Escolha errada
Os fios castanhos se balançaram em puro charme enquanto observava o homem de armadura funcional a sua frente. Era tanta tecnologia, as luzes neons e a voz da Alexa em um murmuro implantado no capacete, era tudo tão complexo e atualizado, que causava dor de cabeças ao homem de olhos verdes.
– Tem um espírito conversando com você aí dentro? – Lee Minho, o homem com a roupa de vampiro mais bem elaborada daquele lugar, perguntou com pura confusão, tirando uma risada divertida do próprio dono da armadura e do garoto bochechudo ao seu lado.
– Seu amiguinho gostoso é bem divertido, Hannie! Deveria ter aceitado trazer os outros dois amigos dele que ele falou. Sabe que seriam bem vindos. – desta vez foi Jackson quem falou, o dono da casa que sorria expontaneo e mostrava sua melhor faceta ao homem que o interessou, porém pelo visto Minho não parecia tão feliz assim com as cantadas discaradas – Eu já disse que eles poderiam vir, mas preferiram ficar lá fora...
– Eu só entrei pois sou diferente. – Minho murmurou, se virando para a janela.
Os olhos verdes se depararam com o homem de fios platinados aos beijos com um humano comum, com uma fantasia sem graça como a de qualquer outra pessoa.
O Lee não conseguiu deixar escapar um sorriso quando o de fios platinados olhou em sua direção através da janela, mostrando o sorriso ensanguentado conforme guiava o rapaz para longe da vista da casa.
– Hyunjin costuma sair bastante com pessoas aleatórias, ele prefere... O lado de fora. – o Lee disse de forma aérea, se perguntava o quão lerdo seria um ser humano, sua cabeça estava rodando só com o cheiro de bebida alcoólica e drogas corrompendo o ambiente, não suportava nenhuma droga, seja ilícita ou lícita.
– Eu já volto, meu amiguinho. Preciso conversar com esse esquilinho aqui mas eu juro que devolvo, viu? – um rapaz desconhecido ao Lee perguntou de forma retórica, apenas puxando as mãos do Han e o levando para um cômodo desconhecido ao de olhos verdes.
Minho finalmente acreditava que poderia ter um pouco de paz, porém a mão delicada tocando sua cintura tirou essa idéia de sua cabeça, ainda mais quando viu o sorriso bêbado do garoto de fios azuis.
– Oppa... Eu tenho camisinha... – o garoto sussurrou contra o ouvido do Lee, tirando um olhar interessado do homem – Que tal me mostrar o quão bom é um vampiro selvagem na cama?
O sorriso ladino não pode evitar de escapar dos lábios finos, as mãos do Lee, antes soltas, agora seguravam a cintura do de fios azuis, conforme se permitia ser guiado escada a cima para o segundo andar, fugindo de qualquer pergunta indecente que poderia ser dirigida.
Os dois desviavam de corpos suados e ignoravam os gemidos profanos, apenas adentrando em um dos quartos vazios.
As mãos do rapaz não tardaram em tentar explorar sua pele, quando ambos os pulsos foram segurados unidos por uma única mão do Lee, os olhos verdes lentamente se pintavam de rubro conforme o sorriso bonito se estendia.
As orbes humanas se arregalaram em pavor, os dentes afiados lentamente surgiam na boca bonita, o cheiro de medo e suor, misturado a visão de medo e desespero era tão bom e agradável, era tentador.
Sua mão livre se prendeu contra a boca escancarada do rapaz, levando lentamente os lábios em um selar carinhoso no lóbulo da orelha do rapaz.
– Eu vou adorar te mostrar como é um vampiro selvagem...
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