Your Trigger

Jungkook estava pirando. Soltaria fogo pelas ventas se possível. Na palavra mais chula ele estava puto. As ordens que ele havia dado era extremamente rígidas e simples, qualquer imbecil podia segui-lás sem demais problemas. Ou pelo menos era o que parecia para ele. O Jeon olhou com descrença mais uma vez para o segurança a sua frente e pediu para que repetisse o que falara outrora.

—Park Jimin saiu em um programa, senhor. —O segurança respondeu ainda trêmulo.

—Me diga, JaeHo, o que eu te disse sobre o Park? —Jungkook segurou o homem pelo colarinho da camisa e esperou que repetisse sua ordem.

—N-ninguém pode encostar no Park de forma sexual ou pedir um programa com ele. —JaeHo responde com certa dificuldade.

—E o que exatamente vocês fizeram?! —A voz ríspida quase faz o segurança tremer.

—S-sentimos muito senhor Jeon, mas quando demos conta ele já havia saído! —Jeon, perdendo a paciência diante daquelas palavras, largou o homem com violência.

Quando Park Jimin cruzar aquelas portas, tragam ele direto para mim!

O segurança assente e corre para fora da sala apressado. Jeon era duro com Jimin, mas tinha um motivo para isso. Ele era seu, não de qualquer um como as outras garotas de programa, mas o próprio Park não parecia entender isso. Jimin era arrogante, provocador e debochado, isso irritava Jeon profundamente.

O moreno se lembrava de quando pegou Jimin. Pegou não seria a palavra, mas sim "comprou". O pai de Park o vendera para Jungkook em troca de quitar uma dívida por drogas, isso era asqueroso na visão do coreano, por isso mesmo Jeon decidiu comprar Jimin. Ele queria dar ao loirinho, com dezesseis anos na época, uma vidinha melhor. Mesmo que a vidinha melhor envolvesse estar no meio do tráfico.

A verdade era que Jeon não queria Jimin como garoto de programa, não. Ele queria Jimin como seu amante. Jeon só não contava que, com o conhecimento da nova vida que teria, Jimin se revelaria uma verdadeira vadia.

O Park gostava da atenção dos homens mais velhos, gostava de pagar de stripper. Ele era muito exibicionista. Jungkook odiava isso, o loiro deveria se exibir exclusivamente para ele e não para qualquer um. Mas era isso que divertia Jeon, as broncas que dava em Jimin sempre terminavam em sexo.
Ah e como eles gostavam de sexo. Se não estavam brigando, estavam transando e nisso eles eram muito bons.

Jungkook se lembra da primeira vez que transou com Jimin. Ele já não era mais virgem, porém era muito inexperiente. Jeon ensinou a ele tudo o que sabia e, para a surpresa do moreno Jimin usou o que aprendeu diversas vezes com Jeon. Eles com certeza formavam o típico casal explosão, bastava uma palavra de qualquer um dos lados para a terceira guerra mundial começar.

Jeon se irritava toda vez que via Jimin experimentando coisas novas com clientes qualquer ao em vez dele. E se tinha uma coisa que o Park odiava era quando tentavam mandar em si, seja um cara qualquer ou até mesmo o próprio Jeon, não importava quem, ele iria brigar até a pessoa desistir da ideia de por um cabresto nele.

É por isso que eles faziam uma relação tão sexy. Jimin era um brat e Jeon um dom.

Jungkook sorriu ao reviver momentos com o loirinho em sua mente enquanto bebia um copo de whisky. Não demorou para se sentir meio quente, o álcool podia estar mexendo com sua cabeça de forma terrível. Em um pensamento mal formado e perturbado Jeon puxou de uma das gavetas da mesa em seu escritório uma pistola nove milímetros. Passou seu polegar lentamente pela arma, talvez ele devesse matar Jimin, assim ele o teria para sempre mesmo que só em sua memória.

Só dele, como Jimin odiaria ser.

A porta do escritório foi aberta com violência, isso fez Jeon dar um pulo na cadeira e apontar a arma na direção do barulho. Alí estava ele, a razão de toda a sua raiva, o terror do seu líbido. Park Jimin era arrastado pelos seguranças enquanto se debatia e vociferava com raiva para os brutamontes, chegando a morder um deles para que o soltassem.

Jeon sentiu algo estranho quando o viu. Ele não vestia roupas de boate, na verdade Park trajava uma calça de couro preta colada e uma camisa de botões preta com listrinhas vermelhas. Em seu rosto havia maquiagem leve. Park nunca se vestiria daquela forma para um programa e isso Jeon sabia. Mais calmo o moreno abaixou a arma e fez um sinal para que os seguranças soltassem Jimin e saíssem.

O baixinho cruzou os braços e encarou o Jeon com ódio. O que ele estava pensando?! Jimin não tinha que dar satisfações sobre a vida dele à Jeon! O mais alto saiu de trás do móvel e se aproximou de Park, que tentou se afastar o máximo possível.

—Que porra foi essa?! Seus gorilas agora acham que tem o direito de encostar em mim?! —Disse bravo batendo o pé no chão, Jeon achou aquilo adorável.

—Desculpe meu doce, eles haviam me dito que você saiu em um programa, eu fiquei desesperado! —Jungkook disse enquanto abraçava o corpinho magro, o trazendo mais para perto.

—E se fosse Jeon?! O que você tem a ver com a minha vida?! —Jimin respondeu ainda relutando contra aquele abraço.

Jeon se afastou um pouco do corpo do loirinho só para descrusar seus braços, dando espaço para um abraço adequado. Jimin ficava na altura do peito de Jeon e, era esse seu ponto fraco, sentir o perfume inebriante do maior, era uma fragrância indescritível. Parecia que só Jeon possuía aquele cheiro. A situação do loiro só piorou quando o Jeon levou suas mãos à suas costas fazendo um carinho leve.

—Ah Jimin, eu não te quero com mais ninguém, você é meu, sempre soube disso. —Jeon abaixou mais suas mãos chegando na curvatura da coluna de Jimin, perto de sua bunda. —Saber que você prefere outros à mim é devastador.

Os dois se afastaram. Jungkook retornou a sentar na cadeira de couro do escritório, Jimin sentou em cima da mesa não se importando com qualquer coisa importante que estivesse em cima da mesa. O loiro abriu as pernas para que Jeon se aproximasse dele com a cadeira.

—Você sabe que nunca vou preferir ninguém Jeon, eu gosto de sexo, não de pessoas. —Jimin disse encarando Jeon, que subia suas mãos pelas coxas fartas do menor.

—Você diz que gosta de sexo tão naturalmente como diz que gosta do meu pau. —A fala faz com que o garoto se surpreenda levemente.

Jeon dá um aperto forte nas coxas de Jimin, este que suspira em deleite, logo em seguida volta a passear com as mãos até chegar na cintura do rapaz dando outro apertão. Jimin deita a cabeça para trás suspirando, ele sabia o que Jeon estava fazendo, ele estava o atiçando.

—Sabe Jimin... Eu pensei em te matar. —Dito isso, Jeon leva sua mão para o lado esquerdo de Jimin e, de lá puxa a arma. —Assim você seria só meu, para sempre.

Park ri enquanto ouve as palavras do moreno. Jeon sempre dizia isso, mas também só dizia, se Jeon o matasse estaria acabando com sua própria vida, Jimin era a vida de Jeon, era sua musa, seu pecado mais delicioso. Jimin queria fazer um joguinho com o mais velho. Pegou a mão de Jeon que segurava a arma e a levou até sua cabeça, fazendo com que o cano da arma ficasse apontado para a testa dele.

Um tiro.

Um tiro alí e Jimin morreria.

—Você sempre diz isso, mas nunca o faz. Vamos Jeon, atire! —O Park incentivou sorrindo ladino, suas mãos estavam paradas relaxadas ao lado corpo, isso significava que ele não faria nada para impedir.

O olhar de Jeon mudara naquele momento, sua pupila ficava mais escura. Sua não apertou com mais força a arma, o dedo foi para o gatilho. Naquele momento Jimin realmente ficou com medo e, se ele realmente atirasse? E então, Jeon puxou o gatilho sem remorso, Jimin fechou os olhos em completo terror.

Um momento passou.

Jimin nada sentiu ao não ser um beijo molhado em sua testa.

—A sua sorte era que a arma estava descarregada. —Jeon disse simplista.

Jimin deu de ombros, pegou a mão de Jeon outra vez e, desta vez, levou a arma até sua boca. Jeon não entendeu nada, mas deixou Jimin fazer o que queria. O loiro encarou Jeon e, então, começou a chupar o cano da arma, o moreno extasiado com a cena forçou ainda mais a arma contra a boca rosadinha do rapaz. A cena era tão percaminosa que seria digna de um quadro. Não era mais Jimin quem chupava a arma, era Jeon quem forçava o cano da arma contra a boca dele, num ritmo acelerado que produzia sons molhados e gemidinhos da parte de Jimin toda vez que sua língua era esfregada.

Então Jeon parou, tirou a arma da boca de Jimin. Eles se encararam e, então, se beijaram. Sem delicadeza, sem calma. Era um beijo afoito, com certa raiva da parte ambos, Jeon esfregava a língua de forma violenta na língua de Jimin. As línguas parecia lutar por um espaço naquele ósculo. Jeon puxava a cintura de Jimin com cada vez mais força, isso excitava o loiro de uma forma absurda.

Ambos forçaram tanto as bocas uma contra a outra que, sem querer, Jimin acabou cortando a boca, isso fez com que um filete de sangue se misturasse ao beijo, instigando ainda mais os dois. Era disso que eles gostavam, eles gostavam de sexo com dor, sexo com raiva. Jungkook findou o ósculo com impaciência, abaixou as calças de Jimin com pressa. O moreno empurrou o loiro, o obrigando a deitar as costas completamente na mesa.

Antes que Jimin pudesse perguntar o que iria acontecer, ele foi surpreendido pela boca de Jeon em seu membro. O moreno subia e descia, trabalhando com a língua toda a extensão do membro de Jimin, isso arrancava gemidos sôfregos da parte do loiro. Jungkook tirou a boca do membro do loirinho apenas para cuspir no membro rosado, voltando a bombea-lo, o moreno voltou sua atenção aos testículos de Jimin, chupando com vontade. O membro teso de Jimin já estava completamente melado quando Jeon voltou a colocá-lo em sua boca.

O vai e vem gostoso nublava os pensamentos de Jimin. Ele sabia que estava perto de gozar e isso o fazia segurar nas pontas do móvel de madeira. Seu peito subia e descia de forma acelerada, suas penas tremeram. Ele iria gozar tanto. Então, Jeon parou.  Isso fez uma dor, próxima a cacos de vidro entrando em seu corpo, se alastrar pelo sistema nervoso de Park.

Você gosta de sexo Jimin? Então eu vou te dar o sexo que você quer...

É, o Park estava fodido.

†††

O tipo de amor violento de Tarantino.

Eu realmente não dou a mínima, sim, sim.

Te dizendo que não vou ir com calma, não vou com calma.

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