🚨🚨🚨🚨 Alerta gatilho: Assalto a mão armada e pessoa como refém.

    Juliana volta de Paris e segue sua vida no Rio de Janeiro, onde passa a maior parte do tempo dormindo para recompor o fuso horário e quando chegou ao horário do almoço Rodolfo chega do trabalho, abre a porta do apartamento e começa abrir as janelas. Se direciona até o quarto, abre a grande janela e Juliana murmura debaixo dos lençol, Rodolfo a pega no colo e leva até o banheiro, abre o chuveiro na água gelada e Juliana grita
- Ahh!!! Tá gelada !!
- bom dia meu bem, se arrume que vamos sair.
Juliana toma banho, sai do banheiro e vai até o quarto onde sua roupa está separada em cima da cama. É um cropped laranja de amarração no pescoço e atrás dos seios, sua barriga fica de fora e uma saia mid branca, onde possui uma fenda grande na perna direita. Juliana veste, passa um gloss nos lábios e nos pés, coloca papete branca com brilho. Ajeita seus cabelos em uma trança rápida que combina com o look e deixa alguns fios  de cabelos caírem sobre o seu rosto.Rodolfo esperava Juliana sentado no sofá, mexendo no celular e quando viu a mesma ficou de boca a berta foi até Juliana e deu um selinho em seus lábios e disse:
-Você é perfeita pra caralho, insaciável e indomável.
Juliana sorriu e Rodolfo deu um tapa em sua bunda, ambos saíram do apartamento, trancaram o mesmo e apertaram o botão do elevador e entraram, segundos depois estavam no estacionamento que Rodolfo iria levar Juliana para andar  de bondinho, no Pão de Açúcar então Rodolfo abriu a porta do carro para a mesa, ela entrou e depois Rodolfo deu meia volta e entrou  também, ligou o ar condicionado e seguiram o percurso Juliana ergueu a mão porém perdeu a coragem, ergueu mais uma vez e colocou em sua pernas bronzeadas e Rodolfo pegou a mãos dela e colou por cima da sua calça e disse:
- É isso que você quer? Minha vontade é parar esse carro, fazer você rebolar enquanto eu te como.
Juliana sorriu e piscou para Rodolfo, em seguida respondeu:
- Quem sabe mais tarde, eu estou com fome.
Então Rodolfo estacionou em uma vaga e desceu do carro, abriu a porta de Juliana e a mesma saiu, Rodolfo pegou sua mão e caminharam até um quiosque que ficava de frente para o mar em Copacabana, o vento que sobrava entre as árvores deixava o ambiente fraco longe de todo o calor infernal que fazia. Rodolfo puxou uma cadeira para Juliana e a mesma sentou - se, Rodolfo sentou ao seu lado e colocou a mão na perna de Juliana e apertou com força e tudo estava normal até que a polícia e facção começam a trocar tiros, acertando algumas pessoas na cabeça, pernas e em algumas crianças que ali passavam com os seus pais. Deixando um rastro de terror, medo e sangue até que o traficante passou na frente do quiosque e viu Juliana, que estava em um canto e Rodolfo ajudava as pessoas entrarem para dentro do quiosque e se protegerem das balas perdidas, o traficante se aproximou e pegou Juliana pelo braço e colocou o braço em volta do seu pescoço e a arma apontada para sua cabeça a mesma grita:
- Rodolfo!!!!
Então Rodolfo sai dentro do quiosque à procura de Juliana e vê ela sendo rendida ao atirador,  Juliana chorava e o traficante dizia
- Cala a boca porra! Essa é sua ninfeta ?Sua putinha ?
Rodolfo corre em direção a Juliana, porém os outros parceiros do traficante, chegam e grita :
- Fica aí, porra! Você quer, ele mete bala na cabeça dessa sua putinha.
Rodolfo dá um passo pra trás e os polícias começam a chegar e algumas viaturas estão no local e o policial dá um sinal para Rodolfo tentar conversar com o traficante para render a vítima. Juliana estava apavorada e chorava e  Rodolfo se aproximou novamente e disse:
- Solte ela.
- Você sabia que putas igual a essa na comunidade, os parceiros comem. A marmita é dividida pra todos, meu irmão.
Disse um dos traficantes sorrindo e dando risada, o chefe que está com Juliana apontou a arma na cabeça dela e disse:
- Se aproximar de novo, vou atirar na cabeça dela.
Rodolfo se aproximou ainda mais e Juliana cada vez mais assustada e tremia, não sabia o que fazer e então Rodolfo pegou na mão do cara e colocou a arma em sua cabeça dizendo:
- Atira então.
- Você não tem medo de morrer, porra ?
Disse o traficante assustado com a ousadia de Rodolfo, e o mesmo ajeitou a arma em sua cabeça pra ficar no centro da mesma e responde:
- Pegar minha mulher de refém é fácil, quero ver você puxar o gatilho e explodir minha cabeça em pedaços.
Juliana chorou mais ainda e suas pernas estavam perdendo as forças, quando ouviu o tiro. Desmaiou caindo em cima do Rodolfo, pensando que o mesmo tinha morrido para salvá- la assim, o barulho de disparo foi dos  polícias que disparou contra os traficantes porém o que liderava o comando fugiu roubado uma moto e acelerando pelas ruas do Rio de janeiro e os três comparsa forma presos pelos policiais e levados para a delegacia.
Rodolfo pegou Juliana quando  caiu em seus braços, seu copo estava mole e gelado a colocou em seu colo e levou para dentro do quiosque e gritou :
- Por favor, alguém me ajude.
- Ela tem pressão baixa ?
Perguntou uma senhora que apresentava ter meia idade, com rugas por causa do envelhecimento, era baixinha, cabelo curto que estava pintado de roxo. Seu braço era cheio de tatuagens e estava com um uniforme de cozinha. Rodolfo colocou Juliana sentada em uma cadeira e respondeu:
- Sim.
A senhora colocou uma pitada de sal na boca de Juliana e Rodolfo pegou seu celular e ligou para um velho amigo:
- Alô?
- Você está me devendo um favor, então procure pra mim quem é o chefe do Complexo
do Alemão.
- por que ?
- Só faça o que eu mandei e ligue quando tiver resposta.
Então Juliana em poucos minutos acordou e se remixa na cadeira, Rodolfo desligou o celular e foi até Juliana que estava processando o que estava acontecendo, o mesmo se agachou e passou a mão no rosto de Juliana e perguntou:
- está melhor, meu bem ?
- Estou um pouco, me sinto tonta.
Os clientes que estavam, todos foram embora nessa altura do momento e ficou apenas Juliana e Rodolfo, a senhora estava atrás do pequeno balcão e preparava algumas torradas com geleia de pimenta, colocou em cima da mesa de madeira na frente de Juliana e disse:
- Prove menina, irá subir sua pressão e estará melhor.
Rodolfo sentou ao lado de Juliana, pegou uma torrada, colocou um pouco de geleia e colocou na boca de Juliana a mesma dando passagem e comendo. O mesmo repetiu várias vezes o mesmo movimento fazendo Juliana comer  todas as torradas e a Rodolfo sorriu e Juliana disse:
- Essa torrada era uma delícia, foi as melhores que eu já provei.
A senhora colocou uma porção de batata frita e polenta frita em cima da mesa e respondeu:
- Coma menina, aqui nao é um restaurante chique. Mas eu faço com muito amor, para todos os clientes.
- Não pedimos nada, senhora.
Respondeu Rodolfo pegando os pratos e indo em direção à senhora, a mesma tirou os pratos da mão de Rodolfo e disse:
- É pra vocês comerem.
- Obrigada, você é muito atenciosa.
Respondeu a senhora com um sorriso e lavava a louça que estava dentro da pia, Juliana mordiscou algumas batatas fritas e Rodolfo fez o mesmo, então Rodolfo perguntou:
- Você sempre teve esse quiosque?
- Meu jovem, esse quiosque não é meu. E sim do meu pai, herdei de herança de família, porém as pessoas julgam muito hoje em dia, não consigo deixar agradável porque eu trabalho de manhã e à tarde em outro emprego. Pegando três ônibus para ir embora a noite.
- E se você tivesse a oportunidade de trabalhar em um restaurante e ganhasse o dobro, iria ajudar a senhora reconstruir seu quiosque ?
Perguntou Rodolfo intrigado e curioso, pois aquela senhora o conquistou pelo estômago e sentiu que era a oportunidade perfeita.
- Meu jovem, uma velha igual a eu. Jamais iria conseguir uma oportunidade desta, esse quiosque está falindo.
- Está falindo, por que ?
Perguntou Juliana se deliciando com a batata frita e a polenta, sentindo o sabor de comida de vó que fazia muito tempo que Juliana não sabia que era.
- Dívidas, Querida.
Juliana olhou para Rodolfo, que os mesmos trocaram olhares. Então a senhora termina de lavar louça e senta em um banquinho na frente do balcão e suspira fundo, Juliana se levanta dá um abraço caloroso e diz:
- Nós queríamos te convidar pra ir em um restaurante em Copacabana, pra você conhecer.
- Em Copacabana?menina. E muito longe daqui e por que eu iria pra Copacabana?
Rodolfo se levantou, colocou os pratos vazios em cima de um balcão, foi em direção a senhora e respondeu:
- Eu sou chefe de um restaurante em Copacabana, seria um prazer ter a senhora.Trabalhando conosco e assim poderá quitar as despesas do seu quiosque.
Os olhos da senhora encheram de lágrimas e algumas saíram em sua teu rosto, a mesma enxugou com as mãos e disse:
- Obrigada, jovem casal. Eu irei.
O celular de Rodolfo toca novamente e o mesmo sai de dentro do quiosque para atender, coloca o celular no ouvido e diz:
- Alô?
- Chefe, não consegui achar nada com o traficante. Ele é bem discreto e quase não achei notícia.
- Não me interessa, se vire. O encontre, ele vai pagar.
Após Rodolfo combinou mais algumas coisas com Julle a senhora e foram embora, o mesmo levou Juliana para andar de bondinho no pão de açúcar que por dentro do equipamento era vidro em volta e com detalhes em preto, os cabos eram conectados nos fios que guiavam o bondinho e Juliana ficou  maravilhada pela vista de cima ser tão bonita, dava pra ver a cidade do Rio de janeiro de cima os passarinhos voando, algumas pessoas voando de aza- delta, a praia do lado esquerdo, os prédios e o por do sol que estava caindo, deixava tudo mais bonito e Juliana percebeu o quanto estava feliz e queria que esse momento durasse pra sempre.