Eu Me Pergunto - Capítulo 3
O dia de Park Jimin já havia começado bem emocionante. Ele acabou adormecendo no sofá cama, e por incrível que pareça, o mesmo não estava quebrado e nem doído. Seu soulmate o havia acordado - um tanto empolgado, diga-se de passagem -, o fez se vestir como se estivesse indo para o Grammy's, e levou-o para a praça de alimentação, que se encontrava no hall de entrada do prédio, para que ambos pudessem tomar o café da manhã. De fato Taehyung sempre foi muito carinhoso com ele, mas o loiro já estava começando a abrir o olho.
Quando terminaram, o mais alto entre os dois, tirou inúmeras fotos dos dois, onde o mesmo postou no Twitter com a legenda: "Fase um, check ✅". Jimin achando a frase estranha, prontamente perguntou:
- Não entendi a legenda. - Taehyung o olhou sorrindo cinicamente, e respondeu - Nada não, é apenas para instigar as armys. Você sabe que elas adoram uma boa teoria. - Ah! É que você sempre coloca algo sobre a gente, por isso estranhei.
- Vamos fazer assim, como eu sei que você ama *macarons, que tal eu ir comprar uns pra você direto da fonte, hum? - Esticou-se em sua cadeira - É sempre melhor na cidade de origem.
- EU AMO MACARONS - O menor empolgou-se com a ideia. - Eu sei, eu sei. Então, você sobe, que eu vou lá, quando eu voltar eu subo direto, okay? - Park balançou a cabeça freneticamente, se dirigindo para o elevador que dava para seu andar. Depois que o amigo subiu, V rapidamente pegou seu telefone, discou um número, que atendeu de imediato - Sua vez... hyung. - Desligou, com um sorriso cúmplice em seu rosto.
[...]
- Agora é a minha vez. - Kim Namjoon pegou uma das cartas de seu bolso, com muito cuidado para não rasgá-la, e deixou sobre a pequena mesa de vidro na sala, junto a um pacote de macarons, que Taehyung havia comprado anteriormente. Ouviu passos e foi se esconder. Assim que a porta abriu, Jimin retirou seus sapatos e foi se sentar na poltrona da sala, espreguiçando-se, e retirando sua carteira do bolso, colocando-a na pequena mesinha ao lado de onde estava.
Foi quando percebeu algo que não estava lá antes. Um envelope, e um pequeno pacote de macarons. Park se levantou e pegou o pequeno saquinho, revirando em suas mãos.
- Se o tae soubesse que alguém já tinha comprado, ele nem precisava ter ido. - Foi quando seu celular vibrou, indicando uma nova mensagem.
Chat:
Ursinho 🐻: Vou ter que me atrasar um pouco, não me espere.
"Isso já está estranho demais pro meu gosto" pensou o loiro, guardando seu telefone, e olhando o remetente da carta. Era pra ele. Seu coração começou a bater rápido, e sua boca ficar seca, imaginando de quem poderia ser.
O mais baixo sentou novamente na poltrona, e abriu o envelope, pronto para ler o que estava escrito:
"Querido Jimin,
Gostaria de falar algumas coisas, mas infelizmente não conseguirei colocar em palavras, tudo o que sinto por você. Devido a isso, preparei, além dessa, duas cartas, com algumas informações que gostaria que você seguisse.
Ao chegar aqui, leia este parágrafo, e depois, por favor, pare, é importante que você leia o resto, no lugar onde quero que vá.
'Avenue des Champs-Êlysêes'. Um carro estará a sua espera. Não se esqueça de levar os macarons".
O sorriso de Jimin crescia cada vez mais, ao imaginar o que o esperaria, e mais ainda, para saber a parte mais importante desta declaração. Ele desceu correndo, apertando freneticamente o botão do elevador, mas sua impaciência não o permitiu esperar; foi em direção as escadas e desceu-as o mais rápido possível. Quando chegou no hall de entrada, arrumou melhor suas botas, e entrou direto no Porsche preto que o aguardava do lado de fora do hotel. O motorista perguntou o primeiro destino, e assim que o mais velho respondeu, eles seguiram para a avenida mais famosa de Paris.
Assim que chegou ao seu destino, ele ficou maravilhado. Era enorme, povoado de construções antigas, a arquitetura resguardada cuidadosamente pelo povo que vivia na cidade. Ele nem sabia por onde começar, até que sentiu sua mão ser puxada por um homem, que o levava em direção a uma imensa loja de roupas. Assim que teve a oportunidade de piscar seus olhos, devido ao susto repentino, viu que era Jin, o mais velho do grupo.
- Não perca tempo Ji, entre e vista o que separei para você.
- Mas...
- Não discuta, ande ande. - Sem perder tempo, o garoto entrou ainda meio confuso, sendo recebido por uma das vendedoras.
- Olá, senhor Park. Sua roupa. - A mulher falava inglês, enquanto me entregava um conjunto de roupas. Uma calça preta colada, botas pretas, assim como as que ele tipicamente usa, uma blusa de gola rolê, e uma jaqueta de couro preta, com zípers de cada lado.
Após ter se vestido, Seokjin apareceu ao seu lado, pondo a mão no queixo, pensativo. - Uau, eu nunca erro, de fato. - Replicou, orgulhoso de si.
- Hyung, o que está acontecendo? porque você separou essas roupas para mim? e quem irá pagá-las?
- Você parece que tem alma de pobre, meu Deus! nem parece que ganha um milhão de wones por ano. Não se preocupe, eu já resolvi tudo, agora vá, alguém te encontrará no momento certo. - Jin piscou o olho para seu amigo, claramente feliz pelo resultado.
Jimin riu, e passou pela porta da loja, ainda com os macarons e a carta em mãos. Andou pela vasta rua, observando o vai e vem dos franceses, encantado com alguns artistas que cantavam em frente a cafés abertos ao ar livre. Outros eram pintores, que pincelavam algumas paisagens, uma ou outra pessoa que sorria ao observar dançarinos performando ao som da música.
Até que avistou um pequeno banco já desgastado, porém, extremamente bonito, embaixo de uma pequena área de árvores, com vista privilegiada para o famoso Arco do Triunfo. Resolveu sentar-se para aproveitar a brisa de verão que corria pela capital, mesmo beirando as 1 da tarde. Abriu o pequeno saco de macarons e sacou um, deliciando-se com o sabor. Jimin amava muito aquele pequeno doce, e poder desfrutar dele enquanto passeava por seu país de origem, era uma dádiva. Pensou que já tinha dado tempo suficiente, e começou a reler a pequena carta:
"Sabe Jimin, a esta altura você já deve imaginar quem eu sou. Mas o meu primeiro intuito, é dizer o quanto eu errei com você, acredite, eu te amei desde a primeira vez que te vi, e tudo que eu mais quero hoje, é poder verbalizar tudo isso na sua frente, com você ao meu lado.
Sabe porque escolhi essa avenida? hoje, eu passei por ela, e percebi que conhecia você melhor do que eu imaginava. Assim que vi as lojas, vi as botas pretas que eu sei que você tanto ama, assim que vi o pintor, imaginei você rindo como se não houvesse amanhã, enquanto tentava se segurar, e ficar na mesma posição, assim que vi os cantores, eu visualizei seu rosto sereno se desmanchar em felicidade, ao acompanhar o som da música, enquanto rodopiava seguindo a brisa reconfortante.
Assim que vi os macarons, eu me lembrei que você gosta muito, e imaginei suas bochechas cheias pelo pequeno pão, enquanto resmungava pelo sabor.
Jimin, tudo que eu mais quero agora, é colecionar esses momentos ao seu lado, e guardá-los pra sempre em minha memória.
The Rose - sorry".
O loiro a esta altura, se desmanchava em lágrimas, seu coração batendo forte, e um largo sorriso repuxando seus lábios. Ele colocou as mãos em seus olhos, tentando controlar a enxurrada de gotas salgadas e os soluços intermináveis.
Levantou rapidamente do banco, olhando de um lado para o outro, pensando como saberia onde estava a outra carta e seu próximo destino. Ao sentir uma mão em seu ombro, virou para trás rapidamente. Era Yoongi, outro de seus amigos, trajando chapéu e óculos escuros, acenando para ele.
- Jimin-ah.
- Oh hyung! - Park o comprimentou de volta.
- Suponho que esteja procurando algo, não? - Yoongi complementou, sorrindo curto.
O mais novo riu, já percebendo que seu hyung compriria o mesmo papel de Jin.
- Sim, hyung. - Suga retirou outro pequeno envelope de sua mochila, com uma embalagem ainda menor, envolvendo um cadeado preto e branco. - Próxima pista. - O mais velho explicou. - Venha comigo.
Jimin seguiu o mesmo, se despedindo internamente da rua onde apreciou tanto estar. No final, o garoto de cabelos azuis, o levou até o carro que o tinha trazido.
- Vá, e cuidado para não se perder, não quero ter que cuidar de criança. - O mais baixo sorriu abertamente. - Sempre um amor, hyung. - O mesmo olhou profundamente dentro dos olhos negros do outro. - Muito obrigado, Yoongi-ah. - Hum, vá vá. - Pode parecer rude, mas Jimin conhece muito bem o mais velho, e sabe que ele está imensamente feliz por ele.
Já dentro do carro, Park abriu a próxima carta, ansioso pelo que leria nessa.
"Se já está lendo esta, significa que já passou pela segunda fase, certo? o lugar para onde você deve ir agora, é um dos que eu considero mais romântico, e sensível entre eles.
'Le Pont de I'Archevêché'. Já sabe, pare por aqui."
Mais uma vez o motorista dirigiu direto ao destino, chegando em pouco menos de 7 minutos. O lugar continha uma quantidade considerável de pessoas, percebendo que era um dos pontos turísticos mais visitados da capital.
Ao olhar a vista do rio que cruzava a ponte, sentiu uma paz inundar sua mente, a calmaria do lugar, misturado a alegria dos casais que passavam por o lugar, só fazia o peito do mais velho aquecer cada vez mais. Ele conhecia o lugar, era famoso pela devoção dos casais, ao pregarem cadeados com suas iniciais, concretizando seu amor. O loiro gostaria muito de que Jungkook estivesse ali com ele, naquele momento. Encostou-se levemente no apoio da ponte, reabrindo o casto envelope.
"Quando eu vi a paisagem, senti você comigo dentro do meu coração, externalizando nosso amor para o mundo, e o tornando eterno. Mas, a escolha é sua.
Eu lhe mandei este cadeado, para que você usasse como desejar. Não quero que se sinta obrigado a colocar nossas iniciais nele, e pôr ele na ponte, não, o desejo é seu.
Apenas quero que saiba, que se você ainda me aceitar, eu quero passar todos os nossos dias na cidade mais romântica do mundo, juntos.
John k - Best Of Me".
- Pronto pro próximo ponto? - J-Hope estava ao seu lado, admirando a beleza do céu rodeado de nuvens.
- Quer dizer que todos vocês estão ajudando o JK?
- Uhh, então já descobriu.
- Não tinha como não descobrir. - Jimin respondeu, fungando levemente pelo choro recente.
Hoseok ajeitou sua postura, e passou o braço ao redor dos ombros de seu companheiro. - Vamos, o próximo lugar é pertinho.
Hobi guiou Park, explicando algumas coisas que havia aprendido sobre a cultura parisiense. Era feriado, então inúmeros turistas se acumulavam para conhecer os monumentos históricos ao redor de toda a cidade. Alguns descansavam sobre os jardins, outros ouviam músicas encontrados em bancos, havia gente tentando até mesmo escalar o Palácio de Versalhes, disse J-Hope, com Jimin rindo imediatamente, murmurando um "louco".
- Chegamos. O penúltimo destino, a Catedral de Notre-Dame.
Já eram 6 horas da tarde, estava quase escurecendo, o que fazia as luzes da igreja iluminaram do chão ao topo, fundindo-se as luzes da cidade, criando um espetáculo a qualquer um que visse. Hoseok tornou a falar:
- Eu estou com a última carta, depois dela, não terá mais ninguém para te guiar, será apenas você. Jungkook-ssi deus as instruções. - O mais velho sorriu gentil - Aproveitem vocês dois, espero de verdade que tudo dê certo.
Depois que o moreno se foi, Jimin acomodou-se sob as escadas da catedral, e então, finalmente pôde abrir a última carta.
"Jimin, meu amado Park Jimin" - O loiro voltou a chorar novamente, apenas por ser chamado daquela forma pelo seu menino -.
"Minha melhor escolha, foi ter colocado a catedral como penúltimo ponto do seu itinerário. O sentido dela, me emociona só de pensar, tanto que minhas lágrimas derramadas já estarão secas sob o papel, quando você já estiver em posse dele.
Quando passei por aqui, eu me ajoelhei, agradecendo por te conhecer, pois só isso já foi o suficiente. Eu nos imaginei juntos, aqui, nos casando, declarando nosso amor, confirmando nosso sentimento, quem nós somos de verdade. Te ver coberto por um terno, vendo o sorriso que tanto amo, refletido nos olhos que amo ainda mais.
E depois, te levar em meus braços, e consumar tudo o que sentimos um pelo o outro, e poder realizar meu sonho, de te ver adormecer em meus braços, mediante meus carinhos.
Eu só queria poder saber o que você está pensando, como está agora.
Venha até a Torre Eiffel, eu estarei te esperando.
BTS - Your Eyes Tell".
Ele não perdeu mais tempo, por incrível que pareça, o motorista que o havia levado o dia inteiro estava esperando paciente no carro. O menor se acomodou no automóvel, e pediu para que ele fosse o mais rápido possível até a Torre Eiffel. Jungkook havia deixado junto com a carta, dentro do envelope, um ingresso, para que subisse sem problema. "Quanto antes, melhor", Pensou Jimin.
Desceu do carro, agradecendo por ter o ajudado, entregou o ingresso ao supervisor de entrada, entrou no elevador, e subiu até seu amado.
Assim que abriu a porta, ele viu Jungkook de costas pra ele, com as mãos no bolso, mordendo os lábios, e a testa franzida.
- Não há um dia em que sua mente não produza 1 milhão de pensamentos, não é? - Jeon se virou lentamente, com a respiração descompassada, ao ouvir a voz que tanto conhecia. O loiro estava andando em sua direção, parando a poucos metros de distância. O mais novo não impediu de se sentir ainda mais nervoso com a presença imponente do outro.
- Não vai me dizer nada? - Jimin se pronunciou novamente, com a expressão risonha.
- Tinha um pequeno sentimento dentro de mim, que insistia em me dizer que você não viria. - Disse, olhando para baixo.
- Olhe pra mim - O menor levantou seu queixo. - Nunca abaixe sua cabeça para ninguém. - Olhou diretamente nos olhos que tanto lhe atraiam. - Eu quero fazer você aprender isso.
- Isso significa que você me perdoa? - O moreno se sentia esperançoso, esperando a resposta de seu hyung.
- Não sei - Jimin se afastou. - Como você pretende me convencer? - Jungkook sorriu mínimo. Foi até o pequeno banco que havia ali perto, e pegou seu violão, preto, assim como ele gostava. O loiro arqueou uma de suas perfeitas sobrancelhas.
- Você disse que quer me ensinar a ser confiante, hum? - O outro assentiu. - Mas, isso só pode acontecer, se eu te mostrar que te quero pra mim, mas, como eu ainda sou muito tímido, só conseguirei fazer de uma única forma. A que eu sei fazer de melhor. - O queixo de Park caiu levemente. - Escute bem o que quero te dizer.
"Eu me pergunto se estou sendo real
Eu falo o que penso ou eu filtro como me sinto?
Eu me pergunto, não seria bom
viver em um mundo que não é preto e branco?
Eu me pergunto como é ser meus amigos
Espero que eles não pensem que eu os esqueci
Eu me pergunto, eu me pergunto"
Jimin sentiu o impacto da primeira estrofe em suas vidas, tanto que teve que se apoiar na balaustrada ao seu lado. Ele escondia o que sentia por ele. Jeon Jungkook realmente gostou todo esse tempo dele.
"Logo antes de fechar meus olhos
A única coisa que está em minha mente
Tenho sonhado que você também sente isso
Eu me pergunto como é ser amado por você, é
Eu me pergunto como é
Eu me pergunto como é ser amado por...
Eu me pergunto por que tenho tanto medo
De falar algo errado, eu nunca disse que eu era santo
Eu me pergunto, quando eu choro em minhas mãos
Estou condicionado a sentir que isso me torna menos homem?
E eu me pergunto se algum dia você estará ao meu lado
E me falar que o mundo vai ficar bem
Eu me pergunto, eu me pergunto"
Jeon cantava com a voz embargada, lembrando de todos os momentos em que havia chorado.
Chorou por ter errado.
Chorou por não estar ao lado dele.
Chorou por saber que Taehyung o apoiava em seus momentos mais difíceis.
Chorou por querer saber como era ser amado por Park Jimin
Ele apenas chorava.
"Logo antes de fechar meus olhos
A única coisa que está em minha mente
Tenho sonhado que você também sente isso
Eu me pergunto como é ser amado por você".
Jimin se jogou nos braços de Jungkook, não aguentando, e desabando em choro novamente naquele dia. Jungkook largou seu violão, e amparou seu amado, ansiando por o momento em que poderia abraçar forte ele. Lágrimas também desciam pelo rosto do moreno, mas ele se afastou primeiro, enxugando resquícios do líquido pelas bochechas inchadas do loiro.
- Me desculpe ter percebido tudo apenas depois que eu te perdi. Me desculpa, meu amor. - Jimin respondeu com vários "Tá tudo bem" pra ele.
- Jimin, eu só quero que você saiba que eu te amo muito, muito. Eu só quero te dar o melhor de mim. - Jeon levou a mão ao seu bolso, puxando uma pequena caixinha de veludo de dentro. Quando ele abriu a caixinha, o mais velho arregalou os olhos, atônito, levando as mãos a boca.
- Você aceita namorar comigo? - Por um minuto, o mundo parou para ambos, a ansiedade e a preocupação tomavam conta do maknae, com medo da possível recusa de seu hyung.
Jimin abriu um sorriso que iluminou seu rosto. - Aceito! Com certeza eu aceito! - Os dois voltaram a se abraçar, aliviados, felizes, em êxtase puro.
Jungkook se afastou minimamente, segurando o rosto do agora namorado, aproximando seus rostos, e finalmente, colando seus lábios. Era o primeiro beijo do casal, e talvez isto o tenha tornado ainda mais especial, mas, a vontade que Jeon nutria, de saber se a boca de seu hyung era realmente tão macia quanto ele imaginava, afetava ainda mais a sanidade do maior.
Enfim o beijo que Jimin tanto pedia, aconteceu, e ele não podia estar mais feliz. As bocas se mexendo com maestria, o encaixe perfeito, unido a vista única que eles tinham dali de cima, a luz da lua banhando Paris. Foi o melhor momento de suas vidas. Quando enfim se separaram, pela falta de ar, Jungkook encostou suas testas, olhando no fundo dos olhos que sempre foram o motivo de sua perdição, e falou:
- Eu quero ser tudo que você precisa, e mais um pouco.
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