Capítulo 13 - Outro dia para morrer

O homem robusto e o loiro que eu havia nocauteado, estavam me levando para um lugar no fundo do corredor. Mesmo eles me segurando, eu fazia a maior força para não sair do lugar. Estava praticamente sendo arrastada e ficaria com fortes hematomas pelo braço. Eu tinha de fazer algo para chamar Raphael ou Brandon.

– Pare de tentar a má menina. - disse o homem loiro. Eu cuspi em sua direção. – Ah não vai pegar leve com a gente? - ele disse com raiva.

– Nunca! - eu gritei de volta com uma cara feia. E ele então veio por trás de mim e segurou um fio pelo meu pescoço. Eu estava ficando sem ar. Mesmo tendo as mãos livres para poder tentar me livrar do fio, eu não conseguia; Precisava encontrar uma brecha. Eu empurrei com força o homem para trás e depois com as minhas mãos segurei fortemente o fio no meu pescoço e levei todo o meu corpo para baixo. Fazendo assim o forte homem tombar por cima de mim e me soltar. Quando finalmente consegui me soltar. O homem loiro me encarava caído sobre o chão e eu não pensei duas vezes. Dei um forte chute em seu rosto e então corri. Estava ainda com falta de ar e comecei a tossir fortemente. Respirei fundo antes de encarar os homens novamente. O homem robusto forte saiu da sala e começou a vir atrás de mim. Eu apenas corri o mais rápido que pude. Então parei quando eu vi que ele estava longe. Eu peguei o meu rádio de voz e chamei por Raphael.

 – Raphael! Socorro! Eu estou cercada aqui no andar de cima! Me ajude! - eu gritava pelo rádio. Arquejei um pouco e guardei o rádio dentro do meu bolso quando vi que não tive resposta. Desci as escadas rapidamente e tomei cuidado para não cair.

– Que foi Colleen? - disse Raphael me assustando e eu dei um pequeno grito e Raphael então me silenciou com sua mão sobre o meu rosto e me levou até o canto escuro do corredor. – O que aconteceu? - Raphael falou baixo e me soltou.

– Lá em cima tem dois homens e eles quase me pegaram. Eu nocauteei um e o outro deve estar por lá ainda. - eu disse baixo. O lugar estava escuro demais e eu não pude ver a expressão de Raphael.

– O térreo está vazio! Não tem ninguém lá. Brandon não me respondeu até agora. - Raphael disse baixo. O lugar estava em um silêncio mortal.

– O lugar é grande, mas acho que ele está bem. Ele sabe como se defender. - eu disse despreocupada.

– Encontrou algo lá em cima?

– Nada! Só mofo, entulho e os homens. - eu disse.

– Acho que a gente devia ir pro galpão abandonado. Ele está atrás desse prédio. O que acha? - perguntou Raphael. Eu fiquei sem saber como reagir.

– E Brandon? Vai deixá-lo sozinho? - eu perguntei.

– Ele está com Caio. Ele vai ficar bem, agora vamos. - Raphael disse e saiu em posição de ataque. Eu andava sempre atrás de Raphael e sempre alerta a todas as direções. Saímos rapidamente do prédio. Quando estava do lado de fora respirei com alívio.

– Vamos Colleen. Mantenha- se preparada. O lugar lá deve estar com gente! - Raphael disse enquanto andava em seus largos passos. Eu me preparei em minha posição e fiquei a vigiar.

Quando atravessamos para ir para o galpão que ficava atrás do prédio abandonado. O medo e a ansiedade tomaram conta de mim. Eu rapidamente me encostei pela parede e comecei a respirar fundo. Raphael estava há poucos metros longe de mim. Eu olhei de rabo de olho e ele olhava pra todos os cantos,ele queria saber se o lugar estava seguro. Eu estava molhada de suor e queria sair o mais rápido possível daqui. Por que Raphael não desistia logo dessa ideia maluca de entrar nesse galpão? Eu tinha certeza de que Daniel não estava ali naquele lugar. Por que simplesmente não íamos embora.

Quando voltei a olhar pra Raphael, ele não estava mais lá. Eu corri apressadamente para o lugar onde ele estava. Mas então eu vi que o grande portão estava aberto e tinha certeza que Raphael entrou pra dentro de lá. Eu revirei os olhos. Andei agarrada a parede e sempre alerta há qualquer barulho. Entrei para dentro do galpão. O lugar estava escuro e abandonado. Era somente iluminado por feixes de luzes que vinha do lado de fora.

– Raphael!- eugritei e comecei a andar vagarosamente. Senti como se eu estivesse caminhandopara a boca do lobo. Olhei para todos os lugares da quadra, mas não havia nada. Então caminhei até ooutro corredor. O lugar estava escuro demais. Tossi um pouco por causa do póque se espalhava pelo lugar.

 – Raphael! - eu gritei o nome de Raphael com medo na voz. Deixei o medo gritar por mim. Não gostava disso. 

  

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