melhor natal de todos

  Sabe qual é o pior castigo para alguém que odeia fazer alguma coisa? Não? Pois lhe direi. Sem dúvidas é desenrolar aquelas luzinhas de natal que vão nas árvores! Negócio chato de mais, argh. E me deixaram justo com essa atividade, já que de acordo com meus amigos eu não sirvo pra decoração. Sim, eu concordo com isso. Mas ainda assim! Não é justo! Já não basta eles estarem fazendo na minha casa? Okay. Ninguém nunca me ouve mesmo. Do que adianta ser o hyung? Mas de qualquer forma eu teria que fazer isso, ou o Jin Hyung ia me deixar sem sobremesa. E sim, ele faria isso mesmo. Mas a única parte boa disso tudo é que TaeHyung está fazendo a decoração da sala, e eu posso ficar olhando para ele sem nenhum problema. Acho que desde que ele chegou meu maior hobi é o observar. Mas eu não sou um stalker, pelos deuses, não mesmo! Mas quando ele está perto de mim é meio difícil não prestar atenção no sorriso, na pele, nas bobagens que ele fala, mas que me faz soltar um riso frouxo enquanto todos o olham estranho, e aí ele sorri só pra mim. Maravilhoso!

  

   — Hyung! Onde você acha que eu posso colocar  a árvore de natal? Eu estou em dúvidas se deixo ela alí no canto da parede ou perto do raque, aish… – E tombou de leve sua cabeça para o lado me fazendo ficar todo bobão, e sorrir um pouco. Mas só um pouquinho mesmo, me respeita.

   — Que tal colocar no canto mesmo? Acho que vai ficar um contraste legal com todos os enfeites e as luzes. – Ele voltou a sorrir e rapidamente e foi posicionar o pinheiro artificial no local. Logo ele pegou os enfeites e ia colocando cada um cuidadosamente enquanto mantinha vários assuntos comigo. Era sempre um tema diferente, desde a série que ele estava assistindo atualmente, até o porquê de ele gostar tanto de tirar fotos. Eu o respondia com entusiasmo, porquê ouvir ele falar de algo tão alegremente é muito bom, e só estávamos nós dois na sala, ninguém ia me ver sendo todo bobo apaixonado.  

   Neste tempo em que ele ficou no nosso grupo, posso dizer que estou fazendo vários avanços. Eu poderia simplesmente chegar e dizer: cola na grade, mas eu quero que seja algo diferente. Quero que ele goste de mim, mesmo, na real e que não seja só uma atração física. Quero que eu e ele possamos ser a melhor coisa que o destino já viu. E isso está tão meloso que nem notei já ter terminado de desenrolar essas malditas luzinhas. Me levantei do chão sentindo meus ossos estralarem, porquê de novo é só a idade que tenho mesmo, meu corpo é de uma pessoa que não tem uma saúde boa.  

  — Hey, Tae-ah! Quer comer alguma coisa? Eu estou morrendo de fome. – E fiz careta enquanto mexia em minha barriga pra elucidar o que eu disse. Ele riu e meu sorriso veio á tona.

   — Claro, Hyung! Mas não deixa o Jin Hyung te ver ou ele vai te matar. – Me preocupei com essa possibilidade, porque Jin estava arrumando a ceia junto ao JungKook e ele vai ficar irado. Dei de ombros, não gostou me processa.

  — Ownt, que bonitinho. Ele está preocupado com o Hyung. –  Fui me aproximando dele e fiz um carinho em seus cabelos, notei seu rosto  ficar avermelhado e ele apenas gritar um “aish” enquanto eu saia em direção a cozinha.


X-X




 Quando todos finalmente já estavam em casa e com apenas alguns minutos para a meia noite, e nós estarmos devidamente alimentados, decidimos que iríamos abrir os presentes e falar o porquê de termos escolhido tal coisa.

  No geral foi uma atividade bem divertida, e até emocionante, vai. Mas o que me marcou nesse natal mesmo foi o Kim mais novo. Sempre ele, e eu juro que não sei como ele tem o poder de me deixar todo molenga e bobão como uma manteiga derretida! Mas, sabe? Eu até que gosto. É muito louco ficar sorrindo do nada pensando em uma pessoa, me faz imaginar várias coisas. Mas o que me deixou muito tonto nesse mágico dia de natal, foi que exatamente na hora que o relógio marcou meia noite, Taehyung veio correndo me abraçar, mesmo tendo pessoas ao lado dele, e me disse a coisa que me fez finalmente ter coragem de o convidar para sair.

  — Hyung, você foi o melhor presente que eu poderia imaginar. Obrigado por cuidar tão bem de mim. — E sorriu terminando de abalar minhas estruturas. E o puxando pra mais um abraço o perguntei antes que minha coragem sumisse de novo.

  — Quer ir em um encontro comigo nesse fim de semana? — E notei ele escondendo o rosto em meu pescoço, assim como senti o sorriso dele na minha pele, e com um sussurrar me disse sim. E, bem, melhor natal de todos, bicho.

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