Capítulo I - Pagina 8 -
Lembrar daquele dia, foi péssimo, lembrar da morte do gato de Eva, lembrar do machado que foi usado para arrombar a casa de Eva, a faca do açougueiro para cortar Eva.
O sol nascera novamente, um dia nebuloso, onde um homem de cicatriz no rosto estava esperando em alguma sela, seu julgamento, encontraram a faca desaparecida do açougueiro na sua casa, a qual sumira desdá noite do crime, encontraram também desenhos de Eva pelo seu escritório, e cartas que nunca foram enviadas. Mesmo assim, mesmo com o caso praticamente solucionado, o detetive apareceu na varanda e sentou ao meu lado.
– Você nunca falou seu nome.
Disse ele com a voz rouca de tanto falar no dia anterior.
– Ninguém se lembra de uma garota como eu, meus pais morreram, e eu tinha apenas Eva, ela me cuidava, me acolhera em sua casa, e seu pai, sem poder opinar muito, não ligará, contanto que ajudasse nos afazeres.
O detetive abre seus lábios, mas o fecha, respeitando que eu continuasse.
– Você lembra o que Eva falou três dias antes de morrer.
Falo olhando a ele com meus olhos castanhos claros iguais o de Eva.
– Lembro.
Falou o velho.
– Repete o que ela falou.
Falo logo em seguida.
Com carinho: Laura.B.Pinto
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