Como pânico na floresta

As portas foram trancadas, as pessoas estavam aglomeradas no porão e na sala, ninguém sabia o que havia acontecido, porém tinham uma ideia rasa graças a cena que viram no andar superior.
O silêncio reinava, apenas com sons de respiração e soluços de choro corrompendo o fundo do ambiente.
Ninguém sabia como fugir.

No canto daquela sala, próximo a janela, um garoto de fios dourados observava tudo com os olhos afiados, um olhar dolorido corrompido de medo e terror, conforme ouvia as batidas que começaram a ecoar pelo andar de cima e o som horroroso do grito daquele monstro assassino.

– Uma hora aquela porta vai ceder. – sussurrou o loiro, atraindo a atenção do mais baixo maromba daquela festa. – Mesmo com aquela cama, o garoto tem forças o suficiente para mover a porta do lugar... Aquilo vai ceder.

– Sabemos disso, não é para aguentar a noite toda, é apenas para ter algum outro plano. – o dono da festa respondeu baixo, tentando não soar alto o suficiente para aquela coisa lá dentro e até mesmo a criatura lá fora não ouvir– Chris e eu pensamos em trancar todas as pessoas em todos os quartos espalhados e quem está no lado de dentro, deveria colocar o máximo de barricada possível na frente da porta.

– Mas a porta abre por fora, se ele for inteligente e tentar puxar com essa mesma força, ele consegue destrancar. – supôs um rapaz mais ao lado da porta que dividia a cozinha e a sala. – Além disso, não seria arriscado deixar todos separados?

– Não tanto quanto continuarmos feito pratos servidos no meio da casa. Pelo menos em pequenos grupos, podemos nos proteger como der. – disse Jackson tentando não surtar, querendo ou não, era a única ideia que conseguiu pensar.

– E mais uma coisa. Aquela coisa... Antes era rapaz que entrou na festa normalmente! Ele era um amigo meu! Ele nunca foi isso! O que não garante que não seja um vírus contagioso? – uma garota perguntou, totalmente sem neurônios, vale ressaltar.

Até o Lee segurou um revirar de olhos diante a essa porcaria de teoria.
Entre tantas opções, logo um vírus? Não era óbvio que não se tratava de zumbis?

– Seria mais normal pensar que algo o atacou. Lembra daquelas pessoas lá fora? Foram atacadas e ficaram estranhas depois, aí morreram. Talvez quem não morra daquelas formas sangrentas, acabe se tornando essa coisa. – dessa vez uma garota de longos fios loiros supôs, a garota podia estar fedendo a cachaça, mas era uma das mais inteligentes presente, não poderiam negar – Talvez se trate de vampiros, pois lobisomens creio que deveria ter todo aquele pelo, sei lá... Demônios talvez...

– Acho que apoio a ideia de vampiros. – e para a surpresa de todos, foi Minho quem disse, recebendo um olhar arregalado do próprio dono da festa.

– Então vamos buscar alho, sal grosso e tudo o que temos de madeira para fazer de arma para esse bicho. – o rapaz disse, as pessoas pareceram se animar, porém Minho franziu a sobrancelha claramente confuso.

– Algum problema, Minho? – o Han questionou, porra... Minho havia até esquecido daquele garoto grudado feito chiclete...

– Eu só não entendi a idéia dele... Por quê madeira, alho e sal? – o Lee questionou, tirando um olhar também confuso do Han

– Ué... Por causa dos filmes! Vamos! Temos que buscar alho na cozinha e ajudar eles... – o Lee suspirou, pelo visto teria que manter a pose até mais tarde, pois até agora nada dele aparecer

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