↪29.

29. descobertos.

Diana observou mais uma vez a Sala Secreta, desde a conversa sobre o "Pré Bye Bye" a dois meses atrás, o lugar tinha mudado muito.

O quarteto havia aperfeiçoado e terminado vários logros que seriam usados e estavam limpando a sala aos poucos, as prateleiras estavam quase vazias e haviam sobrado poucos ingredientes.

Apesar disso as anotações continuavam espalhadas pelas paredes e Diana nem imaginava como a sala ficaria sem aquilo. Aquele ambiente havia se tornado tão familiar que estar ali era como estar em casa.

— Sofrendo por uma sala, você se superou dessa vez. – Ela resmungou para si mesma.

Apesar de toda a pose de durona, Diana sabia que sentiria falta daquilo.

Respirou fundo assim que lembrou que teria que aguentar uma reunião da Brigada Inquisidorial, enquanto os gêmeos e Lino estavam na reunião da Armada de Dumbledore, os encontros eram feitos na Sala Precisa, uma sala que assim como a Sala Secreta, poucos sabiam da existência.

Só que a Sala Precisa ficava no sétimo andar e aparecia quando alguém precisasse dela e a Sala Secreta ficava escondida atrás de um quadro enfeitiçado no quinto andar.

Após mais alguns segundos olhando, Diana se virou batendo a varinha nos pontos certos da parede e a passagem se abriu.

— Diana? – Draco perguntou assim que a viu no corredor do quinto andar. – O que está fazendo aqui? Você não tem o que fazer no quinto andar.

— Passeando. – Deu de ombros. – E você? Também não tem o que fazer no quinto andar.

— Na verdade eu tenho sim, o banheiro dos monitores. – Draco disse e olhou desconfiado para Diana. – Não é a primeira vez que vejo você andando por aqui ou os três da Grifinória.

— Não soube? Temos um clube secreto no quinto andar. – Disse ironicamente. – Anda, doninha, nós dois temos uma reunião com a Umbridge e o resto da Palhaçada Inquisidorial.

— Eu gosto muito desse cargo, ter poder é ótimo. – Ele disse. – Não entendo por que você não gosta.

— Eu não gosto da Umbridge mesmo. – Ela deu de ombros.

— Você é uma traidora de sangue, Diana, não tem muito local de fala. – Draco retrucou enquanto caminhavam.

— E você continua sendo meu fã.

Ele revirou os olhos, Draco ainda falava com Diana mas sempre deixou claro que odiava a convivência dela com os Weasley e com nascidos trouxas.

Os dois caminharam até a sala de Umbridge e assim que chegaram viram que o resto da Brigada estava reunida na porta.

— Ela está atendendo alguém, pediu para esperarmos aqui fora. – Ashton explicou e Diana foi para perto do amigo.

— Quem é a pobre coitada? – Perguntou Diana.

— Anna Sinclair. – Disse Goyle. – Sabe, aquela gata da Corvinal e

— Eu sei quem é Anna Sinclair. – Ela disse cortando Goyle, não estava afim de ouvir elogios para Anna, não era possível que fosse a única que achasse algo errado na garota.

— Umbridge atende a Sinclair sempre, aposto que essa garota está puxando o saco. – Disse Lacey.

— Então a Anna vem ver a Umbridge muito? – Ela perguntou e Ashton a olhou já sabendo exatamente onde ela queria chegar.

— Desde quando nos falamos Diana? – Lacey perguntou e revirou os olhos. – Mas sim, ela vem muito aqui.

— Você sabe quem frequenta a sala da Umbridge, você sim é a puxa saco. – Pansy Parkinson disse e Lacey fingiu não ouvir.

A porta da sala se abriu, Crabbe exclamou algo como "Finalmente" e Anna saiu da sala, ela parou quando passou por Diana.

— Oi Diana. – A garota sorriu. – Você viu o Lino?

— Não vi não, deve estar fazendo figuração em algum lugar. – Ela deu de ombros.

Diana sabia que ele estava em uma reunião da AD mas não falaria ali e Anna deveria saber também, afinal ela fazia parte da AD.

— Okay, a gente se vê depois, eu acho. – A Sinclair disse e saiu.

Os sonserinos entraram na sala da mulher, as cadeiras já estavam organizadas para a reunião. Todos foram se sentar e Diana concluiu mais uma vez que odiava a decoração daquela sala.

— Hem, hem, hem. – Dolores limpou a garganta. – Queridos acho que temos o assunto da reunião da semana passada, ainda não foi resolvido.

— Eu não estava aqui na semana passada. – Disse Lacey. – Qual é o assunto querida Inquisidora?

— Os alunos continuam sumindo em alguns horários. – Draco disse. – Ainda acho que Harry Potter tem haver com isso.

— Eu acho que a Diana fala mais do que sabe. – Montague disse.

— Por Merlin, você gosta de me colocar no meio de tudo. – Reclamou ela. – Por que eu saberia alguma coisa?

— Deve ser por que é a namorada do Weasley. – Draco disse.

— Namorada, não babá. – Disse Diana. – Eu não sei onde ele está o tempo todo.

— Mas com certeza sabe mais do que está falando. – Pansy concordou.

— Eu estou sempre na biblioteca, podem confirmar com a Madame Pince. – Disse ela. – Não fico grudada no Fred, não sei onde ele está.

— Obviamente um grupo está agindo pelas nossas costas e acho que Dumbledore sabe disso. – Disse Umbridge. – Então descubram a localização e contem para mim.

— Acho que devemos seguir o Potter. – Sugeriu Draco.

— Aquele garoto é realmente um problema. – Disse Umbridge.

— Nós temos a Diana aqui, por que não estamos interrogando ela? – Questionou Pansy.

— Por que a Diana já disse que não sabe de nada. – Ashton disse.

— Você não conta Ash, todo mundo sabe que é apaixonado por ela. – Lacey retrucou e Ashton revirou os olhos.

Diana sempre soube dos sentimentos do amigo por ela mas esperava que eles fossem embora com o tempo. Agora que ambos eram mais próximos ela realmente torcia para que ele não sentisse mais nada por ela.

— Seguimos eles ontem pelo sétimo andar mas eles desapareceram do nada. – Goyle disse.

— Então fiquem de olho no sétimo andar. – Umbridge disse. – Preciso de uma equipe para vigiar lá.

— Eu vou. – Diana disse. – Assim os idiotas desistem de me acusar.

— Eu vou com ela. – Lacey disse e Diana fez uma careta.

— Já que a Lacey vai. – Montague disse e Laceu fez uma careta em resposta.

— Eu tenho outro lugar em mente. – Draco disse. – Crabbe, Goyle e Ashton vem comigo.

Ashton pareceu pensar em dizer algo mais deu de ombros.

— Ótimo, comecem o trabalho.

O dia seguinte fora completamente tedioso para Diana, ela havia avisado os gêmeos que a Brigada ficaria de olho no sétimo andar então não houve uma reunião da AD.

Os dias foram passando e Umbridge insistiu que continuassem observando. As reuniões da AD voltaram e Diana tinha que distrair Montague e Lacey para que não vissem os membros entrando e saindo.

— Ergh, você mais atrapalha do que ajuda. – Lacey reclamou depois que Diana "acidentalmente" lançou um aguamanti nela.

— Eu achei que tivesse visto aquela loira da Grifinória, me confundi, era você. – Disse se fazendo de sonsa.

— Eu vou no banheiro, eu volto logo. – Lacey disse. – Graham fique de olho neles e na Diana.

Lacey saiu resmungando e Diana sorriu, Montague a encarava desconfiado.

— Trabalha como agente dupla agora? – Graham perguntou.

— Sinceramente Montague, eu não sei do que você está falando. – Ela deu de ombros.

— Olha aqui Diana, você..

Ele pausou e abriu um sorriso, Diana se virou e viu que Montague observava Neville Longbottom.

O Longbottom vinha quase caindo pelo corredor enquanto corria.

— Ei! – Exclamou Graham e começou a correr atrás do garoto.

Neville arregalou os olhos e olhou para a parede, que logo revelou a porta da Sala Precisa, o Longbottom iria abrir mas Graham foi mais rápido e agarrou a fechadura.

Estupefaça! – Exclamou Diana lançando o feitiço em Montague.

Graham caiu no chão e Neville olhou surpreso e agradecido para Diana.

— Obrigada. – Ele disse.

— De nada. – Disse Diana. – Bom, vou dizer para os outros que eu acabei errando o feitiço que era para ser em você.

— Obrigada mesmo. – Ele disse, acenou estabanado e entrou na sala.

Assim que Diana chegou no quarto andar notou que alguma coisa estava estranha e descobriu o que era quando entrou na Sala Secreta.

Quando ela chegou, Jorge e Fred estavam lá, de pé parados observando, as anotações rasgadas, as prateleiras quebradas, o caldeirão no chão e parecia que algo havia acabado de explodir por conta da fumaça.

Diana reconheceu aquela cena, havia visto tudo aquilo em uma visão no ano anterior, se lembrava de ter a visão logo depois de ter dito que não ia ao baile com Fred, teve a visão e subiu correndo para a Sala Secreta onde encontrou Jorge. Parecia que fazia tanto tempo que tudo aquilo acontecera.

— Por Merlin, o que aconteceu aqui? – Perguntou ela.

— Nós chegamos aqui e já estava assim. – Fred disse ainda encarando o lugar. – Que droga.

— Draco. – Diana disse.

— O que? – Jorge perguntou.

— Ele disse que sempre via a gente no quinto andar, ele estava suspeitando. – Diana disse. – Deve ter descoberto como entrar aqui.

— Onde você vai? – Fred perguntou ao ver a namorada se virando.

— Esclarecer umas coisas. – Ela disse saindo da sala.

Era irônico pensar que a alguns dias ela estava se lamentando e pensando como seria tirar tudo da Sala Secreta, eles nem precisaram tirar, alguém tinha tirado por eles.

Diana caminhava irritada pelo caminho até o Salão Comunal da Sonserina quando foi puxada para um canto por alguém, Ashton.

— Diana. – Ele disse. – Caramba, achei que Umbridge tinha ido falar com você, ela estava furiosa.

— Por que?

— Draco suspeitava que o Potter e os outros se reuniam no quinto andar, ficamos observando e ele viu o que o Lino fez para conseguir entrar na sala. – Ashton disse. – Quando entrarmos lá, não tinha ninguém e só as coisas dos Weasley.

— É, era a nossa sala de testes dos produtos. – Ela disse. – E quando os idiotas chegaram a conclusão de destruir tudo?

— Draco foi chamar a Umbridge e ela ficou louca por ter essa "fábrica" ilegal escondida bem debaixo do nariz dela. – Ele contou. – Ela foi falar com Dumbledore mas ele disse que já sabia disso e estava tudo bem, então ela pediu para destruirmos tudo.

— Eu odeio aquela mulher! – Exclamou Diana.

A Fawley se sentiu grata por Dumbledore ter dito que já sabia e confirmou sua teoria de que ele sabia, os deixava usar e se fazia de sonso.

— Eu consegui guardar algumas coisas para você. – Ashton disse.

Diana o olhou surpresa e ele tirou de dentro do bolso um saco, a Fawley viu que dentro dele estavam os últimos prototipos de logros e alguns outros logros terminados, pedaços de anotações e outros papéis.

— Peguei tudo isso quando Draco foi chamar Umbridge. – Ele disse. – Eu não consegui salvar tudo mas já é alguma coisa.

A Fawley sorriu observando o amigo e olhou novamente para a sacola.

— Obrigada Ash, muito obrigada mesmo. – Ela disse.

— Você acabou de me agradecer, achei que isso nunca fosse acontecer. – Ele riu. – Eu fiz isso por que somos amigos, Diana e eu me importo com você mas não vou poder fazer isso das outras vezes, uma Guerra vai começar e nós vamos estar de lados diferentes.

Ele pausou e respirou fundo antes de continuar.

— Eu admiro você Diana, admiro a coragem que teve de assumir sua nova opinião mas eu não concordo com ela, minha opinião ainda é a mesma e eu espero que não tenhamos que lutar um contra o outro durante a Guerra. – Ashton disse. – Você é importante para mim Di, fomos criados juntos e eu fui apaixonado por você por quase toda a minha vida.

— Quase? – Diana perguntou arqueando as sobrancelhas.

— Você e o Fred vão ter um futuro juntos, todo mundo vê isso, eu nunca achei que fosse ver você se apaixonar e você se apaixonou por ele, não acho que tenha como competir contra isso. – Ele disse. – Eu precisava seguir em frente.

— Significa que está afim de outra garota? – Diana sorriu. – Eu conheço ela?

— Conhece. – Ele deu de ombros. – Mas eu não vou te dizer quem é, eu te conheço, você vai ficar me provocando.

— Pois é Ash. – Ela disse passando um dos braços pelo pescoço do amigo. – Eu vou provocar mesmo.

Diana não sabia o que aconteceria com a amizade dela com Ashton e Eadlyn quando a Guerra começasse mas eles estavam juntos agora e era isso o que importava no momento.

e mores
passando para avisar que faltam quatro capítulos até a terceira parte!!!

quero dedicar o capítulo a versacelangdon que me animou muito para escrever 💕 obrigada, significou muito para mim

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