Péssimas escolhas
As pessoas de fora da casa gritaram no instante que a mulher simplesmente desmaiou, caindo em cima do cadáver como se estivesse morta, seu sangue se expalhou por todo lado como uma chuva carmim, manchando os rostos de todas as pessoas que olhavam atentos e assustados pelo lado de fora da mansão.
Neste instante a diante o destino deles estava marcado, a morte os aguardava com um sorriso nos lábios cheios e um olhar formidável, no ponto mais escondido no telhado da mansão.
As pessoas correram como formigas após catucar a fila do formigueiro, corriam para todos os lados, porém o que mais atraiu sua atenção com uma gargalhada maníaca, foram as dezenas de pessoas otárias que se enfiavam entre as árvores daquela enorme floresta, tentando fugir daquele lugar com vida.
O sorriso sacana se pintou nos lábios inchados, os fios platinados se balançavam contra o vento, ouvindo os gritos de misericórdia que começaram a ecoar como música aos seus ouvidos.
Frases cortadas e gritos de horror, seus olhos vermelhos ficaram apenas mais fortes quando olhou entre as árvores, o som das pessoas gritando pareceu diminuir lentamente, porém só queria ver um pouco daquela cena tão bela.
As pessoas de dentro da casa não sabiam como reagir, temiam sair do lugar da mesma forma que temiam continuar ali, porém quando um garoto de fios negros saiu dentre as árvores, com as vestes inteiramente sujas de sangue e um olhar apavorado, tudo pareceu confuso.
– G-gente, deixa o garoto entrar enquanto ele está vivo e fecha a porra da porta! – uma mulher gritou dentre a multidão que até ali estavam mudos.
Os olhos do garoto se transbordaram em lágrimas, a boca suja se escancarou em um grito alto e assustador.
Seu corpo caiu contra o chão e os olhos antes negros, se banharam de dourado conforme tentava se arrastar na direção da casa.
Os dentes lentamente se tornaram afiados como navalhas, suas garras se esticaram, se tornando tão perigosas como canivetes.
O som do garoto agonizando em dor e desespero era tão ruim quanto a imagem do rapaz se contorcendo contra o chão, lutando contra seja lá qual for a dor que esteja sentindo.
Suas costas queimavam, seus pulmões lentamente paravam de funcionar, até mais uma pessoa aparecer entre as árvores, uma mulher de fios longos e rosados, cujo da mesma forma que o garoto, estava agonizando de dor, com os olhos dourados e dentes extremamente afiados.
A garota parecia correr em uma luta interna contra um monstro, até seu corpo desistir.
Sua pele lentamente derreteu contra a luz da lua, seus olhos saltaram para fora de sua face, enquanto o garoto se desfazia em crateras que surgia de dentro de sua pele, sujando suas vestes com seus órgãos escapando pelos espaços em seu corpo.
O grito da morte de ambos foi o suficiente para uma dezena de sons iguais ecoasse pela floresta, ninguém havia visto, mas pelo pouco que viram ali naquele lugar, naquelas duas pessoas, foi o suficiente para imaginar o que cada um dos corpos estaria sofrendo floresta a dentro.
– T-temos que sair desse lugar. – sussurrou o DJ da festa, até outro grito soar de dentro da casa, para o completo pavor de todos que já tremiam apenas com a imagem do lado de fora.
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