🐍 05 | ㅤㅤFEELINGS

CAPÍTULO CINCO, SENTIMENTOS. 
LOS ANGELES, CALIFÓRNIA

Onde estava sua cabeça, Padma? Onde já se viu tratar alguém daquela forma? 

Padma fugiu o máximo que pôde do sermão de Isara. Ela assistiu de longe, na noite anterior, aquele mesmo homem deixando a academia com uma expressão um tanto quanto pensativa, como se realmente estivesse avaliando a ideia de alugar a maldita sala para o pesadelo da adolescente. Felizmente, passou despercebida. Chegou em casa salva, não levou puxão de orelha por se trancar no próprio quarto e fingir uma falsa morte. 

Mas, o dia seguinte havia chegado, e com ele, lá estava Isara de braços cruzados com um olhar rígido. Padma não gostava de ver aqueles olhos transbordando aversão a ela, parecia uma espécie de gatilho que, em algum momento, iria lhe levar novamente para Tailândia. 

─ Ele estava agindo estranho. ─ Ela tenta se defender, não fazendo muito esforço. ─ Eu só fiz o que qualquer outra pessoa faria ao ver um estranho agindo de forma estranha. 

─ Corrigindo, você foi ignorante! ─ A garota se cala, perplexa ─ Ignorância é coisa de norte-americano, Padma. Você não é um deles para agir dessa forma. 

─ Ah, então a pirralha já está arranjando problemas para nós de novo? ─ Kai parece saber o momento perfeito para surgir nos lugares, para grande infelicidade de Padma. Ele tinha um sorriso debochado estampado no rosto, parecendo adorar ver sua irmã ser tratada daquela forma. ─ Era questão de tempo. 

─ Kai, agora não. ─ Isara diz já irritada, passando as mãos pelo rosto numa falha tentativa de não transcender a um nível superior de irritação do qual já estava. 

Mas ele ignora. 

─ Me diz, Pam. ─ O tailandês se joga na cadeira, brincando com uma maçã ao jogá-la para cima. ─ O que você fez agora? Deixou alguém paraplégico de novo ou…? 

─ Kai Madee-Kim, eu mandei se calar! 

─ Ou… você matou alguém? 

Padma não tinha muitos desejos, mas, talvez o único e maior de todos eles, era que Kai não fosse seu irmão gêmeo. Possivelmente, aquele pensamento surgiu num momento não muito indicado, onde ela já estava afoita e irritada pela discussão com sua mãe. Porém, foi um pensamento que acabou desencadeando uma sequência de ações que nunca teve antes. 

Cala sua boca! ─ Praticamente cospe as palavras de forma lenta e perigosa, e Kai arregala os olhos. Não esperava uma postura daquela vindo logo de Padma, um alguém que nunca reclamou da relação que tinham desde crianças. ─ Ninguém falou com você, seu babaca! 

─ Padma! 

─ Eu ‘tô cansada de você me olhando como se eu tivesse culpa de todas as minhas ações. Se está tão infeliz com suas oportunidades, deveria ter reclamado ao vovô antes dele escolher a mim, e não a você! ─ Ela explode, batendo o dedo indicador contra o peitoral do próprio irmão de forma irritante ─ Vê se me erra, Kai. 

Padma odiava mostrar o quão afetada poderia estar com alguma ação específica. Desde que sua rixa com Kai teve início ─ quando ainda eram duas crianças que mal entendiam direito o curso da vida ─ ela nunca, sequer, demonstrou algo. Seu lema era preservar-se nos cantos, aturar a onda de comentários e provocações e fingir que nada aquilo lhe afetava. 

Mas, no fundo, afetava e muito. Kai era o único capaz de entrar em sua cabeça e fazer um tremendo estrago lá. Inclusive, naquele momento tão intenso e nervoso, ele conseguiu fazer o que era seu maior desejo: obrigar Padma esboçar algo para afagar seu ego. 

Ela esboçou, talvez só não do jeito que ele gostaria. 

Notando o silêncio ensurdecedor, a adolescente pega a mochila e sai de casa aos tropeços, ignorando os chamados de Hansa que já se encontrava no carro, pronta para levar os irmãos para a escola naquele dia. A mente de Padma parecia tão ‘perigosa’, que havia riscos enormes de explodir em qualquer lugar, com qualquer outra pessoa que não tivesse nada a ver com seu mau humor do dia. Provavelmente levaria um puxão de orelha mais tarde, por seu mau comportamento, mas nem ligava. Que dissessem o que fosse. Padma estava exausta de tentar seguir em frente, mas de algum modo, sempre ser impedida de sair do lugar. 

Ela não pensa muito para onde estava indo ─ acreditava ser a escola ─ mas, de repente se assusta ao ver que estava parada no píer de Santa Mônica, observando as ondas do mar numa batalha violenta. Por que estava ali? 

O universo, ansioso para respondê-la, é bastante rápido na tarefa. 

Acredito que você deva ter caído da cama hoje. 

Aquela voz. Uma voz que estava escutando há pouquíssimos dias, mas era uma voz que num piscar de olhos, foi capaz de fazer todos os músculos rígidos de Padma relaxarem, como uma massagem. O ar que a adolescente prendia desde o momento que saiu de casa, saiu de uma forma que seus pulmões festejaram por finalmente conseguirem trabalhar sem ser sob pressão. Padma se vira, encontrando Robby parado, com as mãos nos bolsos do moletom, sorrindo docemente. 

─ Eu não sou a única, pelo visto. ─ Devolve a piada, finalmente abrindo um sorriso pela calmaria repentina. ─ Você cortou seu cabelo. 

O cabelo de Robby até pouquíssimos dias atrás era levemente longo. Dava para notar que ele já havia tentado fazer um corte mal feito, mas agora ele diminuiu bem mais. 

─ Eu soube que meu rosto apareceu no jornal local de novo ─ ele tenta dizer de uma forma como se não se preocupasse, mas Padma consegue notar a expressão distante que ele tinha. ─ Cortei para atrasar o processo. 

Ela assentiu, sem dizer nada, aproveitando para encará-lo com mais detalhes. 

─ E você, o que faz aqui? Você trabalha só mais tarde, pelo que me disse. 

O motivo fez Padma tremer levemente, mas não tanto quanto estava tremendo antes. Estar ao lado de Robby, embora fosse um pouco estranho, ela conseguiu sentir que ele inibia todas as sensações ruins que ela sentia. Era como se, juntos, elas não existissem. Que estranho. 

─ Briguei com minha mãe… ─ ela murmura a contragosto, chutando pedrinhas aleatórias no chão ─ e com meu irmão. Parece ser meio injusto. Eu não falo nada com minha família desde que nos mudamos para os Estados Unidos, então hoje… hoje foi a primeira vez que minha mãe me viu reagindo a algo, só que não do jeito que ela esperava. 

Para Robby Keene, Padma era uma incógnita. De todas as garotas que já havia conhecido, não chegavam nem perto do quão curioso ele se sentia para descobrir quem ela era. Nem mesmo com Samantha sentia aquela sensação, e no fundo isso o assustava porque acreditava que a Larusso era a pessoa ideal. Assim como acreditou que o método do Miyagi-Do era o ideal. 

No final, estava ali. Procurado pela polícia, recebendo apoio de uma desconhecida, a única que não o olhava como se fosse uma aberração. 

─ O que seu irmão disse? 

Robby se arrepende na mesma hora que faz a pergunta, isso porque os lábios de Padma tremem. Ela tenta desviar o olhar, mas era tarde. 

─ Eu… ─ sua voz sai por um fio, trêmula ─ eu fiz algo ruim no passado. E por isso toda minha família veio para cá. Eu condenei eles ao fracasso, e tivemos de fugir por algo que eu fiz. Kai já não gostava de mim, mas, depois daquilo, piorou. 

Ele julgou que ela não contaria o que havia acontecido. 

─ Meus pais disseram que eu deveria seguir em frente. Mas, como eu posso tentar seguir em frente se, em algum momento, tudo isso volta em mim de novo? ─ A primeira lágrima desce, Robby se aproxima no impulso, passando seu dedo pelo rosto da adolescente, limpando o resquício de choro ─ Eu ‘tô cansada, Robby. Eu só queria viver, mas o peso da culpa me persegue. 

─ Não é sua culpa… 

─ Você nem sabe o que aconteceu. ─ Ela corta a fala do adolescente, virando o rosto para o lado ao sentir-se exposta. 

─ Se seus pais te aconselham a seguir em frente, isso significa que não foi sua culpa, e sim algo que provavelmente saiu do seu controle. São coisas distintas. 

─ É o mesmo, não? ─ ela sussurra, o encarando de canto de olho. 

─ Não. ─ Robby dá um sorriso pequeno, sem mostrar os dentes. ─ Sabe por que eu estou sendo perseguido pela polícia? ─ Padma balança a cabeça, negando ─ Porque eu machuquei alguém. Estava cego de raiva, não sabia onde estava e… ele se machucou feio. Eu não quis fazer aquilo, Padma. Só que eu fiz, porque fugiu do meu controle e eu não sabia como parar. 

O que Padma tanto desejou, estava finalmente acontecendo. Talvez somente num contexto não muito bom. Robby lhe disse o que fez. Sem entrar em detalhes, mas disse. 

Só que provavelmente não chegava perto do que ela havia feito. 

─ Acredito que a única diferença entre nós, é que no fundo eu realmente queria machucar o sujeito, Robby. ─ Ele ofegou, sentindo Padma soar segura de sua resposta, mesmo que tenha um um significado sombrio por trás. ─ No fundo, bem no fundo, eu agradeci quando ele bateu o pescoço na calçada. Aquilo significava que ele não iria mais mexer comigo. Mas, por outro lado, significava que ele não iria mais mexer comigo porque eu havia retirado todas as chances dele mexer comigo. Uma coisa leva a outra. 

Coincidentemente, ambos haviam feito algo quando a raiva e o medo os dominavam. Ambos estavam cegos, inertes atrás da parede de proteção, enquanto seus subconscientes cuidavam das pendências do jeito que achavam ser o correto. E ambos carregavam a mesma culpa. A culpa de agir sem pensar. 

O assunto era delicado, Robby conseguia sentir só de ver a expressão corporal de Padma, que de repente havia se tornado reclusa. Não queria vê-la daquela forma, entregando-se tão facilmente para o abismo da culpa que insistia em puxá-la sem possibilidade de volta à superfície. 

Ele olha para o ambiente, não havia muitos turistas por ser cedo, então surge uma ideia. 

─ Vem comigo. 

Padma, que limpava o rosto com a manga de seu moletom, o olha com as sobrancelhas franzidas. 

─ Para onde? 

─ Pode confiar em mim? ─ ele estende a mão, sorrindo em esperança ─ Prometo que não sou um serial killer, eu já sei da sua faca de plástico que pode fazer estragos em mim. 

Pela primeira vez naquela manhã, Padma ri em livre espontânea vontade. Ela analisa a mão de Robby que continuava estendida em sua direção, e depois de muito ponderar, aceita. 

A sensação de terem suas mãos unidas se assemelhou a um choque. Ambos piscam surpresos, rindo cúmplices, mas começaram a correr para as escadas do píer, que dava acesso à praia de Santa Mônica. Padma correu como se nada mais importasse na vida, assim como Robby correu como se não tivesse uma legião de problemas o perseguindo há meses. 

Eles se permitiram fugir da realidade por um tempo. Timidamente se encararam quando deram de cara com a praia e, o mar contente em vê-los. Depois, uma breve guerrinha de água começou, e quando ao menos perceberem, já corriam por toda a faixa de areia, aproveitando a brisa levemente gélida que entrava em contraste com o sol morno daquela manhã. Padma gargalhava, quase gritava com medo de que Robby pudesse alcançá-la para jogá-la no mar, já que ela havia feito a proeza de empurrá-lo primeiro, e agora estava todo encharcado. 

─ Não se aproxima! ─ Em meio a gargalhadas, ela berra parada atrás de uma pilastra, com Robby a sua frente com um sorrisinho suspeito. ─ É sério, Robby. Meu soco dói! 

─ Você me molhou primeiro! ─  ele aponta para as roupas encharcadas, e por instantes Padma para. ─ Isso não é justo, dona da faquinha de plástico. 

─ Ah, eu… 

Notando a distração, ele a pega de surpresa. Padma percebe tarde quando Robby a joga nos ombros, e corre em direção ao mar. Ela tentava se debater, depositando tapas nas costas dele, mas foi inútil. Num piscar de olhos ele se joga no oceano gélido. 

─ Filho da mãe! ─ É a primeira coisa que ela diz ao subir de volta à superfície. Robby por outro lado, solta uma risada alta, com vontade. ─ Robby, você é um cínico do cacete. 

─ É de família. ─ Ele dá de ombros, ainda rindo ─ Me diz, eu sou um ótimo ator, não é? 

─ Você é um desgraçado... ─ Ela finge mau humor, nadando de forma desengonçada para a faixa de areia. ─ e muito vingativo. 

─ Você me empurrou primeiro. ─ Ele nadava atrás dela, calmo. 

─ Você desequilibrou e caiu. Reclame com o mar e não comigo. 

─ Ou com você, que me empurrou. ─ Diz com sorrisinho convencido. Padma fecha a cara. ─ Calma, princesa da faca de plástico! 

Padma até pensa em reclamar das roupas grudando no próprio corpo, mas ela desiste ao se sentar na areia fofa. Robby vai logo em seguida, batendo suas mãos para inutilmente limpar a sujeira. Eles aderem ao silêncio, aproveitando aquele momento que em breve acabaria porque cada um teria de retornar para a própria vida complicada que levavam.

Padma iria engolir sua raiva e descontentamento, e retornaria para casa. Assim como Robby retornaria para o carro que havia roubado da concessionária dos Larusso, e ficaria lá até conseguisse passar despercebido dos olhos da sociedade. O garoto não sabia o que fazer da vida, se via completamente perdido no quesito de objetivos e futuro ─ não que tivesse imaginado um antes. 

Com Padma, ele esquecia. Com ela, ele tinha tempo o suficiente para ignorar o quão merda era sua vida, o quão merda eram suas relações, ou o quão merda seria o maldito futuro que lhe aguardava num reformatório situado do oeste da cidade. 

─ Onde você está indo? ─ ele pisca confuso quando viu a adolescente se pondo de pé, passando a mão na calça para tirar a areia grudada. 

─ Tem uma loja cafona lá em cima ─ ela aponta para uma região mais afastada das outras lojas mais movimentadas, a qual raramente havia clientes ─ eu molhei suas roupas, o mínimo que posso fazer é te dar novas. 

─ Você não vai comprar roupas pra mim. ─ Robby se levanta alarmado ─ Eu não quero nada, Padma. Sério. 

─ Robby, olha, você tá dando a vida para a polícia não te pegar. Ficar com essas roupas é… cruel, você pode ficar doente e não quero que você fique doente. ─ Ela diz ao dar de ombros, caminhando perto da mochila que havia largado um pouco mais afastado dos seus sapatos ─ e churros, eu nunca comi, acredita? Vamos comer churros. 

Robby odiava aquela sensação de que estava incomodando alguém. Padma já fazia muito por si só de não julgá-lo. Deixar com que ela gastasse o próprio dinheiro consigo era cruel. Ele não queria aquilo. 

Eu não que… 

─ Eu sei que você não quer minha grana e sei que isso pode ser desconfortável ─ ela o corta, parando no lugar ao jogar a mochila nas costas ─ Hoje eu fugi de casa porque não aguento minha família sendo um saco. Será que você pode só… aproveitar um pouco comigo? Fingir que quando eu voltar para casa, não terei de lidar com eles? 

Ele queria negar, cortar todos os laços e fingir que não havia a conhecido. Mas naquela altura, não dava mais. Padma se tornou sua figura de conforto, se tornou a pessoa a qual ele costumava pensar quando tinha medo.

Talvez ele nunca mais a veria novamente. 

O pensamento lhe fez engolir em seco. Ele a encara. 

─ Certo, vamos comer churros. 


Padma chegou em casa beirando sete horas da noite. Aproveitou que era seu dia de folga e passou a tarde toda na companhia de Robby. Seria mentira dizer que aquele não havia sido o melhor dia de sua vida desde que havia pisado no continente norte-americano. 

Só que a felicidade se esvai assim que o pequeno abajur da sala é aceso, revelando a figura bastante séria e preocupada de Isara. Padma engole em seco, apertando a alça da mochila contra o corpo gélido. 

─ A escola ligou ─ sua mãe diz ─ disseram que você não foi. Suas amigas, inclusive, foram na academia perguntar por você. 

─ Eu fui à praia. 

─ Com alguém? 

Padma ergue uma sobrancelha. 

Não. ─ mente, adotando um tom de voz amargo para espantar outras possíveis perguntas de vez ─ Eu só tenho amigos na escola. Fui à praia sozinha, fiquei lá. 

─ Padma, eu não quero brigar com você e também não vou. ─ somente quando a mulher se levanta, Padma arregala os olhos ao ver o rosto avermelhado, como se estivesse chorando por bastante tempo ─ Chamei sua atenção hoje de manhã porque você não agiu de forma correta. Eu entendo que esse é seu jeito agora, entendo que é assim que se dirige a nós e não posso fazer nada para mudar isso. Mas, com clientes eu peço respeito, por mais estranho que ele seja, ele pode ser um cliente. Nós não estamos na posição de poder escolher para quem vamos vender nossos produtos, pelo menos não ainda, tá? 

A adolescente não diz nada. 

─ E sobre Kai ─ A menina engoliu em seco ao escutar aquele nome ─ Eu o deixei de castigo. Sinto muito que ele tenha dito aquelas palavras. 

“Sinto muito”? ─ ela franze o cenho ─ ele alegou que matei alguém, mãe. Como você deixa alguém falar dessa forma comigo? 

Porque você já fez algo semelhante, Padma, caramba! ─ Isara exclama no impulso, perdendo a paciência, mas na hora se cala ao perceber a gravidade da resposta. Padma recua, atordoada ─ Filha, eu… 

─ Vocês me dizem para seguir em frente. Então quando eu tento, as mesmas pessoas fazem questão de me lembrar dos meus erros. ─ Ela engole o choro, sentindo seu peito doer com a sensação que chegava a lhe faltar ar. ─ Seria melhor terem me mandado para o reformatório de uma vez. Assim não iriam precisar ver a droga da minha cara todos os dias e sentir vergonha de me terem como filha. 

Sem esperar por uma resposta, ela corre para o quarto e se tranca, jogando-se na cama num gesto usual. Parecia difícil fugir da realidade, seria praticamente impossível naquelas condições. 

Então, Padma fecha seus olhos, forçando-se a lembrar do dia que passou ao lado de Robby. 

Ela se lembrou de que foram na loja quase abandonada, compraram alguns jeans de não tão boa qualidade e duas camisetas escritas “eu amo Santa Mônica”; comeram churros e tiraram fotos numa cabine fotográfica que aos poucos ameaçava parar de funcionar. 

E foi dessa forma que dormiu. Pensando num cenário onde poderia fingir que ela era apenas uma adolescente de dezesseis anos, e não uma marginal que havia deixado o filho de políticos tailandeses, paraplégico

─ Oie pessoal, feliz natal! Perdão por não atualizar no último final de semana. Tô com família aqui em casa e tá meio dificinho ter um tempinho sobrando para corrigir ou escrever. Desculpem, viu?

─ Muitas pessoas começaram a ler essa história, e eu só tenho que agradecer. Adoro ver vocês interagindo, fico mt feliz <3

─ Te odeio família da Padma, te amo Robby Keene!!!!!

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