✧.* 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐 ── 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐀𝐒 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒 𝐄 𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 ✧.*
All I'll can ever be to you
Is a darkness that we know,
And this regret I got accustomed to.
Once it was so right
When we were at our high,
Waiting for you in the hotel at night.
I knew I hadn't met my match,
But every moment we could snatch,
I don't know why I got so attached.
It's my responsibility,
And you don't owe nothing to me,
But to walk away I have no capacity.
(Tudo o que posso ser para você
É aquela escuridão que já conhecemos
Com esse arrependimento me acostumei
Umas vezes foi tão bom
Era tudo ótimo quando estávamos no auge
Eu esperava por você no hotel toda noite
Eu sabia que não tinha o par ideal
Mas a gente se via sempre que podia
Não sei por que me apeguei tanto
A responsabilidade é minha
Você não me deve nada
Mas não sou capaz de ir embora)
Tears Dry On Their Own ── Amy Winehouse
⋯⋯⋯ ⊰ ᯽ ⊱ ⋯⋯⋯
── 𝐀 𝐆𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐁𝐈𝐍𝐎𝐔 𝐃𝐄 𝐄𝐕𝐈𝐓𝐀𝐑 𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐒 𝐎𝐔𝐒𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌, 𝐒𝐈𝐑𝐈𝐔𝐒 ... ── declarou Hera mudando o seu tom de voz para um mais frio. Seus olhos estreitam-se em irritação ao ver o rapaz que tanto mexia com sua cabeça. Sua respiração fica mais intensa, necessitando de mais ar.
── Senti saudades também, Má Chérie. ── comentou Sirius, seus lábios se curvando em um sorriso maldoso, ignorando o comportamento ríspido da sua amada.
── O que você quer de mim? ── Perguntou Hera frazendo o rosto enquanto rugas aparecem em sua testa.
Lentamente Sirius levanta-se da cadeira macia e acolchoada que estava sentado. A poucos passos ele fica próximo do corpo de Hera, com a diferença de altura notória entre o casal. A jovem tinha 1,65 cm de altura em contraste com os 1,75 cm do esbelto jovem.
Uma atmosfera tensa paira entre os dois. Os dois estão sozinhos naquela maldita sala, onde o silêncio ensurdecedor predomina. A troca de olhares repleta de carinho por parte de Sirius fazia o coração e a mente de Hera entrarem em conflito.
O rapaz à sua frente a perturbava de todas as formas, mas havia uma forma negativa: as ambições de Sirius de mudar o mundo radicalmente e fazer justiça contra aqueles que fizeram os experimentos com eles.
Essa utopia de Sirius os afastava e gerava muitas brigas, que depois de um tempo levavam a reconciliações e a um ciclo que se repetia. Realmente isso é amor? Amar incondicionalmente alguém ao ponto de se desgastar com tudo isso é amor? Isso era como uma prisão para aquela mulher poderosa: uma dependência emocional.
Como se lesse a mente dela, Sirius curva lentamente seu corpo antes de molhar discretamente os lábios, tocar o rosto delicado da jovem e selar os lábios carnudos com os lábios delicados de Hera, dando início a um beijo terno.
Hera retribui o gesto, afastando-se de suas angústias e medos. Em poucos segundos, seus braços se enrolam ao pescoço robusto de Sirius, o qual agarra com suas mãos firmes a cintura escultural de Hera. O calor e uma necessidade intensa tomam conta daquela sala robusta e elegante, fazendo com que ambos percam o fôlego. Sirius, em um ato de necessidade, deita o corpo delicado de Hera na mesa amadeirada.
Ele queria possuí-la, como em todas as outras vezes que a teve.
Ele a tomaria ali, mesmo que Hera precisasse gritar e suspirar seu nome para todo o prédio.
Hera se sente pega de surpresa com tamanha atitude de Sirius. Seu corpo tremia e a temperatura aumentava gradualmente. O coração palpitava forte em seu peito, devido à emoção e à adrenalina que circulavam em suas veias. Seus olhos encontraram os olhos cinzentos e profundos de Sirius. Com um sorriso de predador que devora sua presa, Sirius morde o lábio inferior e esboça um leve sorriso provocativo.
Sem pestanejar, Sirius a prensa contra a mesa com o peso de seu corpo, deixando Hera ereta e imóvel e segura com uma das mãos rígidas os pulsos dela, enquanto a outra segurava com delicadeza o queixo da mesa para garantir que ela usufruísse do que ele tinha para oferecer. Logo os macios lábios de Sirius vão ao encontro do sensível pescoço de Hera distribuindo beijos e mordidas suaves no pescoço da garota que tentava arquear as costas, mas devido à posição que estava era mais difícil. A morena mordeu os lábios com força em prol de conter algum ruído referente à sensação prazerosa que sentia e gradualmente ela fecha os olhos se permitindo conhecer daquela sensação.
Antes que pudessem continuar a brincadeira, o barulho da porta de madeira aberta é emitida para sala e logo a presença do ruivo Asher se faz presente naquele cômodo. O mesmo arqueia as sobrancelhas e pisca repetidamente em descrença com tamanha cena, em seguida fazendo uma careta. Ao perceber o constrangimento que se encontrava. Hera ajeita a postura e empurra Sirius com certa força e ajusta sua postura e roupas amassadas. Céus... Por que esse tipo de coisa acontecia com ela? Ela corre para trancar a porta para evitar que mais algum penetra entrasse ali.
── É sério que vocês iam fazer atos libidinosos em local de trabalho? ── indagou Asher de maneira irônica.
── Entrei pela janela amigo, meu caro amigo. ── respondeu Sirius encarando o amigo friamente, esfregando o pescoço meio irritado por Asher ter interrompido aquele momento. ── Vim pedir ajuda da sua chefe com nossa invasão de mais tarde.
── Eu estava vendo outro tipo de ajuda na minha frente... ── ironiza Asher com um sorriso provocativo enquanto estufa o peito mais para frente confiante. Ele adorava provocar o amigo, mas também tinha uma carta na manga caso se sentisse ameaçado algum dia: o caso secreto de Sirius com a primogênita da família Calisto: uma das famílias mais ricas do país.
── Eu te odeio. ── declarou Sirius com uma feição séria e a postura inclinada como se fosse para cima de Asher a qualquer momento.
── Eu também te amo, amigo. ── devolveu Asher com um olhar e um sorriso serenos que transmitia um tom brincalhão.
── O que vocês querem aqui em comigo? ── perguntou em tom alto a morena, assumindo uma postura ereta e sua face estava séria.
Logo Sirius suspirou pesadamente e suas veias se tornaram perceptíveis em suas mãos. Seus olhos afiados logo se encontram com a de Asher, que com o olhar calmo assente para o amigo prosseguir com seu pedido.
── Prosseguiremos com a invasão hoje. Roubar alguns medicamentos e a fórmula usada em nós e em outras pessoas que sofrem os experimentos deste governo... Só assim vamos conseguir dar os primeiros passos para descobrir o que é feito com aqueles que os experimentos dão certo. Precisaremos das credenciais e de suas habilidades de hacker para o sucesso da nossa operação na empresa farmacêutica HiLives. ── explicou Sirius de forma séria enquanto às vezes sua respiração se intensificava conforme sua ansiedade. Isso tinha que dar certo.
── Sei que vocês querem isso... Mas não acham que estão se arriscando demais? Terá muitos seguranças hoje... Vocês sabem que hoje meu progenitor vai ter uma reunião com algumas pessoas duvidosas para que eles possam comprar o produto. E terá segurança reforçada... Ninguém desconfia que aquela empresa renomada pode ser sombria. ── lembrou Hera enquanto olhava para os dois rapazes.
── Aí que você entra com suas habilidades de hacker, Ma Chérie... ── provocou Sirius com uma voz mansa, inclinando-se para Hera com um sorriso sugestivo. Sentindo-se desconcertada, Hera recua com um rubor nas bochechas.
── Posso manipular a imagem das câmeras de segurança e conseguir algumas credenciais para vocês... Agora as senhas para desbloquear a carga vão ser difíceis, já que a criptografia muda constantemente. ── ponderou Hera.
── Você acha que pode nos entregar as credenciais a partir de qual horário? ── Perguntou Asher.
── No máximo às seis da noite. Precisam de quantas?
── 10 credenciais. A gente dividirá em 10 pequenas equipes. ── respondeu Sirius enquanto ajeitava sua camisa. ── Bem, eu precisarei me retirar por agora. Tenho que terminar de organizar nossa pequena invasão. ── Ele se aproxima de Hera com os músculos relaxados e seu olhar cruza com os olhos castanhos de Hera. Um olhar que relembrava sua intensidade e toda a situação antes de Sirius chegar e se aproximar do ouvido dela, sussurrando com a voz rouca. ── Prometo que mais tarde te deixarei com as pernas bambas. ── Confessou Sirius.
Os músculos de Hera ficaram tensos, já ansiosos com a "brincadeira" que teriam mais tarde, e sua respiração falhou por um momento. O que esse homem tem que a deixa assim?
Mais uma vez, os lábios de Sirius se encontram nos lábios de Hera, mas como forma de selinho, já que eram observados por Asher com seus lábios curvados em forma de nojo. Mas o que eles não sabiam era que o ruivo estava com cara de nojo porque ele estava com inveja deles. Daquele romance tão diferente. Casais faziam ele se lembrar da namorada que faleceu e que foi a única que o fez sentir vivo.
Mas o governo a matou. E ele vingará a morte dela. Nem que tenha que matar e morrer. Esse é o tal amor incondicional?
Logo Sirius se aproxima de Asher e toca o ombro dele, encara afetuosamente para seu amigo e o ruivo percebe um sorriso genuíno do seu amigo.
── Conto com você, Dragão Vermelho. ── exclamou Sirius de forma eufórica antes de se desfazer em uma espécie de fumaça negra e se dissipar da sala pela janela.
Logo, o silêncio ensurdecedor fica maior.
E depois tem o silêncio da sala. Hera, ainda processando a saída dramática de Sirius, olhou para o ruivo, que estava perdido em pensamentos, e perguntou suavemente:
── O que você planeja fazer depois da revolução, Asher? ── Seus olhos castanhos refletiam uma curiosidade genuína. ── Você sabe, poderia aproveitar seu potencial no seu trabalho como jornalista... Com o seu talento para contar histórias, mostrar a realidade nua e crua... Tenho certeza de que poderia inspirar muitos outros colegas.
Asher, surpreso pela pergunta, ponderou por um momento antes de responder. Ele sabia que a revolução era apenas o começo e que seu papel como jornalista poderia ser crucial na construção de um novo futuro.
Um futuro feliz. Onde ele poderia viver sem amarras.
── Você ia fazer isso com seu noivo, não é? ── perguntou o ruivo, encarando-a com certa curiosidade. Ele a encarou, a preocupação se misturando à curiosidade, temendo que a lembrança do noivo que partiu de forma tão trágica pudesse ser um peso insuportável para ela.
── A questão aqui não é o Richard. ── replicou Hera em um tom firme, querendo dispensar essa possibilidade para Asher. Mas, no fundo, era verdade. Hera queria possibilitar para Asher o que Richard quis proporcionar a ela, mas devido a uma explosão misteriosa no carro dele, interrompeu seus planos.
── No fundo, você não parece feliz com o Sirius. ── A afirmação saiu da boca de Asher, enquanto ele observava Hera, a expressão dela distante, perdendo-se em pensamentos.
── E desde quando você se tornou especialista em relacionamentos? ── Ela cruzou os braços, um sorriso irônico nos lábios, mas seus olhos traíam a frustração.
── Desde o dia em que perdi a Ravena.
O peso das palavras pairou no ar, como um sussurro de dor que ainda não havia encontrado consolo.
── Sei como é sentir que algo importante escapa entre os dedos. ── completou Asher com pesar enquanto cerrava os punhos.
── E o que você sugere? ── Hera soltou um suspiro, a raiva se dissipando, dando lugar à vulnerabilidade.
── Às vezes, é preciso enfrentar os próprios medos. ── O tom dele suavizou, como se compartilhasse um segredo. ── Você pode estar perdendo mais do que imagina. Faz tempo que o Sirius de te assumir como namorada dele, mas nunca vi isso acontecer. ── o jovem mencionou ao perceber que Hera iria debater com ele. ── Você sabe que é verdade e você merece um homem que te assuma e valorize essa empresária chata que você é. ── ironizou Asher com um sorriso divertido.
── Chata, eu? ── Hera arqueou uma sobrancelha, a indignação misturada com humor. ── Duas pessoas com a mesma dor se entendem, mas isso não faz de mim uma chata, só uma profissional exigente!
── Ok, ok, você é uma empresária extraordinária! Mas, olha, não deixe essa bravura te cegar. Você pode estar tão focada nos negócios que esqueceu de olhar para o que está ao seu redor. ── Asher balançou a cabeça, o sorriso se desvanecendo.
── E o que você sabe sobre olhar ao redor? ── Ela desafiou, com um brilho de provocação nos olhos.
── Mais do que você imagina. Às vezes, o amor é como uma reunião de trabalho: é preciso que todos estejam na mesma página. E, por favor, não me faça lembrar do quanto detesto as reuniões de trabalho. ── Ele riu, quebrando a tensão, antes de voltar a ser sério. ── Mas, sinceramente, você não deveria se contentar com menos do que merece.
Hera desviou o olhar, suas mãos brincando nervosamente com a alça da bolsa. O brilho da luz da tarde refletia em seu rosto, revelando a luta interna.
── E se eu estiver apenas sendo egoísta? ── murmurou, a voz quase um fio de voz, como se temesse a resposta.
Asher inclinou-se para frente, a expressão séria.
── Egoísmo é querer ser feliz. ── Ele fez uma pausa, permitindo que o peso da afirmação se instalasse entre eles. ── Você não pode se perder por alguém que não te vê como prioridade.
Hera respirou fundo, as palavras dele ecoando como um eco distante.
── Mas e se eu estiver apenas me iludindo? ── perguntou, a insegurança transparecendo em seu olhar.
── Dê o primeiro passo. Fale com o idiota do Sirius. Se ele não estiver disposto a te valorizar, talvez seja hora de abrir espaço para quem realmente merece seu coração. ── Ele fez uma pausa, um sorriso travesso nos lábios. ── E, convenhamos, essa empresária chata precisa de alguém que a trate como a rainha que é.
Hera não pôde evitar o riso, a leveza, quebrando o clima tenso.
── Você sempre sabe como me fazer sorrir, Asher.
── Isso é porque conheço o seu valor. Agora, você precisa se lembrar do seu.
── E o que você realmente quer, Asher? Acho que você veio na minha sala com um bom motivo. ── perguntou Hera, a curiosidade brilhando em seus olhos.
Asher hesitou, seu olhar se desviando por um instante.
── Ótimo, isso é importante! Mas você precisa levar a novata, a Helena. Ela precisa ganhar experiência no ramo jornalístico.
Asher franziu a testa, um misto de entusiasmo e receio se formando no peito. ── A Helena, é? ── Ele não pôde evitar um leve rubor, lembrando-se de como seu coração acelerou quando ela entrou na sala pela primeira vez. ── Não sei... Ela teve um dia difícil, você sabe. O racismo no primeiro dia é pesado.
── Justamente por isso, Asher. Ela precisa de uma boa notícia e uma oportunidade para mostrar seu potencial. ── Hera sorriu, tentando aliviar a tensão.
Ele soltou uma risada nervosa. ── É, você tem razão. Daremos a ela essa chance. Mas, olha, se ela ficar nervosa, precisarei de um plano de emergência.
── Já estou imaginando um plano de resgate, Asher. ── Hera brincou. ── O que você vai fazer, jogar um bolo na cara de alguém para quebrar o gelo?
Asher riu, a leveza na conversa ajudando a dissipar sua apreensão.
── Pode ser um plano.
⋯⋯⋯ ⊰ ᯽ ⊱ ⋯⋯⋯
Enquanto isso, em outro ponto, Helena estava sentada com seus fones de ouvido em uma mesa de uma cafeteria próxima ao local de trabalho, um café fumegante à sua frente. O ambiente era acolhedor, mas sua atenção estava longe do aroma do grão torrado. Ela espiava pelo celular cada cena, desde a entrada de Sirius, cada gesto e palavra trocada entre ele e Asher a deixava intrigada. O ambiente vibrava com uma energia que ela mal podia ignorar.
O coração dela acelerou. Aquela situação rendeu bons frutos. Seu informante era realmente de confiança e, com um pouco de sorte, ela conseguiria o que queria. A presença do vice-comandante do Alvorada estava mais próxima do que imaginara, e tudo parecia se alinhar.
Ela espiou por trás de um quadro na parede, onde havia deixado discretamente uma câmera, posicionada para capturar tudo sem ser notada. Durante a entrevista de emprego com Hera, Helena pediu para pegar um copo de água e Hera cedeu. Ela aproveitou aquele momento de distração e acariciou o quadro colocando a câmera; aquilo parecia um detalhe insignificante, mas agora era parte de um plano maior; ela já havia conseguido informações valiosas sobre a invasão que Asher e sua equipe planejavam na HiLives. O conhecimento da operação estava prestes a mudar o jogo.
Ela espiou de esguelha enquanto Asher hesitava em sugerir que Helena se juntasse à equipe para cobrir a história sobre a adoção de crianças. A tensão no ar era palpável, e ela notou a maneira como o coração dele parecia acelerar ao falar da novata, como se houvesse algo mais ali, um interesse que ele tentava esconder.
Enquanto Asher falava, um sorriso irônico se formou nos lábios da jovem de cabelos vermelhos.
"Duas pessoas que têm a mesma dor se entendem", pensou, lembrando-se de como ele havia se aberto sobre a perda de Ravena e isso faz ela lembrar da perda da sua mãe e tinha medo dela ter perdido o que ela tanto procura ultimamente.
O coração de Asher acelerava ao olhar para a novata, e Helena podia perceber que havia algo mais ali, uma conexão sutil que poderia ser explorada. Ela sabia que, ao se infiltrar, não só ajudaria a si mesma, mas também daria a chance de que a novata precisava para brilhar.
Enquanto o diálogo prosseguia, Helena se recostou na cadeira, segurando a xícara com firmeza, desfrutando de um gole suave. A cena que se desenrolava à sua frente não era apenas uma conversa entre amigos; era uma oportunidade, e ela estava pronta para aproveitá-la.
── Até mais, Hera. ── disse ele, apertando sua mão com firmeza, como se quisesse transmitir um pouco de coragem.
── Até mais, Asher. ── Ela respondeu, a vulnerabilidade ainda presente em sua voz, mas agora acompanhada de uma pitada de esperança.
Enquanto Asher se afastava, Helena observou a cena com um olhar atento. O coração dela acelerou ao perceber que tudo se desenrolava conforme o plano. Assim que ele saiu da cafeteria, ela pegou seu celular e, com dedos firmes, discou o número do seu informante.
── Olá, é a Blue ── sua voz soou clara, mas havia uma urgência subjacente. ── Preciso de um favor. A informação que você me deu sobre a invasão na HiLives... Temos uma oportunidade... E eu precisarei de suas habilidades para eu conseguir uma credencial.
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