Especial - Mom.
ESPECIAL
Onde Diana Weasley passa pelos altos e baixos de ser mãe
O final da Guerra ainda não parecia real, não quando todos estavam de luto pelos seus entes perdidos, Hogsmeade, Hogwarts e outros tantos lugares antes estavam destruídos e todos tinham dificuldade para recomeçar.
Diana tinha pesadelos com a Guerra todos os dias, com as pessoas que tinham morrido e com as que ela tinha matado, com Anna e Penelope que tinham morrido para salvá-la. Tinha pesadelos com Fred morrendo, de novo e de novo, repetidas vezes apesar de nunca mais ter tido uma visão assim.
— Não consegue dormir? – Fred perguntou assim que viu Diana sentada no chão do corredor. Ela assentiu com a cabeça. – Eu também não.
— Acho que tem espaço para mais um aqui. – Ela apontou para o chão.
O ruivo sorriu e se sentou no chão, apoiando suas costas na parede. Eles ficaram ali, sentados um de frente parao outro, sem dizer nada por alguns segundos.
Parecia sempre existir um silêncio entre eles depois da Guerra, ambos estavam sofrendo e por mais que se ajudassem, ainda havia muita coisa que guardavam para si mesmos. Além de que tinham pouco tempo juntos, nos últimos dias Diana estava tendo muito trabalho no St. Mungus com os feridos na Batalha de Hogwarts, Fred estava reabrindo a Geminialidades Weasley, ele e o gêmeo estavam fazendo de tudo para trazer alguma alegria ao mundo bruxo, Lino também estava ajudando e eles ajudavam Lino na rádio.
Fred dizia a si mesmo que em meses tudo isso estaria resolvido e eles estariam rindo e se irritando de novo, no fundo tinha medo de que isso não acontecesse.
— Sua intenção com esse silêncio é me fazer dormir ou quem sabe me matar de tédio? – Diana provocou e Fred riu. Sua preocupação pareceu evaporar, Diana era a mesma pessoa, com a irônia e a determinação, eles ainda eram o mesmo casal.
Estavam quebrados mas eventualmente se curariam, ainda assim eram os mesmos, sempre seriam.
— Não tinha percebido que meus planos estavam tão óbvios. – Ele disse e Diana sorriu de canto.
— Você nunca soube ser sútil, Fred Weasley.
— Sutileza também não é o seu talento, Diana Weasley.
A garota sorriu diante de seu sobrenome, já faziam meses que era uma Weasley mas toda vez que ouvia alguém a chamando assim, seu coração se aquecia. O sobrenome era tão familiar nela, era muito bom pertencer a algum lugar.
— Quem sabe tenhamos sorte e criemos filhos sútis. – Ela disse e Fred começou a rir, ela se juntou a ele. – Provavelmente vamos criar filhos horríveis que vão destruír o mundo.
— Vou culpar os seus genes problemáticos. – Ele disse.
— E eu vou culpar a sua cabeça oca, trasgo.
O sorriso de Diana vacilou por um momento e ela passou os braços ao redor das próprias pernas. Era estranho para Fred ver Diana, sua Diana sempre forte, parecendo tão frágil naquele momento, talvez fosse a pouco iluminação do cômodo mas ela parecia ter lágrimas nos olhos.
— Acha que eu vou ser uma boa mãe?
A pergunta o pegou de surpresa, ela nunca tinha dito nada sobre aquele assunto.
— Venho de uma linhagem de péssimas mães, Virna com Penelope, Penelope comigo e se eu for tão ruim quanto elas? – Diana perguntou.
— Por Merlin, você nem deveria se comparar com elas, você é a melhor pessoa que eu conheço Diana. – O ruivo disse. – Não acho que tem algo que você não consiga fazer e isso incluí ser mãe, tenho certeza que vai ser uma ótima mãe para o Arthur.
Um sorriso brotou no canto dos lábios da Weasley.
— Obrigada. – Ela disse. – Uau, eu literalmente sobrevivi a uma Guerra, mas a ideia de cuidar de uma criança me assusta milhões de vezes mais do que a Guerra.
— Deveria estar assustada mesmo, levando em conta que eu sou o pai. – Ele brincou, Diana revirou os olhos mas ele notou que ela estava sorrindo.
— Um de nós vai ter que falar com voz de bebê e esse alguém não vai ser eu. – Ela disse. – Só para deixar isso bem claro.
— Eu nem sei falar com voz de bebê. – Ele riu.
— Olhe pelo lado bom Frorge, você vai ter alguns meses para aprender. – Ironizou e seu marido riu, ela fez o mesmo.
— Frorge, nossa, parece que faz uma eternidade que você não me chama assim. – O ruivo disse.
— Parece que a equipe da Sala Secreta aconteceu em outra vida de tão distante. – Ela disse. – Em compensação, Lino vai ser sempre o figurante.
— E você vai ser sempre terrível. – Ele disse e Diana mostrou a língua, ele mostrou de volta.
— Por Merlin, você não tem maturidade nenhuma.
— Foi você quem mostrou a língua primeiro. – Ele retrucou, indo se sentar ao lado dela. – Boa sorte para o Arthur tendo pais como nós.
— Ele vai sobreviver, contanto que a gente não derrube ele no chão. – Ela disse e apoiou a cabeça no ombro de Fred. – Ou que sabe sobreviva mas acabe tendo uma mentalidade parecida com a sua.. Ou pior, com a do Jorge.
— Tenho certeza que minha mãe derrubou a gente do berço. – Ele disse e Diana riu.
Fred deu um beijo na testa de Diana e então pousou sua mão na barriga da esposa.
— Vamos nos sair bem. – Fred disse, segurando a mão dela.
Diana exibiu um pequeno sorriso. Apesar das brincadeiras, naquele momento ela realmente sentiu que conseguiria, Fred estava do lado dela e isso era tudo que ela precisava.
Diana Weasley já tinha lutado contra Dolores Umbridge, aguentado um sequestro por Comensais e sobrevivido a uma Guerra mas nada havia sido tão difícil quanto o parto.
Nunca tinha sentido tanta dor, seu corpo todo doía e sentia que estava sendo partida no meio, por um momento chegou a cogitar a possibilidade de estar morrendo. Já tinha ajudado em partos e imaginava que doeria mas nunca passou pela sua cabeça que a dor seria tão indescritivel como aquela.
Ainda estava extasiada pela dor, seu cabelo grudado ao rosto pelo suor e com o coração acelerado quando uma curandeira se aproximou dela, sorriu gentilmente e lhe entregou o bebê.
Diana não saberia dizer como mas o mundo ao redor ficou silencioso, a lembrança da dor continuava ali, mas agora tudo que importava era o bebê em seus braços. Nunca tinha sido o tipo de pessoa que baba em bebês – sempre achou que todos os recém nascidos eram iguais – mas sentia que poderia ficar horas olhando para aquele bebê.
Ele era tão pequeno mas já tinha um punhado de cabelo ruivo na cabeça e quando Diana segurou a pequena mão do filho, se sentiu em paz pela primeira vez em meses.
— Oi Arthur. – Ela disse e não se importou quando uma lágrima escorreu pela sua bochecha. – Você é a coisa mais linda que eu já vi.
— Sério? Achei que a coisa mais linda que você já viu fosse eu. – Fred disse se aproximando deles e ficou sem palavras ao ver o bebê. – Por Merlin, ele é perfeito.
— É meu filho, eu não esperava nada diferente. – Ela disse sem tirar os olhos dele.
— Seja bem-vindo Arthur Remus Weasley. – Fred sorriu.
O ruivo se inclinou para dar um selinho na esposa, antes de voltar a olhar para o filho.
— Olha só para ele, somos muito bons em fazer filhos. – Ele disse orgulhoso.
— Em compensação eu sou horrível em parir. – Diana disse. – Então não espere que isso aconteça de novo tão cedo.
Arthur era a criança mais agitada de todo o mundo bruxo, ele não parava quieto nem por um momento, ele aprendeu a andar muito rápido e desde então a casa nunca estava arrumada pois o garoto bagunçava tudo.
— Esse menino não é normal não. – Angelina disse enquanto o pequeno ruivo puxava o cabelo dela. – Dizem que filho é bom quando é bebê, imagina o que o Arthur vai ser quando crescer.
— Fred diz que pelo menos a Geminialidades Weasley vai estar em boas mãos. – Diana disse pegando o filho no colo para que ele parasse de puxar o cabelo de Angelina. – Não vamos deixar a tia Angie careca, ela já não é muito bonita com cabelo.
— Você é insuportável. – Angelina disse dando um tapa no ombro de Diana que sorriu e mostrou a língua, Arthur mostrou a língua também. – Ele é realmente seu filho.
— Claro e eu amo me exibir por que ele falou "Mamãe" antes de falar "Papai". – Diana sorriu.
— Mamãe! – Arthur exclamou.
Diana piscou para o filho. Em alguns momentos era estressante ser mãe de Arthur, principalmente quando ele começava a quebrar as coisas pela casa mas ele era muito carinhoso com a mãe, Diana amava passar tempo com seu filho, ela o levava para todos os cantos e apresentava todas as coisas que gostava.
— Espero que meu filho ou filha não seja tão bagunceiro quanto o seu. – Angelina disse e colocou a mão na barriga.
Angelina estava grávida de três meses e estava extremamente euforica e animada com tudo aquilo, Diana tinha certeza que sua meia irmã seria uma ótima mãe.
Jorge estava radiante, contando para literalmente todo mundo – qualquer pessoa que entrasse na Geminialidades Weasley era recepcionado com um "Eu vou ser pai" – e já organizando um quarto para o bebê.
— Eu também espero, nossa mãe não vai aguentar dois netos assim. – Diana brincou e riu.
— Na verdade eu sinto que vão ser três. – Ela disse. – Você não estava passando mal esses dias?
— Toda vez que eu passar mal significa que eu estou grávida? – Perguntou ironicamente. – Não, não mesmo, Arthur tem pouco mais de um ano.
— U-um. – Babulciou o pequeno Arthur.
— E ele ainda é genial, bate aqui. – Ela disse levantando a mão para o bebê.
O rumo da conversa mudou completamente mas a suposição de Angelina, ainda martelava na cabeça de Diana.
A gravidez de Anna foi sossegada, tinha pouca dor e se não fosse pela barriga enorme, Diana acabaria esquecendo que estava grávida.
O parto pareceu tão ruim quanto o segundo, ela acreditava que nunca iria se acostumar com aquilo mas a paz de ter um filho nos braços era a mesma.
Quando o horário de visitas começou, Diana pediu para que Lino e Celine fossem os primeiros a entrar.
Lino, um de seus melhores amigos, leal, divertido, o eterno figurante, Diana o amava muito, era como um irmão mais velho, uma de suas pessoas favoritas em todo o mundo. Diana se lembrava da primeira vez que viu Celine, foi na prova do vesrido de casamento de Anna, naquela época Celine parecia muito adolescente, usava um casaco maior que ela, mechas nas pontas ruivas e o cabelo bagunçado, a Sinclair havia se mostrado uma pessoa incrível, esforçada e apesar de ser oposta a irmã era maravilhosa, Celi era como uma irmã mais nova para ela.
Imaginou como seria ter Anna ali naquele momento, ela provavelmente estaria surtando – apesar de nenhum fio de seu cabelo estar desalinhado – e organizandl uma festa para eles. Diana seria eternamente grata por Anna Sinclair e jamais deixaria a garota ser esquecida.
— Eu vou ver meu afilhado, estou surtando. – Lino disse.
— Na verdade é uma afilhada. – Disse Fred e Lino sorriu.
— Parabéns cara.
Os dois se abraçaram, eram amigos desde os 11 anos e seriam amigos pelo resto da vida.
— Uau. – Celine disse observando o bebê. – Ela é linda, muito linda mesmo.
— Eu posso segurar ela?
— Claro. – Diana disse e entregou o bebê para Lino. – Contanto que você não deixe ela cair.
— Bom, como vocês são os padrinhos resolvemos que queriamos que vocês fossem os primeiros a ver ela e a saber que nome escolhemos. – Diana disse.
— Que nome? – Lino perguntou curioso.
Diana e Fred se entreolharam, Fred assentiu com a cabeça e Diana entendeu que era ela quem deveria contar.
Foi invadida por uma onda de emoção e de memórias, achou que choraria ali mesmo. Anos já tinham se passado mas o sorriso da Sra. Perfeição ainda era claro na cabeça de Diana.
— Anna.
Celine foi a primeira a chorar mas Lino também não conteve as lágrimas, ele deixou que elas corressem pela sua bochecha enquanto ele aninhava a pequena Anna.
Aquele nome significava muito para Diana mas sabia que ele significava mais ainda para Lino, que era sido noivo de Anna e para Celine, que era irmã. O primeiro deles a se pronunciar foi Celine.
— Minha mãe sempre reclamou pela Anna não ter nascido ruiva, na verdade eu fui a única filha ruiva. – Celine disse, a voz carregada de emoção. A mãe dela e de Anna, Kirby, era ruiva. – É bom ver uma Anna ruiva.
— Anna teria amado a homenagem. – Lino disse. – Nós amamos a homenagem.
— Amamos muito.
Eles ficaram mais alguns minutos na sala e quando saíram, Fred pegou Anna no colo, ele pode ver Lino e Celine se abraçarem e se beijarem, ainda emocionados.
— Ela é só um bebê e já tem muito cabelo ruivo. – Fred observou, encantado.
Diana sorriu e pronunicou três palavras cheias de significado.
— Filhos ridiculamente ruivos.
— E então sua mãe achou que eu era o pai de vocês e adivinha o que ela fez? – Jorge perguntou, contando para as três crianças a maior vergonha que Diana já tinha passado na vida.
— Qual é o seu problema? – Ela perguntou se aproximando do ruivo. – Eu vou arrancar a sua outra orelha.
— Eu já escuto essa ameaça a tantos anos e olha lá. – Ele encostou em sua orelha. – Ela continua aqui.
— Eu tentei arrancar a orelha da Anna. – Arthur contou.
A pequena Anna Weasley se aproximou do irmão, puxando a orelha dele. Ambos eram tão pequenos e brigavam o tempo todo.
Ao lado deles Rachel se encolheu, ela era completamente oposta aos irmãos, nunca dava trabalho, sorria para todo mundo e era extremamente carinhosa.
Diana, que nunca tinha se imaginado como mãe, já tinha três crianças pequenas, Arthur com 6, Anna com 4 e Rachel com 3. Enquanto Molly e Arthur já tinham 13 netos e estavam esperando mais três.
Ginny estava grávida do segundo filho, Hermione estava grávida da primeira filha e Diana estava novamente na lista de grávidas.
— Anna não bata no seu irmão. – Fred disse se aproximando deles.
— Quero ver como vocês vão dar conta de mais um. – Jorge disse observando as crianças.
— Sendo mãe eu descobri que não tem nada que eu não possa fazer. – Ela disse e se abaixou para falar com a caçula. – Está tudo bem, Rach?
— Fome. – Rachel disse.
— Ela não come em público. – Fred contou, apesar de seu gêmeo já saber disso. – Tudo bem Rach, papai vai levar você para comer lá dentro.
A caçula passou os braços ao redor do pescoço da mãe, a apertando.
— Não, a mamãe vai. – Ela disse.
Diana olhou para si mesma, com cinco meses sua barriga já aparecia e estava bem maior do que nas outras vezes que ela esteve grávida. Se sentia cansada, enjoada e atordoada o tempo todo.
Apesar disso, ela pegou Rachel no colo. Se via fazendo pequenos sacrifícios pelos filhos o tempo todo, é isso que mães fazem. Sentia um amor incondicional que ela nunca achou que seria possível sentir.
Mas claro nunca falou com voz de bebê com nenhum dos filhos.
— Eu vou dar comida para Rachel e você cuida dos dois problemáticos. – Diana disse.
— Que o próximo não seja problemático. – Fred disse e Diana riu.
O ruivo se aproximou para dar um selinho na esposa, antes de sair atrás dos dois pequenos ruivos que corriam pelo quintal.
Diana olhou para Rachel, uma pequena cópia sua, com os olhos muito azuis e os cabelos pretos, se parecia com ela, com Penelope e com Virna.
O pensamento fez Diana soltar um longo suspiro. Se lembrava de Penelope dizendo que esperava que Diana quebrasse esse ciclo de mães ruins em sua família. Ela tinha conseguido.
De todos os partos, aquele sem dúvida tinha sido o pior e a dor parecia não acabar, mal respirava e sua garganta doía por conta dos gritos.
A grande surpresa foi quando ao invés de uma bebê como eles estavam esperando, vieram dois. Duas meninas. Gêmeas.
— Duas. – Diana disse ainda em choque. – Como vamos cuidar de duas bebês?
— Do mesmo jeito que cuídamos dos outros três. – O ruivo disse em uma tentativa de acalmar a esposa mas estava tão surtado quanto.
— Você desmaiou! – Ela exclamou.
Durante o parto ao notar que eram gêmeas, Fred tinha desmaiado, aquilo causou pânico em todos na sala.
— Foi muita emoção de uma vez só. – Ela disse.
— Juro que naquele momento, eu quis matar você.
— Quando você não quer me matar? – Ele piscou.
Alguns segundos depois, as curandeiras se aproximaram trazendo os dois bebês, entregando uma para Diana e outra para Fred.
— Gêmeas, uau. – Fred disse. – Jorge vai surtar quando saber disso.
— Ele provavelmente vai desmaiar também. – Ela riu.
Diana concluiu que Trewlaney não brincou quando disse que seriam filhos ridiculamente ruivos, as gêmeas eram ruivas também.
— Não acredito que tive um caminhão de ruivos e Rachel. – Ela disse.
Uma emoção tomou conta de si, era orgulhosa dos filhos que tinha e esperava que eles não se juntassem aos primos e destruíssem Hogwarts. Mas era o que eles acabariam fazendo.
— Ainda dá tempo de pintar o cabelo da Rachel. – Fred disse e sua esposa lhe deu um tapa no braço. – Ai!
Ela observou as duas bebês por alguns segundos. No dia que Tonks descobriu que Diana estava grávida, ela sugeriu alguns nomes, Rachel era um deles e então a Weasley se lembrou de outro... Grace.
Ela olhou para o bebê em seu colo, Grace. Pensou em alguns nomes com G que poderiam combinar com Grace mas então mudou a abordagem, a outra filha teria que ter F como Fred.
Faith.
— Grace e Faith. – Diana disse e o ruivo sorriu largamente.
— Grace e Faith, as gêmeas Weasley. – Ele disse. – Soa bem.
— E sempre que quisermos chamar as duas, podemos diminuir para Frace. – Ela disse e Fred riu. – Espero que não sejam tão causadoras de problemas como os gêmeos Weasley.
Mais tarde, Diana descobriu que Grace e Faith eram até piores.
No começo Diana e Fred tiveram que se esforçar para cuidar de três crianças pequenas mas era até assustador como eles cresciam rápido. As vezes Diana só queria parar o tempo e impedir que seus filhos continuassem crescendo naquela velocidade.
Ser mãe de Arthur era uma loucura, ele causava problemas onde ia, era profissional em explodir coisas e desde pequeno já criava logros com o pai. Arthur vivia na detenção em Hogwarts e seus namoros duravam uma semana no máximo.
Ele vivia provocando suas irmãs, especialmente Anna mas as defendia com unhas e dentes, ele e o pai se davam muito bem mas Arthur era grudado com Diana, ele mandava cartas para ela sempre que algo acontecia e era muito carinhoso com ela.
Anna era uma mistura da personalidade de Fred e da personalidade de Diana, ela vendia logros em Hogwarts e causava problemas com uma facilidade absurda. Anna era a mais apegada a sua família.
Rachel nunca quebrou um osso na vida, diferente dos irmãos que devem ter quebrado quase todos os ossos do corpo. Era protetora e cuidadosa com todos, agindo como uma mãe na maior parte do tempo. Era a princesa de Fred e ela passava a maior parte do tempo com o pai.
Grace e Faith não paravam nunca, se os pais tirassem os olhos delas, estavam aprontando. Eram extremamente unidas, uma daria a vida pela outra sem pensar duas vezes.
A casa dos Weasley era barulhenta o tempo todo mas era o lugar favorito de Diana. Ela tinha crescido em uma mansão com pais ausentes e sempre se sentindo sozinha. Agora jamais se sentiria sozinha, sua família sempre a completaria.
Achei essa one nos rascunhos aqui no Wattpad e resolvi repostar ela. Quem já leu, espero que tenha gostado da releitura e quem ainda não leu, espero que tenha gostado de ler ela!
Andei sumida por uns meses então tirei hoje para ler os comentários que ainda não tinha visto e sai emocionada. Muito muito muito obrigada pelas palavras de vocês, fiquem sabendo que significam muito para mim e hoje foram a motivação que eu precisava para um período que estou passando, então obrigada, se sintam todos muito muito abraçados!!
Para comemorar os cinco anos de TTF, que eu estava ausente daqui quando passaram, estou escrevendo uma one nova com esses personagens (além de terminar aquela da disputa dos filhos que eu postei a tempos aqui nesse livro mesmo) em comemoração atrasada do aniversário e em agradecimento a vocês, de novo, obrigada obrigada obrigada.
Sou mais grata do que jamais conseguirei colocar em palavras, obrigadaaaaa!
Com todo amor,
Ju.
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