja terminal. - Contesta.
Uckermann: Mas é uma história muito melhor se ele for. - Diz. - Você vai falar com o irmão? - Pergunta.
Saviñón: Nunca houve uma razão para isso. - Diz a ele.
Uckermann: Bem, agora existe. - Eles se olhavam nos olhos por algum tempo até que Uckermann vai até o vendedor de cachorro-quente. - Você tem mostarda amigo? - Questiona.
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Saviñón e Uckermann se aproximam da doca de carregamento onde Harrison Tisdale, no final dos anos 20, assina as faturas.
Saviñón: Harrison Tisdale? - Questiona.
Harrison: Sim, sou eu. - Responde olha para o lado. - Ei Mitch! - Chama alguém. - Vamos colocar esses paletes no caminhão. - Manda.
Saviñón: Detetive Dulce Maria Saviñón. - Se apresenta e ele a olha, ela mostra seu distintivo. - Christopher Uckermann. - Apresentado ele. - Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre sua irmã. - Revela.
Harrison: Sim, ajudo no que precisarem. - Diz a eles. - Vamos entrar. - Convida.
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Estritamente funcional. Papéis empilhados em mesas. Calendários de quadro branco com informações de roteamento.
Harrison: A última vez que a vi? - Pensa entrando em seu escritorio, logo atrás dele estava Saviñón e Uckermann. - Cerca de um mês atrás, na casa do papai. - Diz não acreditando. - Sabe, ainda não consigo acreditar que ela se foi. - Comenta.
Saviñón: Eram muito ligados? - Pergunta.
Harrison: Todo mundo a amava. - Responde a mesma coisa que seu pai. - Minha irmã, ela só queria ver o melhor nas pessoas. - Diz. - Até mesmo aquele garoto que a matou. - Cita. - Sabe, ela fez tudo o que pôde para ajudar aquele cara. - Diz a ele. - Até o trouxe aqui uma vez para ver se eu poderia lhe dar um emprego. - Revelam
Uckermann: Mas não deu. - Responde.
Harrison: Não posso me arriscar, ok? - Diz a ele. - Se algum funcionário meu vacilar eu tenho prejuízo. - Justifica. - Mas eu não sei... - Para pensando. - Talvez se eu o tivesse ajudado, as coisas seriam diferentes. - Comenta.
Saviñón: Como sua irmã reagiu quando seu pai disse que estava morrendo? - Pergunta, Harrison fica surpreso por eles saberem, mas ele responde.
Harrison: Ela ficou chateada, na verdade, nós dois ficamos. - Diz Uckermann olha para Saviñón desconfiado.
Uckermann: Agora que ela está morta, sua herança deve dobrar. - Comenta.
Harrison:O que você está sugerindo? - Pergunta. - Você já pegou o assassino. - Diz a ela.
Saviñón: Sim, pegamos. - Confirma. - Mas a primeira coisa que seus advogados farão é transferir a suspeita para outra pessoa, alguém com um motivo. - Ela põe as mãos na cintura. - E então eles vão me colocar no banco e perguntar por que eu não investiguei, e então o júri terá dúvidas. - Justifica. - E não queremos que tenham dúvidas, queremos? - Pergunta com um sorriso irônico e com olhos semicerrados.
Harrison: Não. - Concorda com ela.
Saviñón: Então, você vai ter que me desculpar por perguntar, mas onde você estava na noite do assassinato de sua irmã? - Questina.
Harrison: Eu estava viajando a negócios. - Responde. - Na verdade, eu estava fora do país nos três assassinatos. - Harrison abre a gaveta de sua mesa e tira um passaporte. Ele entrega para Saviñón. - Aqui está. - Ela olha. - Verifique os selos se for útil. - Ela o faz.
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