↪25.
25. detenção
Diana, os gêmeos e Lino estavam reunidos na Sala Secreta a horas tentando finalizar os Kits Mata-Aula que estavam quase prontos, só faltava acertar o doce que reduzia os efeitos da Vomitilha.
Jorge e Fred já haviam mudado a receita quatro vezes, Diana já tinha revisado e agora estava sentada no chão esperando os Weasley terminarem de preparar o doce, Lino estava sentado em uma cadeira e era a cobaia da vez.
— Eu sempre fico tenso quando vou ser a cobaia. – Lino disse.
— Deveria ficar mesmo, no último teste da Vomitilha, Fred passou três horas vomitando. – Disse Diana.
— Você sabe como tranquilizar alguém. – Disse Lino ironicamente.
— Eu nunca tento tranquilizar, eu gosto de ver o caos mesmo. – A Fawley sorriu e deu de ombros.
— Eu acho que vomitei minhas tripas naquele dia. – Disse Fred. – E ainda ouvimos um longo discurso da Madame Pomfray.
— Eu cochilei enquanto ela falava, ai tive que escutar mais um pouco. – Diana disse e deu de ombros.
— Você dorme em qualquer lugar que encoste. – Jorge comentou enquanto pegava uma das Vomitilhas e ia em direção a Lino.
— Mas aquele discurso eu não merecia ouvir, eu só reviso as receitas para ver se não vai ser potencialmente tóxico, são vocês dois – Ela apontou para os gêmeos. – Que fazem todo o resto.
— É a hora que você diz "Uau, eu me orgulho tanto de vocês dois". – Fred disse afinando a voz para imitar Diana.
— A voz dela nem é assim, é algo tipo "Cala a boca Frorge" – Jorge disse imitando a voz da garota.
— "Vocês são três ficam piores toda vez que eu subo aqui" – Lino afinou a voz enquanto dizia.
— Nossa eu nem precisei responder, vocês já dizeram tudo o que eu diria. – Ela disse ironicamente colocando a mão no coração. – Agora estou orgulhosa.
— Eu senti falta disso. – Fred disse olhando ao redor. – De estarmos todos juntos na Sala Secreta.
— Nós três estamos sempre aqui, é a Diana que está paranóica com os estudos. – Disse Lino.
— Eu vou esfregar as minhas notas nas N.I.E.M.S na sua cara. – Diana disse.
— Na verdade Lino, eu e Jorge somos quem mais fica, você nos trocou pela Anna Sinclair. – Fred disse dramáticamente.
— Que bonitinho, todo mundo namorando, menos eu. – Jorge disse.
— Se repetir isso eu vou azarar você. – Diana disse. – Está solteiro por que quer, a Angelina gosta de você, ela é uma pessoa incrível mas tem um gosto ruim para homem.
— Olha quem fala, você namora o meu irmão gêmeo. – Disse Jorge dando ênfase na palavra "gêmeo"
— Fazer o que se eu sou mais bonito. – Disse Fred.
— Mas eu estava na Sala Secreta ontem e adivinha que casal apaixonado não estava? – Perguntou Lino.
— Ontem foi muito bom. – Diana disse olhando para Fred, que sorriu em resposta.
— A vela, Lino, estamos de vela de novo. – Jorge disse.
— Coitadinhos, ainda não perceberam que a função de vocês no grupo é ficar de vela. – Brincou Fred.
— Se fosse qualquer outra pessoa roubando meu irmão de mim por tanto tempo, eu ficaria irritado. – Jorge começou a falar. – Mas Diana já é como uma outra parte dos gêmeos.
— Aposto que todo mundo tem inveja do cunhado que eu tenho. – Disse Diana fazendo um high five com Jorge.
— Agora vamos testar a Vomitilha. – Fred lembrou e Lino se ajeitou na cadeira, visivelmente tenso.
— Relaxa, acho que acertamos dessa vez, somos brilhantes. – Jorge disse entregando dois doces para Lino. – Primeiro coma a Vomitilha e depois coma o doce do antídoto que faz parar de vomitar.
— Meu caro amigo, Lino, caso você morra, quero que saiba que eu fico com a suas coisas. – Fred disse colocando a mão no ombro do amigo.
Diana se levantou do chão e pegou um balde que estava na prateleira, colocando o balde próximo aos pés de Lino.
— Se vomitar fora do balde, você que vai limpar. – Disse ela. – Boa sorte figurante.
— Vocês estão me deixando nervoso. – Disse ele.
Lino levou a Vomitilha até a boca, assim que começou foi questão de segundos até que começasse a vomitar no balde. Logo em seguida comeu o antídoto.
Fred, Jorge e Diana o olhavam com expectativa e se decepcionaram quando Lino vomitou mais uma vez, mas após isso ele parou de vomitar e respirou fundo.
— Deu certo! – Ele exclamou.
— Vida longa a Lino Jordan que sobreviveu ao último teste da Vomitilha. – Exclamou Fred.
Jorge fez um high five com Lino e os três começaram a conversar animadamente e comemorar, Diana se sentia feliz com o resultado do teste mas acima de tudo se sentia em família.
A garota ficava chateada ao pensar que aquele era o último ano em Hogwarts, o último ano que estariam juntos na Sala Secreta, sem dúvida participar disso era o que ela mais sentiria falta.
♦
Assim que os quatro saíram da Sala Secreta e desceram as escadas indo até o primeiro andar, para jantar no Salão Principal, Lino viu Anna de longe e foi falar com a namorada.
Diana observou o garoto abraçar Anna, a tirando do chão, ela sorria largamente e ele também.
— É, Lino foi fisgado mesmo. – Jorge comentou.
— Vocês não acham que tem algo errado com a Anna? – Perguntou Diana.
— Além do fato dela gostar do Lino? – Fred brincou. – Ela parece bem normal para mim, ela é legal.
— E muito bonita. – Jorge completou. – Ela foi super simpática naquele dia.
— Ela é legal até demais, com certeza tem algo de errado com ela. – Diana disse. – Eu não sei, o jeito dela e o jeito como ela olhou para mim como se eu fosse um caso perdido, quando eu provar que ela não é tão boa assim, vou rir da cara de vocês.
— Diana, ela é importante para o Lino, faça sua investigação maluca sem atrapalhar o relacionamento deles. – Jorge disse. – Mas já digo que acho que não tem nada.
— Relaxa, você é paranóica demais. – Fred disse. – Aposto que vocês duas ainda vão ser melhores amigas, daquelas que dão o nome uma da outra para a filha
— E ainda tem essa coisa com a minha avó, ela – Diana começou mas foi interrompida.
— Hem, hem, hem. – Umbridge chamou a atenção.
— De onde ela surgiu? A sapa é um demônio. – Sussurrou Jorge.
— O jantar está servido professora, acho que se você pedir com jeitinho fazem moscas para você. – Brincou Fred fazendo o irmão e a namorada rirem.
— Eu não falaria assim com a Alta Inquisidora se fosse você. – Dolores sorriu. – Mil pontos a menos para a Grifinória.
— Mil? – Jorge perguntou e arregalou os olhos.
— Agora você. – Ela apontou para Diana. – Venha comigo querida, ganhou uma detenção.
— O que? Eu não fiz nada. – Diana se revoltou.
— Discutindo com a Alta Inquisidora, acabou de ganhar detenção dupla. – Umbridge disse.
— Eu fiz uma piada sobre você, sendo assim acho que mereço uma detenção também. – Fred disse.
— E eu posso fazer uma também. – Jorge disse.
— Obrigada pelo apoio mas eu resolvo. – Diana disse para os gêmeos antes de voltar a encarar Umbridge.
— Vocês dois ouviram. – Ela sorriu, aquele sorriso que irritava Diana ao extremo. – Você sabe onde fica a minha sala.
— Fred, você guardou o resto das Vomitilhas, certo? – Diana perguntou assim que Umbridge se afastou.
— Certo. – Ele disse retirando do bolso um saco plástico com os doces. – Vai dar isso para Umbridge?
— Acho que não vou ter oportunidade, se não daria. – Deu de ombros. – Vou vomitar mesmo para acabar com essa conversa logo e ir parar na Madame Pomfray.
— Já disse que te amo hoje, Diana? – Jorge perguntou.
— Vejo vocês dois mais tarde. – Ela disse se afastando. – Eu ia falar para não causarem problemas mas sei que vão causar.
— Vamos oferecer Febrecolate para toda a mesa da Grifinória, você vai perder. – Fred disse.
Diana riu e saiu andando em direção a sala de Umbridge, enquanto mentalmente pensava em uma quantidade absurda de feitiços que poderia usar contra a mulher.
— Diana Fawley. – A mulher disse e apontou para a cadeira onde ela deveria se sentar.
Fazia algum tempo que Diana não ouvia o seu nome todo e estranhou, antes Diana tinha um orgulho imenso de ser uma Fawley, se sentiria superior a tudo e todos por conta do sobrenome. Agora aquele sobrenome parecia tão estranho para ela, como se ela não pertencesse a ele.
— Você vai falar um monte de baboseira ou vai fazer uma sessão de tortura? – Perguntou enquanto se sentava.
— Não brinque comigo Diana. – Ela disse enquanto procurava a pena na gaveta.
— Ok, já vi que é sessão de tortura.
— Seus pais me mandaram uma carta ontem. – Ela disse assim que achou a pena e a colocou encima da mesa.
— Confundi, hoje não é tortura, é falar um monte de baboseira. – Diana disse antes de cuspir sangue por conta da linha desenhada por Dolores.
— E na carta eles me contavam uma coisa incrível. – Umbridge continuou. – Não sabia sobre suas habilidades como vidente.
— Hm.
— É um dom muito raro, eu só conheci uma vidente, alguma coisa Abbott. – Deu de ombros. – E acredito que se você não souber usar seu dom ou usar para algo errado vai acabar igual ela.
— E para que eu deveria usar? – Arqueou as sobrancelhas e logo em seguida fez uma careta de dor por conta da dor do último corte.
— Seus pais tem um propósito para os seu dom e eles não vão desistir disso, querida. – Dolores disse. – E como sua amiga, somos amigas, é claro, eu deveria ser notificada sobre qualquer visão.
Diana revirou os olhos ao ouvir que eram amigas e se irritou com a insistência de seus pais, eram eles que a tinham expulsado.
— Diga ao Garrett e a Penelope que eu não tenho interesse. – Deu de ombros. – E o que aconteceu com a outra vidente? Vão encher a paciência dela.
— A pobrezinha enlouqueceu. – Dolores deu de ombros. – Fez as escolhas erradas, confiou nas pessoas erradas, uma pena, você não deveria seguir o mesmo caminho.
— Obrigada pelas dicas. – Deu de ombros, só querendo encerrar o assunto.
— Eu estou começando uma Brigada Inquisidorial e você será útil lá. – Disse a mulher.
— Eu não tenho nenhum interesse.
— Não perguntei se quer, eu disse que você vai. – Umbridge disse e sorriu.
Diana odiava aquela mulher e odiava ainda mais saber que seus pais estavam envolvidos em tudo isso.
Umbridge começou a falar e Diana colocou uma Vomitilha na boca, em questão de segundos se inclinou para o lixo e começou a vomitar.
— Vá para a Madame Pomfray agora!
eu estava sem internet, volteeeei!
próximo capítulo tem interação do sirius e da diana, ele está quase pronto e eu tô animada para vocês lerem.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top