— Sábado, 30.01.2043 —

*Levi Branco*
Hoje era o dia mais importante da minha vida, mas também de Munique. Tudo o que eu vivi foi á custa da enorme educação que a minha irmã Ella e Mason me deram ao longo dos anos, evolui como pessoa e homem. Chegar neste patamar não foi fácil e estar presente neste dia é uma realização pessoal, a minha primeira conquista foi quando eu com 16 anos entrei para a equipa principal do Barcelona, um sonho tornado realidade.

Hoje ninguém poderia estragar o meu dia, eu estava super contente e hoje iríamos saber se era menino ou menina, os meus votos iam para menino mas se a menina viesse era muito bem-vinda também. Munique estava maravilhosa com o seu vestido verde...pois o nosso chá revelação eram de cor verde para menino e com roxa para menina, eram as nossas cores favoritas por isso não podíamos deixar de o fazer também.

Diogo e Melissa iriam estar presentes também e a notícia que mais me impactou foi que eles assumiram o namoro que já estava á 1 ano no off. Eu fiquei muito feliz por eles e nós tínhamos concretizado os nossos sonhos, ontem eu falei com o moreno mas ele estava estranho e não sabia o porquê mas logo que pudesse eu falaria com ele por causa disso.

Eu hoje tinha acordado bem cedo e decidi caprichar muito neste café da manhã muito especial, e claro que não podia deixar de fazer o comer preferido da morena, as suas panquecas com recheio de chocolate com morangos por cima. Óbvio que vai ter pratos saudáveis mas este seria o principal e o melhor disso não tenho dúvidas.

-Bom dia amor!

Munique entra na cozinha, olho na direção dela.
Que visão, meu senhor!

-Eu sei que sou bonito mas também não precisas babar tanto né! - digo ironicamente vendo-a a aproximar de mim. -Munique tira as mãos ainda não terminei.

-Uau fizeste isto tudo para mim? Tudo o que eu sempre pedi e ainda por cima tudo junto num único café da manhã?

-Sim! - respondo e volto a fazer o que me competia.

-Amor devias descansar, o teu pé ainda não está bom. Vai eu termino!

-De forma alguma eu faço é para ti e para o nosso bebé! Agora a senhorita vai ali atender a porta que eu acabo aqui em 2 minutos.

-Dois minutos? - diz ela arregalando os olhos. -Não posso esperar dois minutos estou com fome!

-Aham! Isso é fome ou desejo.

-Os dois dá?

Aceno com a cabeça que sim e ela vai atender a porta e logo escuto a suave voz da minha irmã com os meus sobrinhos e Mason, Lexus também tinha vindo com eles pois ontem dormiu na casa dos pais e eu não sei o porquê. Muito provavelmente ela deve ter-se chateado com alguém e eu sabia muito bem quem era mas não iria falar nada sobre isso pois são assuntos de adolescentes.

Nosso café da manhã foi bastante tranquilo e eu tive que fazer uma panqueca a mais pois Danielly queria provar e devo admitir ela gostou muito quando a provou. Ela era a minha sobrinha preferida, não que Lexus e Ryan não fossem mas eu e ela fazia-me lembrar eu quando pequeno que andava sempre atrás de Mason para todo o lado.

As horas iam aumentando e a ansiedade também, todos já tinham chegado e a derradeira hora estava quase a chegar, meu coração começou a disparar e eu lembrei que tinha que ir colocar a meia para proteger o pé pois quando eu andava começava a doer-me pois ontem dei um mau jeito enquanto treinava.

Tudo já está pronto!

A decoração está magnifica...balões e piscas-piscas da cor roxa e verde eram o que se notava mais em torno da decoração, ao centro do placar tinha duas mesas de madeira pura, um bolo de um andar enorme de cor branca com o recheio da cor do sexo do bebé mas este não seria por onde iríamos fazer e sim pelo balão. Tinha os variados doces em cima da mesa, brigadeiro, beijinhos, salada de frutas, empada, torta e o mais importante os sumos e os vinhos.

(...)

-A decoração está linda maninho! Nunca que vi uma coisa tão linda na vida.

-Aprendi com a melhor, tu ensinaste-me tudo o que sei hoje eu sou muito grato por isso.

-Parabéns Papai do ano! - diz Diogo aparecendo de mãos dadas com Mel. -Então ansioso para o grande momento da tua vida.

-Eufórico isso sim, ainda me vai dar um ataque cardíaco isso sim.

-Não digas isso Levi, vais ver, vais ser um excelente pai e nós estaremos sempre aqui para o que precisares. Além do mais Munique está maravilhosa! - diz Mel me abraçando. -Estas a tremer meu Deus Levi, nunca te vi tão nervoso na vida.

-O grande momento que eu mais esperei chegou.

-Depois preciso falar contigo depois da festa pode ser no bar que íamos antigamente?

-Claro que sim! Sem problema, só terei que avisar a Munique.

-AMOR! Levi vem vamos começar.

-A minha mulher me chama até já aproveitem.

Respirei fundo controlando o meu nervosismo que estava a mil por hora, animação era o que eu sentia e aquele momento era de extrema emoção e espera desde que soube que Munique estava grávida. Com pequenos passos hesitantes junto a Munique eu peguei numa agulha e logo começou a contagem regressiva com os números a serem projetados no grande telão atrás do balão e sobre o balão.

TIC...tac... era o que eu fazia mentalmente para me controlar mas tudo estava dando ao contrario eu sabia que logo que soubesse isso tudo ia passar e tentava-me convencer disso mas nem assim resultou. O meu mundo estava prestes a mudar após descobrir o sexo e digamos que essa hora tinha chegado e BUM! ERA MENINO!!!!

-Ahhhhh! É menino! É menino. - fala a morena saltando para o meu colo. -Meu Deus eu vou chorar.

-Obrigada por tudo Deus. - a sensação de ansiedade passou na hora.

-PARABÉNS!!! - dizem todos em uníssono.

-Ai maninho tu mereces tanto e o Miguel será muito bem-vindo.

-Ella como sabes o nome? - diz S/n desconfiada e sorrindo.

-Foi sempre o nome que ele quis dar para o primeiro filho homem e agora está a concretizar.

-Sim Miguel Gomez Branco estamos á tua espera. - figo sorrindo e me enchendo ainda mais de alegria. -Bom...agora quem quer o bolo?

Todos com um sorriso no rosto, enquanto a minha irmã carregava o bolo para a beirada da mesa com os seus olhos cheios de lágrimas. Junto forças para me manter em pé pois o meu pé começa a doer cada vez mais por isso daqui a pouco iria sentar-me um pouco e tirar a meia que estava fazendo com que me prendesse a circulação do pé.

Estava um pouco afastado enquanto Munique se encarregava de partir um pedaço de bolo para cada convidado. Por um momento esqueço que estava ali e me vejo em meus pensamentos mais longínquos imaginam o passado e a época quando criança que viverá com muita felicidade.

Eu admiro muito a minha irmã ela sem dúvida é uma autêntica guerreira em todas as gravidezes ela passou por algo difícil e na última gravidez ela ia perdendo o Ryan mas por pouco conseguiram salvá-lo e depois teve que ficar no hospital internada o resto da gravidez. Na época eu sempre deixa umas horas vagas para estar com ela pois ela sempre mereceu o meu tempo.

-Levi o que se passa está tudo bem? - murmura a minha irmã vindo para perto de mim me entregando o seu pedaço de bolo.

-Só estou aqui admirando as pessoas e especialmente a pessoa mais importante da minha vida!

-Munique tem mesmo sorte em te ter e teres admiração nela é perfeito.

-Mana eu estava a referir-me a ti.

-Porquê eu?

-Eu te admiro tanto! Tu sorris como se nunca houvesses passado por nenhuma tempestade. Como fazes isso?

-Eu esqueço isso tudo olhando para as vossas caras e penso que realizei tudo o que eu queria.

- Eu te amo tanto. - digo dando-lhe um abraço e logo vou buscar um garfo e volto para a beira dela e entrego-lhe o outro garfo.

Nossas atenções foram atraídas para a porta que outrora foi aberta com o vento, era Gucci o yorkshire que tinha dado a Munique quando descobrimos a gravidez, logo o chamei e peguei nele fazendo-lhe carinho. Ele era bastante meigo mas tinha medo de muitas pessoas juntas pois ele ainda não estava habituado, Lexus quis pegar nele e eu dei-lhe e logo ela foi para a beira das meninas com ele.

Lexus era uma jovem encantadora e muito amada ela tinha sorte em ter nascido nesta família que só tinha amor para dar mas também em ter amigos tão bons como eles era perfeito e ela encaixava-se perfeitamente na sociedade e quem disse-se o contrário eu iria brigar, digamos que eu e Lexus éramos melhores amigos.

(...)

AS MENINAS

-Quando pretendes falar com Matheus novamente? - diz Emma anunciando-se falando baixo com um drink na mão. -Lexus aqui!

-Não sei depois do que eu vi não sei.

-Amiga tens que parar com isso, ele só te quer a ti e sabes como são as fãs e as suas paranóias.

-Sei Helo? Acho que não pois Matheus podia ter desmentindo quando soube da notícia junto com todo o mundo enquanto estávamos na sala, mas não, nem uma palavra sequer disse.

-Eu estou sentindo um ciúmes no ar porquê? - diz a loirinha rindo e mexendo no cabelo. -Lexus quantas provas o Matheus já te deu em mostrar que te amava? - acrescentou ela.

-Muitas?

-Então Lexus vai falar com ele.

-Eu não Safira ele é que tem que vir falar comigo e dizer que não tem nada haver!

-Vocês são dois marrentos viu, nem daqui a mil anos estarão juntos se continuarem assim!

-E quem disse que estaremos juntos Jo? - fala o moreno aparecendo com os rapazes. -Eu já não quero mais saber!

-Oh God, só me faltava esta agora! - diz Emma indignada e mexendo a cabeça em forma de negação. -Quem te chamou?

-Eu sou livre para fazer o que quiser e ando por onde quiser e esta é a casa de Levi!

-Calma Emma.....ele está certo, eu não tenho nada haver com ele e nunca tive e ele pode andar com quem quiser pois eu não estou nem aí para isso.

-Isso aí! Emma tens que perceber que eu e a Lexus nunca tivemos e nunca vamos ter nada.

-VOCÊS OS DOIS VÃO PARAR? - diz Joanna já estressada. -Parecem crianças. - digo e todos olham para nós.

-Não paro Jo, desculpa mas não! E Matheus está certo. Aliás eu nunca que devia ter me deitado com ele naquela dia!

-Oquê? - diz Thiago mais confuso ainda e contendo-se para não rir. -Alguém nos explique?

Naquele momento a tensão subiu num ninguém extremo e o pessoal e Levi ouviram o que Lexus falou, ninguém acreditava que a morena tinha dito aquilo e muito menos daquela forma tão rápida mas Matheus também não se importou e sentou-se no sofá perto de Sophia e deixou Lexus ir para dentro de casa.

-Alguém me explica o que acabou de acontecer? - diz Levi de braços cruzados olhando para Matheus com um olhar matador.

-Nada. - diz ele revirando os olhos. -Eu disse que não foi nada Levi que saco! - diz Matheus após Levi jogar uma almofada na cara dele.

-Eu vou procurar a Lexus isso sim! Agora controla-te e vai pedir desculpas depois que eu terminar.

(...)

DENTRO DE CASA

Procurei Lexus no andar de baixo até que a noto na cozinha olhando para a janela para fora da casa, ela estava abalado com o que tinha acabo de falar eu sei bem que não me devia meter nos seus assuntos para eu tinha que a proteger pois ela era importante para mim e Matheus tinha sido um babaca com ela.

-Sobrinha está tudo bem vem cá!

-Não quero falar tio, por favor deixa-me sozinha.

-Não estás não, explica o que aconteceu por favor só peço isso e logo saiu daqui.

-É o Matheus, ele diz que me ama num dia e no outro está com uma fã e quando apareceu nas redes sociais as notícias ele nem desmentiu. E além do mais eu nunca me devia ter deitado com ele!

-Oh meu anjinho vem cá anda. Matheus é com este temperamento mas ele te ama e á pouco ele estava com a cabeça quente e logo logo quando a pueira abaixar falam os dois.

-Não temos nada o que falar Levi, para mim acabou tudo! Não quero saber mais dele, Lando tinha razão.

-Lexus não digas isso vocês têm sim.

-Lexus...podemos falar? - diz Matheus batendo na porta e logo Levi sai.

-Tio não por favor. - diz ela mas já era tarde demais.

-Me desculpa Lexus sério eu não queria ter dito aquilo eu fui um babaca e podes odiar-me para o resto da vida mas tens que saber que eu nunca tive e nunca vou ter algo com fãs.

-Não me interessa Matheus, não mais.

-Não digas isso eu sei que ainda me amas por favor!

-Preciso pensar agora deixa-me ir tenho que levar isto lá para fora. Até já!

-Lexus! - digo roubando-lhe um beijo.

(...)

🍩
— 21:40h da noite —
*No Bar*
Levi Branco
Estava no bar á espera de Diogo pois eu e ele tínhamos marcado de estar aqui nesta hora mas eu sabia muito bem que ele se atrasava por isso não me preocupei até que o vejo abrindo a porta do estabelecimento e se dirigindo ao balcão buscando um copo de água o que era raro pois a última vez que estivemos juntos ele bebia álcool.

Senti o seu corpo pesado de longe, sentou-se e a sua áurea estava preocupada e com receio de dizer algo que me magoa-se e logo me preparei para o pior eu sabia muito bem que a qualquer ponte eu desabaria a chorar se ele não me disse-se o que estava a acontecer-lhe.

-Obrigado por vires Levi!

-Tu chamas eu venho, então o que querias falar que não podia ser na festa?

Seus olhos se dirigiram para a mesa e as suas mãos suadas faziam com que o copo ficasse quente após eu o tirar de perto dele, pedi que ele olhasse para mim mas ele ficou irrequieto e eu só esperava pelo pior a partir daquele momento.

-Eu tenho cirrose hepática Levi!

-Oquê? Me explica não entendo.

-O meu fígado está a destruir-se e também tenho cancro nele, por isso de não beber álcool.

-Desde quando sabes disso? Diz-me eu coloco-te nos melhores médicos e trataremos isso.

-Eu já estou no melhor médico do país. Eu sei desde á 2 meses atrás ele está muito desenvolvido e posso morrer a qualquer momento!

-Não! Morrer não tu não vais isso eu te garanto, vamos juntos fazer de tudo para isso não acontecer.

-Não tem volta Levi, a decisão está tomada a quimioterapia não está a fazer efeito nenhum, o meu corpo está falecendo aos poucos!

-Não, não, não! Tu não vais eu não vou deixar, por favor o que vai ser da Mel ela já sabe?

-Sim foi ela que me levou ao médico quando tive uma recaída e soube primeiro que eu.

-Porque não me avisaram, eu estaria com vocês!

-Estavas tão feliz que não querias estragar a tua felicidade. Eu vou pedir-te uma coisa...toma conta da Mel por mim e encontra o homem certo para ela, fazes isso por mim?

-Não me peças isso por favor, parece que te estás a despedir de mim! - digo em negação com a minha cabeça e chorando fazendo as minhas mãos tremerem.

-E é uma despedida, no meu testamento ou deixar todos os bens a ela!

-Por favor.

Eu estava um caco eu não podia acreditar no que estava a ouvir, logo ele, logo Diogo. O que ele fez de mal senhor para ele merecer isto, ele era uma ótima pessoa e porquê que ele tinha logo que ir tão cedo e não novo, eu não estava a querer que isto estava a se suceder eu só queria que isto tudo fosse um sonho e que estivesse prestes a acordar.

Eu queria que ele vivesse ao máximo os seus últimos momentos por isso perguntei-lhe qual era o seu último desejo a fazer só nós dois, quando eu ouvi a resposta dele eu desabei a chorar pois ele tinha dito que já tinha feito tudo o que queria comigo e o que ele queria era que eu não o visse partir quando estivesse no hospital.

Eu estava visivelmente abalado com tudo aquilo, o que me sustentava aqui era a minha família pois se ela não estivesse presente eu deixaria tudo e partiria com ele para o outro mundo pois ele é o meu melhor amigo e viver sem ele seria a coisa mais complicada que eu iria fazer se ele falecesse.

-Não digas nada, amanhã irei dar entrada eu só vivi estes últimos dias vendo-te sorrir e a conquistar o teu maior desejo! Sê feliz meu amigo.

-Di...Diogo não faças isso por favor, eu não aguento isso.

-Consegues sim pois eu nunca vi uma criança, um adolescente e um homem tão forte como tu. Tu tens umas tristeza que me dói muito...porém eu não vi alguém rir tanto neste tempo em que estávamos juntos!

-Eu irei feliz e realizado, pois eu sei que fiz um bom trabalho na terra e espero que continues com a Mel e a Munique. - diz ele me entregando um cartão de um abrigo de animais selvagens em África.

-África? Diogo para isso não!

É muito ruim fingir que não ligas para o que estás a ouvir, enquanto aquilo está acabando contigo por dentro.

-Volta para nós na próxima vida!

-Eu irei podes ter a certeza, iremos nos encontrar de novo. Bom...agora tenho que voltar para a beira da Mel!

-Eu levo-te a casa sei que vieste de Uber!

-Ok sem problema então.

Todo o mundo precisa de alguém para se sustentar e nesta altura as únicas pessoas que eu tinha era Munique, Ella, Mason e as crianças mas como é que eu iria falar para eles que o meu melhor amigo, o meu companheiro de vários anos estava prestes a morrer. A dor era imensa e incontrolável o caminho todo no carro eu estava abalado mas Diogo sempre sorria e isso não me conformava, como é que alguém em risco de morrer a a qualquer momento pode estar assim.

Eu só queria desaparecer e só voltar quando tudo acabar, mas eu sabia que não podia abandonar as pessoas que amava. Eu o olhava como se não houvesse amanhã e eu queria realmente que ele não viesse mas eu não estava preparado para aquilo. Eu tentava me conformar mas o meu coração não deixava e estava sem guerra com a minha mente que já havia se tocado que não havia mais jeito e forma alguma para tentar travar isso.

-Aqui está o senhor, Mel são e salvo! - digo mostrando felicidade o que era difícil. -Até amanhã.

-Eu sei que ele está, obrigada por o trazeres. Até amanhã agente se vê.

A gente se vê?

Aquela frase acabou ainda mais comigo, eu só queria que levassem um pedaço do meu coração e me deixassem sozinho mas isso era impossível de se pedir, tudo o que eu queria era ficar sozinho mas eu tinha de voltar para casa pois Munique já tinha-me mandado mensagem a perguntar se iria demorar.

Eu parecia um Stalker em frente á casa da Mel e de Diogo mas eu não parava de olhar para a janela com a cortina aberta, era a da sala, ele estava feliz e dançando com ela uma música romântica e as lágrimas escorreram novamente pelo meu rosto, sem dúvida aquela imagem não iria sair da minha cabeça nunca mais na vida.

Voltei para casa e vi as luzes totalmente apagadas, provavelmente Munique já estava a dormir por isso fiz o mínimo barulho possível, tomei um banho no quarto de hóspedes, vesti uma roupa bem quente e logo me deitei perto dela e ela coloca a sua cabeça sobre o meu peito. Eu acho que esta noite seria em branco de forma alguma eu conseguia fechar os olhos pois o meu pensamento me remetia para o bar quando Diogo disse aquilo mas também em todos os momentos que vivemos juntos.

— Na casa de Steve —
Hoje acordei bem cedo e pedi outro dia de folga por isso no próximo mês tinha que trabalhar dois turnos intercalados um em um fim de semana e outro no outro, eram 09:00h da manhã e eu levantei-me bem cedo para correr, cheguei em casa por volta das 09:40h e Sophia ainda estava a dormir, tomei um banho e vesti uma roupa bem confortável e logo fui preparar o pequeno-almoço.

Até que oiço passos se dirigindo á cozinha, era a loirinha ainda com as mãos em seus olhos sós esfregando e abrindo a boca de sono, ela ontem tinha chegado tarde a casa pois estava na casa da irmã a falar sobre a vida e voltou por volta da 01:00h da manhã mas eu nem disse nada ela fazia da vida o que quisesse mas ela tinha que te tem conta que agora estava a carregar outra vida dentro dela.

-Já sei o nome da nossa filha depois de tanto pensar! - digo a envolvendo nos meus braços. -Estás preparada!

-Ótimo! Bem podemos dizer juntos eu também tenho um em mente e é lindo.

-Ok então vamos lá então.

-1,2,3...Esperanza! - dizemos os dois ao mesmo tempo nos surpreendo e rindo ao mesmo tempo.

-Nossa as nossas mentes estão sincronizadas loirinha, bem e agora se for menino?

-Dean...Dean Fonseca Portland.

Uau!

Não esperava por esta homenagem, eu fiquei surpreso quando ela quis colocar o nome do nosso filho se fosse homem de Dean, era o nome do meu pai que tinha falecido cumprindo o dever e claro que era uma ótima homenagem, tirei as pequenas lágrimas que vieram aos meus olhos e logo a abraçei de alegria.

-Então gostaste da homenagem?

-Estas a brincar? Eu amei, eu não estava á espera não.

-Vês eu posso te surpreender quando menos esperas, agora vem vamos acabar de fazer o pequeno-almoço estou com fome.

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