30 | Força Plausível
Quinta / 09:10h
Barcelona || SPAIN
• 09 de junho de 2044
Autora Narrando
Dia de descanso para muitos e para outros mais outro dia de trabalho. Hoje Sophia resolveu passear somente com a sua pequena filha, porém com o consentimento de Steve. O moreno ainda estava um pouco receoso de que tudo se voltasse a repetir, todavia ela estava segura e nada nem ninguém a poderia magoar.
Não mais!
O sítio escolhido para ambas foi o parque de diversões da cidade, era um local com grande movimentação de pessoa e nada poderia correr mal. Thiago iria com elas e Steve ficou mais descansado em relação a isso, elas eram a sua maior prioridade e quando se constava da sua segurança Steve priorizava ao máximo tudo isso.
-Ficam bem mesmo? - coloca as coisas em seus bolsos. -Não quero que nada vos aconteça. Promete para mim que quando lá chegarem me ligam! Por favor!!
-Tudo bem, mas em relação a isso nada de mal vai acontecer amor. Está tudo bem agora!
-Hum! Tudo bem, mas.....
-Mas nada bobinho eu fico bem. Thiago está já lá baixo á nossa espera vamos lá!
-Tudo bem.
Steve não estava seguro quanto a tudo isto, ele não se sentia confortável a deixando sair sem pelo menos ele e Hércules estarem presentes e quando Esperanza nasceu essa proteção começou a ficar mais forte com o passar dos meses.
Steve era uma gente da autoridade á mais de nove anos e sabia que a rua por vezes nem sempre era o melhor lugar para estar.
Sophia sempre prezou para que tudo desse certo, era erradico de sua parte desobedecer a uma ordem dele, mas ela precisava de ar novo como Esperanza também precisava. Tudo em seu tempo tinha que ser restaurado.
-Toma bem conta das minhas mulher Fati! Estamos entendidos?
-Sempre! Dou a minha vida por elas se for preciso, fica descansado Steve comigo elas estão em segurança.
-Acho bom mesmo senhor Thiago!
-Estão comigo estão completamente seguras. Vá, vamos lá antes que fique uma enorme quantidade de pessoas lá.
-Até amor! Bom trabalho. - é Sophia após deixar sua mão de Steve. -Nós ficamos bem.
-Hum hum! Bom dia para vocês também.
Momentos como estes eram raros de ser encontrados ainda mais desde o início do nascimento da pequena, ou até mesmo antes quando a loira soube que estava com gravidez de risco.
Sempre foi de sua maior preocupação cuidar
dela e digamos que sempre fazia a diferença
nos momentos mais apertados.
Chegando ao parque, vários carros já estavam lá. Hoje era um dia excelente para este tipo de programação das famílias e trazer as crianças cá era uma alegria imensa.
Arrumando o carrinho da pequena logo
partem para a bilheteria do parque.
Não mudaria e nada poderia estragar esta excelente harmonia aqui presente.
-Vamos primeiro onde loirinha? Já tomaste o pequeno-almoço? - para Thiago tentando perceber o itinerário do parque.
-Estás com isso ao contrário Fati e responde á tua pergunta não, não tive tempo de comer.
-Então vamos tomar um pequeno-almoço bem reforçado para este dia maravilhoso.
-Acho bom mesmo viu, estou com uma fome enorme!!!
-Estou vendo aqui que tem várias coisas que fazer, porém a maioria a Esperanza não pode!
-Vai tu criança! Tu mereces também um tempinho teu e eu e a pequena iremos gostar imenso de te ver a gritar nos brinquedos radicais né pequena?
-Não digas isso, o que a minha enteada irá pensar de mim.
-De um tio que aprendeu jusitso, mas tem medo de brinquedos radicais.
-Bom não é bem assim.....
E num momento para outro sons de armas de fogo são ouvidos dentro do parque a única reação de Sophia foi pegar na pequena que estava em seu carrinho e de Thiago as proteger ao máximo, mesmo ele tendo sido atingido no braço por uma das balas adjacentes tentando proteger a vida delas como havia prometido a Steve.
As promessas tinham que ser cumpridas e nesta circunstância Thiago tinha uma única função. Protegê-las o máximo que podia e se afastar o mais rápido possível daquele local.
Era terrível, várias pessoas caídas e outras tentando fugir das balas, sem dó nem piedade continuavam atirando e se queriam atirar em alguém em especifico não o tinham feito.
Correram e se esconderam em um dos banheiros do parque, sua única reação e pensamento neste momento era proteger a pequena e indefesa Esperanza.
Eles sabiam que se a apanhassem a ela ou a qualquer criança não teriam chance nenhuma contra isso, Sophia estava assustada por isso pediu para que Thiago pega-se em sua filha pois não queria estar a passar o medo para ela.
-Telefona para o Steve, Thiago! Por favor. - é a loirinha sentada no chão. -Thiago! Ei, me ouviste?
-Não posso.
-Como não podes? - sussurra e logo se senta perto dele.
-Deixei o telemóvel na tua mala! Só trouxemos a da Esperanza.
-Não! Agora estamos completamente no vazio.
-E a tua pulseira, não a tens?
-Ela não dá! Deu um problema a e eu não a consegui arranjar ainda. - começa a chorar. -Eu não quero morrer, eu não quero ver a minha filha morta e muito menos tu.
-Ei! Ei! Olha para mim. - Thiago coloca Esperanza no colo de uma senhora já de idade com sua neta sentada a seu lado. -Eu não vou deixar isso acontecer. Me ouve Sophia! Eu não vou deixar eles te fazerem mal, eu não vou. Eu sacrificaria a minha vida por ti num piscar de olhos agora não temas em nada. Eu não vou deixar eles chegarem perto de vocês estamos entendidos.
-Eu não quero. - o abraço e começo a chorar ainda mais.
— Na Esquadra —
Já todos sabiam que estava a ocorrer algo grandioso na cidade e todos sabiam o local......menos Steve. O moreno não havia sido informado de que tinha sido num parque de diversões e se ele soubesse largaria tudo para as ir salvar mesmo colocando sua vida em risco e sem saber quantas pessoas armadas estavam dentro do parque.
O chefe do lugar chamou todos os agentes em serviço e os de folga para tentar perceber o tamanho e com as pessoas que estavam sendo lidadas.
Começando a falar Steve percebeu que algo não batia certo, ele estava crente de que algo com ele no seu passado tinha vindo novamente assombrá-lo e com certeza tinham vindo atrás de Sophia e da sua filha para acabar o serviço.
Seu corpo tremia e mesmo Paul o mantendo calmo o moreno estava mais acelerado do que um comboio em alta velocidade e com o coração batendo cada vez batia mais rápido.
-Alguém me vai dizer o que se está aqui a passar ou vou ter que descobrir por mim mesmo? - Steve se levanta já furioso.
-Tenha calma agente! Estamos fazendo o possível para entrar em contacto com os atiradores no parque de diversões da cidade.
-No parque de diversões? - ficou assustado. -Sophia, Esperanza, Thiago, eles estão lá. ELES ESTÃO LÁ!!
-Steve calma! Nós só sabemos que é um parque de diversões ainda não sabemos qual é pelo menos os agentes da polícia não sabem. - enfrenta o chefe na frente de uma sala cheia. -Nos podem dizer o nome do parque.
-Parque Temático PortAventura!
-Não! Eles foram para lá. Eu tenho que ir salvá-los.
-SENHOR AGENTE! Aqui todos temos famílias e cidadãos que dependem de nós para a segurança dos mesmos. Nós estamos a fazer o máximo que podemos no momento, iremos passar as informações necessárias e logo vamos todos preparados e com material necessário para entrar no parque com dez equipas diferentes.
-Se elas....
-Steve ei! Calma, elas vão ficar bem.
-Já reconhecemos os atiradores senhor. Eles postaram um vídeo agora na internet!
Vendo o vídeo Steve não estava acreditando que os fantasmas do seu passado estavam de novo de volta para o assombrar. Eles eram bem capazes de tudo para o fazer sofrer novamente e sabiam bem que desta vez que essas dor seria ainda mais dolorosa de ser ultrapassada.
Ele sacrificaria a sua vida por elas e por Thiago. Ele faria isso sem nem pensar duas vezes, todos naquela esquadra sacrificariam suas vidas para salvar almas inocentes que não deviam ter estado naquele local.
-Steve quer dar umas palavrinhas aqui já que os conhece do passado e sabe como eles são? -é a federal de justiça. -Por favor!!
Se prontificando a ir na frente de todos Steve explicou a todos o que eles tinham na intenção de pelo menos tentar achar uma nova maneira de os colocar na prisão de vez para não magoarem mais ninguém.
-Eles são persuasivos, querem tudo na hora que querem e podem passar por cima de qualquer um para ter o que desejam. Por isso senhores! Tenham cuidado quando se trata das pessoas ainda presas no parque após o tiroteio.
-Ótimo! Muito obrigada Steve. Por favor os de cada área me acompanhem para achar uma melhor maneira de entrarmos lá. - é Valverde.
-Atenção a todos, temos reféns lá! Muito provavelmente temos famílias inteiras ali dentro, crianças, grávidas, mulheres, deficientes e idosos. Por isso cuidado quando o assunto é balas perdidas entendidos?
Concordando todos com a cabeça se prontificaram e logo se levantaram para começar a se preparar. Seria uma situação bastante perigosa para todos, estariam todos expostos a todos os riscos que o parque podia ter hoje. Era complicado pensar em quantas vítimas mortais já podia ter ou até se Sophia, Esperanza ou até mesmo Thiago estavam feridos.
Steve estava aguentando ao máximo tudo aquilo, era a família dele que ali estava e era uma pressão enorme que ele estava correndo e correndo contra o tempo logo após as instruções partem em direção ao parque com a ajuda da polícia de intervenção caso fosse preciso material mais pesado para lá entrar.
— No Parque —
Ouvindo vários passos lá fora e tiros mais próximos a única reação de Sophia foi se colocar embaixo da pia com a senhora de idade e a sua neta enquanto Tiago tentava de alguma forma travar a porta.
Em nenhuma forma isso resultou e logo umas quatro pessoas adentraram no local, era irredutível e logo Thiago foi deitado ao chão e preso junto com a senhora idosa e a sua neta.
Eles apenas tinham dois alvos. Sophia e Esperanza, a loira estava desesperada e com medo que fizessem algo com a sua filha.
Pegaram na pequena com toda a força e a colocaram no colo de Thiago, ela ainda não tinha grande força para se aguentar sozinha e eles estavam fazendo aquilo de propósito para que tanto Steve, quando Sophia sofressem ainda mais.
-Me larguem eu não quero! Eu não quero ir!! - recebeu um estalo e logo é amarrada com o braço pelo líder.
-Queres mesmo que matemos a tua filha, o teu amigo e estas duas pessoas bem aqui na tua frente ou vais nos obedecer? - murmurando em seu ouvido logo é arrastada fora da casa de banho por ele enquanto os outros três ficam no local. -Vais fazer o que eu mandar estamos entendidos?
-Não!
-Não? - ri sarcasticamente.
Sophia não sabia ainda a imensidade do risco que corria o enfrentando, era inevitável. Ela já havia aprendido algumas coisas com Steve e se uma coisa que ela aprendeu foi não avançar com as chantagens que ela recebia.
Ela tanto como ninguém sabia que algo deste género podia acontecer, ainda mais por ser namorada de um agente da polícia.
-Parece que não estás bem a ver o perigo loirinha!
-Não me interessa, me larga e deixa eles irem também. ME LARGA!!!! - fala sendo arrastada para o centro do parque.
-Steve não te contou que trabalhou para nós e ainda nos deve algumas coisas, incluindo dinheiro. - diz passando a mão em sua cara e cabelo. -Ah loirinha, podíamos nos divertir imenso se isto não fosse um local público.
-Eu não quero! Me solta, eu não vou obedecer á tua chantagem.
-Se é assim.........Harrison, faz a filha dele sofrer e logo a mata na frente deles!!
-NÃO! NÃO POR FAVOR, ELA NÃO. - grita mais que tudo.
-Harrison, para não o faças. Então estamos entendidos loirinha? Vais dizer exatamente o que eu mandar quando ele aparecer entendidos?
-Tudo bem! - falo com olhar de choro.
Sophia estava entre a um fio da morte e digamos que todas as pessoas que lá estavam naquele banheiro também estavam a um passo.
O único pensamento da loira era saber se sua pequena estava em segurança, mesmo isso sendo inegável naquela situação. Ela sentia-se extremamente afundando com tudo aquilo, ela não queria aquilo e nunca quis.
-Eu faço o que queres, mas não os faças sofrer por favor. Os deixa ir embora, minha filha é apenas um bebé.
-E eu que tenho a ver com isso se ela é apenas um bebé? Aqui ela é uma pessoa como nós, por isso ela aguenta......tem o ADN do Steve.
- PARA! Como podes.
-Ah querida, posso bastante coisa para o fazer sofrer.
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Steve
Correndo contra o tempo nada me passava na cabeça além de me perguntar se eles estavam bem e em segurança como eu a tinha treinado. Eu estava desesperado, todavia tinha uma tarefa a ser realizada e essa tarefa era a mais complicada devido a todas as circunstâncias.
Era inegável a dor que eu sentia imaginando se eles estavam vivos ou até mortos no meio daquele caos todo.
Saímos da carrinha e logo vi António com algum dos seus seguranças, não eram os habituais por isso fui ter com ele e o levei para perto do chefe da polícia caso algo desse errado.
-Senhor António! Que prazer revê-lo, o que faz aqui? Não me diga que estava aqui no parque com o seu filho. - é Valverde. Sempre sarcástico.
-Estava na zona perto dele sim senhor, Gustavo é que se apercebeu dos tiros e quando viu o carro do Thiago logo notou que ele estaria aqui com Sophia vendo pelo bebé conforto dentro dele.
-Sabe alguma coisa? - preocupado lhe dou um café. -Senhor!!
-Bom....não, ficamos o mais afastados possíveis. Eu tenho dois dos meus homens que lá estavam no parque hoje em dia de folga, mas eles saíram três minutos antes dos disparos.
-Dois homens?
-Mamãe! Mamãe!!! - gritou Gustavo após ver Natasha com S/n e Ferran ao longe. -Estou com medo.
-Então senhor! Conseguiram localizar as pessoas reféns dentro do parque? - indaguei-o S/n sentando-se com Gustavo no colo.
-Estamos a fazer os possíveis, daqui a pouco entro no parque com a minha equipa para a parte da alimentação. Fique descansada, traremos a vossa filha, a vossa neta e Thiago são e salvos como também mais dois reféns que ainda não sabemos quem são.
-Acho bom mesmo Valverde. - digo saindo da Van.
Estávamos correndo contra o tempo e ninguém queria saber disso. Passados alguns minutos Valverde ordena uma equipa de cinco pessoas para virem comigo e com ele enquanto Paul com mais outros atiradores ficaram mais longe caso desse chance de acertar num dos criminosos.
Aquilo me devorava vivo, saber que corríamos contra o tempo e que podia já ser tarde de mais quando a achássemos era irreversível a dor que sentia, Pérola estava connosco por isso foi mais fácil comunicar com ela.
Entramos no parque e logo fomos para as zonas da alimentação......bom o que eu não queria estava bem na minha frente e vendo aquele cenário me partiu o coração. Eles apenas queriam um alvo e não se importaram de atirar em quem fosse para as conseguir. Eu me sentia IMPUTENTE!
-Steve! Acho que vais querer saber disto. - se pronuncia Enrico e logo viro para trás. -Eu sinto muito Steve.
-Não! Não!! Não!!!
-Tem vários carrinhos dessa cor espalhados pelo parque, isso é apenas coincidência.
-Não é, tem as nossas iniciais na parte do forro do carro e a bolsa da Sophia está aqui. AQUELE FILHO DA MÃE VAI PAGAR POR TUDO!!!!
-Ei! Tem calma Steve, é exatamente isso que ele quer. Vamos procurar mais pessoas que estejam feridas vamos! - é Pérola de novo. -Vá!
-Pérola tem razão Steve, vem vamos. Vamos ao centro do parque ver alguma coisa!
Seguimos caminho e eu sempre me lembrava da cena que havia visto, ainda mais quando tinha sangue em volta do carro.
Hércules estava comigo e sobre o meu comando o rapaz andava a poucos metros de nós tentando farejar algo que desse de encontro á pequena ou a Sophia. Elas podiam estar separadas e isso me vinha ainda mais na cabeça, ambas estavam correndo risco por minha causa.
-Senhor! Ali bem na frente, na zona centro do parque.
-Sophia! - murmura Steve já com olhos em lágrimas. -Me deixa ir Valverde, ele me quer lá. Por favor.
-Não! Espera um pouco até pelo menos os reféns estarem a salvo.
-Eu não aguento esperar me desculpa chefe. - digo colocando a arma no chão e indo em direção a eles.
O vendo colocar a arma sobre a cabeça de Sophia e a agarrando pela cintura em fez lembrar da primeira vez que tudo isto aconteceu.
Minha ex-namorada havia morrido da mesma forma que Sophia poderia ser morta, eu estava desesperado eu não queria que ela tivesse passado por isso, mas foi exatamente isso que eu acabei por fazer.
-Steve! Quanto tempo meu amigo, eu e aqui a Sophia estávamos precisamente falando de ti, como nós os dois podemos te fazer sofrer se não pagares o que deves. O que achas loirinha?
-Steve me perdoa.
-Afasta o cão daqui Steve! Ele não foi chamado para a nossa reunião em família. - precinto Hércules encostando em minha perna. -Pelo que sei Thiago está ferido já a tua querida e belíssima filha.....bem não sei o que eles esteja a fazer com ela neste momento.
-TIRA A MINHA FILHA DA TUA BOCA SEU COVARDE.
-Ei, ei, ei, calma aí sem zangas maninho.
(...)
Pérola
-Maninho? - murmura apontando a arma para o sequestrador. -Eles são irmãos?!
-Se tratavam como tal, não tem nenhum parentesco. Eles digamos que eram melhores amigos na infância, Sérgio se meteu com as pessoas erradas e Steve ia pelo menos caminho, todavia parou bem a tempo.
-Não sabia disso. Sinto muito por ele!!
-Chefe os reféns estão a salvo e com a Swat já. Estão sendo levados para a ambulância.
-Tudo bem! - diz Valverde se ajeitando. -Steve! Ei, os reféns estão a salvo, Esperanza e Thiago estão bem. Vamos acabar com isto agora.
(...)
-O que queres que eu faça Heitor?
-Bem! Aqui a Sophia tem algo a dizer não é mesmo loirinha?
- NÃO A CHAMES ASSIM!!
-Aqui quem manda sou eu Portland, vá Sophia diz-lhe.
-Eu....eu....eu....eu sinto muito amor. Cuida da nossa filha por mim! Por nós! Hércules cuida deles por mim rapaz.
-Fala a verdade Sophia! AGORA!
-Eu não quero morrer Steve por favor me salva.
-Não foi isso que prometes Sophia!!! -aponta a arma ainda mais para a sua cabeça. -Começa a falar agora.
-Hoje não seu babaca. - enquanto a loira ouvia a nossa palavra secreta nesta situação a loira lhe calca o pé e logo um disparo é ouvido.
Correndo para para mim a mesma me abraça mais que tudo. Ela estava protegida, nossa filha e os reféns estavam agora a salvo, Hércules não saiu de cima do moreno até o resto da equipa vir ao nosso encontro.
Sophia estava apavorada e não me queria largar, eu acho que depois de hoje seria uma enorme dor de cabeça deixá-la sozinha em casa, ainda mais depois de todos os acontecimentos.
-Esperanza! A nossa filha Steve? O Thiago onde eles estão?
-Estão a salvos loirinha! Eles estão fora do parque agora, os teus irmãos e os teus pais estão aqui.
-Eu sinto muito! Eu sinto muito causar-te tudo isto. Eu não queria.
-Tudo bem loirinha. Está tudo bem agora! Vem vamos. Hércules, vem rapaz excelente trabalho hoje.
Andamos pelo parque todo e Valverde deixou pelo menos Sophia pegar na sua mala já que o carrinho de Esperanza tinha sangue e era uma prova concreta para o crime de hoje no parque.
Aquilo foi um enorme sufoco e ver que tanto Sophia e Esperanza passaram me dava uma imensurável situação de medo que isto tudo se repetisse mesmo eles todos estando presos.
-Pequena! - Sophia corre para Esperanza que estava no colo de S/n. -Mamãe está aqui amorzinho, não mais vai te deixar eu prometo.
-Ela está bem Sophia! Foi apenas o susto, mas tem que ser levada para o hospital para saber se não tem um problema maior. - é António a abraçando. -Tudo bem para ti?
-Tudo bem.
-Bom trabalho Thiago! Protegeste-as....bom não diria bem mas protegeste como o prometeste.
-Fiz o meu dever Steve! E faria de novo sem pensar duas vezes. - fala recebendo um abraço de Sophia. -Auch.
-Bobinho, quase me matavas de coração. Como está o teu braço?
-Vou sobreviver. - fala ironicamente.
-Sempre sarcástico não é mesmo Fati? - diz Steve rindo.
-Sophia? Thiago? - a voz de Emma se fez presente ao fundo. -Vocês estão bem? - os abraça. -Não me matem viu? O senhor quer ser corajoso mas depois acontece isso, nunca mais faças isso. -o abraça mais uma vez.
-Tudo em ordem aqui? - acentou Paul arrumando a arma. -Como estás Sophia?!
-Bem! Obrigada Paul. - diz a loira e logo vejo de longe os pais de Thiago mas também a sua irmã.
-Bem que este lugar está concorrido?! - diz o moreno recebendo um abraço de seu pais. -Eu estou bem tenham calma.
-O mesmo não podemos dizer daquelas pessoas ali.
-Ah maninha, teu querido irmão é forte nada me derruba.
-Para com isso! Eu te amo seu pestinha. - é Joanna abraçada a ele e logo olha para Paul. -Nunca mais nos assustes ouviste e da próxima vez compra uma bolsa para levares o teu telemóvel sempre contigo.
-Bem! Vou ali falar com o chefe até mais.
-Já vou lá ter Paul obrigada por hoje.
-Sempre ás ordens chefe. - em pisca e logo sai de perto de nós. -Podíamos concorrer para a Swat ou para chefe da esquadra da polícia.
-Agora nós vamos ao hospital venham!!
Sophia
As horas foram passando e tanto eu, quando Esperanza já tínhamos sido observadas pelo médico. O dia de hoje sem dúvida alguma era para esquecer de uma vez por todos, Steve tinha saído durante uma hora do hospital, porém tinha deixado Paul e Pérola junto a mim.
Não sabia o que ele estava fazendo, mas com toda a certeza não era boa coisa. Entramos um casa e logo vimos dois cães, um era o Hércules.....maior e mais robusto e logo havia o segundo com as manchas mais pretas, confesso que não sabia o que ele estava querendo com tudo isto, era um pastor belga.
Com toda a certeza o moreno queria uma proteção extra quando aqui estava em casa e como Hércules iria sempre para o trabalho com ele, o moreno decidiu de última hora ter uma nova companhia para mim.
-Steve o que é isto?
-Uma proteção a mais, porquê? Tem algum problema quanto a isso?! - me ajuda a levantar os lençóis da cama. -Ei! Loirinha, vais ficar bem. Podes dar um nome para ele.
-Mas e o Hércules? O que vai acontecer com ele.
-O Hércules continuará indo comigo para a esquadra e agora ficarás com uma nova companhia.
-Hum! Reed, o que achas pequeno?! - digo e logo ele ladra. -Bom....teremos uma nova companhia aqui connosco pequena.
-Hum hum. Bem.....vou fazer-te algo para comer, deves estar esfomeada, já venho.
-Não me deixes por favor.
-Está tudo bem loirinha, não vai acontecer nada. Eu vou fechar as janelas para te sentires mais segura aqui pode ser?
-Ok! Bem....vou adormecer a pequena no berço aqui do quarto.
-Ok! Vou fazer o teu comer favorito e logo vemos um filme.
-Tudo bem. Mas Steve!
-Amanhã ficarei contigo loirinha fica descansada já falei com o Valverde, o Paul tomará conta de tudo por mim.
-Sério isso? - vendo seu sorriso ligeiro e seus olhos brilhando soube que finalmente tinha escolhido a pessoa certa. -Não te irá prejudicar?
-Se prejudicar eu não quero saber.......vocês são a minha prioridade e eu não vos vou deixar desamparadas. Bom....vou fazer o teu comer!
-Tudo bem. Obrigada bobinho.
-Loirinha!! - sorri mais uma vez e sai do quarto.
Steve sem dúvida alguma era o meu anjo da guarda. Ele percebia que eu não queria falar sobre o acontecido e se preservou quanto a isso, era uma dor enorme para mim me abrir depois do que aconteceu, fiquei a saber também que Thiago já estava em casa com o pessoal e tudo estava voltando ao normal....bem, mais ou menos.
Depois do que aconteceu, meu pai e minha mãe resolveram colocar guarda costas na casa deles para que algo de suspeito fosse logo neutralizado. Tudo agora estava em segurança e digamos que agora podia confiar nisso, não mais tinha medo de nada. Eu era forte e aguentava qualquer coisa ainda mais com Esperanza presente.
Eu passei por bastante coisas na minha infância e adolescência, e não desejava isso para ninguém. Minha mãe raramente queria saber de mim, em todos estes anos só quatro vezes ela me veio visitar e quando veio foi em casos de urgência familiar, já meu pai....bom, meu pai nunca o vi e nunca quis saber de mim.
Nunca me importou verdadeiramente quem ele era porque isso nunca foi importante para mim.
As pessoas que me amavam e tinham um amor infinito por mim estavam aqui presentes e nada mudaria isso e dissessem o que dissessem António e Natasha, eles sim eram os meus verdadeiros pais e me acolheram num abrir e fechar de olhos.
Eu os amava mais que tudo e Esperanza seria educada a ama-los como seus avós.
-Sophia! Podes ver quem é para mim, estou com as mãos ocupadas. - grita Steve da cozinha.
-Eu não quero e se forem eles!
-Pequena não são eles, eu chamei o Paul aqui a casa é ele vai por favor.
-Tudo....tudo bem. - abro e era mesmo em pessoa, Paul Mont. -Vens nos fazer companhia? E a Joanna?
-Digamos que trouxe algumas coisas para te distrair e além do mais.....os agentes da esquadra ficaram tristes ao ver que o carro da pequena tinha sido destruído e resolvemos comprar um igual e colocamos até as vossas iniciais nele. - acrescentou colocando a caixa no meio da sala. -Em relação á outra pergunta ela está com o irmão e muito provavelmente não sairá da beira dele tão cedo!!
-Não era preciso Paul! Nós daríamos um jeito até comprar um.
-Que nada bobinho, bem vou abrir já que não tenho nada o que fazer mesmo!! - digo me sentando no sofá após ver Steve encostado na porta com as mãos sujas. -Joanna e Thiago ainda matam alguém de coração um dia destes!!
-Só se for de amor não é mesmo Paul?
-Para de ser chato Steve, bem vejo que tem nova companhia.
-Reed o nome dele vai ser o meu novo companheiro.
-Que ótimo! Steve me citou os detalhes dessa adoção na polícia.
-ERA SEGREDO!! - exclama ele da cozinha.
Bem, fiquei com RECEIO que fossem eles novamente e depois do que aconteceu iria ser bastante difícil ultrapassar tudo isto.
Notícia
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