Fantasmas parte 2
Saviñón e Uckermann conversam com um cansado funcionário noturno.
Funcionário: Já falei para os outros policiais. - Diz a ela visivelmente cansado. - Assim que as pessoas fazem o check in, não quero saber o que elas são ou o que fazem. - Revela.
Saviñón: Sua bolsa desapareceu e ela não tinha uma identidade. - Revela. - Alguma chance de ela ter pago o quarto com cartão de crédito? - Questiona e e ele olha em seu caderno de anotações.
Funcionário: Tudo o que posso dizer é que quem alugou o quarto na sexta-feira pagou em dinheiro por uma estadia de cinco dias. - Revela. - Eles deveriam sair hoje à noite, então à meia-noite, eu subi para verificar se o lugar estava vazio, e eu a encontrei ela na banheira. - Revela. - Vai dar trabalho para limpar.
Uckermann: Então, se alguém a encontrasse aqui ... - Ele não termina.
Escriturário noturno: Eu não anúncio todas as pessoas que chegam. - Confessa. - Este não é o Ritz. - Diz a ele.
Uckermann: Reparei. - Responde irônico.
Saviñón: E esta noite? - Questiona e o funcionário fica confuso. - Alguém estranho entrando ou saindo? - O funcionário balança negativamete a cabeça enquanto uma Tranny Hooker passa vagarosamente.
Tranny Hooker: Ei, Bill. - Comprimenta.
Funcionário: Como está indo? - Questiona e ela passa sem respondeu.
Uckermann: Descreveu metade da clientela daqui.
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Saviñón, Uckermann e Anny estão diante do corpo.
Anny: Mulher não identificada, 40 anos. - Revela. - Tinha boa saúde. - Constata. - Ela está usando uma aliança de casamento, mas não há inscrição.
Saviñón: Causa da morte? - Questiona.
Anny: Afogamento e há algumas contussões na parte de trás de sua cabeça. - Diz a ela.
Saviñón: Então, alguém bateu nela com força suficiente para nocauteá-la e depois lhe deu um banho de óleo de motor. - Anny se vira e segura um saquinho com um pedaço de papel molhado.
Anny: E encontrei isso em um dos bolsos dela. - Diz a ela. - Canhoto do bilhete do Metro-North. - Revela. - Nossa vítima pegou o trem de Westchester ontem de manhã. - Diz a ela.
Uckermann: Westchester para o sul de Manhattan? - Pensa um pouco. É um longo caminho a percorrer para trocar o olho. - Comenta e Saviñón o olha. - Veja, quando mulheres casadas vão para hotéis baratos, é sempre sobre sexo. - Diz com um sorriso amarelo.
Saviñón: Ou drogas. - Sugere.
Anny: A amostra em uma das taças de vinho deu positivo para Remian. - Revela.
Saviñón: A pílula do sono. - Comenta pensativa.
Anny: Mm-hmm. - Concorda
Uckermann: Isso não foi um crime passional. - Diz logo de cara. - Aquele quarto foi alugado por cinco dias e alguém abasteceu o local com óleo de motor. - Relembra a ela. - Isso requer planejamento. - Comenta.
Saviñón: E moças bonitas do subúrbio não apenas pegam o trem para a cidade para não voltar mais sem alguém sinta a falta delas. - Comenta.
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Saviñón está em sua mesa, enquanto Uckermann relaxa nas proximidades com uma xícara de café. Herrera se aproxima deles com um pedaço de papel na mão.
Herrera: A polícia registrou uma ligação ontem à noite de Michael Goldman, querendo relatar o desaparecimento de sua esposa, Allison. - Diz a ela. - Roupa e descrição correspondem. - Revela. - Disse que foi para a cidade trabalhar e nunca mais voltou. - Revela. - Disse que "sabia" que algo estava errado. - Avisa a ela.
Uckermann: Pobre rapaz. - Diz irônico. - A menos que... ele é o assassino, e está cobrindo seus rastros chamando a polícia antes que o corpo seja descoberto. - Sugere
Saviñón: Que tal interrogar ele antes de o condenar? - Pergunta a Uckermann e se vira para Herrera. - Você tem um endereço. - Herrera entrega um pedaço de papel a Saviñón, onde estava o endereço. - Obrigado.
Herrera: De nada. - Saviñón sai e Uckermann a segue.
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Saviñón e Uckermann estão sentados em frente a Michael Goldman de 50 anos, Michael olha duas fotos da mulher morta.
Michael: Eu não entendo. - Confessa. - Onde você disse que ela foi encontrada? - Pergunta novamente.
Saviñón: Em um quarto no centro da cidade. - Fora de sua confusão. - É um quarto individual, em um lugar muito simples. - Revela.
Michael: Por que ela estaria em um lugar assim? - Questiona sem entender.
Uckermann: Você consegue pensar em alguém que ela possa ter ido encontrar? - Questiona.
Michael: Não. - Nega. - Minha esposa e eu éramos casados e felizes, detetive, não tínhamos segredos. - Revela.
Saviñón: Você disse à polícia ontem à noite que sua esposa foi à cidade por causa do trabalho? - Questiona o que ele já tinha dito.
Michael: Ela estava trabalhando meio período. - Revela. - Tivemos alguns contratempos financeiros nos últimos anos, eu fui despedido e então tivemos que vender o apartamento. - Revela.
Uckermann: Como sua esposa lidou com a mudança para os subúrbios? - Questiona.
Michael: Não muito bem. - Confessa. - Allison sentia falta da cidade. - Revela. - Então, alguns meses atrás, ela conseguiu um emprego trabalhando três dias por semana em uma butique de roupas em Manhattan. - Revela. - Este pequeno lugar na 72 se chama Lehane's. Ela disse que estar ali ... - Michael desvia o olhar, emocionado, Saviñón e Uckermann ficam sem graça. - Sinto muito. - Pede desculpa, se recompõe e continua falando. - Ela disse que estar lá a lembrava dos bons velhos tempos. - Ele respira fundo e colocam a mão na boca, tentando controlar a emoção e a vontade de chorar, Saviñón e Uckermann ficavam em silêncio após ele terminar de falar.
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Saviñón está em sua mesa. Uckermann está sentado nas proximidades. Herrera se aproxima de Saviñón. Chávez traz um café para Uckermann.
Herrera: Então, estou tentando montar uma linha do tempo das últimas horas de Allison Goldman. - Revela. - A primeira ligação que faço é para a Lehane's, a loja onde ela trabalhava, e digo ao dono "Bom dia, senhor. Gostaria de falar com você sobre a sua funcionária, Allison Goldman." - Ele para de falar.
Saviñón: E? - Pergunta esperando que ele termine a tal.
Herrera: E ele disse "Quem?" - Fala tentando imitar a voz dele.
Uckermann: Allison não trabalhou lá. - Comentam.
Herrera: Nem ontem, nem nunca. - Diz a eles.
Saviñón: Bem, se ela não ia à cidade três vezes por semana para trabalhar, o que estava fazendo lá? - Questiona sem entender.
Herrera: E como ela voltou para casa na sexta à noite com quatrocentos dólares em dinheiro para pagar as despesas? - Questiona a ele.
Chávez: Talvez Uckermann estija certo. - Diz. - Talvez ela foi lá pelo sexo. - Diz a eles.
Herrera: A senhora era uma mãe muito ligada a família. - Diz a Chávez.
Uckermann: Passe na escola da minha filha na saída, você vai encontrar muitas iguais. - Chávez da razão a Uckermann.
Saviñón: Talvez ela tivesse namorado. - Sugere.
Uckermann: Sim ... - Diz animado. - Um namorado. - Ele se levanta. - Alguém que ela conheceu na fila do Zabar's, ou, uh, uma tarde no museu quando ela, uh, se escondeu para escapar de uma tempestade. - Sugere.
Herrera: Sim. - Ele concorda.
Uckermann: Talvez fosse alguém que ela já conhecia da cidade. - Sugere. - Alguém que a lembrava de quando os tempos eram bons, antes que ela tivesse que desistir daquele lindo apartamento com vista parcial para o rio. - Diz a eles.
Herrera: Alguém que estava dando a ela um pouco de dinheiro enquanto ela mantinha relações. - Sugere.
Uckermann: Sim. - Concorda. - Allison Goldman não teria um caso barato. - Diz a eles. - Essa pessoa teria que significar algo para ela. - Deduz. - Alguém que se importava com ela. - Sugere. - Alguém que a ouviu, somente agora. - Chávez e Herrera estão realmente acompanhando o Uckermann. Saviñón suspira, esperando que Uckermann termine sua teoria. - Ele queria um pouco mais em troca de seu ... investimento algo que ela não estava disposta a fazer. - Pensa.
Herrera: Tipo, deixar o marido. - Sugere.
Chávez: E quando ela não queria, ele ficou violento. - Sugere também.
Herrera: Sim. - Concorda.
Saviñón: Sabe, me sinto tão estúpida. - Comenta. - Aqui estou eu, procurando evidências, e tudo o que tive que fazer foi inventar uma história. - Ela ri. - Então, esse assassino de namoradas imaginário, você acha que ele tem um endereço imaginário? - Pergunta irônica.
Voz de homem: Detetive Saviñón? - Saviñón olha para tras e vê Michael Goldman em estado de choque.
Saviñón: Senhor Goldman? - Fala surpresa. - O que houve? - Pergunta ao notar sua cara em choque.
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