Os olhos do Han se arregalaram em ansiedade, suas pernas tremeram em nervosismo, além de tremer pelo tesão acumulado.
Seus dedos se voltaram totalmente contra as roupas sujas de carmim do homem, sorrindo fraco para o mesmo antes de engolir seco.

– E-eu... Eu...

– Por acaso é virgem, meu docinho? – o Lee questionou com uma sobrancelha levantada, levando a língua áspera para o pescoço do Han – Não tem problema... Eu vou cuidar bem de você...

As lambidas sensuais e babadas serviam apenas para deixar o Han mais ansioso e ainda mais excitado, suas mãos tremiam mais do que suas pernas, o gemido dengoso escapou vergonhosamente no instante que as mãos bonitas soltaram seus fios e desceram para o volume entre as pernas do mais novo.

– Céus... – o Han choramingou revirando os olhos, as lágrimas de tesão se acumulavam nos cantos de seus olhos, até voltar a visão para os olhos que deveriam estar verdes, porém estavam em um roxo vibrante e extremamente sensual – Seus olhos... São roxos?

O Lee franziu as sobrancelhas, nunca na sua vida havia alguém dizendo que seus olhos verdes eram roxos, aquilo não fazia sentido algum.

– Como? Não estão vermelhos ou verdes? – Minho questionou de fato preocupado, não sabia se isso seria algum problema para si, porém isso pareceu ser o suficiente para se esquecer por segundos que estava com um garoto cheio de tesão em seus braços.

– Por favor... Continua... Seus olhos são lindos de toda forma... – o Han choramingou, suas mãos acariciaram os botões do Lee, brigando consigo mesmo na dúvida se deveria ou não desabotuar aqueles botões.

O Lee suspirou, sua paciência parecia flutuar como uma bechiga murchando, caindo cada vez mais rápido.
Seus olhos se expremiam em raiva, precisava manter a calma, porém ficava complicado com o garoto lambendo sua clavícula como se aquilo fosse a melhor refeição do planeta.

– Garoto, você não sabe o que está provocando... – sussurrou o Lee, suas orbes brilhavam em puro tesão e ansiosidade, ouvindo a risada boba vinda do garoto a baixo de si, isso foi o suficiente para notar que no fundo do cheiro de suor, havia um teor alcoólico.

Suas sombrancelhas se franziram, enquanto olhava atentamente para o olhar nublado a baixo de si e os olhos que eram castanhos, se pintando de rosa.
Somente nesse momento, o sorriso do Lee surgiu outra vez, um sorriso ardiloso e corrompido pela luxúria.
Suas mãos tomaram mais posse contra o pau do humano, arrancando um gemido mais alto e manhoso para si, apenas servindo de petisco ao "grand finale".

– Então você está sobre efeito de um vampiro... – sussurrou o Lee rindo, arrancando um gemidinho do Han para si, os olhos rosados lentamente olharam para fora da casa, a janela aberta estava ali, foi o suficiente para Minho captar pelo menos uma pequena parte do que poderia ter acontecido durante sua ausência, pois aqueles olhos rosas definitivamente eram obras dele.

– Então eu já ganhei minha noite... – os lábios bonitos lentamente desciam para o pescoço convidativo, as presas a centímetros de tocar a pele, quando o som repentinamente havia parado e um grito histérico soou no ambiente.

Os olhos rosas do Han sumiram imediatamente com o susto, o Lee por sua vez desfez rapidamente os olhos vibrantes e os dentes se recolheram, olhando na direção de onde o grito havia ecoado.
A mulher parada estática encarava um ponto sego pela porta aberta, dentro da casa era impossível de ver, porém quem estava lá fora pareceu ver bem até demais.

Os gritos desesperados ecoram em unissono quando um corpo caiu do telhado ao lado da mulher exagerada, os órgãos expostos saltaram contra a mesma devido a direção que o corpo foi jogado.

Minho apenas esboçou o sorriso mais sádico possível, ouvindo a música parar e notando que todos encaravam aquela cena com pavor nos olhos.